segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 153


Movimentadíssima ilustração da autoria de Claudio Villa onde vemos Tex Willer, que estava acompanhado de Jack Tigre, na rua principal de Fork City em plena fuga, numa cavalgada desenfreada, disparando contra os habitantes da aldeia, que os queriam linchar para se vingarem de acções cometidas pelos fanáticos índios criminosos comandados por Cruzado.

Desenho usadopela Mythos Editora como capa de Grandes Clássicos do Tex #8 e inspirado na história “I guerrieri venuti dal nord” de G. Nolitta e Aurelio Galleppini (Tex italiano #242 a #245).
(Para aproveitar a extensão completa do póster, clique no mesmo)

Texto de José Carlos Francisco

domingo, 30 de janeiro de 2011

Língua De Trapo

Língua De Trapo

Teixeirinha

Composição: Teixeirinha

Tem alguém me criticando
Mal do meu nome falando
Sem eu estar prejudicando
Sigo meu caminho honrado
De certo inveja o meu braço
Ou os meus nervos de aço
Com esses versos que eu faço
Muito simples bem rimado
Ó, ó, ó
Tens a boca de cuica
Quanto mais tu me critica
Mais prá trás tu ainda fica
Quem fala mal faz pecado

A cópia da minha vida
Devia ser preferida
Prá tua língua comprida
Que não praticas o bem
Seguerias meu caminho
Sem maldade sem espinho
Teria deus mais pertinho
Como eu e outros tem
Ó, ó, ó
Graças a deus mal não fiz
A bíblia sagrada diz
Quem quiser ser mais feliz
Não faça mal a ninguém

Tu vives batendo papo
Com esta boca de um sapo
Dentro uma língua de trapo
Criticando os versos meus
Tens mágoa do meu cartaz
O que eu faço tu não faz
Vou te deixando prá trás
Com o dom que deus me deu
Ó, ó, ó
Meus fãs têm muita moral
Minhas fãs não têm igual
Não foi prá fazer o mal
Que Teixeirinha nasceu.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Batalha De Shiloh

A Batalha De Shiloh (6 a 7 de Julho de 1862), também conhecida como a Batalha De Pittsburg Landing, foi um dos grandes combates do teatro de operações oeste da Guerra da Secessão. O Exército de Mississipi confederado, sob Albert Sidney Johnston e P.G.T. Beauregard, atacou de surpresa o Exército de Tennessee, sob Maj. Gen. Ulysses S. Grant, chegando muito próximo a destruí-lo no primeiro dia de batalha. A chegada de reforços federais (Exército de Ohio, de Gen. Don Carlos Buell) na noite do dia 6 reverteu a situação, dando a vitória a União.

Após ter perdido as batalhas dos fortes Henry e Donelson, em Fevereiro de 1862, o general confederado Albert Sidney Johnston recuou suas forças para o oeste de Tennessee, norte de Mississippi e Alabama.

Do lado da União, o Maj. Gen. Henry W. Halleck, comandante do Teatro de Operações Oeste, ordenou ao Exército de Tennessee, sob Maj. Gen. Grant que aguardasse a chegada do Exército de Ohio, de Buell que partia de Nashville. Recebido o reforço, Grant deveria avançar contra a ferrovia Memphis & Charleston Railroad, linha de suprimento vital para o vale do Rio Mississippi, Memphis e a capital confederada Richmond.

Nos meados de março, Gal. Brigadeiro William Sherman, um dos comandantes de divisão do Exército de Tennessee recebeu a ordem de interromper a linha ferroviária da Charlton & Memphis Railroads no trecho entre Corinth e Iuka. ao longo do percurso, ele identificou na margem oeste do Rio Tennessee uma área plana e alta suficiente para evitar as inundações da primavera, chamada de Pittsburg Landing. Apos o reconhecimento pessoal, Grant aprovou a localidade como novo acampamento e transferiu para lá as divisões de Sherman, Stephen Hurlbut, John McClernand, Benjamin Prentiss e W.H.L. Wallace, totalizando 35 mil soldados. A divisão de Lew Wallace, com 7.500 homens ficaria numa área próxima, denominada Crump's Landing. Nesses locais, Grant aguardaria a chegada do Exército de Ohio, sob Don Carlos Buell. Sem saber, Sherman havia escolhido o campo para uma das batalhas mais sangrentas da guerra.

A área era extremamente propícia à defesa, pois era delimitada por três riachos profundos (Snake Creek, Owl Creek e Lick Creek), deixando apenas uma frente de três milhas de solo seco para o avanço de qualquer atacante. Mas, após contundentes derrotas impingidas aos confederados, ninguém esperava que estes pudessem arriscar um ataque. Nenhuma ordem foi dada para entrincheirar as tropas. Para agravar a situação, a maior parte dos soldados federais eram recrutas inexperientes, parte delas carecendo mesmo do mais básico treinamento de manobras em nível de companhia. Completando o quadro, Grant ausentou-se do campo sem ter designado formalmente um substituto .

Em 3 de Abril de 1862, quarenta mil confederados sob Johnston iniciaram a marcha em direção às tropas de Grant, buscando destruí-las antes da chegada de Buell. O plano de batalha do rebeldes, elaborado por P.G.T. Beauregard, previa um assalto em três ondas, compostas pelos corpos de exército de William Hardee, Braxton Bragg e Leonidas Polk. O corpo de John Breckinridge constituiria a reserva. A idéia era atingir com mais intensidade o flanco esquerdo da União, empurrando o inimigo para a área pantanosa entre os corregos Owl e Snake. Um efeito adicional seria isolar os federais do Rio Tennessee, de onde os reforços sob Buell eram esperados. Mas o plano foi mal concebido para esse objetivo, pois não era prevista nenhuma concentração de forças particularmente forte no flanco direito confederado. Na prática, a manobra mostrou-se ainda muito complexa para as tropas pouco experientes e contribuiu para progressivamente desorganizar as linhas dos atacantes.

