quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Revolta Em Chihuahua


Tex e Montales continuam no México após a ousada fuga das prisões do Palácio do Governo de Chihuahua. Porém, o coronel Olivera e o governador Zamora ainda não desistiram de liquidar os dois amigos. Para isso eles contam com a ajuda de um desprezível traidor que está infiltrado entre nossos heróis. Para acabar de vez com as ameaças Tex acha que o único meio é atacar a capital do estado e depor seu corrupto governador. Mas como fazer isso com tão poucas pessoas?

Roteiro escrito por Claudio Nizzi e desenhos de Fabio Civitelli. Capa de Aurelio Galeppini.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

COMUNICADO - MUDANÇA DE DATA DO CURSO EM FLORIANÓPOLIS

30 de agosto de 2011
COMISSÃO NACIONAL MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS

COMUNICADO - MUDANÇA DE DATA DO CURSO EM FLORIANÓPOLIS

Por motivo de força maior, a Direção Nacional e a Comissão Municipal de Florianópolis do Movimento O Sul é o Meu País decidiram na manhã de hoje mudar a data da realização do Curso de Formação de Líderes que aconteceria neste fim de semana, dia 3 de setembro para o dia 8 de outubro.

O evento vai acontecer na sala das Comissões da Assembléia Legislativa de Santa Catarina das 9 às 17 horas e terá uma extensa programação que incluirá a pesquisa de Campo (Projeto de CONSULTAS POPULARES) na parte da manhã e a tarde, serão ao todo três painéis de palestras e debates.

Desde já ficam todos os simpatizantes, militantes e lideranças do Movimento convocados a se fazer presentes neste evento.

Fraternal abraço
VIVA O SUL LIVRE!!!

Celso Deucher
Presidente

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O STF E O JULGAMENTO OBA-OBA NA DIVISÃO DO PARÁ

29 de agosto de 2011
Sergio Alves de Oliveira*

Até bem pouco tempo o Poder Judiciário era a última instância onde o cidadão depositava sua esperança de ver alguma justiça realizada. Era o Poder que ainda merecia algum respeito. Os outros dois (Executivo e Legislativo) já tinham sido nocauteados pelas inteligências mais centradas. Foi-se o tempo. Não é mais assim. Agora está tudo no “mesmo saco”.

Aqui não é lugar nem teria espaço para alongamento no problema originário dos Três Poderes, que segundo Montesquieu teriam que ser harmônicos e independentes. A cúpula do Judiciário é escolhida pelo Chefe de outro poder, o Executivo. Que isenção oportuniza?

O caso do plebiscito para divisão do Pará, de onde poderão sair mais dois Estados (Carajás e Tapajós) merece algumas considerações.

O Plenário da Câmara Federal aprovou em 5.05.2011 o referido plebiscito de modo e serem ouvidos exclusivamente os “eleitores dos municípios que passariam a compor os novos Estados”. A Câmara foi coerente, nesse critério, com todas as emancipações de unidades federativas feitas a partir do advento da Constituição de 1988. Apesar de não ter havido criação de nenhum novo Estado sob o império da constituição vigente, centenas ou milhares de municípios novos foram criados e desmembrados de municípios-mães. E ressalte-se que os critérios constitucionais para surgimento de novos Estados e Municípios são idênticos, por força do art.18 da CF, que exige sejam ouvidas exclusivamente as pessoas DIRETAMENTE INTERESSADAS.

Mas após mais de vinte anos de uma determinada prática em todos os Três Poderes, repentinamente o Supremo muda a regra constitucional, a seu bel prazer, em julgamento de 24.08.11. A Constituição prevê claramente que somente as pessoas DIRETAMENTE interessadas serão ouvidas nos plebiscitos emancipatórios. Portanto os eleitores da área-mãe, remanescente, nunca foram interessados DIRETOS e sim, por dedução lógica, INDIRETOS, sem direito a voto. Enfatize-se que o Judiciário não tem poderes para legislar. E o Poder Legislativo, por seu turno, também não tem moral para reclamar e protestar.
Agora, portanto, o plebiscito do Pará ouvirá eleitores interessados DIRETA e INDIRETAMENTE, contrariando a Constituição.

Se bem que a Justiça tenha um aceitável procedimento nas questões que envolvem as “miudezas” da sociedade, evidentemente ela deixa a desejar nas grandes questões que envolvem os direitos subjetivos públicos e o próprio direito natural. E nas grandes questões que envolvem o Governo, geralmente fica do seu lado.

Além de tudo fervilham suspeitas que essa decisão esteja prevenindo eventuais questões futuras efetivamente separatistas, mais precisamente no caso do Sul, que busca por todas as formas democráticas e legais a sua autodeterminação, emancipando-se do Brasil para formação de país próprio, a União Sul-Brasileira (USB). Valendo o “precedente” do colendo Supremo Tribunal Federal no caso do Pará, a separação do Sul teria que ser precedida não só de aprovação interna, mas de aprovação de todas as outras regiões que não têm nenhum interesse DIRETO no problema. Acho até que Teixeirinha, o grande cantor e compositor da música regional gaúcha, teria se inspirado nessa porvindoura fatalidade para compor “O Maior Golpe do Mundo”.

*O autor é Sociólogo e Advogado Gaúcho, membro Fundador do GESUL.

domingo, 28 de agosto de 2011

NOTA DA COMISSÃO NACIONAL

É HORA DE AÇÕES PRÁTICAS: PRIORIDADES DO MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS PARA SETEMBRO

Caríssimos(as):

Temos dentro do Movimento muita gente que quer verdadeiramente que nossa causa vá adiante. Mas, nos entristece que muitas destas pessoas apenas manifestam este sentimento e na hora de dar uma ajuda mínima para que as nossas idéias tomem força, cruzam os braços e nada fazem. Isso tem que mudar!!!

Sabemos que sair do proselitismo político e ter práticas concretas em busca de ideais não é tarefa fácil e até entendemos que muitos ainda não se deram conta que esta entidade, o MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS, não está aqui para brincadeira ou para satisfazer o ego de alguns de seus lideres.

Nós não nascemos para ser mais um movimento social na América Portuguesa. Nós nascemos para mostrar ao mundo que a causa do Povo Sulista existe e que este povo, quer fervorosamente a sua autodeterminação.

Portanto, na qualidade de presidente eleito desta entidade, convocamos a todos e todas que tem no coração o mesmo sentimento que nós, para vir somar forças e nos ajudar a dar mais um passo rumo a liberdade.

Convocamos aquelas pessoas que de fato querem contribuir com AÇÕES PRÁTICAS que residam nas regiões metropolitanas das capitais (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre). Todas devem de imediato buscar contato com as coordenações dos eventos para colocar-se a disposição e contribuir com o projeto de PESQUISAS POPULARES que vai acontecer neste mês de setembro.

Seja, portanto, um(a) voluntário(a) na realização desta AÇÃO PRÁTICA em:

FLORIANÓPOLIS:
No próximo dia 3 de setembro (sábado que vem) acontece em Florianópolis-SC o IV Curso de Formação de Líderes e junto, na parte da manhã faremos a CONSULTA POPULAR nas ruas centrais da capital dos catarinenses. Os interessados em participar devem entrar em contato com a coordenador do evento e presidente da Comissão Municipal de Florianópolis Alvaro Bortolotto Preis pelo e-mail: bortolottobrasil@gmail.com.Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo Precisamos de pelo menos 30 pessoas para esta ação. Serão consultados 0,3% da população florianopolitana.

CURITIBA:
A Ação das Consultas Populares será realizada nas ruas centrais da Capital dos Paranaenses no dia 17 de setembro e estará sob a coordenação do Secretário geral do Movimento Carlos Zatti, que deve ser contatado pelo e-mail: carlos.zatti@live.com.Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo Necessitamos de no mínimo 20 pessoas para está ação. Serão consultados 0,3% da população curitibana.

PORTO ALEGRE
A ação das Consultas Populares vai acontecer no mesmo dia do V Curso de Formação de Líderes em Porto Alegre, que será no dia 17 de setembro, três dias antes da data nacional do Rio Grande. Por este motivo a coordenação do evento estará a cargo da Comissão nacional e os interessados devem entrar em contato pelo e-mail gesul@live.com.Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo Necessitamos de 30 pessoas para esta ação pois serão consultados também 0,3% da população da capital dos gaúchos.

Ao finalizar queremos mais uma vez enfatizar a necessidade de você companheiro e companheira de ideal ser mais atuante e com ações práticas, ajudar esta entidade a buscar nossos ideais. É somente somando forças que conseguiremos mostrar ao mundo que temos um povo que MERECE TER O SEU PRÓPRIO PAÍS.

VIVA O SUL LIVRE!!!

Celso Deucher
Presidente Movimento O Sul é o Meu País

Brusque, 28 de agosto de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

Annie Oakley


Phoebe Anna Oakley Mozee. Nasceu em 1859, morreu em 1926. Nos anos 60 do XIX século, nas florestas do Ohio, aprendeu a disparar com rifle modelo antigo. Tornou-se conhecida com apenas 18 anos, quando em 1877, venceu clamorosamente o célebre campeão de tiro, Frank Butler, numa disputa em Cincinnati. Butler casou-se com Annie, abreviando-lhe o nome para Oakley e a fez participar ao “Wild West Show” de Buffalo Bill. Com esse espectáculo, Annie viajou por toda a América e Europa, onde com um tiro de revólver, fez cair da boca do jovem Kaiser Guilherme II, o cigarro que ele mantinha nos lábios. Acertava com facilidade uma simples moeda de 50 cêntimos, segura entre os dedos por um homem, a uma distância de dez metros, e geralmente desafiava os melhores atiradores da região, vencendo-os a todos, sempre. Depois, sua morte foi imortalizada por Ethel Merman, em seu musical “Annie get your gun”. Quando fez a sua aparição como campeã de tiro, os cowboys chamaram os seus bilhetes ferroviários de “Annie Oakley”, porque o controlador furava os bilhetes com a segurança, igual a aquela que tinha Annie ao centrar o seu alvo.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Homem feio sem coragem não possui mulher bonita

Homem feio sem coragem não possui mulher bonita

Gildo De Freitas

-Háha é isso ai

Um dia eu e o mano
se ressolvemo um passeio
fomos apreciar um baile lá
na Estância Campo do Meio
meu irmão foi num cavalo
que era flor de rodeio
era um tostado castanho,
um pingo de bom tamanho
de confiança no arreio


Eu fui num cavalo preto
de acordo com a noite escura
um pingo solto de patas
que era uma formosura
se eu e mais o meu mano
fizesse alguma loucura
que botasse a vida em jogo
os pingos soltavam fogo
do rompão da ferradura

Chegamos lá fazenda
o baile estava animado
e lá no galho da figueira
deixei meu cavalo atado
paguemo entrada na porta
entremo entusiasmado
depois penduremo o pala
e apartemo par na sala
e dancemo um xote largado

-E a música do baile era mais ou menos essa.


