terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lendário Avô

Lendário Avô

Grupo Rodeio

Das vezes pressinto ao matear tua presença no galpão
Os teu arreios, todos aperos inté a cordeona de ti me faz recordar
Carne de ovelha, charque bem gordo
De trás da trempe um cepo pra ti descansar

Lembranças de quem tem origens pra lembrar
Avô campeiro meu galpão é teu altar
Estampa guapa velho lendário charrua
Tua história continua no meu Rio Grande a matear

La pucha o tempo é um domador do corcovear do coração
Barbaridade sinto saudade deste meu velho galponeiro e payador
Teu carreteiro, teus mandamentos
Fazendo falta pro teu neto mateador

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cartaz do 2º Encontro de Coleccionadores Bonelli da Fronteira Oeste em Uruguaiana, Rio Grande


Cartaz do 2º Encontro de Coleccionadores Bonelli da Fronteira Oeste em Uruguaiana, Rio Grande

Segundo Marcelo Tajes, responsável pela organização do primeiro encontro “Bonelliano” na cidade de Uruguaiana, Rio Grande realizado em Outubro de 2008, o Segundo Encontro “Bonelliano” da Fronteira Oeste, também se realizou este ano em Uruguaiana, nos dias 27 e 28 de Novembro, integrando a programação da 34ª Feira do Livro de Uruguaiana, realizada de 26 a 30 de Novembro na Praça Barão do Rio Branco.

Para publicitar este Segundo Encontro “Bonelliano” da Fronteira Oeste, foi realizado um belo cartaz, baseado num desenho da autoria do artista plástico Leopoldo Romero (também um grande fã e coleccionador de Tex), realizado especialmente para o evento e que retrata Tex chegando à “vila” de Uruguaiana, vendo-se ao fundo sobre o Rio Uruguai, a Ponte Internacional que liga a cidade de Uruguaiana à vizinha Paso de Los Libres, na Argentina.

O grande destaque deste segundo evento, será dado a Tex Willer, o nosso “Águia da Noite”, justiceiro implacável criado pelos italianos Gian Luigi Bonelli e Aurelio Galleppini e que iniciou a sua trajectória na fronteira entre os Estados Unidos da América e o México e 62 anos depois o Ranger e os seus companheiros rumaram para a fronteira com a Argentina, onde serão o centro das atenções e onde os aguardarão leitores de várias faixas de idade e classes sociais.

O evento contará com exposição de revistas, livros e desenhos para apreciação, troca e venda; encontro de coleccionadores de outras cidades (Allegrete, Santa Maria, São Pedro do Sul, São Borja); dossiê completo das personagens de banda desenhada da editora italiana Sergio Bonelli Editore; exposição de bonecos e estátuas das personagens do mundo de Tex; exibição do filme “Tex e o Senhor dos Abismos” e ainda vários outros itens chamados de “fora de série”.

O grande destaque deste segundo evento, será dado a Tex Willer, o nosso “Águia da Noite”, justiceiro implacável criado pelos italianos Gian Luigi Bonelli e Aurelio Galleppini e que iniciou a sua trajectória na fronteira entre os Estados Unidos da América e o México e 62 anos depois o Ranger e os seus companheiros rumaram para a fronteira com a Argentina, onde serão o centro das atenções e onde os aguardarão leitores de várias faixas de idade e classes sociais.

O evento contará com exposição de revistas, livros e desenhos para apreciação, troca e venda; encontro de coleccionadores de outras cidades (Allegrete, Santa Maria, São Pedro do Sul, São Borja); dossiê completo das personagens de banda desenhada da editora italiana Sergio Bonelli Editore; exposição de bonecos e estátuas das personagens do mundo de Tex; exibição do filme “Tex e o Senhor dos Abismos” e ainda vários outros itens chamados de “fora de série”.

Texto de José Carlos Francisco

domingo, 28 de novembro de 2010

Não Nego a Raça

Não Nego a Raça

Os Monarcas

Nasci gaúcho pras bandas lá do Uruguai
É macho disse o meu pai, não ha. de ser vagabundo.
Lá em soledade, velho chão hospitaleiro.
No dezoito de janeiro, boliei a perna no mundo.
Não sou famoso, mas não me vendo barato.
E seu ficar sem contrato pra mim a vida ta jóia
Por mixaria ninguém me tira dos forros
E afinal não sou cachorro que acoa a troco de bóia

Sempre agradeço ao velho pai numa prece
Aqueles que me conhecem tão sabendo que eu não minto
Da minha gente eu jamais neguei a raça
Não preciso de cachaça pra dizer tudo que eu sinto
Não tenho medo da língua de bagunceiro
Tenho deus por companheiro, conversa não me machuca.
Não me encarango com o sopro do minuano
Tenho sangue taquariano misturado com manduca

Mulher dengosa que quiser manear meus bastos
Pode até ganhar uns amasso, mas não ganha o coração.
Já levei tombo que me fez perder o rumo
Mesmo assim não me acostumo com o cabresto da paixão
Muitos me dizem: cuidado com o que tu falas
Mas por baixo deste pala tem um coração sincero
Se for bonita e andar procurando agrado
Se eu tiver desocupado não vou falar que não quero

sábado, 27 de novembro de 2010

Philip Henry Sheridan


Philip Henry Sheridan (* 6 de março de 1831 - † 5 de agosto de 1888); General do exército americano, participou da Guerra De Secessão e das Guerras Indígenas. Autor da frase "índio bom é índio morto", que tem como pano de fundo o genocídios de milhões de índios promovido por desbravadores norte-americanos durante a conquista do oeste.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Espírito Sulista arma-se na luta pela secessão