Até a noite de 5 de Abril, Sherman e Grant receberam numerosas informações sobre movimento de tropas inimigas, mas não lhes deram crédito.

Na madrugada do dia 6, duas companhias da divisão de Prentiss enviadas em patrulha, encontraram uma forte coluna confederada, iniciando a Batalha de Shiloh. O ataque confederado tomou as tropas estacionadas de surpresa. Os soldados federais formavam linhas de combate apressadamente, sem tempo de proteger adequadamente os flancos. Sherman coordenou a resistência da melhor forma possível dentro das circunstâncias, dando exemplo de coragem. Ao longo da batalha, teve três cavalos abatidos sobre si. Grant, que estava cerca de 10 milhas distante, chegou apenas no meio do dia.

Os rebeldes avançavam rapidamente, empurrando as tropas oponentes contra o rio. Finalmente, os generais da União Prentiss e W.H.L. Wallace conseguiram estabilizar parte da linha defensiva no local que ficou conhecido como Hornet's Nest ou Sunken Road. Apos repetidos ataques malogrados dos confederados a essa localidade, uma grande concentração de fogo de artilharia forçou os defensores à rendição. Wallace foi morto e Prentiss capturado. Mas a tenaz resistência comprou para o exército da União o precioso tempo necessário para consolidar as linhas.

A divisão federal de Lew Wallace, que estava estacionada em Crump's Landing marchou pelo caminho errado, saindo na retaguarda dos confederados. Em vez de atacar os exaustos e desorganizados inimigos de uma direção inesperada, Wallace ordenou contramarcha, retardando a sua entrada em combate até o fim do dia.

No meio da tarde, os confederados sofreram um grande revês: seu comandante A.S. Johnston foi morto, e o comando tático passou para o idealizador do plano de batalha, Gal. Beauregard. Beuregard avaliou que Grant não seria reforçado durante a noite e que as suas própria tropas já haviam se desorganizado consideravelmente ao longo do avanço. Assim, optou por retomar os ataques apenas no dia seguinte.

Foi um erro sério, pois ao anoitecer Lew Wallace e Buell chegaram ao campo de batalha, com 27 mil novos soldados. Grant resumiu o dia com uma forte ofensiva, varrendo os confederados das posições que havia perdido no dia anterior.

A vitória da União foi um importante passo para adquirir o domínio do Vale do Mississippi, via fluvial de enorme importância estratégica. Sua tomada pela União dividiria a Confederação em duas partes, alijando os exércitos confederados de importantes áreas de recrutamento e de produção agrícola vital para o esforço de guerra.

A batalha fora a mais sangrenta da história dos EUA até aquele momento, excedendo as baixas da Guerra da Independência, Guerra de 1812 e Guerra Mexicano-Americana juntas. A nação ficou chocada.

Grant sofreu severas críticas por ter falhado em considerar seriamente os indícios do ataque iminente, por ter se ausentado do campo sem indicar substituto e principalmente por não entrincheirar as tropas. Apenas o suporte pessoal de Lincoln permitiu sua permanência no cargo. Em contraste, o desempenho de Sherman, que semanas antes tivera sua sanidade mental questionada pelos jornais, foi muito elogiado, trazendo-lhe total redenção aos olhos da opinião pública.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gaita E Violão

Gaita E Violão

Teixeirinha

Depois que ela foi embora
Não encontrei mais razão
Não sai de minha tristeza
A mágoa do coração
Eu só encontro consolo
Na rima e verso e a canção

Com esta saudade baita
Ouvindo o som desta gaita
E os acordes do violão

Há! se não fosse esta gaita
E o companheiro violão
Eu já teria morrido
De saudade e de paixão
O inventor do instrumento
Deus abençôo a mão

Os pobres nobres e lordes
Posam dentro dos acordes
A paz na desilusão

Descontraído eu me encontro
Ouvindo a gaita sonora
A gaita por mim suspira
Por mim o violão chora
Enquanto meu peito canta
O meu coração melhora

Violão gaita querida
É o que me alegre na vida
Depois que ela foi embora

Por isso eu sei que não morro
De saudade da senhora
Inventa outra dor prá mim
Volte me mate na hora
Sufoca-me com seus beijos
Eu lhe desafio agora

Gaita e o violão são dois
Seremos quatro depois
Botando a mágoa prá fora.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Batalha De Sharpsburg


A Batalha De Sharpsburg, também conhecida como Batalha De Antietam, aconteceu em 17 de setembro de 1862, em Sharpsburg, Maryland. Foi a primeira grande batalha que ocorreu em território da União. A Batalha de Antietam caracteriza-se por ser o dia mais sangrento da história americana, onde mais de 23 mil americanos - incluindo aqueles lutando pelos Estados Confederados da América - perderam a vida. A vitória da batalha por parte da União deu ao então presidente dos Estados Unidos da América, e líder das forças da União, Abraham Lincoln, suficiente confiança para proclamar sua Proclamação de Emancipação, em 1 de janeiro de 1863.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

No Lombo Do Luar

No Lombo Do Luar

Os Monarcas

Cada vez que o pensamento se solta a vagear solito
O olhar se perde nas brumas da imensidão do infinito
Corto a noite pelo meio montando a lua prateada
Que solto a pastorejar, nas barras da madrugada (nas barras da madrugada)
Se a estrada é nova, faço crescente as ânsias,
Pois se é cheia a inspiração, são minguantes as distancias

Quem nunca cruzou a noite sobre o lombo do luar
Não entende os motivos que me fazer estradear
E nestas noites de ronda onde o silêncio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada quarto de lua( a cada quarto de lua)