Meu irmão dançou com
a loira e eu dancei com a morena
saí no ouvido dela
chorando que dava pena
meu irmão também com
a outra repetia a mesma cena
nois os quatro agarradinho,
parecia dois barquinhos,
quando as águas estão serena

-Háhá
quando foi lá pelas tantas
estava tudo combinado
pra uma saltar no preto e
a outra no tostado
Fugimos de madruga olhando
o céu estrelado oigatê noivado lindo
quando sol vinha surgindo
chegamo em casa casado.


E eu disse pra minha mãe,
A senhora tem visita
De hoje em diante mamãe
Estas duas senhoritas
Lhe obedecem como sogra,
A Terezinha e a Rita
Desculpe a nossa bobagem
Homem feio e sem coragem
Não possui mulher bonita


-Háha vamo encerrar gaúcho.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O Mistério Da Cabana Assombrada

A caminho de Denver onde Carson o espera, Tex topa com uma violenta tempestade no caminho. Chateado por não ter ficado aquela noite na hospedaria da última cidade, Tex segue resignado pela trilha estreita e enlameada, remoendo-se em pensamentos. De repente Tex enxerga um cavalo amarrado a uma árvore e, não muito longe, o brilho de um lampião em movimento.

Decidido a alcançar o misterioso personagem noturno, Tex o segue e depois de algum tempo encontra uma cabana, na qual entra para escapar do aguaceiro. Ao ver marcas de sangue no teto, Tex sobe ao sótão e encontra uma jovem mulher morta a punhaladas, mas é brutalmente atingido com uma coronhada pelo assassino, que ainda estava escondido na escuridão do sótão.

Ao acordar, Tex percebe que o assassino fugira e que ainda roubara seu cavalo. Sem ter o que fazer, Tex passa a noite na cabana, de onde parte a pé bem cedo no dia seguinte rumo à cidade mais próxima, Reddock. Mas sua boa estrela o ajuda e ele encontra seu cavalo a três quilômetros da cabana, quando então volta e conduz a morta Lory Culter até o gabinete do xerife Kerry, arrancando murmúrios e comentários dos curiosos habitantes da cidade.

De saída Tex troca "farpas" com o xerife e com seu ajudante Chaney e descobre que a morte da jovem provavelmente estivesse ligada a Danny, o Louco, um personagem que vivia isolado nas montanhas e de quem ninguém sabia direito o paradeiro. Segundo o xerife, várias mulheres já tinham sido violentadas e depois mortas estranguladas pelo personagem sinistro, de quem várias buscas já tinham sido feitas, todas sem êxito.

Sentindo um cheiro de queimado na história, Tex é colocado na pista certa graças ao coveiro da cidade, que sabendo ser ele um ranger, o segue até fora da cidade e resolve contar o que sabe. O coveiro comenta que o xerife e seu ajudante são os cabeças de uma quadrilha que atua na região. Comenta ainda que eles contam com a ajuda do juiz da cidade, a quem chantageiam por causa de Danny, o filho do juiz que é deficiente e considerado culpado por uma série de crimes acontecidos nos arredores da cidade. O coveiro ainda tem tempo de dizer que o esconderijo de Danny é na velha cabana assombrada do índio, entretanto um tiro certeiro ceifa sua vida numa emboscada armada às pressas por dois sujeitos.

Tex também se vê em maus lençóis: ele está encurralado e em apuros quando a diligência aponta no horizonte, fazendo com que os dois misteriosos pistoleiros desistam da empreitada, fugindo do local por uma reentrância no terreno. Uma vez na cidade, Tex vai direto ao xerife, mas não revela o verdadeiro teor de suas descobertas.

Decidido a saber mais sobre a suja história contada pelo coveiro, naquela mesma noite Tex vai furtivamente até a casa do juiz, de quem ouve a confirmação de que está sendo realmente chantageado por não ter assumido o filho deficiente quando este chegara à cidade depois da morte da mãe, em Boston. Revela ainda que arrumou uma cabana isolada nas montanhas para seu filho Danny, mas as coisas se complicaram quando os crimes começaram a acontecer e a culpa recaíra sobre ele. Nesse momento entrou e xerife e sua corja em cena, escondendo Danny das garras da justiça, desde que o juiz assinasse sentenças favoráveis livrando a pele de membros do bando.

A aventura fica ainda mais emocionante quando, na manhã seguinte, Tex vai ao escritório do xerife e comunica a este que está decidido a ir até a velha cabana assombrada onde "imagina" estar Danny. Sem saída, o xerife pede uma hora de prazo para poder ir junto, mas na verdade arma outra emboscada a Tex, esta bem no centro da cidade. Experiente, astuto e observador, Tex prevê os movimentos do xerife e escapa à armadilha, matando um dos atiradores, porém deixando escapar o segundo. É nesse ponto que a aventura toma um rumo inesperado: Tex simula que foi gravemente ferido e que vai precisar ficar dois dias de "molho" para deixar o xerife e seu ajudante mais à vontade e para preparar o desfecho final da história, que conta com a participação de dois personagens nada "práticos" no manuseio de armas de fogo...

Texto de Claudio Nizzi e desenhos de Repetto

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FAFÁ DE BELÉM NAS FILEIRAS SEPARATISTAS

Por Sérgio Alves de Oliveira*

ENGANA-SE QUEM PENSA que a mobilização separatista é algo residente somente no Sul brasileiro. Na verdade ela é um estágio da consciência que aos poucos vai prosperando em todas as Regiões. E está cada vez mais forte a conclusão que “o Brasil não deu certo”. Todas as tentativas de conserto foram feitas durante os ciclos da Colônia, do Império e da República. Tudo em vão. O que já era problema hoje se agravou de tal modo que só existe uma saída: o desmanche da federação e o surgimento de novos países conforme acordos regionais, colocando-se na lata de lixo todo o negativo acumulado durante os séculos.

Apesar do combate feito pela mídia servil ao Sistema, que montou uma armadilha e capturou nela muita gente de modo a formar um batalhão de estúpidos que lança toda sorte de ofensas infundadas contra o Povo Sulista - por sinal retrucados na mesma linguagem por alguns outros estúpidos sulistas - também vítimas dessa mídia, notadamente via internet, na verdade o intento autodeterminista hoje é fato consumado, irreversível.

Indo um pouco além, não foi o Rio Grande do Sul o pioneiro desse tipo de sentimento. Mas foi a única independência que deu certo, de 1836 a 1845 , por razões que aqui não cabem ser discutidas. Antes da “República Riograndense” veja-se a “República de Pernambuco” (Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte) em 1817 ; em 1824, a “Confederação do Equador ‘ (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas), quando o Império reagiu e matou muita gente, inclusive Frei Caneca. Também aí está a “Inconfidência Mineira”, de 1789, que buscou implantar a República de Minas Gerais, junto com algumas capitanias vizinhas, quando enforcaram Tiradentes.

E tem mais: o maior separatista com conhecimento de causa, ou seja, com plena consciência, que até hoje existiu na América Portuguesa não foi nenhum gaúcho, catarinense ou paranaense e sim um nordestino, Alyrio Wanderlei, que inclusive escreveu o clássico “As Bases do Separatismo” (Meira Editor, 1935) , expondo a situação da época que não só se manteve,porém se agravou. Wanderley tinha razão.

No Sudeste não é só Minas Gerais que está sintonizada na freqüência separatista com as lições do seu passado. São Paulo de longa data está no mesmo caminho. O Rio de Janeiro é que não têm precedentes, a não ser mais recentemente com a “piada” de separatismo na questão dos “royalties” do petróleo. Além de tudo o Rio, juntamente com Brasília (maior renda “per capita” do país), parecem ser os territórios mais “brasileiros” de todos, talvez por acostumados a mamar nas tetas de Governos e ao mesmo tempo produzirem praticamente nada. Por quê mudar (?), se está tão bom assim, talvez pensem!!!

Por sua vez o Norte tardou um pouco, mas finalmente se manifestou. Não através dos seus políticos. Foi através da cantora e compositora FAFÁ DE BELÉM que mostrou plena consciência com o que estão pretendendo fazer com o seu “país”, o Pará. Fez alguma coisa parecida com o que fez Elba Ramalho. Em 1983 Elba sacudiu a alma nordestina com a música “Nordeste Independente”, repetida em 1994, com igual sucesso.

Mas FAFÁ DE BELÉM se manifesta publicamente na política após participar ativamente da campanha “Diretas Já”, em 1980, onde foi considerada a “Musa das Diretas”. Agora sentiu a nova armadilha preparada pelos políticos para retirar duas porções do Estado do Pará, que ela considera seu país, e delas formar mais dois Estados, evidentemente decorrendo daí “montanhas e montanhas” de novas estruturas para acomodar mais políticos e servidores públicos.

Fafá foi contundente nas declarações que deu ao IG-Último Segundo, de 21.08.2011. Não concorda com a divisão do Pará porque o considera o seu país. E nós, autodeterministas do Sul, engajados no Movimento “O Sul é o Meu País” concordamos inteiramente com a grande cantora e patriota paraense, porquanto suas razões são as mesmas que nos movem. E nossa admiração é redobrada, e quase invejosa, em vista de Fafá levar no coração por todos os lugares onde passa, e no próprio nome artístico, o nome da capital do seu país: Belém. E isso causa um certo constrangimento aqui pelo Sul porque os artistas gaúchos que saem daqui para o centro do país geralmente acabam renegando a própria origem. Não é o caso de Fafá, dos nordestinos, e de todos os outros que jamais renegam suas verdadeiras pátrias.

Eventuais novos detalhes sobre a mobilização separatista do Sul podem ser colhidos no site www.patria-sulista.org.

*O autor é Sociólogo e Advogado Sulista. Autor de “Independência do Sul” (Martins Livreiro, 1986). Membro Fundador do GESUL.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Diablero


Yaco e Rúbrio, índios apaches mexicanos, são assassinados em circunstâncias estranhas em duas noites seguidas de lua cheia testemunhada por inusitada aparição feminina e por sinistros uivos de lobos. Mangos, o feiticeiro da aldeia, pressentindo maléfica ação invisível, põe todos em alerta principalmente após investigar a última morte e se convencer tratar-se de um "diablero", segundo sua crença, um ser malvado dotado de grandes poderes e mais perigoso que um bruxo.

Resolve assim avisar todas as aldeias da região e contar com seu auxílio além de procurar também pelo estrangeiro de Pilares do qual sabia ser grande conhecedor destes assuntos.

Assim, três semanas depois chega ao Forte Davis um mexicano com mensagem de El Morisco ao amigo paleontólogo, capitão médico Walson, convidando-o a investigarem um caso raro de licantropia, ocorruido numa aldeia apache de Sierra do Hueso. Tex e Carson que estavam presentes ao recebimento do estranho convite e por se tratar do incrível El Morisco quiseram, juntamente com Kit Willer e Jack Tigre, acompanhar o guia mexicano que conduziria o capitão.