O Espírito Sulista arma-se na luta pela secessão

25 de março de 2008

Por Sérgio Alves de Oliveira *

Toma proporções de certo vulto o sentimento separatista no Sul do País. E o mesmo é
ocasionado, em grande parte, pela falácia federativa.
Esses sentimentos separatistas que buscam seccionar uma parte do território brasileiro para formar um novo Estado
Soberano manifestam-se, por enquanto, em círculos restritos, informais, principalmente nas longas trocas de idéias
realizadas durante a madrugada, ambiente onde normalmente o espírito solta-se com vigor dos grilhões que
normalmente o aprisionam na vida ativa. Mas o próprio leitor deste escrito poderia constatar a presença desse espírito
separatista. Bastaria, para tanto, fazer uma coleta de opiniões entre gente sulista que participa de suas próprias relações
privadas. Sem titubear, certamente a esmagadora maioria optaria pelo "sim". Tais fatos não podem ser desprezados.
Não se tratam de conversa oca de "desocupados" que vivem a magia que tem a madrugada. Eles merecem sólida
análise a fim de que possam surgir as suas razões mais profundas. A ausência de capacidade governamental para
bem gerir os destinos da nação reflete-se da maneira mais nítida nos Estados-membros e municípios, células da
organização política nacional. E não se trata aqui de mera injustiça no aquinhoar com recursos materiais e financeiros
essas entidades administrativas em desproporção à menor das riquezas produzidas, ou seja, de não retornar a própria
contribuído em índices correspondentes à origem. Trata-se, isto sim, das ''perdas" geradas pelos complicados caminhos
administrativos a que estão sujeitos tais recursos. Traia-se da "diluição", da "evaparação" rumo ao nada e, muitas vezes,
até de "embolsamento" ocorridos numa complexa máquina administrativa federal, onde são imensas as perdas da
riqueza gerada. Como explicar, a não ser por essa via, que normalmente o Estado-membro não recebe em retorno o que
efetivamente produziu? Porventura já vos teríeis se apercebido que se os recursos ficassem no local do fato gerador os
respectivos cofres públicos ficariam mais "cheios" para que pudessem atender as obras julgadas prioritárias pela
própria comunidade? Convém deixar o julgamento dessas prioridades a pessoas que talvez nunca tenham sequer pisado
no município? Porventura os Estados federados não estão muitas vezes abarrotados de obras que nunca pediram, de
vultosos custos e, ao mesmo tempo, ressentindo-se de obras que realmente necessitam e foram pedidas? Se
atentarmos para o problema finalístico do Estado e nos filiarmos à corrente que o Estado é meio e o homem o seu fim,
evidentemente se chegará à conclusão que o Estado deve ser moldado para servir o homem e não o contrário como
muitos pensam. Se o Estado não consegue atender a contento as necessidades e desejos humanos nos parece que o
próprio direito natural coloca nas mãos do homem a faculdade de refazer o Estado dentro desse objetivo. Portanto,
nenhum crime existe em buscar o bem-estar do povo de uma determinada região mediante o processo separatista, o
que é uma das formas admitidas em doutrina para refazer o Estado. E tanto isso é um direito que a própria história
registra inúmeras mutações havidas ao longo do tempo em outras nações. Se é tida como válida a emancipação de
municípios e de Estados-membros, qual o motivo de não se estender esse mesmo direito a regiões que desejam formar
um novo Estado soberano? Se é possível ao indivíduo, a qualquer momento, desligar-se das sociedades humanas, o
que é consagrado inclusive na Constituição, como deixar de reconhecer o direito de secessão? Certamente esses desejos
não dariam a sua presença marcante se as coisas estivessem trilhando bons caminhos, o que lamentavelmente não tem
acontecido. "Arrumar" a própria casa é bem mais fácil do que arrumar um todo onde são por demais limitadas as
ingerências. E é isso, em síntese, o pensamento que toma corpo no Sul, o qual quer arrumar-se a si mesmo
desesperançado de dias melhores e completamente descrente da classe política que tem infelicitado a nação. Esses
sentimentos são fortes no Sul, principalmente no Rio Grande, o qual, isolada ou conjuntamente com alguns outros
Estados que lhe são contíguos ao norte, forma uma região seccionanda por natureza. E parece mesmo que a própria
natureza encarregou-se de dar a essa região o direito de separar-se do restante do país, a qual limitaria, se fosse o caso,
com o restante do Brasil somente num lado, Nos demais limitaria com o oceano Atlântico e com outros países.
Circunstâncias geográficas aprisionam outros Estados como Minas Gerais ou Goiás, que ficam encravados no território
nacional, os quais, isoladamente, nunca poderiam sequer pensar em separar-se para formar novo país, o que não é o
caso de regiões que limitam com o oceano ou com outros países. Por sua vez o sul brasileiro tem a característica de
confrontar tanto com um quanto com outros. A separação porventura não seria obra que o destino lhe reservou? Se
investigar-se as causas mais fortes desses sentimentos que tomam conta do espírito sulista necessariamente se
chegará à conclusão que elas não residem em qualquer sentimento de incompatibilidade" com as populações de outras
regiões e que, ao mesmo tempo, a eventual secessão não se trata de um fim em si, senão de um meio através do qual a
gente sulista busca desenvolver as suas mais altas potencial idades. Outro fator causal; mais fácil é construir algo a
partir da estaca "zero" do que tentar reconstruir uma estrutura cheia de vícios e que tem imperado durante séculos de
história. Mas nessa mudança certamente estariam também presentes as mudanças necessárias na própria classe política,
pois de nada valeria independenciar o Sul e ao mesmo tempo manter os mesmos "representantes" do seu povo. Em
última análise isso não seria benéfico para as duas partes envolvidas no processo de secessão (seccionanda e
seccionada)? Para os respectivos povos? Com efeito, o fato de cultivar a idéia de que as ligações entre povos e regiões de
um determinado país devam ser perpetuas não passa de preconceito sem qualquer fundamento tanto de ordem jurídica
quanto de ordem moral, Tudo é válido em benefício do povo, mesmo que empregados os extremos recursos da
secessão. Outra regra que parece ser desígnio da natureza prende-se à circunstância que a afinidade (cultura, costumes,
tradições, hábitos, folclore, etc.) entre os povos de diferentes regiões dá-se mais em função da distância física que os
separa do que em função das fronteiras internacionais. Desse modo existe mais afinidade entre as populações de cidades
que fazem limite entre países do que entre cidades ou regiões do mesmo país que se distanciam por milhares de
quilômetros. o gaúcho, por exemplo, tem mais afinidade com o uruguaio ou o argentino do que com o brasileiro nortista
ou nordestino. Mas a afinidade que seu povo tem entre si é sólida. Por circunstâncias históricas e culturais talvez ela seja a
mais forte de todas. E essa comunhão de valores por si só já justificaria o desencadeamento do processo
seccionista. Mas à toda evidência não se trata aqui de "culpar" os outros e "absolver" o sulista pelos desgraçados rumos
que têm sido imprimidos ao País. Alguns sulistas já tiveram passagem pelo mais alto poder e estão entre os principais
responsáveis pelos descaminhos que empurraram o Brasil à beira do abismo. Nesse sentido não se pode falar em
"gaúchos" que passaram pelo poder, pois esses "gaúchos" nunca subiram ao poder com o apoio da sua própria gente,
ou seja, não foi o “sprit-de-corp” sulista que andou usurpando o verdadeiro poder e sim alguns traidores
que desonraram a sua própria gente. Não obstante o choque inicial que deve causar a idéia de independência de uma
parte do povo e território nacionais, essa faculdade tanto de ordem moral quanto política ou jurídica não pode ser levada a
título de absurdo. Portanto, ela seria perfeitamente sustentável, mesmo que não desejada como fim em si mesma e sim
como meio. No problema da formação, crescimento e fim do Estado, em primeiro lugar deve-se distinguir se trata do
surgimento do Estado como instituição política no seio da vida primitiva dos povos ou se trata do aparelhamento que deve
ter um Estado novo nas condições atuais de cultura e civilização, com todos os requisitos exigidos à sua existência. O
Estado representa um marco na evolução da sociedade humana. Ele nem sempre existiu. E numa sociedade já
constituída segundo os padrões normais de civilizado, o Estado pode aparecer de diversas maneiras. Pode ser pela
cisão, onde o Estado "reparte-se" para constituir dois ou mais Estados novos. Pode ainda ser, pela independência de
colônias que se separam do país mãe; pela fusão de dois ou mais Estados num só e, finalmente, pela secessão de uma
parte do território e população para formação de um novo Estado. Todos esses movimentos podem dar a sua presença por
várias razões. E dentre elas merecem destaque, a fim de ilustrar especificamente esta questão, a necessidade de
autonomia política e econômica e a união por fortes laços de interesses comuns. Para que um Estado se forme é
necessário a combinação dos seus três elementos componentes: território, população e governo. É preciso que haja uma
condição de afinidade entre esses três elementos e principalmente entre o povo. E a ordem jurídica, o direito, é o meio e
sustentação para surgimento do Estado novo. Dentre as teorias conhecidas que presidem o nascimento dos Estados
merecem destaque: o principio das nacionalidades, defendida por Mancini em 1851, para quem as populações ligadas
entre si por identidade de raça, de língua, de costumes, de tradições, formam naturalmente uma nação e devem ser reunidas
num mesmo Estado; a teoria das fronteiras naturais, segundo a qual o território é complemento indispensável da nação.
Atribui-se a Napoleão a afirmação de que a Europa de então só encontraria paz a partir do momento em que cada uma das
nações estivesse integrada nos seus limites naturais; teoria que os povos podem dispor livremente sobre o próprio destino,
pela qual a nacionalidade deve ser precedida do livre consentimento dos povos, tendo encontrado agasalho no Contrato
Social, de J.J. Rousseau, princípio consagrado inclusive pela Revolução Francesa e incluído na doutrina de Wilson, em
1919. Não resta qualquer dúvida que a secessão sulista encontraria amparo não somente em uma determinada teoria
das mencionadas porém em todas elas, principalmente na doutrina das fronteiras naturais e na teoria do livre arbítrio do
seu povo. As fronteiras do eventual novo Estado soberano foram-lhe dadas pela natureza: o oceano e outros países. O
desejo do povo, embora em estado embrionário, também dá a sua presença. E como foi dito esse desejo não se trata
de produto de qualquer incompatibilidade com os povos de outras regiões e sim a incompatibilidade com o sistema
político que tem gerido a nação, escolhidos pelo todo e para o todo, o qual a cada dia que passa mais desesperança e mais
finca suas desgraçadas raízes no poder. E não se pense nunca que esteja havendo questionamento sobre os governos de
"a" ou "b" e sim sobre o espírito que os têm norteado de maneira geral, usando "marcas" diferentes cuja única
finalidade é iludir e lançar a um futuro "próximo" que nunca chega soluções frustradas que vêm sendo experimentadas há
séculos. A esperança que nasceu nos anos 30 morreu em 64 e não foi "ressuscitada" com a pseudo "Nova República"
gerida pela contra-revolução.