A crescente e a minguante são as melhores de encilha,
Pois a cheia por devalve, corre a chincha pras virilha
Quando encilho a lua nova boto o laço a bater cola
Por delgado aperto a chincha ate unir as argolas (ate unir as argolas)

Se a estrada é nova, faço crescente as ânsias,
Pois se é cheia a inspiração, são minguantes as distancias

Quem nunca cruzou a noite sobre o lombo do luar
Não entende os motivos que me fazer estradear
E nestas noites de ronda onde o silêncio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada quarto de lua( a cada quarto de lua)

Sempre no fim da jornada o sol se achega e apeia
E vem emprenhar de luzes o ventre da lua cheia
Do outro lado do mundo, algum parceiro de andanças
Me trás a lua de volta sempre que a noite me alcança

Se a estrada é nova, faço crescente as ânsias,
Pois se é cheia a inspiração, são minguantes as distancias

Quem nunca cruzou a noite sobre o lombo do luar
Não entende os motivos que me fazer estradear
E nestas noites de ronda onde o silêncio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada quarto de lua( a cada quarto de lua)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Batalha De Oak Hills

A Batalha Do Wilson's Creek, também conhecida como Batalha De Oak Hills, ocorreu em 10 de agosto de 1861 nas proximidades da cidade de Springfield, Missouri. Os oponentes foram o exército da União e a Guarda Estadual do Missouri, no princípio da Guerra Civil Americana. Foi a primeira das grandes batalhas da Guerra Civil a Oeste do Rio Mississippi.

O general de brigada Nathaniel Lyon acampara com o Exército do Oeste em Springfield, Missouri, quando houve a aproximação do Exército Confederado sob o comando do general de brigada Benjamin McCulloch. Em 9 de agosto, ambos os lados formularam planos para atacar o outro. Por volta das 5:00 horas do dia 10 de agosto, Lyon, com duas colunas comandadas por ele próprio e o coronel Franz Sigel, atacou os Confederados no Wilson's Creek, a cerca de 15 quilômetros de Springfield. A cavalaria rebelde recebeu o primeiro impacto e as tropas recuaram até Bloody Hill. Mas logo as forças confederadas conseguiram estabilizar suas posições.

Os confederados atacaram três vezes as forças da União naquele dia mas não conseguiram romper as linhas defensivas. Lyon foi morto durante a batalha e foi sucedido no comando pelo major Samuel D. Sturgis. Os Confederados então arrasaram com a coluna de Sigel, ao sul de Skegg's Branch. Após o terceiro ataque dos Confederados, que terminou as 11:00 horas, Sturgis viu seus homens exaustos e com a munição no fim e então ordenou a retirada para Springfield. Os Confederados não conseguiram se organizar para a perseguição. A vitória Confederada atraiu simpatizantes dos separatistas para o Missouri e deu aos Confederados o controle militar do sudoeste daquele estado durante boa parte da guerra.

Com o começo da Guerra, o Missouri se declarou "neutro armado" e não enviou materiais ou homens para nenhum dos lados. Em 20 de abril de 1861, uma multidão separatista invadiu o Arsenal de Liberty, mantido pela União no estado. Então, a neutralidade sofreu o maior teste em 10 de maio de 1861 com o 'Caso de Camp Jackson'. O governador Claiborne F. Jackson chamou a milicia do estado para vigiar a fronteira de St. Louis em Lindell Grove, pois não queria que o material do arsenal de St. Louis fosse retirado pelos soldados da União e o colocara no agora chamado Camp Jackson. O capitão legalista Nathaniel Lyon chegou com a milícia e cercou o campo com suas tropas e membros da guarda do estado, forçando a milícia de Jackson a se render. Ao marchar pelas ruas de volta ao Arsenal, uma multidão chegou e muitos, furiosos, protestaram. Houve tiroteio e vários mortos civis e também milicianos e soldados. Um dia depois, a Assembleia Geral do Missouri criou a Guarda Estadual do Missouri para defender o estado dos ataques dos invasores, tanto do Norte como do Sul. O governador indicou Sterling Price para ser o general.

Temendo que o Missouri se aliasse ao Sul, William S. Harney, o comandante federal no Missouri, elaborou o documento conhecido por Price-Harney Truce em 12 de maio de 1861, no qual era reafirmada a neutralidade do Missouri no conflito. O governador Jackson declarou apoiar a União. Contudo, Harney foi substituido por Lyon (promovido a general) e Abraham Lincoln requisitou oficialmente tropas do Missouri para compor o serviço federal. Jackson não concordou. Em 12 de junho de 1861, Lyon e Jackson se encontraram em St. Louis tentando resolver o impasse e não chegaram a um acordo.

Lyon então reagiu e rapidamente tomou a capital e expulsou Jackson e Price. O agora chamado "governo do exílio", atravessou o Missouri e organizou a luta armada na Batalha de Boonville em 17 de junho de 1861, seguida da Batalha de Carthage em 5 de julho de 1861. Com a crise, os delegados eleitos para a Convenção Constitucional do Missouri (1861-63) e que haviam optado pela neutralidade em fevereiro, se reuniram novamente e decidiram reconsiderar e apoiar a União. Em 27 de julho a convenção declarou o governo vago e escolheu Hamilton Rowan Gamble como governador provisório.

Em 13 de julho de 1861, as tropas de Lyon acamparam na cidade de Springfield. Eram cerca de 6.000 homens. As forças eram compostas dos Primeiro, Segundo, Terceiro e Quinto Batalhões de Infantaria do Missouri, o Primeiro Batalhão de Infantaria de Iowa e os Primeiro e Segundo Batalhões de Kansas, várias companhias de infantaria e cavalaria do exécito regular e três baterias de artilharia.