Naquela noite, enquanto os seis cavaleiros estavam acampados em pleno caminho para a Sierra do Hueso, Eusébio e seu singular patrão, juntos a um guia apache, também passavam por arrepiante experiência: já era noitinha e estavam bem próximos da aldeia quando se viram perseguidos por dezenas de lobos assassinos acompanhados de horripilantes e desconhecidos uivos. O trio pôs-se em fuga com as perigosas feras a seus calcanhares.

O guia Ocampo, em paradas de revezamento com Eusébio retinha com tiros de espingarda a perigosa aproximação dos animais enquanto Morisco corria em direção à aldeia. Ao ecoar na adeia aquele alvoroço Mangos adivinha os acontecimentos e se apressa em reunir vários guerreiros com tochas a aguardar, na pista de estrada, pela infeliz chegada dos visitantes. Logo patrão e empregado a muito custo alcançam aos apaches, mas o valente guia não aparece. É vitimado antes.

Protegidos dos ferozes animais dentro de um círculo de tochas de fogo, todos recuavam quando estridente grito é ouvido. Pouco à frente, em plena claridade da lua cheia avista nitidamente bela figura feminina. Logo em seguida as selvagens feras se retiram deixando perplexo El Morisco e seu ajudante.

Nesta mesma madrugada, já em seu esconderijo, a esguia índia realiza intrigante ritual utilizando-se de raízes, brasas e sua mascote lagartixa. De forma fantástica inteira-se da aproximação perigosa de Tex e seus pards conduzidos pelo mexicano Miguel á aldeia apache. Decide eliminar o guia mexicano e retardar ou impedir o restante de atingir seu objetivo.

Então parte imediatamente para o Rio Bravo na fronteira com o país americano e ao amanhecer já realizava seu intento: escondida em uns juncos dentro do rio e se deixando conduzir pela correnteza do rio, aproxima-se da balsa de travessia dos estrangeiros. Utilizando uma silenciosa zarabatana, acerta com pequena flecha envenenada o pescoço do infeliz guia que imediatamente cai pesadamente nas mãos de seu interlocutor naquele momento: Tex.

Surpreso e ainda perplexo, ao examinar o cadáver e descobrir a seta envenenada, Tex logo vê o motivo daquela repentina morte e deduz que o assassino só poderia ter se aproximado pelo rio. Como a única suspeita recai sobre uns juncos ainda no seu campo de visão, o astuto ranger encarrega Kit e Tigre de procurar por pistas nas margens assim que descerem em terra firme.

Em Pilares, temerosos habitantes relutaram conduzir os americanos até a aldeia apache que sem outra solução seguiram de encontro aos seus dois rastreadores: Kit e Tigre. Estes, por seu turno, haviam há pouco escapado de um repentino desmoronamento de pedras nas montanhas. Segundo perceberam, o desmoronamento fora provocado por jovem índia, que consegue escapar ilesa depois de várias disparos efetuados pelos dois em sua direção.

Neste momento, Tex envia sinais de fumaça a aldeia com destino a El Morisco avisando de sua chegada próxima. Morisco, seu fiel companheiro Eusébio, o feiticeiro Mangos e mais vinte guerreiros que já estavam fora da aldeia, na pista do Diablero recebem a mensagem e se apressam em pedir a Tex e seus companheiros que se unam a eles e principalmente não acampem a noite nas montanhas.

No entanto, os cincos cavaleiros preferem seguir a pista da squaw que parece conduzir ao velho templo asteca de Esmeralda. Porém, logo compreendem a espécie de perigo que os cercam. Vêem-se ameaçados repentinamente por uma alcatéia de lobos assassinos dos quais só se livram utilizando uma boa estratégia de proteção e a infalível artilharia de seus rifles.

Mitla, sabendo-se perseguida em sua fuga sabota a pequena ponte de corda e madeira suspensa acima do rio, única travessia entre dois paredões rochosos. O quinteto almejando chegar ao velho templo antes do anoitecer, só percebe o grande perigo quando dois deles já estão em plena travessia. A ponte parte-se. Por reflexo, Tex segura-se a uma ponta de corda e fica pendurado ao lado do rochedo. O Capitão Walson não tendo a mesma sorte desaba mortalmente com seu cavalo caindo no rio vários metros abaixo.

A lua já desponta, e no templo, em pleno ritual de feitiçaria, a jovem Mitla dá de beber ao companheiro Guaimas misteriosa poção de cogumelos e ervas. Ocorre então incrível metamorfose e o que fora um selvagem transforma-se num peludo ser avantajado que entre uivos e grunhidos escuta agora apenas o comando de morte da diabólica índia. Após reunir a sua volta uns cinco ou seis fiéis lobos assassinos, a assustadora criatura parte com eles em direção ao grupo de apaches que agora já se aproximava do templo.

Os índios, escutando os ameaçadores uivos e grunhidos, apressam-se em fazer um círculo de fogo como proteção, seguindo o comando de Mangos. Neste ínterim, Tex e seus pards, que chegados ao templo encontram-no vazio, seguem os mais recentes rastros de Mitla que se fazem acompanhados de um índio muito grande. Segundo deduzem: são dois diableros!

Não demoram muito para depararem com uma cena aterradora: um largo círculo de fogo com feroz luta mortal em seu interior. Diversos apaches feridos ao chão e outros defendendo suas vidas de temíveis lobos. Ao centro um imenso ser peludo - nem animal nem humano e com o corpo cravejado de flechas - erguendo no alto de sua cabeça como se fora galho seco de arvore, o indefeso Eusébio. Diante deles, estático, vê-se El Morisco e a poucos palmos ao lado Mangos, também sem ação.

Imediatamente os quatros companheiros descarregam seus rifles na estranha criatura que demora a sucumbir parecendo invulnerável aos projéteis desferidos. Não muito longe dali ouvem em alto som o lamento estridente de Mitla pela perda do sinistro companheiro.

Pouco depois de se recuperarem dos últimos eventos e haverem elaborado uma estratégia mínima de ação, os quatro valentes pistoleiros se põem em marcha em direção aos rochedos a fim de empreenderem uma caçada final á sua estranha inimiga.

Não demoram muito para terem idéia com quem estão lidando. Seguido de um horripilante grito de desafio são surpreendidos por outra mortal avalanche de pedras. Protegidos a tempo embaixo de uma grande rocha enquanto do alto escutam assustadores gritos, nossos heróis desconfiam que será difícil capturar viva sua caça conforme haviam prometido a El Morisco.

Retomando sua pista dentro da noite o quarteto logo se depara com outro obstáculo surpreendente: numa curva do caminho surge ameaçadoramente à frente enorme lobo. Imediatamente cravejado de balas pelos pistoleiros a figura resiste por algum tempo para em seguida simplesmente desaparecer. Atônitos os homens seguem a trilha quando numa outra curva mais acima ressurge o perigoso animal.

Novamente uma saraivada de balas é disparada, mas, ao se aproximarem não encontram nem vítima nem rastros no local. Deduzem se tratar de ilusão: um truque para deixa-los sem munição. Assim que mais adiante ao avistarem um grande puma no caminho seguem adiante sem se perturbarem.

Mitla perplexa com a atitude de seus perseguidores lhes aparece no alto das rochas com a lua clara como pano de fundo. Carson de rifle em punho instantaneamente dispara duas vezes em direção ao vulto e acredita ter ouvido um gemido, embora desconfiando de mais um truque.

A poderosa feiticeira cheia de ódio e desagrado parte imediatamente em direção ao velho templo asteca tencionando lá praticar sua vingança contra os intrometidos estrangeiros brancos. Ao mesmo tempo Tex e seus companheiros encontravam nas rochas altas, cabelos e um amuleto arrancado a pouco pelos disparos de Carson. Desta vez eles tinham certeza que a última visão não fora magia.

Enquanto o grupo fazia sua trajetória de descida dos canyons em plena madrugada, uma bela, mas perigosa índia percorria os charcos e sujos subterrâneos do templo com um archote nas mãos em meio a numerosas serpentes e dezenas de morcegos. O pensamento um só: vingança! Mas o destino tinha preparado para esta perigosa inimiga de Tex e seus parceiros um final totalmente inesperado, porém indiscutivelmente traçado por sua própria maldade.

Os quatros valorosos caçadores mal se deparam com as ruínas do templo e já antevêem que sua missão está concluída, gastando boa parte de sua munição nos labirintos daquela velha construção antes de retornarem, ao amanhecer, para El Morisco e o acampamento apache.

Texto de G.L.Bonelli com desenhos de G.Letteri.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Vida de Camponês

Vida de Camponês

Viver bonito é a do Camponês
Ele trabalha mas também descansa
Da própria terra que ele se alimenta
Descansadinho sem haver lambança
Porque o vizinho mais pertinho dele
É uma légua duas de distancia
Pra se falar só se houver doença
Ou aos domingos na alguma festança
E é assim que ele leva a vida
Na sua lida cheia de esperança
E é assim que ele leva a vida
Na sua lida cheia de esperança

Seu lindo rancho de capim coberto
Terreno limpo cheio de arvoredo
A serenata que ouvi de perto
É dos passarinhos de manhã bem cedo
Já se acorda cheio de alegria
E se alevanta com satisfação
Prega-lhe o grito levanta a família
E se dirige direto ao galpão
A mulher véia conhece seu vicio
Da o inicio no seu chimarrão
A mulher véia conhece seu vicio
Da o inicio no seu chimarrão

Toma um amargo belisca um salgado
Porque sem carne o corpo não agüenta
E é preciso andar reforçado
Pra dominar as suas ferramentas
Sempre têm um para tirar o leite
E dar o trato para criação
Daquele leite se faz um café
Faz a mantega pra se por no pão
E o mais pequeno têm o previlegio
De ir ao colégio aprender a lição
E o mais pequeno têm o previlegio
De ir ao colégio aprender a lição

Domingo cedo tudo se alevanta
De roupa limpa ele e todos seus
Vão na capela lá nos pés da santa
Rezar a missa e rogar a Deus
Isto que é vida bonita e perfeita
Séria e direita com obrigação
Tanto na planta como na colheita
Como na sua própria religião
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação

Domingo cedo tudo se alevanta
De roupa limpa ele e todos seus
Vão na capela lá nos pés da santa
Rezar a missa e rogar a Deus
Isto que é vida bonita e perfeita
Séria e direita com obrigação
Tanto na planta como na colheita
Como na sua própria religião
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação

domingo, 21 de agosto de 2011

O Último Refúgio


John Brigham e seu neto Tommy são os únicos sobreviventes de um feroz massacre cometido por um grupo de apaches. Tex os está levando para a estação postal de Mescalero, um lugar onde seria mais fácil se defender dos belicosos indígenas. Porém, se defender e escapar com vida não são duas coisas muito fáceis de se conseguir.

sábado, 20 de agosto de 2011

CONVOCAÇÃO - III CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA

Comissão Nacional do Movimento O Sul é o Meu País

CONVOCAÇÃO
III CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA
(Curitiba – PR - 27 de agosto de 2011)

Ficam por este edital convocados todos(as) os(as) simpatizantes, militantes e lideranças do Movimento O SUL É O MEU PAÍS do estado do Paraná, para se fazerem presente ao III Curso de Formação Política desta Entidade a realizar-se em:

Data: 27 de agosto de 2011
Local: Rua Orlando Ceccon, 110, bairro São João - Colombo – Paraná
Horário: Das 8:30 às 17 horas

O evento terá a programação que segue em anexo e desde já os interessados podem fazer suas inscrições pelo e-mail: gesul@live.com ou ainda pelos telefones: (41) 3656-5991 - (41) 9155-2929 ou ainda diretamente com a Comissão Nacional nos fones: (47) 3396-7593 ou 9138-2929.