(*) SÉRGIO ALVES DE OLIVEIRA é advogado Constitucionalista, autor de A
Independência do Sul (Martins Livreiro Editor – 1986).

http://www.patria-sulista.org

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Robert Gould Shaw

Robert Gould Shaw (Boston, 10 de Outubro de 1837 — Charleston , 18 de Julho de 1863) foi um coronel das forças federalistas dos Estados Unidos da América que se celebrizou como comandante do 54.º Regimento de Infantaria de Massachusetts, uma unidade de soldados voluntários negros, durante a Guerra De Secessão.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Minha Terra

Minha Terra

Mano Lima

Composição: Apparício Silva Rillo

Sou uma cria da fronteira
Criado a leite de vaca
Eu fui templado ao rigor
Nem mesmo a gripe me ataca
Moro no meio do campo
Lá no capão do xiró
Tenho um cavalo amilhado
E gosto de viver só

Minha mãe uma chinoca
Que usava flor no cabelo
Me pariu a campo fora
Pra ser gaúcho e campeiro
Saiu esse queixo roxo
Há de cumprir sua sina
Sou taura e não cabresteio
Nem com sinuelo de china

Cresci como cresce um touro
Levantando terra e escarvando
Desde do ventre da minha mãe
Já saltei atropelando
Berrando grosso e bem forte
Sobre na costa do uruguai
Pois sou filho do rio grande
Me orgulho de ti meu pai.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nomes Da Guerra De Secessão

Nomes Da Guerra De Secessão

A Guerra Civil Americana tem sido conhecida pelos seus diversos nomes que refletem os diferentes aspectos históricos, políticos e culturais de diferentes grupos e regiões. Ao contrário de outras guerras civis, a Guerra Civil Americana não ocorreu por causa da luta de diferentes facções para o controle do governo de um país, mas sim, foi lutada para derrotar um movimento de secessão. Os combatentes, os exércitos e as batalhas da guerra também tiveram nomes distintos usados em tempos diferentes.

A Guerra

Os seguintes nomes são os mais usados nos Estados Unidos da América, ou foram muito usados. Elas estão listados em ordem decrescente de uso.
• Guerra Civil Americana: É facilmente o termo mais usado atualmente para descrever o conflito, tendo sido usado por uma grande maioria da mídia e dos historiadores dos Estados Unidos desde o início do século XX. O National Park Service, uma organização governamental criada pelo Congresso americano com o objetivo de preservar os campos de batalha da guerra, usa este termo. Nos Estados Unidos e no Canadá, dificilmente o termo Guerra Civil Americana é empregado, sendo ao invés disto, usado apenas Guerra Civil.
• Guerra Entre os Estados: Este termo nunca foi usado durante a guerra, mas foi criada imediatamente após a guerra por Alexander Stephens, que fora o Vice-Presidente dos Estados Confederados da América. Nortistas não gostaram deste termo por que rejeitavam a idéia que Estados estiveram lutando contra Estados. Os confederados, à época, acreditavam que sua nova nação estava lutando contra outra nação, e a população confederada certamente nunca acreditou que a guerra fora uma guerra entre os estados enquanto a guerra perdurava. Nortistas acreditavam que a União - a nação como um todo - estava pondo fim à uma rebelião. Após 1890, este termo tornou-se muito usado, sendo que parecia à época o menos provocativo, e foi o termo mais usado entre 1900 a 1940. O USMC War Memorial e o Cemitério Nacional de Arlington usam este termo.
• Guerra da Rebelião: Termo utilizado oficialmente pelo governo americano até 1900. Um derivado é Guerra da Rebelião Sulista.
• Guerra da Independência Sulista: Foi imensamente popular durante a guerra, sendo que seu uso, após a guerra, caiu drasticamente por causa da falha do Sul em conquistar sua guerra. Porém, tornou-se popular novamente no fim do século XX entre grupos de herança confederada, tais como a Liga do Sul e os Filhos de Veteranos Confederados.
• Guerra da Agressão Nortista: Este termo dá ênfase às reivindicações de grupos políticos confederados que o Norte invadiu efetivamente o Sul.
• Guerra da Secessão: Utilizado primariamente no Sul, sendo rara no restante do país, e rara em publicações americanas, embora seja por vezes usada em países de língua portuguesa.