No fim de julho de 1861, a Guarda Estadual do Missouri acampou a 120 quilometros de Springfield e foi reforçada pelas forças do general de brigada Confederado Benjamin McCulloch e a milícia do estado do Arkansas sob o comando do general de brigada N. Bart Pearce, totalizando-se cerca de 12.000 homens. Foram feitos planos para atacar Springfield mas o general Lyon saiu da cidade em 1 de agosto numa tentativa de surpreender as forças do Sudeste. As tropas adiantadas atacaram Dug Springs em 2 de agosto e conseguiram a vitória, mas Lyon percebeu a desvantagem numérica e voltou para Springfield. McCulloch, agora no comando do exército do Missouri, viu que era a sua chance. Em 6 de agosto suas forças já estavam acampadas no Wilson's Creek, a 16 quilometros do sudoeste da cidade.

Em minoria, Lyon planejou ir para o noroeste em Rolla (Missouri), para se rearmar e reabastecer, mas temia ser atacado de surpresa. O coronel da União Franz Sigel, segundo-em- comando de Lyon, propôs então uma estratégia agressiva para atacar McCullough com um movimento de pinça. Ele deveria liderar 1.200 nos flancos enquanto o corpo principal comandado por Lyon atacaria ao norte. Lyon aprovou e a União marchou para fora de Springfield uma vez mais na noite de 9 de agosto de 1861, deixando cerca de 1.000 homens para proteger os suprimentos e cobrir a retaguarda. O sucesso da estratégia da União dependia do elemento-surpresa. McCulloch também planejara um ataque-surpresa à cidade, mas uma chuva cancelou seus planos.

De acordo com o Censo Americano de 1860, no Condado de Christian (Missouri) havia uma população total de 5.491 com 229 escravos; e no Condado de Greene, 13.186 com 1.668 escravos.

Às 5:00 horas da manhã, com a primeira luz do dia de 10 de agosto, as forças da União atacaram. Os rebeldes foram pegos de surpresa. As forças de Lyon entraram no campo inimigo e tomaram o ponto mais alto conhecido como "Bloody Hill." Foi quando a artilharia Pulaski do Arkansas deteve o avanço, com o apoio da infantaria de Price que correu para organizar as linhas rebeldes na colina.

O plano de Sigel de início foi bem-sucedido: ele flanqueou a cavalaria do Missouri mas foi detido quando as forças de McCulloch contratacaram. Não havia ainda uniformes e bandeiras específicas para a guerra e por isso os homens de McCulloch usavam roupas parecidas com as de Sigel. Os soldados da União acreditaram que estavam próximos das linhas de McCulloch e que iriam se unificar e não perceberam que as tropas dos inimigos chegaram antes até ser tarde demais. O flanco foi devastado pelo contra-ataque e Sigel e seus homens fugiram pelo campo.

Com a perda do flanco de Sigel, a batalha ficou a favor dos rebeldes. Lyon, que levou dois tiros, se tornou o primeiro general da União a ser morto na guerra; ele foi atingido no coração em Bloody Hill, por volta das 9:30 da manhã. O major Samuel D. Sturgis assumiu o comando do Exército da União. Nesse momento a União mantinha ainda as posições defensivas no topo da colina. Às 11:00, as forças da União foram repelidas por três cargas dos Confederados. Sem munição e com os homens exaustos, Sturgis retirou-se ante o risco de um quarto ataque dos Confederados.

As baixas foram equivalentes em ambos os lados:1.317 da União e 1.230 dos Confederados. Mas no campo a vitória foi confederada, com as tropas da União recuando até Rolla. Com a vitória, a Guarda de Missouri de Price começou a invadir o nordeste do Missouri culminando com a Primeira Batalha de Lexington em 20 de setembro de 1861.

Em 30 de Outubro de 1861, os missourianos comandados por Price e Jackson se juntariam oficialmente à causa dos Confederados em Neosho (Missouri). Jackson foi nomeado o governador da Confederação para o Missouri. Contudo, o novo governo nunca alcançou a maioria da população e o estado permaneceria com a União durante a guerra. Quando o pouco controle de Price e Jackson foi perdido na Batalha de Fredericktown em 21 de outubro e na Primeira Batalha de Springfield em 25 de outubro de 1861, o governo foi forçado a deixar o estado.

Apesar das vitórias de Price, ele nunca recebeu apoio popular para garantir o dominio dos territórios. Depois de 1861, ele se tornou um general Confederado e liderou tropas em batalhas no Arkansas e Mississippi. Ele continuou as escaramuças até ser derrotado em 1864, quando retornou para o Missouri. O estado então estava tomado pelas ações de guerrilha dos bushwhacker, dos "Salteadores de Quantrill" e dos homens de Bill Sanguinário Anderson.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Oigo Tu Voz

Oigo Tu Voz

Carlos Gardel

Miedo de morir,
ansia de vivir,
sueño o realidad?...
Algo quiere ser
un amanecer
en mi soledad...
Canto que olvidé,
sitios que dejé,
dicha que perdí...
Hoy en la emoción
de mi corazón
todo vuelve a mí!

Oigo tu voz
la que mi oído no olvida!
Me trae tu voz
hasta mi pena escondida
la luz y la vida
de un rayo de sol...
Vuelvo a escuchar
el nombre mío en tu acento,
sin descifrar
si es la palabra que siento
mentira del viento,
delirio, no más...