Brusque, 17 de agosto de 2011.
VIVA O SUL LIVRE!!!

Celso Deucher
Presidente Nacional Movimento O Sul é o Meu País

PROGRAMAÇÃO DO III CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA:
08:20 horas: Recepção dos participantes por parte da Comissão Organizadora;
08:30 horas: Apresentações dos participantes e boas vindas por parte da Comissão Organizadora;
09:00 horas: Palestra "O Movimento O Sul é o Meu País: seus objetivos, propostas, meios e fins" - Ministrante: Jornalista e Presidente Nacional do Movimento O Sul é o Meu País, Celso Deucher;
10:30 horas: Cafezinho;
10:45 horas: Palestra "Movimentos de autonomia, federalismo e separatismo na Europa e no Mundo" – Ministrante convidado.
12:00 horas: Almoço de Confraternização;
13:30 horas: Palestra a “História do Paraná e sua inserção na luta por um Sul Livre” – Ministrante: Historiador, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, autor de diversos livros sobre a história do povo paranaense, membro fundador do Gesul, Carlos Zatti.
14:30 horas: Palestra e debate: "Por que ativistas do Direito de Autodeterminação Sulista devem participar da vida política brasileira?" – Ministrante/coordenador: Professor e Presidente da Comissão Municipal do Movimento O Sul é o Meu País de Jaraguá do Sul-SC, Celso Pirmann.
15:45 horas: Palestra e debate sobre "Projeto de Consultas Populares” do Gesul - 2011-2015" - Ministrante: Secretário Geral do Grupo de Estudos Sul Livre (Gesul) - Celso Deucher.
17:00 horas: Entrega de Certificados de Participação e encerramento.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Prova De Fogo


Durante uma operação contra uma quadrilha de assaltantes de bancos, o jovem ranger Michael Loman morre em seu batismo de fogo. Jack Loman, pai do rapaz, veterano do corpo dos rangers e amigo de Tex, enlouquecido pela dor da morte do filho, segue os rastros dos criminosos, decidido a fazer justiça com as próprias mãos. Para alcançar seu objetivo, Loman usa métodos não muito lícitos e Tex é obrigado a perseguir o amigo, que se tornou uma fera sedenta de sangue.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Casinha do pé de Umbu

Casinha do pé de Umbu

Gildo de Freitas

(Declamado)
Já muito tempo passou-se
Porém me recordo ainda
De uma sombra muito linda
De um umbu, intitulado
Era ali o meu sesteiro
Minhas horas de recreio
De meus filhos arrodeado
Depois que nós almoçava
Era ali que eu sesteava
Reunindo a família
O Jorge,o Paulo,o José
A Jurema minha mulher
E a Neuza minha filha
Aquela nossa alegria
Pra mim até parecia
Que não terminava mais
Mas qual? Terminou ligeiro
Porque o destino traiçoeiro
Vinha correndo de trás.


( Cantado )
Casinha do Pé de Umbu
Pergunto como vai tu?
Como vai minha famíia?
Que fim levou meus carinhos
Os meus queridos filhinhos
E da minha mulher querida
Casinha eu pergunto ainda
Onde anda as pilchas linda
Que eu deixei por aí?
O arreio, o meu cavalo
E o laço de eu dar pealo
Que eu nunca mais esqueci.

Casinha quando eu saí
De todos me despedi
Há muitos anos atrás
Saí pra voltar ligeiro
Mas o bom laço traiçoeiro
Não me deixou voltar mais
Casa velha te convença
Que não é como se pensa
Nasce na idéia da gente
Eu sei que eu bem voltava
Eu mesmo não esperava
Que eu caísse doente.

Não existe pra vocês
Porém me ajude outra vez
Por minha esposa querida
Rezar pelos nossos filhos
Para que tenham bom trilho
Na longa estrada da vida
Eu sei que não darei volta
Mas mesmo assim não te importa
Por que o destino quer
Os filhos honram meu nome
Eu sofri na lei de homem
Tu sofres por ser mulher.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cronograma oficial do dia da Inauguração da exposição “Tex 500 Brasil”

Com inauguração marcada já para o próximo sábado, dia 20 de Agosto, em Santo André, município brasileiro localizado na Região Metropolitana de São Paulo, a exposição “Tex 500 Brasil“ que decorrerá até 28 de Outubro, com entradas gratuitas para todos que comparecerem a mais este importante evento que se realizará na Gibiteca da Biblioteca Nair Lacerda, terá algumas das mais altas individualidades respeitantes a Tex, por isso aqui vai o cronograma oficial do dia da inauguração:

Inauguração: dia 20 de Agosto das 13h às 18h

13h00 – Abertura:
- Exposição de revistas e itens de colecção
- Apresentação e narração “Aventura de Tex” com Marilei (contando a história curta de Tex: O Duelo)
- Apresentação musical: Alfeu Socio (piano) e Carlos Foganholi (guitarra). tocando temas inesquecíveis dos filmes de faroeste

14h00 – Workshop de desenho

14h30 – Exibição do filme “Tex e o senhor dos abismos” no auditório.

16h00 – Palestra (Valores morais de Tex):
- Adriano Rainho (mediador da palestra, pesquisador e um dos maiores coleccionadores do Brasil da personagem Tex).
- Gervásio Santana de Freitas (divulgador, pesquisador e responsável do maior site de informações da América Latina sobre a personagem, o Portal TexBR).
- Marcos Maldonado (legendador da revista Tex desde a década de 1970).
- Júlio Schneider (tradutor da revista Tex; representante e advogado da Sergio Bonelli Editore no Brasil).
- G.G. Carsan e Gonçalo Junior (pesquisadores e autores de livros temáticos sobre Tex).

Presença de - Dorival Vitor Lopes (Editor da Mythos Editora) e de Kendi Sakamoto (Editor do Livro Tex, O Mocinho do Brasil, apresentador do Programa Quadrinhos para quadrados e redondo e responsável pelo site www.gibiraro.com.br e Thiago Talamonte, mais conhecido por Mister Lúdico que brindará os presentes com a sua popular canção “Tex”.

17h00 - Premiação aos participantes dos concursos

- Workshop de desenho

Durante todo dia:
- Cadastramento para sorteio de brindes e mailing;
- Banca de troca de revistas
- Espaço dos fãs de western (faroeste) e cosplay.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

FORME UMA COMISSÃO EM SEU MUNICÍPIO


Prezados(as) compatriotas:

Esta instituição chamada de Movimento O Sul é o Meu País é uma ONG legalmente constituida com sede nacional e CNPJ e que tem suas ações pautadas pela ORGANIZAÇÃO. Por este motivo, necessitamos que todos façam esforços para criar em seus municípios uma COMISSÃO MUNICIPAL para que possamos dar andamento nos trabalhos de divulgação, pesquisa e participação da vida comunitária das cidades.

Em vista disto, exortamos a todos(as) para que se mobilizem visando organizar legalmente nossa instituição em seu município. Para fundar uma comissão bastam cinco (5) pessoas que estejam dispostas a ombrear nossos ideais: 1 presidente, 1 vice, 1 secretário, 1 tesoureiro e 1 diretor de comunicação social.

Para maiores informações, favor consultar nosso site oficial em: http://www.patria-sulista.org/index.php?option=com_content&task=view&id=82&Itemid=76

Fraternal abraço Sulista

Celso Deucher
Movimento O Sul é o Meu País
Gesul - Grupo de Estudos Sul Livre
Brusque - SC - União Sul-Brasileira
E-mail: celsodeucher@hotmail.com
Fone: (47) 3396-7593 | 9138-2929

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 167


Em nova ilustração saída do génio criativo de Claudio Villa vemos Tex Willer em plena aldeia dos Cuna, no coração da selva cruel, com o chefe Cayapa como seu refém, de modo a que os belicosos guerreiros do chefe da tribo deixem o Ranger abandonar a aldeia em segurança total.

Desenho inédito nos países lusófonos e inspirado na história “Il solitario del West” de Guido Nolitta e Giovanni Ticci (Tex italiano #250 a #252).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

domingo, 14 de agosto de 2011

Questões sobre o Tratado De Poncho Verde

Questões sobre o Tratado De Poncho Verde:

1 - A palavra anistia não consta no documento pois uma nação não pode anistiar outra nação (então...), já que do ponto de vista internacional, estão em pé de igualdade. A anistia pressupõe que uma personalidade está em situação de poder punir a outra e não o faz.
2 - O representante da República foi David Canabarro apesar de não ter sido designado oficialmente para tal ofício. Os principais líderes, criadores e comandantes da República beligerante não estavam presentes no ato da assinatura. O Tratado não foi assinado pelo Presidente da República Gomes Jardim. Seu líder máximo, Bento Gonçalves havia se afastado por motivo de uma enfermidade que o levaria a morte 2 anos após. Há que se salientar, todavia, que o General Canabarro encontrava-se como comandante em-chefe das forças republicanas à altura da Convenção. O representante do Império foi o Barão de Caxias, que havia recebido poderes para tanto através de Decreto, ao contrário de Canabarro.
3 - Descumprimento: As cláusulas do tratado não foram integralmente cumpridas:
• os farrapos não escolheram seu presidente provincial, e o barão de Caxias, General Luís Alves de Lima e Silva, foi indicado senador do Império;
• o Império não ressarciu integralmente as dívidas de Guerra contraídas pela província do Rio Grande do Sul, tendo essas não sido devidamente contabilizadas e tendo sido pago, a alguns, uma irrisória porcentagem das perdas;
• não houve a libertação de todos escravos que lutaram no Exército farroupilha, a fim de se evitar a insurgência dos negros pelo resto do Império. Alguns foram devolvidos aos seus donos, mediante revindicação, outros foram levados para o Rio de Janeiro e vendidos a outros senhores. Os que faziam parte do corpo de Lanceiros negros comandados por Davi Canabarro foram massacrados na Batalha de Porongos ou massacre de Porongos. 120 foram mandados incorporar pelo Barão de Caxias aos três Regimentos de Cavalaria de Linha do Exército na Província.
4 - Permaneceram sequelas, inclusive entre as dissidências farroupilhas. É factual o assassinato (em 1860) de Vicente da Fontoura, que liderava o grupo anti-Bento Gonçalves . Tais antagonismos afloraram novamente na Revolução Federalista de 1893. Tal processo completou-se com a Revolução de 1923 . As correntes riograndenses antagônicas uniram-se na ascensão de Getúlio Vargas à presidência da República do Brasil em 1930 (Revolução de 1930).
5 - Há também o fato de que o tratado não menciona a anexação da República Rio-Grandense ao Império Do Brazil, o que torna a ocupação do Rio Grande ilegal, assim como a de Santa Catarina, cuja independência foi proclamada em 22 De Julho De 1839, e foi ocupada pelas tropas imperiais em 15 De Novembro do mesmo ano com bravos resistentes em Lages até 1840.
6 - Os republicanos foram admitidos no exército e na marinha do Império nas mesmas patentes com exceção dos oficiais generais. No Brasil sempre houve a regra desde a independência de que as patentes de oficiais generais são privativas de brasileiros natos, portanto...
Evidências do reconhecimento da República Rio-Grandense pelo Uruguai
Acordo de dezembro de 1841 de mútuo auxílio militar feito entre o presidente Rivera do Uruguai e o presidente da República Rio-Grandense Bento Gonçalves:
"S.Ex. o sr. presidente da república Riograndense prestará a S.E. o sr. presidente da república Oriental do Uruguái un auxilio de 400 homens de infantería e 200 de cavaleria, todos de linha, para invadirem e ocuparem a provincia de Entre Ríos, depondo sua actual ominosa administração, cujas tropas armadas e equipadas obedeceram, durante a campanha, ás ordens de S. Excia. o sr. presidente da mencionada republica Oriental do Uruguái."
Pacto ou Protocolo de Paysandu entre as Províncias Independentes do Norte Argentino e a República Riograndense reconhecida como tal
Pacto ou Protocolo de Paysandú assinado em 14 de outubro de 1842 entre José María Paz, ex-governador de Córdoba e vencedor na Província Independente de Entre Ríos; Juan Pablo López, governador da Província Independente de Santa Fe; Pedro Ferré, governador da Província Independente de Corrientes; e Bento Gonçalves, presidente da República Riograndense, em uma coalizão contra Rosas.

sábado, 13 de agosto de 2011

Tex retorna à grande e (novamente) a cores


TEX SPECIALE, 14 imperdíveis álbuns de grande formato em exclusivas edições a cores realizadas pelos mais importantes desenhadores de banda desenhada a nível mundial. Em cada volume, para além de uma explosiva e fascinante história completa, anedotas e curiosidades do mais importante mito da banda desenhada italiana.

Tex Speciale a colori (Tex Especial a cores): 14 grandes Mestres da 9ª Arte interpretando o estilo de Tex numa nova iniciativa da Sergio Bonelli Editore em colaboração com os periódicos “la Repubblica” e o “l’Espresso“, onde a cada sete dias, o “Tex Speciale” apresentará os álbuns “Gigantes” numa inédita versão a cores que começa no dia 1 de Setembro com “Tex il grande!” (“Tex, o grande“), desenhado por Guido Buzzelli e publicado pela primeira vez em 1988.

Oficialmente a iniciativa só prevê inicialmente 14 números, mas tendo em conta o estrondoso êxito alcançado pela “Collezione Storica a Colori” de Tex, proposta semanalmente também pelo quotidiano “la Repubblica” e pelo semanário “l’espresso”, desde o longínquo mês de Fevereiro de 2007 e que se encerrará daqui a duas semanas com o nº 239, estamos plenamente convictos que o Tex Speciale não se ficará por apenas 14 edições, mas antes pelo contrário, prosseguirá até ao último Tex Gigante publicado, adentrando assim em 2012, para deleite de todos os fãs e coleccionadores de Tex que esperam ver as míticas aventuras dos Tex Gigantes numa nova veste colorida.

Segue a lista oficial das edições a publicar nesta nova colecção:

Nº 1, dia 1 de Setembro de 2011: Tex il grande! (Tex, o Grande); Claudio Nizzi e Guido Buzzelli

Nº 2, dia 8 de Setembro de 2011: Terra senza legge (Terra Sem Lei); Claudio Nizzi e Alberto Giolitti (Gilbert)

Nº 3, dia 15 de Setembro de 2011: Il segno del serpente (A Marca da Serpente); Claudio Nizzi e Aurelio Galleppini

Nº 4, dia 22 de Setembro de 2011: Piombo rovente (Chumbo Ardente); Claudio Nizzi e Sergio Zaniboni

Nº 5, dia 29 de Setembro de 2011: Fiamme sull’Arizona (Arizona em Chamas); Claudio Nizzi e Victor De La Fuente

Nº 6, dia 6 de Outubro de 2011: La grande rapina (O Grande Roubo); Claudio Nizzi e José Ortiz

Nº 7, dia 13 de Outubro de 2011: Il pueblo perduto (O Pueblo Perdido); Claudio Nizzi e Giovanni Ticci

Nº 8, dia 20 de Outubro de 2011: Il soldato comanche (O Soldado Comanche); Claudio Nizi e Aldo Capitanio

Nº 9, dia 27 de Outubro de 2011: La valle del terrore (O Vale do Terror); Claudio Nizzi e Roberto Raviola

Nº 10, dia 3 de Novembro de 2011: L’uomo di Atlanta (O Homem de Atlanta); Claudio Nizzi e Jordi Bernet

Nº 11, dia 10 de Novembro de 2011: L’ultima frontiera (A Última Fronteira); Claudio Nizzi e Goran Parlov

Nº 12, dia 17 de Novembro de 2011: Gli assassini (Os Assassinos); Mauro Boselli e Alfonso Font

Nº 13, dia 24 de Novembro de 2011: Sangue sul Colorado (Sangue no Colorado); Claudio Nizzi e Ivo Milazzo

Nº 14, dia 1 de Dezembro de 2011: L’ultimo ribelle (O Último Rebelde); Claudio Nizzi e Colin Wilson

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Movimento O Sul é o Meu País implanta Comissões

Nos últimos 15 dias mais de 50 matérias em diversos jornais dos três estados foram publicadas falando do nosso Movimento. Dia 9 saiu no JORNAL EM FOCO, granbe matéria com duas fotos do encontros. Veja link: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJObxw_wThx-nw4VGYD6JEEiOrhQPkqS9pM2dEsCJSn2AaSfsbSo_O1B-Plu5Xsn_5qkPJRINNppkejIAoX-nkoK95g-nUg4uT6QGO3jiqXyNZI_ET4ZyhoRbfcTsEmFHGBCq6shfHVV3T/s1600/emfoco7.jpg MOVIMENTO FORMA COMISSÕES

O Movimento O Sul é o Meu País, dirigido pelo jornalista e professor brusquense, Celso Deucher, vem crescendo vertiginosamente nos três Estados Sulistas. Nas duas últimas semanas foram criadas mais oito comissões municipais, além de serem nomeados diversos representantes em vários municípios da região Sul.

De 4 a 7 de agosto passado, Deucher viajou para a região oeste de Santa Catarina onde visitou 16 municípios e nomeou 12 representantes para encaminhar a formação legalizada da instituição. Além disso, no dia 6, foi um dos palestrantes no II Curso de Formação de lideranças políticas promovido pela organização. Foram mais de 100 participantes provindos do Paraná e Santa Catarina. “Aproveitamos nossa presença naquela região e fizemos um périplo por diversos municípios para dar encaminhamento as organizações municipais. Neste primeiro momento muitas cidades já nomeamos representantes, que agora pelo nosso estatuto tem 90 dias para convocar uma assembléia geral municipal e fundar legalmente o Movimento O Sul é o Meu País”, diz Deucher.

Novos municípios - Entre os novos municípios que já figuram no mapa da organização estão os catarinenses, Maravilha, Iporã do Oeste, Cunha Porã, São Miguel do Oeste, Itapiranga e Chapecó, sendo que nos municípios de Bandeirante e Paraíso o Movimento já possui comissão Formada. Ainda na região oeste estão sendo nomeados os representantes de Pinhalzinho, São Lourenço do oeste, Xaxim e Irani. Além disso no dia 30 de julho foi fundada oficialmente em concorrido encontro em Balneário Camboriú a Comissão mista de Balneário Camboriú e Camboriú que contou com grande presença das demais comissões da região norte de Santa Catarina. No estado do Paraná foi formada a comissão municipal de Coronel Vivida e ainda aconteceu a nomeação de representantes nas cidades de Clevelândia, Capanema e Medianeira.

“Estas ações estão acontecendo simultaneamente nos três estados e agora nos preparamos para os próximos encontros em Porto Alegre e em Curitiba. No oeste catarinense temos que aplaudir a organização da família Berti na pessoa dos companheiro Marcelo Berti e seu pai, José Carlos, ex prefeito de Bandeirante, que organizou impecavelmente o II Curso de formação política que lá realizamos e que rendeu grandes frutos, além da formação de mais de 100 novos líderes para nossa causa” enfatiza Deucher. Participaram do evento ex prefeitos e ex deputados da região, como os advogados Antônio Pichetti e Luiz Basso que também foram palestrantes durante o curso.

“Na região norte de Santa Catarina nosso encontro de Balneário Camboriú, coordenado pelos companheiros Fabrício Wronski e Carlos Silva corou-se de êxito pois conseguiram reunir num mesmo local além de líderes locais grande número de companheiros e companheiras da região. Isso significa que mais do que nunca caminhamos celeremente para formar uma entidade com muitos líderes, pois acreditamos que um movimento com apenas uma pessoa na liderança não funciona. Agora vamos nos dedicar com força total no dia 27 de agosto ao Encontro de Curitiba, no dia 3 de setembro em Florianópolis e no dia 17 de setembro em Porto Alegre. Esperamos reunir e formar mais de 200 novos líderes nestes três encontros”, finaliza.

Assembléia em Brusque

Os mais de 800 filiados a entidade em Brusque estão sendo convocados para participarem no próximo dia 10 de setembro da Assembléia Geral no município. O evento acontece no Sindicato dos Mestres e Contra Mestres com início às 14 horas, é gratuito e aberto ao público em geral. Na pauta de discussões estão a eleição da nova diretoria para o município e o projeto piloto das “Consultas Populares” que acontecerá na cidade no mês de setembro. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: gesul@live.com ou ainda pelos fones: 3396-7593 ou 9138-2929.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Sindicato Do Ópio


Retornando de uma histórica jornada no México onde fora aclamado 'herói nacional', Tex depara-se com um rancho americano cujo proprietário estava em apuros. O Sr. Stanfield vinha sofrendo pressão criminosa, incluso roubo de seu gado, a fim de que vendesse sua valiosa propriedade. Vermelho era o autor destas ações, um meio-índio também conhecido por mestiço.