Outros termos muito menos usados são Guerra em Defesa da Virgínia, Guerra do Senhor Lincoln, termos usados no Sul; e Guerra da Insurreição, Guerra para Salvar a União, Guerra para a Abolição e Guerra da Prevenção da Independência Sulista, termos usados no Norte.

Batalhas e exércitos:

Existe uma curiosa disparidade entre ambos os lados na nomeclatura de algumas das batalhas da guerra. No Norte, batalhas eram frequentemente nomeadas atrás de rios ou riachos localizados próximos ao cenário de batalha; no Sul, a nome da cidade mais próxima era usada. Alguns das diferenças mais comuns:

Nome Nortista
Nome Sulista

Primeira Batalha de Bull Run
Primeira Batalha de Manassas

Segunda Batalha de Bull Run
Segunda Batalha de Manassas

Batalha de Logan's Cross Roads
Batalha de Mills Springs

Batalha de Antietam
Batalha de Sharpsburg

Batalha de Pittsburg Landing
Batalha de Shiloh

Batalha de Fair Oaks
Batalha de Seven Pines

Batalha de Chaplin Hills
Batalha de Perryville

Batalha de Stone's River
Batalha de Murfreesboro

Batalha de Opequon Creek
Batalha de Winchester

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Doze Condições para Edificar um País Forte

Doze Condições para Edificar um País Forte

03 de novembro de 2008

Por Jorge Ernesto Macedo Geisel *

Um país forte acolhe a todos sem distinções de cor, raça, religião, gênero ou de antecedentes nacionais, submetendo-os aos ditames da Lei nascida do exercício político decisório e fiscalizatório da sociedade, participativa localmente e com fiéis representantes legislativos de suas autonomias regionais, contempladas, outrossim, com suas representações políticas eleitoralmente proporcionalizadas no parlamento nacional.

Um país forte não é conseqüência de um domínio territorial extenso ou de suas riquezas naturais, mas da repercussão direta da democratização do conhecimento, do amor ao trabalho, da sua poupança financeira, da criatividade liberalizada na Economia e na Educação, pelo livre investimento e vontade de seu povo.

Um país é forte não em simples decorrência do nível de escolaridade de sua população, mas da sua capacidade em transformar conhecimento em tecnologia, trabalho e na iniciativa para a produção de riquezas e de bem-estar social correspondentes, sem ingerências governamentais.
Um país é forte não por um destino manifestado, mas pela opção preferencial pela riqueza, através da cooperação individual em sociedade de confiança, nas responsabilidades em face dos desafios públicos e privados.

Um país é forte, e indestrutível em sua integridade, quando a cidadania agrega valor à individualidade do homem e da mulher, estimulados à civilidade e ao civismo, pelas influências morais e espirituais, geradas com naturalidade, movidas pelas necessidades de uma sociedade de confiança.

Um país é forte, quando seu Estado não é considerado um fim em si mesmo. Mostra ser judiciosamente potente, se o seu servidor público não detém privilégios legais além daqueles concedidos ao próprio Contribuinte, que sustenta o Estado.

Um país é forte, se tem sua soberania respeitada como resultado da dissuasão, promovida pela firme consciência nacional do seu estável padrão moral coletivo, assim reconhecido internacionalmente.

Um país é forte, quando utiliza seus valores culturais autênticos como base de sustentação da educação contínua de sua população, da infância à velhice.

Um país é forte, quando consegue edificar um Estado cujas leis políticas permitam a liberdade eleitoral e partidária plena, em quaisquer esferas políticas subnacionais. Torna-se cada vez mais forte e coeso, quando é governado apenas por autoridades eleitas pelo mérito reconhecido pelo público, com remunerações e prazos de mandato ratificados diretamente pelos eleitores.

Um país é forte, quando a descentralização política permite, ao poder central, tempo e recursos suficientes para exercer com eficiência suas competências estratégicas, aquelas de articulação interna, defesa, relações exteriores, moeda e justiça constitucional; as múltiplas e restantes competências devendo, naturalmente, ser atribuições dos níveis sempre mais próximos do cidadão e previstas as revisões periódicas das leis mediante referendos, consultas e plebiscitos universais.

Um país é forte, quando não tem preocupações em se tornar o mais rico e o mais poderoso do Mundo. A população de um país feliz e forte é dotada daquelas virtudes da educação contínua na democracia e na livre busca pessoal da felicidade, limitada pela moral pública e por um mínimo de leis justas, claras e precisas.

Um país torna-se cada vez mais forte, quando é imune às tentações de produzir mais caro aquilo que pode comprar dos outros com vantagens; mas ele será mais feliz se encontrar caminhos próprios e criativos de auto sustentação econômica, com um mínimo de tributação, pelo controle de endividamentos externos e internos, respeitando contratos e a propriedade privada, estimulando a conservação sempre aprimorada de seu Meio Ambiente, levando em consideração a história e a beleza das paisagens, sendo o Indivíduo e a Liberdade, os polos de suas melhores atenções.

(*) JORGE ERNESTO MACEDO GEISEL é advogado no Rio de Janeiro.
Fonte: http://www.patria-sulista.org/index.php?option=com_content&task=view&id=115&Itemid=68

domingo, 21 de novembro de 2010

Winfield Scott Hancock


Winfield Scott Hancock (14 de Fevereiro, 1824 – 9 de Fevereiro, 1886) foi militar profissional dos EUA e candidato Partido Democrata dos EUA a presidente da república. Foi um dos mais destacados generais da União durante a Guerra De Secessão.

Winfield e o seu irmão gêmeo idêntico Hilary Baker Hancock nasceram em Montgomery Square, Pensilvânia. Em 1840, Winfield ingressou em West Point. Formou-se em 1844. Brevetado Segundo Tenente, foi designado para servir nos territórios indígenas, onde permaneceu até o início da Guerra Mexicano-Americana. Inicialmente, trabalhou como oficial de recrutamento em Kentucky, mas em 1847 consegui ser transferido para a frente de combate. Participou das batalhas de Contreras, Churubusco e Molino del Rey, sendo ferido em Churubusco e brevetado 1o. tenente pela coragem em combate. Participou ainda da expedição contra a milícia mórmon em Utah.