Tiemblo por saber
si en mi puerta estás,
si es tu propia voz;
y no quiero abrir
para no llorar
muerta mi ilusión...
Déjame pensar
que a salvar vendrás
el deshecho amor...
Déjame creer
que eres siempre, al fin,
tú mejor que yo!

domingo, 23 de janeiro de 2011

O profeta indígena


Manitary é um jovem profeta pele-vermelha que quer resgatar o orgulho dos Hualpai. Desencadeará um inferno, reunindo em um único exército todas as tribos do deserto com o objetivo de derrotar e expulsar para sempre os homens brancos das terras do Sudoeste, que tempos atrás pertenciam aos índios. No seu caminho, porém, Manitary encontrará Tex e seus pards, decididos a impedir um inútil massacre.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Confusão No Baile

Confusão No Baile

Gildo De Freitas

Composição: Gildo De Freitas

Eu fui toca num arrasta pé
Que até hoje não sai da lembrança
Tava tocando chegou um rapaz
Muito contente pra entrar na dança
E foi chegando pra perto de mim
Falando baixo assim no meu ouvido
Seu sanfoneiro não me leve a mal
Me da licença eu vou fazer um pedido

Você ta vendo ali aquela moça
Que está de pé ali sobre a janela
Toque uma polca daquelas antigas
Porque esta polca eu vou dançar com ela
Mas o rapaz estava de azar
Quando chegou perto da mocinha
Estava outro encostado nela
Disse te arreda que esta polca é minha

E foram os dois assim discutindo
Num bate papo até o clarear do dia
A polca é minha e a polca é tua
E nessa polca deu a porcaria
Eu sou gaiteiro que toco meus bailes
Eu tenho fama de bom tocador
Eu toco pouco baile na cidade
Eu toco muito é no Interior
Eu atendo qualquer um pedido
Eu toco xote eu toco vaneira
Só não atendo pedido de polca
Para evitar de alguma outra porqueira

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 152


Inusitada ilustração de Claudio Villa onde vemos Tex Willer agredir um viking que estava de sentinela a uma cabana no interior de um povoado fortificado numa ilha misteriosa habitada há séculos por vikings, para poder libertar o professor Thorwen e a sua filha Kate que estavam aprisionados.

Desenho INÉDITO nos países lusófonos e inspirado na história “L’isola misteriosa” de G. L. Bonelli e G. Letteri (Tex italiano #239 e #240).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Com A Capa Da Gaita

Com A Capa Da Gaita

Os Monarcas

Composição: (João Aberto Preto,Pedro Neves e Gildinho)

Ando de olho nessa chinoca retaca
De anca larga e com andar de capivara
Clareia o dia e eu já estou andando as cata
Rumo ao perfume que vem dessa coisa rara
Um dia desses se pechemo no galpão
E me cruzou um frio bem loco pela a espinha
Descompassou o trote do meu coração
E na hora h ela me fugiu da rinha

Daqui três dias tem gingado no povoado
E e num dobrado que eu vou perde a paciência
Naquele beiço lanhado a jaboticaba
Vou lasca um beijo de faze treme a querência

Eu sou taura farquejado na campanha
Não tem nhe nhem pra aparpa a felicidade
O meu tenteio e sem enleio só na manha
E as chinoca sabe que eu falo a verdade
E e com este sonho que eu vo aparpando os pelegos
Pra num achego clarearas ânsias deste taita
Eu so do tempo que se não temo legeero
Sorrimo noite só com a capa da gaita

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tex ganhando o respeito entre os gaúchos da Patagônia



Para ver a imagem inteira clique na própria.

Publicado originalmente por José Carlos Pereira Francisco em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=24795

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Serrano, sim senhor

Serrano, sim senhor

Os Serranos

Composição: Flory Weger/ Jauro Ghelen/ Glauber Vieira.

Venho de cima da serra
Sou serrano, sim senhor
Sou um tigre peleador
Guardião dessa fronteira
Sou abridor da porteira
Pra aqueles que vêm em paz
Sou posteiro e capataz
Da invernada brasileira

Se a minha bombacha é estreita
Não é por falta de pano
Pois a lida de vaqueano
Me proibe o exagero
De diferente é o apelo
E a bota é a sanfonada
Eu herdei das carreteadas
E dos birivas tropeiros

Me orgulho em ser serrano
Pisador de geada fria
Domador de ventania
Para-peito pro Minuano
Sou gaiteiro veterano
Sapecador de pinhão
No mundo que é meu galpão
Sou monarca soberano

Trago retrechos na alma
De cordeonas fandangueiras
De guitarras choradeiras
Herdadas do velho mundo
Acordes do Pedro Raimundo
Clarinando a madrugada
Assobiando pela estrada
Na volta de algum surungo

Pra demarcar a divisa
Plantei a velha bandeira
Levantei esse trincheira
Pra rebater o invasor
Sou eterno bombeador
Da pampa continentina
Tive essa graça divina
Sou Serrano, Sim Senhor!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tex em 2011: um olhar à programação oficial

Hoje no blogue do Tex vamos lançar um olhar à programação OFICIAL* das edições de Tex em 2011 para descobrir em antestreia, através de uma viagem de várias etapas, o que Tex oferecerá aos seus leitores nos próximos doze meses.

Uma cavalgada épica através do Oeste! Da populosa e agitada da cidade de Sacramento aos canyons do Colorado, das montanhas selvagens do Wyoming aos desolados desertos nos confins mexicanos, Tex e os seus pards viverão um dos seus anos mais aventureiros, correndo mil perigos mortais, enfrentando inimigos de toda a espécie e consolando-se com os clássicos bifes com três dedos de altura!

Em 2011, vamos descobrir uma sinistra conspiração que ameaça a vida de um dos mais próximos amigos e aliados de Tex, o General Davis; iremos rever Johnny Laredo, chefe dos scouts do Forte Apache, que se unem a Tex e Jack Tigre na luta sem quartel contra o misterioso Revekti; exploraremos com os quatro pards as desabitadas “terras fumegantes” do Yellowstone, entre trappers e os índios Nez Percé; encontraremos os agentes especiais da Topeka & Santa Fe Railroad, em guerra contra uma outra companhia ferroviária e o inexpugnável assassino Mondego; e, enquanto se aguarda o Tex Gigante desenhado por Gomez, tomaremos conhecimento de uma caravana de mulheres corajosas.