Diante daquela injusta situação Tex se oferece como capataz dos Stanfields e já entra em ação ao eliminar dois esquentados visitantes, mensageiros de Vermelho. Em seguida parte para o vizinho vilarejo de Lineville afim de contratar uma dezena de caubóis e negociar mil cabeças de gado.

Na cidade é identificado como "o Fora-da-Lei Tex Willer" a quem o desonesto xerife Mike, avisado pelo pistoleiro Gusty, logo se interessa em deter, motivado por sua captura valer mil dólares. Péssima idéia, pois em poucos minutos o ganancioso xerife já se encontrava na casa do médico com ferimento de bala em ambas mãos, enquanto a suposta presa retornava à fazenda com seus novos contratados.

Alguns dias depois o rancho Stanfield começa a prosperar quando um dos caubóis sofre um atentado na pradaria. Tex, acompanhado do caubói Jack, segue as pistas dos atacantes até um bar de Lineville e vê-se frente a frente com Vermelho no balcão. Acusando abertamente um dos capangas do mestiço pelo atentado de seu caubói o ex-ranger principia com eles um feroz tiroteio a curta distância.

Os dois visitantes fulminam um dos facínoras, ferem outro e de quebra Tex aplica tremenda surra em Vermelho que o faz também recorrer aos cuidados do médico. Enquanto diplomaticamente o "homem-trovão" pagava bebidas e despesas pelo quebra-quebra no bar, seu pard espionava secretamente os movimentos do mestiço. Jack observa que após ser atendido pelo doc, o Vermelho faz uma visita demorada na casa do influente juiz Bess, fato curioso para Tex.

Quase a noitinha, retornando ao rancho Stanfield, a dupla de caubóis é surpreendida em emboscada por Vermelho e seu parceiro Ben, que perceberam a presença do ranger e do caubói enquanto voltavam para seu esconderijo. Tex é atingido e cai. Jack ainda revida matando Ben mas é ferido no ombro e mal consegue fugir para o rancho.

O bravo pistoleiro, que por sorte não morrera, ao amanhecer desperta para um horrível pesadelo: bem amarrado em pleno esconderijo de seu mortal inimigo e prestes a sofrer uma morte indígena rodeado de desafetos. Tex sente seu sangue escorrendo-lhe na pele após receber violentas chicotadas nas costas e peito por um dos facínoras. Sente-se pior ao adivinhar sua sorte, quando se percebe conduzido diretamente a dois apavorantes montes de terra: as temíveis formigas vermelhas.

Com metade do corpo já sendo picado pelos carnívoras formigas, a providencial estrela de Tex já se manifestara: os caubóis do rancho, em busca de seu capataz, foram atraídos pelos disparos de Vermelho no ninho das formigas e avistaram os bandidos. Segue-se um breve tiroteio com a fuga dos assassinos. Mas Vermelho, mesmo sem munições decide antes terminar sua vingança e rola seu odiado prisioneiro precipício abaixo.

Tex caí na correnteza de um rio e com muita habilidade se mantém na superfície da agua até atingir um banco de areia, onde então consegue soltar as amarras das mãos. Retornando a pé pela estrada da fazenda, depara-se com a caleça de um médico que afortunadamente também para lá se dirigia. E logo todos saúdam surpresos e felizes o retorno daquele corajoso companheiro a quem já julgavam morto.

Ao mesmo tempo, na cidade, o juiz Bess convoca o mestiço Vermelho para assassinar sua sobrinha Dory, a verdadeira dona de seus bens quando atingisse a maioridade, pois ela descobrira suas criminosas tramóias. O assassino alugado aproveita uma viagem da moça até Maricopa para atacar a diligência de onde só sobrevivem Dory e Rosa, sua empregada negra.

Tex, que atrás de pistas vigiava os Spanish Peak, assistiu de longe o ataque dos bandidos sem nada poder fazer que não fosse seguir os assassinos com as duas prisioneiras. Invadindo o esconderijo do bando amordaça duas sentinelas e penetra no interior da cabana silenciosamente onde desamarra as mulheres para em seguida começar um tiroteio nos bandidos do lado de fora.

Com muita astúcia e constantemente alternando sua posição o solitário pistoleiro vai abatendo mortalmente um a um de seus inimigos quando por fim restam apenas dois facínoras vivos. Conduzindo os dois prisioneiros e as mulheres Tex retorna ao rancho de Stanfield.

Sem perder tempo Tex parte para a residência do juiz lá chegando já a noitinha. Percebendo-o em companhia do xerife e de um desconhecido surpreende-os, os quais reagem atirando. O juiz e o xerife tombam no local mas o estranho consegue fugir auxiliado por um ajudante chinês.

Mais tarde, conversando com o médico e de posse de algumas pistas deixadas pelos bandidos, Tex descobre estar lidando com uma máfia de traficantes chamada "O Sindicato do Ópio". Deixando ao doc a missão de enviar uma correspondência a seu amigo Kit Carson, o justiceiro solitário parte bem cedo da manhã para Maricopa.

Já na cidade de Maricopa, ao hospedar-se num hotel, Tex é surpreendido sendo alvejado por dois pistoleiros às suas costas. Instintivamente joga-se ao chão, virando-se rápido como o raio e atingindo certeiramente seus atacantes. Deixa o caso com as testemunhas e vai para o quarto. Não demora muito para receber a visita do xerife que após insinuante apresentação se revela irmão de um ex parceiro de Tex, o ex-agente secreto da união: Jeff.

Confiando no xerife, irmão de seu ex-amigo, Tex explica o motivo de sua visita à cidade. Neste momento ouvem um baque surdo na porta do quarto e no seu lado externo encontram um bilhete encravado num punhal com adornos chineses. Um bilhete ameaçador em nome do Dragão.

Decidido a encontrar pistas Tex se dirige a Casa de Jogo de Dermott e mantém-se em alerta. Porém avisados pelo mesmo homem que fugira de Lineville alguns facínoras já o aguardavam. Quando quatro pistoleiros descuidadamente se aproximam o experiente Tex já antecipa a armadilha e numa questão de segundos tudo ali vira um caos. Protegido atrás de uma mesa tombada o valente pistoleiro elimina três de seus atacantes e fere o quarto. A este último, antes de expulsá-lo ameaçadoramente do local, lança um desafio ao bando do Dragão.

Num local secreto, o chinês Wang-Ho, aborrecido com a perda de cinco homens do Dragão, repreende o poderoso Stern que, constrangido, promete resolver o caso definitivamente naquela noite. No seu quarto, sentado com as luzes apagadas, junto a janela, Tex aguardava diminuir o movimento da rua para sair secretamente e encontrar o xerife. Súbito, ouve passos no corredor e vê surgir por um buraco na porta uma mão, e, na penumbra, vê cair de um cesto de vime duas perigosas serpentes.

Imediatamente alveja a mão desconhecida enquanto pula para o beco pela janela do quarto. Quando atinge o solo, percebe que esperando-o externamente estavam vários chineses do dragão, todos bem armados com seus sinistros punhais. Agindo imediatamente com muita precisão e sangue frio o ex-ranger descarrega nos inimigos desvairada artilharia de seus colts.

Quando atraídos pelos disparos um bando de curiosos chega ao local da cruel batalha, encontram oito chineses mortos e um bravo pistoleiro em pé com um punhal profundamente encravada no ombro esquerdo. Tex ainda tem fibra para recusar cuidados médicos e, mergulhando na escuridão, marca passo a passo um rastro de sangue no chão provocado pelo ferimento. Atrás de si um grupo boquiaberto de cidadãos.

Cambaleando o pistoleiro chega a casa do xerife. Quando a porta se abre, já sem forças e desfalecendo, com alegria avista ainda a fisionomia de seu caro amigo, Kit Carson. Surpresos, os presentes rapidamente providenciam um médico para remover a lâmina causadora de muita perda de sangue mas sem outras complicações.

Tex logo volta a si e percebe que entre os presentes estava Mr. Marshall, que viajara com Kit afim de se reconciliar com o ex-ranger pelo caso Mefisto. Depois disso, cruzando informações, descobrem que esta organização do Dragão é a mesma que já preocupava os rangers há mais tempo mas cujos líderes e base de operação nada fora ainda apurado. Agora tinham uma pista e Tex ainda contava com mais um trunfo; uma mão desconhecida ferida a bala.

Devido uma semelhança na voz do dono do Hotel Gold Mine com a voz do fugitivo de Lineville, Tex no dia seguinte o procura o Sr. Stern em seu quarto, com Carson o seguindo secretamente. Como Tex esperava, o paralítico Sr. Stern atendeu-o em sua cadeira de rodas. A mão esquerda enfaixada.

Com extrema franqueza Tex relata o ocorrido na noite anterior e fala de sua suspeita do ferimento de Stern. Este afirma provar sua paralisia e aponta uma gaveta próxima. Tex ao virar-se para esta gaveta é surpreendido com uma arma em sua direção, era um truque. Nocauteando o ranger, Stern empurra-o para um subterrâneo numa passagem escondida atrás do armário.

Pouco depois o ex-ranger encontra-se num porão, pendurado numa corda e a sua frente, além do falso paralítico Stern, o líder Wang-Ho e mais dois chineses. É a elite do Dragão. Wang-Ho é informado por seu agente que Tex assim como Carson, também é um ranger. Isto refreia o chinês de matar o ex-ranger e ainda o induz a convocar seus homens no hotel.

Enquanto isso, Carson se mostra cada vez mais preocupado, tanto com a demora de Tex como com a crescente concentração de tipos perigosos no bar. Envia então, através de um garoto, um bilhete ao xerife apontando suas suspeitas. O xerife reúne um grupo de homens decididos e parte para o hotel.

Wang-Ho agora é avisado novamente que o xerife se dirige ao hotel com um grupo de pistoleiros. Isto faz Stern e o chinês deixarem o prisioneiro amarrado no local e com seus homens preparam uma batalha afim de obterem tempo para "limpar" o hotel.

Assim que Stern sai do subterrâneo para o bar do Gold Mine, avista Carson em direção a saída e aproveita o momento para iniciar o tiroteio. Carson corre para fora, com os homens do xerife dando cobertura. Tex escuta o tiroteio acima e, não se contendo, balança o corpo contra um incenseiro, derrubando-o. Isto inicia um pequeno incêndio que ajuda-o a soltar-se.