Em Setembro de 1861, com a irrupção da Guerra De Secessão, foi promovido a General de Brigada dos Voluntários. Tomou parte nas campanhas da Península e de Maryland. Em Sharpsburg, sucedeu o mortalmente ferido Israel Richardson como comandante da 1a. divisão do II Corpo do Exército de Potomac. Em Novembro de 1862 foi promovido a Major General. Lutou em Fredericksburg com distinção. Em Chancelorsville com elementos de três regimentos cobriu a frente inteira da sua divisão, enquanto o Exército de Potomac retirava-se através do Rio Rapahannock. A defesa contra pesados ataques confederados, executada em ordem aberta, foi considerada um exemplo clássico de operação defensiva.

Hancock chegou ao que se tornaria o campo de batalha de Gettysburg em 1 de Julho de 1863. Gal. Meade, comandante do Exército de Potomac concedeu lhe amplos poderes para organizar a defesa, o que foi realizado com grande habilidade. Ainda naquele dia, as tropas federais resistiram ao ataque des tropas de Richard Ewell no seu flanco direito. No dia seguinte, suas tropas debelaram uma tentativa de flanqueamento pela ala esquerda (Defesa de Little Round Top). No terceiro e último dia da batalha, o centro do Exército de Potomac, sob comando de Hancock, repeliu o famoso assalto da infantaria confederada sob James Longstreet, chamado de Pickett’s Charge. Lá recebeu um ferimento do qual jamais se recuperou totalmente. Pelo seu desempenho nessa batalha foram lhe dados agradecimentos do congresso , uma honra exepcional.

Winfield Hancock tomou parte importante na Campanha de Wilderness, lutando nas batalhas de Wildreness, Spotsylvania e Cold Harbor, entre outras. Em Spotsylvania, destacou-se na tomada do ponto de inflexão nas defesas confederadas conhecido como "Bloody Angle" (Ângulo Sangrento). Recebeu a promoção a Gal. de Brigada do Exército Regular. Em Novembro, uma abertura do seu antigo ferimento de Gettysburg afastou-no dos campos de Batalha até o fim da Guerra.

Testemunho de Ulysses Grant sobre Winfield Scott Hancock:

"Hancock representava uma das mais conspícuas personalidades entre os generais que não exerciam um comando separado. Comandou um corpo de exército por mais tempo do que qualquer outro, mas o seu nome jamais foi mencionado em conexão com qualquer erro em batalha pelo qual fosse responsável. Foi um homem de conspícua apresentação...Sua disposição genial deu-lhe amigos e a sua coragem pessoal e presença nos mais densos combates assegurou-lhe a confiança das suas tropas. Não importava quão duro era o combate, o II Corpo sempre sentia que seu comandante olhava por eles."

Em 1866 foi promovido a Major General do Exército Regular. Exerceu diversas funções no exército, sendo a última Comandante do Departamento Militar do Leste. Em 1880 foi nomeado candidato Democrata a Presidência, perdendo para James Garfield por uma das mais estreitas margens no voto popular de toda a história republicana. Morreu em 1886, em Governors Island, Nova Iorque.

sábado, 20 de novembro de 2010

Netto Perde Sua Alma



Netto Perde Sua Alma é um filme de 2001. É o primeiro filme dirigido por Tabajara Ruas e Beto Souza.

O roteiro é baseado no romance de Tabajara Ruas e adaptado por Fernando Marés de Souza, Lígia Walper, Beto Souza e Rogério Brasil Ferrari; a direção de fotografia é de Roberto Henkin; a direção de arte de Adriana Nascimento Borba; e a trilha sonora é de Celau Moreira. As locações foram realizadas no Rio Grande e no Uruguai, principalmente nos Pampas.

Antônio De Sousa Netto é um general que é ferido no combate na Guerra do Paraguai. Sua recuperação é no Hospital Militar de Corrientes, na Argentina. Lá ele percebe acontecimentos estranhos, como o capitão de Los Santos acusar o cirurgião de ter amputado suas pernas sem necessidade e reencontrar um antigo camarada, o sargento Caldeira, ex-escravo com quem lutou na Guerra dos Farrapos, ocorrida algumas décadas antes. Juntamente com Caldeira, Netto rememora suas participações na guerra e ainda o encontro com Milonga, jovem escravo que se alistara no Corpo de Lanceiros Negros, além do período em que viveu no exílio no Uruguai.

• Werner Schünemann .... general Netto
• Sirmar Antunes .... sargento Caldeira
• Anderson Simões .... Milonga
• Lisa Becker .... enfermeira Catarina
• João França .... capitão de Los Santos
• Laura Schneider .... Maria Escayola
• Márcia do Canto .... enfermeira Zubiaurre
• Arines Ibias .... Phillip Blood
• Fábio Neto .... embaixador
• Oscar Simch .... Ramires
• Nélson Diniz .... capitão Teixeira Nunes
• Letícia Liesenfeld .... Maria Luíza
• Araci Esteves .... sra. Guimarães
• Miguel Ramos .... padre Bandoleiro

Prêmios e indicações:

Festival de Gramado
• Ganhou quatro Kikitos de Ouro, nas categorias de melhor filme - júri popular, melhor montagem, melhor trilha sonora e prêmio especial do júri.

Festival de Brasília
• Venceu na categoria de melhor ator (Werner Schünemann).

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Chumbo Ardente


Tex e Kit Carson vão a uma pequena cidade, onde conhecem o xerife, um velho amigo da dupla, para arranjar um cavalo para Kit, o filho do ranger. Quando chegam lá, o xerife está em apuros, tentando evitar que Morgan Slattery, o "dono" da cidade (ele é responsável pelos principais negócios do local), enforque um homem que, em legítima defesa, matou um de seus capangas. Claro que os pards compram a briga, o que deixa toda a população amedrontada, pois Slattery usa todos os métodos possíveis para fazer vale a sua vontade, nem que isso signifique deixar uma trilha de corpos pelo caminho.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nheco Vari Nheco Fum

Nheco Vari Nheco Fum

Gaúcho Da Fronteira

"...E esta história dum casamento que se deu lá pra Muçum, seu..."