Este Verão, com uma história que verá os pards arriscarem mais do que a pele na longíqua Spokane Falls, nos trará uma surpresa muito especial: uma nova série anual de histórias inéditas… a cores!


Veja de seguida, quatro páginas inéditas de quatro histórias a serem publicadas este ano






*Texto apresentado no website da Sergio Bonelli Editore em 14 de Janeiro de 2011.
Tradução e adaptação a cargo de José Carlos Francisco.
Copyright: © 2010, Sergio Bonelli Editore S.p.A.

Publicado também em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=24745

domingo, 16 de janeiro de 2011

Bugio De Fole Solto

Bugio de Fole Solto

Os Monarcas

Composição: Percival F Pedroso / Pedro Neves

Essa cordeona dengosa
Me chama pro sarandeio
Onde a china Florisbela
Se debruça nos meneios
Brilhantina com extrato
Se espalham pelo ar
Num rancho de chão batido
Salpicado de luar

Retalhando a tabatinga
Sarandeio a noite inteira
Escondendo a Florisbela
No meio da polvadeira

Vai na chama do lampião
No fole que vai e vem
Com a china Florisbela
Sacudindo o recavém
No bugio de fole solto
Dou-lhe pata e peço cancha
Gastando o taco sa bota
Nos braços dessa pingüancha

Retalhando a tabatinga
Sarandeio a noite inteira
Escondendo a Florisbela
No meio da polvadeira

Retalhando a tabatinga
Nos braços dessa pingüancha
No bugio de fole solto
Dou-lhe pata e peço cancha

sábado, 15 de janeiro de 2011

Matador


No estado de Sonora, México, a família Montoya está acostumada a mandar e desmandar, sempre se considerando acima da Lei. Quando o famoso toureiro Rafael Guerrero se apaixona e engravida Elvira Montoya, desperta a cólera do pai e dos três irmãos da moça. Estes partem então para Guadalupe, para raptar o matador logo após uma apresentação sua na arena da cidade, e levá-lo para ser justiçado na Hacienda Montoya. Porém, Tex e Carson, a convite do governador Montales, estão assistindo a tourada e resolvem atrapalhar os planos dos Montoya.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Chegue Chegando Gaiteiro

Chegue Chegando Gaiteiro

Os Monarcas

Composição: (Elizeu Vargas *Capim*)

Chegue chegando gaiteiro
Que o povo sabe dançar

Que a mulherada ta solta
Bem louca pra namora

Chegue chegando gaiteiro
Me toque um tranco amarrado

Que eu vo dança co a morena
Bem do rostinho colado

E o balanço que vai
E o balanço que vem

Chegue chegando gaiteiro
Que eu vo nessa também

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Gianluigi Bonelli


Gian Luigi Bonelli, ou apenas G.L. Bonelli, é conhecido como "O Pai de Tex". Veja o mesmo ao lado em foto tirada quando de sua visita ao Arizona, nos EUA.

Tendo nascido em Milão, a 22 de dezembro de 1908 e falecido dia 12 de janeiro de 2001, Bonelli fez de tudo a vida, tendo sido até mesmo pugilista profissional.

Sua carreira literária começa no início dos anos 30, escrevendo histórias para o Corrieri dei Piccoli, tradicional publicação italiana, e artigos para o Giornale Illustrato dei Viaggi. Nos anos 30, Bonelli fez títulos variados para a Editora Saev, como Jumbo e Rin-tin-tin e escreveu seus primeiros roteiros, que foram desenhados por Rino Albertarelli e Walter Molina.

Roteirista e criador de dezenas de personagens, passa por várias empresas, até abrir a sua própria editora, reformulando então publicações importantes como L'Audace. O ano de 1948 marcaria para sempre a sua vida.

Por ser um grande admirador das histórias do velho oeste americano, Bonelli cria, em parceria com Aurelio Galleppini, o personagem Tex, sua obra mais importante e que lhe projeta nacional e internacionalmente.

Ao mesmo tempo, continua escrevendo roteiros para muitas outras histórias e criou outros personagens, entre eles El Kid, Davy Crockett e Hondo. Entretanto, aos poucos Bonelli precisa se dedicar mais e mais ao personagem Tex, que exigia cada vez mais do seu tempo.

As próprias atividades editoriais são transferidas para a família: sua esposa Tea Bonelli (falecida em 2000) passa a cuidar da administração, enquanto ele prepara o filho Sergio, que em pouco tempo se torna o editor responsável por um pool de empresas que publicam alguns dos melhores quadrinhos do gênero.

G.L. Bonelli faleceu aos 92 anos devido a problemas de pulmões e de coração, ontem tenhdo completado 10 anos de seu falecimento. A última história escrita por ele foi "Il medaglione spagnolo", publicada em fevereiro de 1991 (no Brasil TEX-323 - O Medalhão Espanhol), uma aventura iniciada por ele e terminada por outras mãos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Antevisão Almanacco del West 2011, de Danubio




O blogue português do Tex, divulga em nova antestreia, 2 páginas do próximo Almanacco del West 2011, a ser lançado no próximo dia 22 de Janeiro de 2011, com o título ”La città del Male“ (A Cidade do Mal).

Argumento e roteiro de Mauro Boselli, com desenhos de Giacomo Danubio que se estreia no mundo de Tex Willer e capa de Claudio Villa.

Uma drástico tratamento para uma cidade sem lei…
Após o brutal assassinato de um rapaz Navajo, Tex e os seus pards encarregam-se de entregar ao juiz da comarca Frank Mason, o arrogante chefe de Waco, uma cidade construída ilegalmente às margens da Reserva. Mas a pista para Gallup está cheia de ciladas e armadilhas. Tex começa a pensar que em Waco o mal deva ser talvez cortado pela raiz.