A batalha está para desfechar-se: daí até Tex colocar Wang-Ho, Stern e seus homens em fogo cruzado, é questão de pouco tempo. E, desta forma, o cruel sindicato do ópio se desfaz, concluindo então para o ranger esta dolorosa aventura protagonizada próximo a divisa dos EUA e do México.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

NÓS E A EXPLORAÇÃO DE BRASÍLIA


10 de agosto de 2011
Por Christtofer Paiva*

Como já é de conhecimento público o decênio heróico da Revolução Farroupilha é muito presente na alma e nas idéias do Povo Sul-Brasileiro. Nascida em 1835 e se alongando até 1845, a motivação da época tinha o mesmo contexto atual, ou seja, poder altamente centralizado, corrupto e a cobrança de altos impostos nas províncias (cerca de 20%) que não retornavam em benefícios a população Sulista. Tal arrecadação era utilizada por Portugal para pagar suas dívidas ou era investido em outras províncias que davam suporte ao sistema.

De lá para cá muita coisa mudou, porém algumas mudaram para pior. Continuamos vivendo em um modelo mais desigual ainda que o do tempo dos Farrapos, pois agora, segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) estamos pagando cerca de 42% de impostos. E mais grave ainda, os pobres são os que mais pagam impostos segundo o IPEA.

Então pergunto o que mudou de fato, se ainda estamos vivendo um modelo fortemente desigual, continuando a pagar a metrópole, alimentando a desigualdade e a corrupção? Ainda continuamos nos moldes Portugueses, só que aumentou a exploração de cerca de 20% para 42% e mudou o nome da sede da metrópole, que agora se chama Brasília. Este novo poder central mudou de tática e agora aprisiona todas as nações que compõem o Estado Brasileiro. Com o poder político compra pessoas que beiram a linha da miséria, deixando-as dependente de esmolas e sem crescimento justo.

A luta abraçada pelo Movimento O Sul é o Meu País buscando libertar nossa Pátria Sulista é uma luta contra o Estado brasileiro e não contra as pessoas que vivem na América Portuguesa, aliás todas elas exploradas como nós. Não importa de onde elas são ou vieram e sim de povos que amam o lugar onde nasceram.

Cá na Pátria Sulista temos muitas pessoas que vieram de longe e mesmo de dentro do Brasil, mas que amam esta terra como se aqui tivessem nascido. São pessoas que respeitam as diversas culturas dos povos que compõem nossa pátria e que contribuem em muito com nosso desenvolvimento e hoje são parte inseparável de nosso povo.

É importante que tenhamos a consciência de que temos crenças e costumes totalmente diferente do restante do Brasil, mas que respeitamos os demais povos pelo que eles são e pelos que eles construíram neste continente. Em hipótese alguma somos melhores ou piores que povo algum, seja da América Portuguesa seja de qualquer parte do mundo. Sustentamos nossas diferenças no plano da nossa cultura e dos nossos valores materiais e imateriais, retratado na maneira de cultivar nosso gosto e orgulho em ser do Sul-Brasileiro.

Tal orgulho se mostra com mais freqüência quando quase em oração cevamos um mate no fim de tarde ou nos deliciamos numa baita churrasco com a família num domingo ou mesmo, para os mais chegados na cultura campeira, num tiro de laço com os amigos. Priorizamos para nós os bons costumes e os bons gestos, acreditando que a recíproca entre a representação deste “nós” é verdadeira.

Temos muito orgulho de ser hospitaleiros e cordiais não apenas com os nossos, mas com os que vem de fora e aqui se encantam com nossos usos, costumes e tradições. Chegamos ao exagero de dizer que na América Portuguesa não existe povo tão hospitaleiro e de respeito aos outros como nos aqui do Sul. E esta crença é que nos leva a ter práticas cotidianas de amizade e carinho para com os demais seres humanos. Apesar de toda a exploração empreendida pelo Estado brasileiro, que nos ressente e nos deixa magoados pela forma espúria como vem sendo feita, não precisamos e não vamos mudar esse comportamento. A nossa hospitalidade e cordialidade para com todos os povos é nossa marca registrada.

Mas isso ainda precisa sair da retórica para muitas pessoas em nosso próprio meio. Elas tem que lembrar que somos todos irmãos e que devemos aplaudir cada pessoa que luta e trabalha, seja no Paraná, Santa Catarina ou no nosso Rio grande. Mas temos que ir além fronteiras alcançando todos os povos deste mundão maravilhoso.

Sou um produtor rural e particularmente, apesar de já terem me chamado de “Paraneba”, na tentativa de me denegrir, isso não me ofendeu, pois minhas raízes vão muito alem de qualquer ofensa. Melhor que minhas próprias palavras esta citação (que infelizmente não tenho sua autoria) traduz quem sou: "Escolhi a botina porque minha vaidade está abaixo da fome das pessoas. Porque o trabalho árduo não me assusta. Escolhi estar no campo para garantir o conforto dos que moram nos grandes centros. Escolhi aumentar a produtividade, em prol da natureza e da extinção da fome no mundo. Escolhi acima de tudo, a simplicidade, a sabedoria e a resignação do produtor rural".

Trabalho no campo e não sou melhor que ninguém. Luto todos os dias de sol a sol, para pagar altos impostos, meu custo de produção hoje contando com os impostos pagos a sede da metrópole (Brasília) somam mais de 60%, me sobrando apenas um fatia que mal da para reinvestir e criar novos empregos. Por este e por muitos outros motivos já apontados, penso que realmente não é isso que espero deixar para as futuras gerações.

Somos a continuação da história começada à muitos anos e se hoje abraçamos este ideal de um Sul Livre é por que acreditamos na justiça e na paz. Uma justiça que só pode ser verdadeira se ela não declarar inocente o Estado explorador brasileiro e uma paz que só poderá se tornar constante tendo como base o respeito a todos os demais povos e nações do Brasil e do mundo.

*O autor é produtor rural e pecuarista em Palmeira, Paraná.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Intriga Em Santa Fé


Um sinistro complô é arquitetado para colocar fim à vida de Ulisses Grant, o presidente dos Estados Unidos. Um assassino acima de qualquer suspeita será o responsável pela execução de tão sinistra tarefa. A menos que Tex consiga intervir a tempo. Mas, na capital americana, cada esquina esconde um perigo e cada gabinete, um patife engravatado.

TXF-005 - Intriga em Santa Fé, julho de 2006, publicada pela Editora Mythos, medindo 13,5cm de largura por 17,7cm de altura, 234 páginas. Texto de Claudio Nizzi e desenhos de Fabio Civitelli. Editor: Dorival Vitor Lopes.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Saudação Aos Afilhados

Saudação Aos Afilhados

Compositor: Gildo de Freitas
Álbum: O Rei dos Trovadores
Ano:1981

Vai versinho acompanhando as voltas que o mundo tem
Obedeça meu governo não sejas mau pra ninguém
Felicite os afilhados e afilhadas também
Meus compadres e comadres por este mundão além

A comadre e o compadre retratista João Severo
Levar a minha mensagem pra vocês que eu tanto quero
E o meu afilhado Helio que eu tanto adoro e venero
Teu nome é muito importante serás um grande estudante
Que um grande futuro o espera no ano sessenta e seis

Quando você nasceu foi dia da eclipse que o sol escureceu
Naquele exato momento tua mãe adoeceu
Abriu-se um ventre sagrado e a luz da vida perdeu
Condenaram cientistas, escolheste um artista para ser padrinho teu

Pois é, seu pai me escolheu soltaram até um foguete localidade
Eles trouxeram uma equipe de grande capacidade
Para pesquisarem os bicho ou mesmo a humanidade
Pra ver como se portava naquela oportunidade

E você foi pesquisado ali na maternidade
Na Grécia o Helio é o Sol veja que felicidade
Receberes este nome tu serás um grande homem
De forte brasilidade, que assim seja

O meu afilhado Helio tu já foste felicitado
Deixa eu ir até no Paraná visitar outro afilhado
Chama-se Gildo Gonçalves, da capital do Estado
Puseram o nome de Gildo e assim foi registrado
Pra batizar o menino, pelo pai fui convidado
Deus permitiu que eu fizesse esse honroso batizado
Muito obrigado

Meus afilhados eu carrego dentro do meu coração
Por isso para os outros eu peço o merecido perdão
Por eu não ter colocado vocês nesta gravação
Mas como o tempo dá tempo, fica pra outra ocasião
Recebam a minha bênção com alma e com o coração

domingo, 7 de agosto de 2011

Território Inimigo


Tex e Carson seguem de trem para reencontrar Howard Walcott em Richmond, o que é para Carson uma surpresa, e aos poucos tudo é revelado por Tex. Relembrando o ano de 1864 quando Tex ainda servia a União como batedor ele subitamente encontra entre um bosque um grupo de homens, e um negro que é acusado de espionagem e logo é posto sob um cavalo com a corda no pescoço, Tex sem perder um instante atira, rompendo a corda e livrando o negro da morte.

Para salvar suas vidas, eles correm encontrado um jovem homem, que os auxilia e os põe fora de perigo. Se apresenta como John Walcott e logo os leva até a casa de seu tio Howard. John conta que está na Virgínia (Estado Confederado na época da guerra), juntamente da casa de seu tio, mas ostenta o lado do norte onde opera como tenente.

Ao chegar na mansão Tex é apresentado à Howard, que o recebe com cordialidade e seu sobrinho Leslie, que luta pelo sul. Logo eles entram para uma conversa amiga. Mas Leslie é intrasigente quanto os princípos do primo, que não o apóia de maneira alguma, e logo Tex e taxado como um "espião" ianque. Sem agüentar, Tex avança para Leslie, criando um inimizade.

Tex se despede da família e parte com o negro que havia salvado (Tom), mas no caminho soldados confederados, começam a atirar, a única saída é um rio onde conseguem se esconder e responder ao fogo inimigo que é comandado por Leslie.

Contando mais do amigo John, Tex fala do episódio do carregamento de ouro confederado que é justamente liderado pelo primo, e John se encarrega de tomar o carregamento, mas deixando a vida de Leslie a salvo. Para azar de John, tempo depois é capturado por uma patrulha do exécito inimigo, que aparentemente recupera seu ouro roubado, mas ao verificarem encontram somente pedras no lugar de ouro, e John é levado para o campo de concentração de Anderville.

Sem saber onde está o ouro, o major Dark (ver Tex Coleção 161 à 163), chama Tex e despacha uma permissão para transitar em terreno inimigo no qual Tex tem um pseudônimo de Edgar Tennyson, com a missão de resgatar John. Mas ao chegarem a uma ponte, Tex e Tom (agora seu "escravo") são perguntados por que estão e Tex diz que é um homem que cuida da subsistência do exército e diz conhecer Howard Walcott, influente no estado.

Logo o soldado se espanta e chama o comandante do local, que é nada mais que Leslie, e este, quando vê Tex, logo da alarme para os soldados abrirem fogo por saber se tratar de espiões. Ambos correm então em direção a ponte e de lá dão um salto para o rio, para se esconderem nas margens próximas, apesar de Leslie perseguí-los, não os encontra.

Tex parte com Tom até Anderville, onde encontram uma patrulha que irá entrar no campo, Tex sem perder tempo surepreende o último cavaleiro e pega suas roupas, assim ele parte com a patrulha para o campo. Dentro do campo de concentração o comandante faz uma proposta a John, pede que lhe diga onde está o ouro para que possa ser divido entre os dois, mas John se recusa a confessar.