Vou contar dum casamento que eu fui lá pra Muçum
Da comadre nheco nheco e o compadre varifum
Nasceu um guri bem lindo
O problema era só um
Dar um nome pra esse quera, sobrenome nheco fum

nheco, nheco vari, nheco nheco nheco fum
nheco, nheco vari vari vari vari fum

De uma cruza de aragano misturada com xirú
Nasceu um gaiteiro bueno pra tocar num sururu
Sapecava uma acordeona sem escutar o zum zum
Mas quando ele abria o peito
Só se ouvia nheco nheco nheco fum

nheco, nheco vari, nheco nheco nheco fum
nheco, nheco vari vari vari vari fum

Este gaiteiro que eu falo é dos pagos de Vacaria
Em muito fandango bueno dancei ate vir o dia
Tocando e cantando assim ele arrumava guria
De tanto ouvi-lo cantar eu peguei a mesma mania

nheco, nheco vari, nheco nheco nheco fum
nheco, nheco vari vari vari vari fum

nheco, nheco vari, nheco nheco nheco fum
nheco, nheco vari vari vari vari fum

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Os Rebeldes De Cuba


O jovem Matt Picard, filho de um amigo de Montales que trabalha no Ministério da Guerra dos Estados Unidos, é sequestrado pelos seguidores de uma seita misteriosa que pratica o culto da Santeria. Montales pede a Tex para acompanhá-lo a Cuba numa missão delicada e difícil, oficialmente não-autorizada: deverão pedir ajuda à resistência cubana, que combate uma guerra desesperada contra o impiedoso exército espanhol, para chegar à região selvagem onde o ambicioso e louco Rayado, que acredita ser a encarnação do deus Xangô, mantém o menino prisioneiro. Mas Tex e Montales, confundidos com espiões, serão forçados a se envolver na guerra de libertação.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Epopéia Farroupilha


Epopéia Farroupilha

Elton Saldanha

Retumba um bater de cascos, por planícies e coxilhas
É o meu Rio Grande do Sul que amanheceu Farroupilha
Na frente Bento Gonçalves com sua aura de bravos
Vem libertar esse povo que não quer mais ser escravo.

É Canabarro e Souza Neto
O Rio Grande é um coração, defendido com afeto
Esta horta varonil, de farrapos a pobreza
Vem lá do sul do Brasil, pra lutar contra a nobreza

Vamo de a cavalo indiada, chapéu tapeado bandeira na mão
Já esta chegando à hora da gente defender esse rincão
Viva, viva, viva o meu Rio Grande, Viva a Revolução.

Toca, toca, toca esse clarim
Toca pra se ouvir pelas coxilhas
Toca, toca, toca esse clarim
Amanheceu a epopéia farroupilha

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os Rebeldes Do Canadá



Dois primos – Roger e Pierre Goudret, o primeiro pastor, e o segundo matador – fomentam rebeliões supostamente nacionalistas no sul do Canadá, na fronteira com os Estados Unidos. As populações de origem francesa que habitam aquelas regiões procuram, a bem da verdade, se libertar do sufocante domínio britânico. Nos rastros dos dois Goudret, Tex e Jim Brandon se unem a uma divisão de casacas-vermelhas, que cai numa emboscada armada pelos rebeldes em um desfiladeiro.

domingo, 14 de novembro de 2010

A Proclamação da República Rio-grandense

A Proclamação da República Riograndense

12 de setembro de 2008

Por Darci Brondani *

Para nós gaúchos separatistas, dia 11 de setembro é uma data importante, comemora-se a proclamação da republica Rio Grandense. Após um ano de ''revolução'', os Farroupilhas entusiasmados pela vitória da batalha do Seival contra os brasileiros do Império Carioca de Pedro II, resolvem proclamar a independência do Rio Grande, como a única solução cabível.

O Coronel Antônio Fonseca de Souza Neto, a frente dos seus comandados fez a seguinte proclamação: "Camaradas! Nós que compomos a 1ª Brigada do Exército Liberal devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos a independência desta Província, a qual fica desligada das demais do Império, e forma um estado livre independente, com o titulo de republica Rio Grandense, e cujo manifesto ás nações civilizadas e fará competentemente!

Camaradas! Gritemos pela primeira vez: VIVA A REPUBLICA RIO GRANDENSE! VIVA O EXÉRCITO REPUBLICANO RIO GRANDENSE!"

Campos dos Meneses, 11 de setembro de 1836, Coronel Antônio Fonseca de Souza Neto.

Esse é pequeno trecho da Proclamação da Republica Rio Grandense, ocorrida no memorável 11 de setembro de 1836. Descendente de basco o General Neto, como era conhecido tinha alta estatura e cavalgava muito bem. A palavra Neto, que ele assimilou junto a seu nome, foi um apelido dado pelo seu avô. Na época da proclamação Neto tinha 35 anos de idade. Para a nova capital foi escolhida a cidade Piratini, recebendo ela o titulo de: "mui leal e patriótica".

A bandeira Rio Grandense foi criada pelo decreto de 12 de novembro de 1836, era quadrada. Foi criado também por decreto o Tope Nacional, com as mesmas três cores.

No dia 6 de novembro de 1836, data da posse do primeiro presidente da Republica Rio Grandense, após solenidade, houve uma missa na igreja de Piratini. Já neste dia, portanto 6 dias antes de assinar o decreto, a gloriosa bandeira Republicana foi desfraldada pela primeira vez nos braços de Joaquim Teixeira Nunes, que mais tarde seria um dos comandantes dos Lanceiros Negros. Criou-se logo a seguir os ministérios, câmara, o exército regular, escolas públicas, etc. Santa Maria ganhou sua primeira escola publica. Parece que Santa Maria já estava predestinada a ser um grande centro educacional. Então, aquela afirmação feita seguidamente por socialistas canhotos e comunistas de que "a revolução farroupilha" era um movimento de fazendeiros e latifundiários descontentes que não queriam pagar impostos ao Império é falsa.

O brasão da Republica, foi desenhado pela Maçonaria, que naquela época apoiava o movimento separatista do Rio Grande. Segundo eles, tais símbolos e alegorias tinham um significado. Durante a revolução federalista com a propaganda da republicana da época, fizeram eles modificações no brasão e o colocaram na bandeira atual, também chamada de falsa bandeira, pelos separatistas. O Hino Nacional Rio Grandense foi feito mais tarde, após a batalha de Barro Vermelho, em Rio Pardo.

Após a proclamação, a luta passou a ser separatista, que durou quase 10 anos. O MTG (movimento tradicionalista gaúcho) adotou o dia 20 de setembro como festa máxima do Rio Grande. Para nós separatistas a data mais importante é dia 11 de setembro. Os tradicionalistas (que não são separatistas, na maioria) adotaram o dia 20, pois neste dia não aconteceu nada de importante, e isto os coloca "em cima do muro". É o dia do gaúcho e do folclore da terra.