Quanto ao desenhador da história, Giacomo Danubio, faz a sua estreia não só em Tex, mas na própria Sergio Bonelli Editore uma vez que é o seu primeiro trabalho na editora de Sergio Bonelli tendo vindo da SDF Edizioni onde desenhava a série Deathworld, um horror-western.

Agradecemos à organização do XVI Salão Internacional de Moura, o MouraBD2007, por ter permitido a obtenção das fotografias, durante a exposição dedicada à nova vaga dos desenhadores de Tex Willer.

Artigo publicado originalmente por José Carlos Pereira Francisco em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=24525

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

Rio Hondo


Adam Mac Coy, um velho homem que havia chegado primeiro numa região inóspita, construiu seu rancho perto do Rio Hondo, defendendo-o dos Comanches e tornando-se o maior rancheiro do lugar. Bom sujeito, agora ele deve defender sua propriedade das mãos da "Associação", um grupo de patifes do Leste, chefiados pelo banqueiro Charlie Bascomb, que desejam de qualquer forma a posse de todas as propriedades da região. Adam é ferido quando estava levando seu gado ao agente indígena, porém, em sua ajuda vem chegando Tex, seu velho amigo, junto com Kit Carson, o filho Kit e Jack Tigre. Mas a história reserva surpresas, a filha de Mac Coy e o filho do Bascomb, advogado, namoram: o rapaz descobre as tramóias de seu pai e fica horrorizado com suas atitudes, terminando por ajudar Tex.

sábado, 8 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Último Paraíso


No Colorado, Tex e seu filho investigam uma série de roubos a bancos praticados pelos irmãos Kimball. Na última ação dos bandidos, Jesse, o caçula da família, é preso. Para descobrir onde os ladrões se escondem, Kit Willer infiltra-se na quadrilha, ganhando a confiança de Jesse, após libertá-lo da prisão. Enquanto alguns membros do bando desconfiam de Kit, Jesse apega-se cada vez mais ao seu salvador. E Tex já entrou no povoado de Último Paraíso para libertar seu filho e prender os bandidos. Mas nem tudo sairá conforme o planejado.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Poncho Molhado

Poncho Molhado

Os Serranos

Composição: José Hilario e Ewerton Ferreira

Poncho molhado olhar na tropa e no horizonte
Vai o tropeiro devagar estrada afora
A chuva encharca que está chovendo desde anteontem
dói dentro d'alma essa demora

Irmão do gado ele se sente nessa hora
E o seu destino também vai nesse reponte
Igual a tropa nesse tranco estrada afora
Sempre encharcado de horizontes

A tropa segue devagar fugindo tonta
Talvez pressinta que seu fim é o matadouro
E o tropeiro entristecido se dá conta

O boi é bicho mais tem alma sobre o couro

O boi é bicho mais tem alma sobre o couro

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 151


Belíssima ilustração de Claudio Villa onde vemos Tex Willer e o índio Yanuk no interior de uma canoa, onde também seguia Kit Carson, navegando junto ao litoral da baía Mackenzie, em pleno Yukon, no noroeste do Canadá, no preciso momento em que avistam um estranho rosto esculpido na parede rochosa de uma ilha misteriosa habitada há séculos por vikings.

Desenho INÉDITO nos países lusófonos e inspirado na história “L’isola misteriosa” de G. L . Bonelli e G. Letteri (Tex italiano #239 e #240).

Artigo publicado originalmente em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=24441

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mensagem da direção nacional do Movimento O Sul é o Meu País

Mensagem da direção nacional do Movimento O Sul é o Meu País

31 de dezembro de 2010

Chega ao fim mais um ano e não poderíamos deixar de vir a presença de nossos simpatizante, militantes e lideranças para expressar nossos mais sinceros votos de um venturoso ano de 2011.

No entanto, antes de nos despedirmos de 2010, queremos fazer uma breve reflexão sobre um dos nossos principais argumentos a favor da autodeterminação do Povo Sul-Brasileiro, qual seja, o neocolonialismo brasileiro através da odiosa carga tributária que nos é imposta.

Na manhã deste último dia de 2010, quando todos os povos da América Portuguesa preparam-se para dar adeus a este ano, resolvemos dar uma passada pelo Impostômetro (http://www.impostometro.org.br) para lembrarmos quanto o governo brasileiro nos roubou. As cifras são de estarrecer. As 11h26min30seg, deste dia 31 de dezembro de 2010, os governos sugaram dos cidadãos sem dó nem piedade exatos R$ 1.268.270.379.126.12 (Um trilhão, duzentos e sessenta e oito bilhões, trezentos e setenta milhões, trezentos e setenta e nove mil, cento e vinte e seis reais e doze centavos).

Trata-se de uma sangria tributária jamais vista no continente brasílico. Terminamos o ano com a sensação de que mais uma vez quem levou a melhor foi o governo e toda a gama de quadrilheiros, assaltantes, enganadores e sanguessugas instalados em Brasília e nos diversos escalões de governos estaduais e municipais. Com base nestes números, segundo o site Impostômetro, cada habitante da América Portuguesa pagou em impostos em 2010, exatos R$ 6.606,16. Diante destes números o que mais nos causa espécie é que a esmagadora maioria da população paga este valor e nem se dá conta que tal quantia jamais vai retornar em serviços. Para que tenhamos uma idéia, uma família composta de cinco pessoas pagou em 2010 mais de R$ 32 mil em impostos e em 53,9% dos casos, estas pessoas pertencem à classe mais pobre.