Não tarda muito e Tex acha John, fardado de confederado o ranger chama John, e diz que vai resgatá-lo. Assim John usa um dos soldados encarregados da retirada dos cadáveres do campo para Tex ocupar seu lugar, o ranger tira John se fingindo de morto e leva-o até a carroça cheia de cadáveres.

O homem que teve sua roupas retiradas por Tex, se desamarra e corre até o campo e informa que foi pego por um espião nortista. Ao chegar lá conta tudo ao comandante do campo, e logo suspeitam de que Walcott tenha saído do campo pela intervenção de alguém, sem perder tempo, vão atrás da carroça de cadáveres, e quento Walcott e Tex percebem que tudo já foi descoberto, atiram nos soldados da escolta e fojem, ficando para trás apenas Tom, dando cobertura, que é cruelmente alvejado pela patrulha.

Ao fugir Tex e John chegam a um estábulo, e lá Tex pergunta sobre o ouro, mas John nada sabe, então decidem partir até a mansão de Howard, para questionar sobre o primo que supostamente teria trocado o ouro por pedras, mas Howard logo afirma que nada sabe sobre o sobrinho.

O pard juntamente com John, vão até uma casa em Richmond e lá o criado de John revela que seu primo Leslie está no quartel general da capital. Howard, Leslie ou John, o mistério que roda o ouro desaparecido continua...

sábado, 6 de agosto de 2011

Saudade Dos Pagos

Saudade Dos Pagos

Compositor: Gildo de Freitas
Álbum: O Trovador dos Pampas -Vida de Camponês
Ano:1965

Eu quando vim lá da minha terra
Eu deixei por lá muita recordação
O meu cavalo, por nome Esperança
Que era toda minha estimação
Deixei também um apero completo
Que dava inveja no próprio patrão
Um par de rédeas de couro de pardo
Mala de ponche e dois pelegão

Deixei até uma lavoura plantada
Já tinha dado a primeira capina
Eu deixei tudo, e não quis mais nada
Porque criei raiva de uma china
Eu deixei tudo, mas porém não ligo
Sei que não volto mais pro meu rincão
Tando distante não tem perigo
Que a china abrande o meu coração

Eu trouxe um laço de couro de pardo
Foi que restou da minha profissão
Num entrevero de china bonita
Eu quero dar uma demonstração
Eu qualquer dia eu tomo umas canha
Garro meu laço e caio na farra
Marco a china que tenha picanha
E dou-lhe um pealo velho de cucharra

Eu sou gaúcho, que acompanhei
Todas as voltas que o mundo requer
Meus interesses eu abandonei
E deixei meus pago por causa e mulher
Eu quero dar mai um tiros de laço
Pra ver as volta que meu laço faz
Depois então, eu descanso meu braço
E me assossego, e não pealo mais

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 166


Claudio Villa mostra nesta ilustração no coração da selva cruel, um dos guias da expedição científico-militar no isto do Panamá da qual participavam Tex e Kit Willer, usando na travessia do rio Coloveboro, o seu facão para desbravar um novo caminho na selva de modo à expedição avançar metro após metro debaixo de um calor asfixiante e uma humidade gigantesca e numa atmosfera de constante alerta.

Desenho INÉDITO nos países lusófonos e inspirado na história “Il solitario del West” de Guido Nolitta e Giovanni Ticci (Tex italiano #250 a #252).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tratado De Poncho Verde

Tratado De Poncho Verde

Art. 1° - Fica nomeado Presidente da Província o indivíduo que for indicado pelos republicanos.
Art. 2° - Pleno e inteiro esquecimento de todos os atos praticados pelos republicanos durante a luta, sem ser, em nenhum caso, permitida a instauração de processos contra eles, nem mesmo para reivindicação de interesses privados.
Art. 3° - Dar-se-á pronta liberdade a todos os prisioneiros e serão estes, às custas do Governo Imperial, transportados ao seio de suas famílias, inclusive os que estejam como praça no Exército ou na Armada.
Art. 4° - Fica garantida a Dívida Pública, segundo o quadro que dela se apresente, em um prazo preventório.
Art. 5° - Serão revalidados os atos civis das autoridades republicanas, sempre que nestes se observem as leis vigentes.
Art. 6° - Serão revalidados os atos do Vigário Apostólico.
Art. 7° - Está garantida pelo Governo Imperial a liberdade dos escravos que tenham servido nas fileiras republicanas, ou nelas existam.
Art. 8° - Os oficiais republicanos não serão constrangidos a serviço militar algum; e quando, espontaneamente, queiram servir, serão admitidos em seus postos.
Art. 9° - Os soldados republicanos ficam dispensados do recrutamento.
Art. 10° - Só os Generais deixam de ser admitidos em seus postos, porém, em tudo mais, gozarão da imunidade concedida aos oficiais.
Art. 11° - O direito de propriedade é garantido em toda plenitude.
Art. 12° - Ficam perdoados os desertores do Exército Imperial.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

TODAS AS CORES DE TEX





Com o ducentésimo trigésimo nono volume termina a longa maratona da “Collezione Storica a Colori” de Tex, proposta semanalmente pelo quotidiano “La Repubblica” e pelo semanário “L’espresso”, desde o longínquo mês de Fevereiro de 2007. Uma iniciativa que obteve um sucesso entusiasmante e que permitiu aos leitores desfrutar, no espaço de apenas quatro anos e meio, toda a carreira do Ranger mais famoso e mais duradouro do mundo da banda desenhada, pela primeira vez a cores.

Mas a iniciativa não terminou aqui. A partir de 1 de Setembro, de facto, prosseguindo a colaboração com o “la Repubblica” e o “l’Espresso“, a Sergio Bonelli Editore distribuirá nos quiosques, a cada sete dias, o “Tex Speciale” que apresentará os álbuns “Gigantes” numa inédita versão a cores. Ela começa com “Tex il grande!” (“Tex, o grande“), desenhado por Guido Buzzelli e publicado pela primeira vez em 1988. Mas deixemos ao nosso editor Sergio Bonelli o prazer de apresentar a iniciativa, com uma mensagem publicada no número 610 da edição mensal de Águia da Noite e que divulgamos de seguida:

“Caros amigos,
pois bem, após cerca de quatro anos e meio, chega ao fim o que era suposto ser apenas um “experiência” limitada e que, em vez disso, motivada por um sucesso tão extraordinário quanto imprevisível, tornou-se um “encontro semanal” mais ou menos obrigatório para dezenas de milhares de leitores… Do que estou a falar?

Da “Collezione Storica a Colori” de Tex que, realizada com a colaboração do semanário “l’Espresso” e do quotidiano “la Repubblica”, marcou a introdução triunfal da cor do universo do nosso Ranger, uma “entrada” que, em doses assim maciças, nunca se tinha visto antes. Não foi fácil, eu sei, para muitos de vocês que conseguiram completar com sucesso a série inteira, fosse pelo compromisso financeiro que a empreitada requereu, fosse para a obrigação de encontrar na própria habitação, um espaço suficiente para acolher uma espécie de “montanha de papel”. Mas, creiam-me, a oportunidade era realmente imperdível – mesmo única – e, profissionalmente, não podíamos deixá-la fugir.

A todos aqueles que conseguiram a difícil meta (ou melhor, que conseguirão no próximo dia 25 de Agosto, quando o último volume – cuja capa mostramos nesta página – estiver à venda) vai o agradecimento de todos nós que, na rua Buonarroti, tivemos de multiplicar o esforço diário para garantir a pontualidade das publicações semanais. E, naturalmente, o nosso “obrigado” vai também para aqueles que, não tendo a possibilidade de prosseguir, interromperam ao longo do caminho, decidindo, a seu critério, em que ponto consideraram “completa” a sua própria colecção pessoal. “E agora?” Perguntaram-me em cartas, ou em recentes encontros com o público, “agora como fazemos sem a cor?” é uma questão que me deixa (agradavelmente) surpreendido. Mas como? Na Casa Bonelli, desde sempre considerada o “templo de preto e branco”, tem-se infiltrado lentamente, como um imperceptível veneno (que exemplo exagerado!), este “novo hóspede”.


Bem, sim, eu tenho que admitir – de vez em quando, que fique claro – estou a contrariar aquela que, por tantos anos, tem sido a espinha dorsal do meu gosto pessoal na banda desenhada. A cor, na verdade, tornou-se parte indispensável das expectativas de muitos leitores, que a interpretam como um “sinal” dos tempos modernos. Por conseguinte – acontece com cada vez mais frequência – só me resta render-me: se eu ainda consigo renunciar serenamente ao uso do telemóvel, do computador, da Internet e de tantas outras maravilhas tecnológicas, isso não significa que toda a gente seja forçada a fazer o mesmo… Em suma, considero que seria um erro impedir o gradual (e, talvez, “natural”?) avançar da banda desenhada “em quadricromia”.

Se qualquer um entre vós tiver dúvidas sobre a minha sinceridade, basta observar uma outra capa que eu mostro aqui ao lado. É com esta imagem, fruto dos infalíveis pincéis do nosso Claudio Villa, que recentemente inauguramos uma nova série texiana integralmente a cores, chamada – precisamente – “Color Tex”. Um evento anual que segue os passos do “Dylan Dog Color Fest”, que, já há algum tempo, parece despertar um certo interesse nos seguidores “dylandoghianos”.

Mas a grande notícia que eu quero falar é outra: a conclusão da “Collezione Storica a Colori” coincide com o lançamento de uma nova iniciativa que, espero, venha a ser igualmente apreciada. Como bem sabem, de há muitos anos a esta parte, as aventuras mensais de Águia da Noite têm sido acompanhadas da série dos Speciali (Especiais) – isto é, daqueles que chamamos carinhosamente de “Texoni” (Tex Gigantes) – publicações que eu sempre quis acurar com particular atenção, “recrutando” de tempos em tempos, prestigiosas assinaturas da banda desenhada italiana e até mesmo mundial.

Agora os fãs do “arco-íris” poderão admirar (ou readmirar) numa nova veste colorida precisamente aquelas histórias que são o meu “orgulho” pessoal. Trata-se de uma série “nova e diferente” da anterior, que vai recomeçar do número um (cuja capa também podem admirar mais abaixo) e proporá volumes (que, obviamente, serão menos numerosos) de maior formato, compostos por 240 páginas e vendidos em associação com o “la Repubblica” e o “l’Espresso”, ao mesmo preço de 6,90 €. Este primeiro número estará à venda no próximo dia 1 de Setembro!
Um abraço.
Sergio Bonelli”

* Texto de Sergio Bonelli, apresentado no sítio da Sergio Bonelli Editore em 2 de Agosto de 2011.
Copyright: © 2011, Sergio Bonelli Editore S.p.A.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)