(*) DARCI M. BRONDANI é representante do Movimento O Sul é o Meu País em Santa Maria-RS

sábado, 13 de novembro de 2010

Os Dois Rivais

Nogales. Kit Willer salva a bela mexicana Manuela Montoya de ser atropelada por uma manada de gado estourada... e entre os dois nasce um romance. Mas Don Carlos, o pai da garota, não tem interesse que ela se envolva com um mestiço, preferindo que a moça case com o rico fazendeiro dom Pedro Cortez. Neste ponto entram em cena Tex e Carson, com o propósito de evitar que o preconceito do pai de Manuela possa ferir os sentimentos do jovem Willer. Só que Cortez revela-se imensamente ciumento e, rejeitado por causa de Pequeno Falcão, prepara um sequestro forjado de Manuela para entrar em cena como seu herói libertador, tudo com o propósito de ter de volta o seu grande amor.

O poderoso Don Pedro Cortez, idealizador do falso sequestro de Manuela Montoya, sofre uma enorme lição dos pards diante de sua amada: o vexame é tal que ao covarde só resta a fuga.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Bailanta Do Tio Flor

Bailanta Do Tio Flor

Elton Saldanha

Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor

Miro no espelho lá na cacimba
Firmo o cabelo na brilhantina
Vou me benzer na água benta da cantina

Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor

Bombacha nova par de botas de pelica
Tomo uma pura só pra ver como é que fica
Sou cantador de flor que não se achica

Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor

Ouço de longe um sapucai
São os taipeiros das barrancas do Uruguai
E a gaita velha num faz que vai mas não vai

Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor

De relancina maneio um olhar fujão
E desempenho na polca de relação
Quero prosear com a filha do patrão

Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor
Vamos embora ver onde chora o cantor
O pó levanta na bailanta do tio flor

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Revolta Dos Cheyennes


Alguns especuladores querem que a ferrovia atravesse os altiplanos do Colorado, provocando assim a revolta dos belicosos Cheyennes que tem a reserva exatamente naquela área geográfica. Aos desonestos planos dos fazendeiros, capitaneados pelo sinistro Jack Braden e pelo agente indígena West Turbin, apoiados também pelo chefe rebelde Pata de Corvo, se opõem Tex e Carson. Para apagar o pavio de uma situação potencialmente explosiva, os Rangers confiam muito na sabedoria de Cervo Vermelho, sakem dos Cheyennes.

Na segunda parte da história, Cervo Vermelho, com sua intervenção, salva a pele de Tex e Carson, em fuga dos homens de Pata de Corvo. Os rebeldes Cheyenne são exaltados pelos mais jovens que, incitados pelo agente indígena West Turbin, sonham lutar contra os jaquetas azuis e derrotá-los. Para buscar restabelecer a paz no Colorado, Tex, nas vestes de Águia da Noite, chefe dos Navajo, participa do Grande Conselho dos chefes indígenas, mas não será fácil evitar que as tribos trilhem novamente o caminho da guerra.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Outro Baile Na Serra

Outro baile da Serra

Porca Véia

Amigo Adelar Bertussi hoje eu vou te contar
Deu outro baile lá na Serra que eu empreitei pra tocar
Tinha morena bonita e o meu irmão tava lá
Mas o gaiteiro era eu e desta vez não fui dançar

Tinha gaiteiro e ginete, laçador de todo laço
Prenda bonita sobrava e eu firme no compasso
Meu irmão viu a morena e também quis apertar
Mas o velho pai da moça resolveu de não deixar

Nem chegou a meia noite já se deu o reboliço
Eu que tocava enfezado não me meti no enguiço
Quebraram mais de dez bancos brigaram mais de uma hora
Meu irmão tava no pau e eu me bandeei a campo fora

O fandango terminou por causa do meu irmão
Que é um índio bagunceiro desde os tempos do Fontão
Eu peguei minha cordeona me bandeei pra minha terra
Mas nunca mais vou esquecer deste outro baile da Serra

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Terror Das Profundezas

O medo ronda os Montes Sacramento. Misteriosos desaparecimentos de mineiros atribuídos a uma horrenda criatura chamada de Grande Serpente, no povoado de Bendito, provocam caos e morte. Desviados de sua rota devido a uma tempestade de areia, Tex e Carson encontram por acaso um grupo de mineiros que fugiam da região e decidem desvendar o mistério. Porém, à medida que avançam nas investigações, ambos começam a desconfiar que tudo pode ser uma armação de alguém para fazer com que os mineiros abandonem a região e deixem para trás as ricas concessões para exploração da mina de ouro.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Preciso Levar-Te Comigo

Preciso Levar-Te Comigo

Os Bertussi

Composição: Fioravante Bertussi

Sou um homem que vive nos campos
Trabalhando pois sou lavrador
Mas eu não sou infeliz
Pois eu tenho um grande amor

Tenho alguém que suspira e me espera
Mora nesta cidade vizinha
Ela é linda, ela é bela e me adora
Ela é minha namoradinha

Hoje eu vim e implorar teus carinhos
Hoje eu vim falar sério contigo
Eu não posso mais viver sozinho
Eu preciso levar-te comigo

domingo, 7 de novembro de 2010

William Surrey Hart

William Surrey Hart (Newburgh, Nova Iorque, EUA, 6 de dezembro de 1865 – Los Angeles, Califórnia, EUA, 23 de junho de 1946) foi um ator estadunidense, conhecido pelos seus papéis de cowboy em inúmeros filmes do gênero western.

Filho de Nicholas e Roseanna Hart, William conviveu, em sua infância, com índios Minneconjou e Sioux, devido ao trabalho de seu pai, que instalava maquinaria para moinhos nas regiões de Illinois, Iowa, Minnesota, Wisconsin e Dakota. Aprendeu a cavalgar, nadar, lavrar a terra, tratar de animais. Freqüentou a escola pública em West Farms, logo a abandonando para trabalhar nos correios locais.

Hart estreou no teatro aos 23 anos, participando de várias companhias teatrais. Trabalhou nas peças Ben-Hur, Squaw Man, The Virginian, The Barrier, The Hold-Up, The Trail of the Lonesome Pine, Moonshine.
Hart escreveu também alguns livros, entre eles sua autobiografia, My Life East and West.

Thomas Ince, seu amigo da época do teatro e supervisor da New York Motion Picture, sediada na Califórnia, deu-lhe uma chance no cinema, com o papel de vilão em dois western curtos. Posteriormente, fez o papel principal em "The Bargain" e "On the Night Stage", ambos de 1914, sob a direção de Reginald Barker.

Hart mudou-se para Los Angeles, e trabalhou em 18 filmes de western para a New York Motion Picture, entre eles "O Lobo Ferido" (The Darkening Trail). Em 1915, juntou-se a Mack Sennett, Harry Altken e D. W. Griffith, fundando com eles a Triangle Film Corporation. Na Triangle, Hart fez 17 filmes de western, com destaque para "Terra do Inferno" (Hells Hinges) e "Serás Minha Escrava" (The Aryan), ambos em 1916.