Estes números não são uma invenção do Movimento O Sul é o Meu País. Muito pelo contrário, são números levantados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que divulgou estudo sobre carga tributária e capacidade do gasto público no Brasil revelando que são os trabalhadores os responsáveis pela maior parcela da arrecadação tributária no país. O percentual despendido para o pagamento de tributos é inversamente proporcional, pois quem recebe até dois salários mínimos de renda familiar mensal, ou seja, meio salário mínimo percapita por mês (levando-se em conta que o padrão de estrutura familiar no Brasil é composto por quatro pessoas), contribuiu no ano passado, com 53.9% desses recursos para o pagamento de tributos. Ao passo que o esforço dos que se encontram na outra ponta da tabela e recebem acima de 30 salários mínimos ficou na casa dos 29%.

São situações como estas que nos levam a pensar sobre a estrutura de marketing montada por Brasília para levar estes cidadãos esfolados pelos impostos a continuar votando no mesmo grupo que está no poder. Todos sabemos que este grupo dominante é bancado exatamente pelos que pagam menos impostos. De acordo com o presidente do Ipea Márcio Pochmann, “o sistema tributário brasileiro tem uma preferência. Fez a opção pelos ricos e proprietários”. Ele conta que a tributação no país está focada sobre o consumo, principalmente, dos produtos destinados à população de baixa renda. “Mas geralmente quem reclama da carga tributária são os ricos. Rico não querer pagar imposto, não é um fenômeno novo, é secular. Infelizmente somos um país que não tem cultura democrática. O sistema político expressa os interesses daqueles que têm propriedade e têm mais recursos para fazer valer os seus direitos”, argumenta.

Em 2011, queremos estreitar relacionamentos com todos os que simpatizam, militam e coordenam esta grande causa do Povo Sulista. Para tanto, a direção nacional vai continuar seu trabalho em busca de fixar nossas idéias em todos os municípios de nosso futuro País. Portanto, exortamos nossos simpatizantes, militantes e lideranças a pensar sobre o seu papel dentro da causa no novo ano que se aproxima. É hora de uma participação ativa e comprometida com as nossas mais profundas convicções.

Celso Deucher
Presidente Nacional
Movimento O Sul é o Meu País

Brusque, 31 de dezembro de 2010.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011 traz uma NOVA colecção de TEX com histórias INÉDITAS e a CORES


Finalmente foi desvendado um dos mais bem guardados segredos editoriais de Tex dos últimos tempos! Devido ao estrondoso sucesso (estavam inicialmente previstos 50 números e já ultrapassamos a marca dos 200) da “Collezione Storica a Colori” (Colecção Histórica a Cores), a iniciativa, apresentada semanalmente na Itália desde Fevereiro de 2007 pela Sergio Bonelli Editore em associação com o “La Repubblica” e o “L’espresso”, repropondo as aventuras de Tex, pela primeira vez integralmente em “technicolor”, 2011 trará o nascimento de uma nova série produzida pela casa milanesa, série essa com PERIODICIDADE ANUAL e com a particularidade de apresentar histórias INÉDITAS e COLORIDAS!

O primeiro número, a ser publicado muito provavelmente na Primavera, trará uma história de 158 páginas e será escrita por Mauro Boselli e desenhada por Bruno Brindisi, desenhador este que está a conceder uma longa e exclusiva entrevista ao nosso blogue. Da história em si, nada se pode divulgar ainda a não ser que contará com a presença dos 4 pards.

Voltando a falar da nova colecção, que certamente dará uma nova vida a Tex, tentando captar muitos dos jovens leitores que foram seduzidos pelas cores das inúmeras histórias repropostas a cores na colecção colorida do Ranger nestes últimos anos, recorda-se que esta será a segunda colecção integralmente a cores que apresenta histórias inéditas, já que a primeira foi Dylan Dog Color Fest, igualmente um grande sucesso de vendas na Itália.

Bruno Brindisi foi seguramente uma escolha acertada porque tem um traço que se adapta perfeitamente às cores, tendo inclusive por causa dessa sua especial característica tido já várias das suas histórias produzidas na Bonelli, publicadas a cores, para além dos álbuns realizados para o mercado francês

Embora oficialmente ainda nada tenha sido sobre esta nova colecção, as nossas investigações, a cargo do nosso colaborador Carlo Monni, dão-nos conta que o segundo número, a publicar portanto em 2012 deverá trazer uma história, também de 158 páginas, escrita por Tito Faraci e desenhada por Mario Milano, que deste modo regressa a Tex.

Para 2013 ainda é cedo, se bem que as nossas investigações considerem a hipótese de ser publicada uma história escrita por Roberto Recchioni, argumentista de Dylan Dog e que alguns rumores insistentes indiciam que tenha visto ser aprovado um seu argumento de Tex, mas nada mais são do que rumores…

Artigo publicado originalmente em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=24562

domingo, 2 de janeiro de 2011

Valsa Do Adeus

Valsa Do Adeus

José Mendes

Vai valsa do adeus, estou sofrendo
E ela também está chorando
Valsa do adeus, é por amor
Que eu estou cantando.

Pra não chorar de dor
Valsa do adeus
O que será de mim
Viver sem o meu bem será o meu fim.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Trilhos De Sangue


Atendendo a um pedido do velho amigo MacParland, da Agência Pinkerton, Tex e Carson tentam resolver o intrincado caso de ataques de um grupo de bandoleiros aos trens e canteiros de obras da empresa South & West, que está participando de uma concorrência para a construção da ferrovia que vai cruzar os Estados Unidos. Os dois rangers, ajudados por Tahzay, o filho de Cochise, e seus apaches, logo descobrem que o que está havendo é uma sórdida trama orquestrada pelo inescrupuloso Tyrrel, dono da Western Pacific e concorrente da South & West, que pretende recorrer a todos os meios ilícitos para ganhar a empreitada.