Em 1917, Hart foi, com Thomas Ince, para a Famous Players. Seguiram-se 25 filmes, muitos sob a direção de Lambert Hillyer. William Hart foi o diretor da maioria dos filmes que estrelou. Aos 56 anos, casou-se com Winifred Westover, que trabalhara com ele em "Um Amigo Precisoso" ou "João das Saias" (John Petticoats), de 1919, mas se separaram antes do nascimento do primeiro filho, William Hart, Jr., em 1922.

Hart deixou a Famous Players, indo para a United Artists, onde ficaria até fazer, em 1925, seu último filme, "O Rei do Deserto" (Tumbleweeds).

Retirou-se das telas, tendo sido, posteriormente, convidado especial em "Fazendo Fitas" (Show People), de King Vidor, em 1928, além de dois "Instantâneos de Hollywood" (Screen Snapshots), da Columbia. Em 1939, "O Rei do Deserto" foi relançado pela Astor Pictures, com música, efeitos sonoros e um prólogo de oito minutos.

Hart faleceu em Los Angeles, e está enterrado no Greenwood Cemetery, no Brooklyn, em Nova Iorque. Doou sua propriedade ao Los Angeles County, para servir como centro de recreação, assim justificando: "Enquanto estava fazendo filmes, os fãs me deram os seus níqueis e centavos. Quando partir para sempre, quero que fiquem com o meu lar".

Filmografia:
New York Motion Picture:
1914
• His Hour of Manhood – Dir. Thomas Chatterton
• Jim Cameron’s Wife – Dir. Thomas Chatterton
• The Bargain – Dir. Reginald Barker
• On the Night Stage – Dir. Reginald Barker
• The Passing of Two-Gun Hicks/ Taming the Four Flusher (O Convertido) – Dir. William S. Hart
• In the Sage Brush Country/ Mr. Nobody (Sr. Ninguém) – Dir: William S. Hart
1915
(Todos os filmes de 1915 foram dirigidos pelo próprio William S. Hart)
• The Scourge of the Desert/ A Reformed Outlaw (Bandido Regenerado)
• Mr. Silent Haskins/ The Marked Deck/ Dealing for Daisy/ His Royal Flush/ Man Against Man (Coração de Bandido)
• The Sheriff’s Streak a Yellow
• The Grudge/ The Haters
• The Roughneck/ The Gentlemen from Blue Guich
• The Taking of Luke McVane/ The Fugitive (O Fugitivo)
• The Man from Nowhere/ The Silent Stranger/ His Duty
• Bad Buck of Santa Inez/ The Bad Man/ Revolver Bill/ A Desperate Chance
• The Darkening Trail/ Hell Hound of Alaska (O Lobo Ferido)
• The Conversion of Frosty Blake/ The Convert/ Staking His Life
• Tools of Providence/ Dakota Dan/ Every Inch a Man/ The Struggle in the Steeple
• Cash Parrish’s Gal/ Double Crossed
• The Ruse/ A Square Deal/ Square Deal Man
• Pinto Ben/ Horns and Hoofs
• Keno Bates Liar/ The Last Card
• A Knight of the Trails/ Prowlers of the Plains (O Garimpeiro)
Triangle:
1915
• The Disciple (Suprema Revolta)
• Between Men (Prélio de Gigantes)
1916
• Hell’s Hinges (Terra do Inferno)
• The Aryan (Serás Minha Escrava)
• The Primal Lure (Vindita de Amor)
• The Apostle of Vengeance
• The Captive God (Deus Cativo)
• The Dawn Maker (Aurora Nova)
• The Return of Draw Egan/ The Fugitive (Algemas do Passado)
• The Patriot (Coração de Guerreiro)
• The Devil’s Doublé (Satanás na Terra)
• Truthful Tulliver (Apóstolo Moderno)
• The Gun Fighter (Terra de Sangue)
• The Square Deal Man (Rumo Novo)
1917
• The Desert Man (O Homem do Deserto)
• Wolf Lowry (Amor de Lobo)
• The Cold Deck (Trunfo é Pau/ Braço Forte)
Produção de William S. Hart/ Paramount- Artcraft:
1917
• The Narrow Trail (Meu Cavalo Malhado) – Dir. Lambert Hillyer
• The Silent Man (Braço de Ferro) – Dir. Wiliiam S. Hart
1918
• Wolves of the Rail (Lobos da Estrada)
• Blue Blazes Rawden (Vitória e Derrota)
• The Tiger Man (O Homem Tigre)
• Selfish Yates (Eu Acima de Tudo)
• Shark Monroe (O Inimigo Amado)
• Riddle Gawne (A Lei da Compensação). Com Lon Chaney.
• The Border Wireless
• Branding Broadway (Afronta Injusta)
1919
• Breed of Man (O Homem do Povo)
• The Popy Girl’s Husband (Minha Adoração)
• The Money Corral (Fados Adversos)
• Square Deal Sanderson (Justo Prestígio)
• Wagon Tracks (Missão de Vingança)
• John Petticoats (João das Saias/ Um Amigo precioso) – Dir. Lambert Hillyer
• Sand (Amizade Indissolúvel)
1920
• The Toll Gate (Quero Morrer Lutando) – Dir. Lambert Hillyer
• The Cradle of Courage (Batismo de Fogo) – Dir. Lambert Hillyer
• The Testing Block (Mãos Poderosas) – Dir. Lambert Hillyer
• O’Malley of the Mounted (Martírio) – Dir. Lambert Hillyer
1921
• The Whistle (O Apito) – Dir. Lambert Hillyer
• White Oak (O Corajoso) – Dir. Lambert Hillyer
• Travelin’on (Meu Cavalo Fiel) – Dir. Lambert Hillyer
• Three Word Brand (O Homem das Três Palavras) – Dir. Lambert Hillyer
Famous Players- Lasky/ Paramount- Artcraft:
1923
• Wild Bill Hickock (Beijos que Torturam) – Dir. Clifford S. Smith.
Prod. William S. Hart/ Paramount:
1924
• Singer Jim McKee (Coragem, Crença e Afeições) – Dir. Clifford S. Smith
Prod. William S. Hart/ United Artists:
1925
• Tumbleweeds (O Rei do Deserto) – Dir. King Baggot

sábado, 6 de novembro de 2010

Meu Tango Triste

Meu Tango Triste

Teixeirinha

Quando ouvires o meu tango triste
Pare e pense um pouquinho em mim
Eu sei que ainda no teu peito existe
Uma saudade que não tem mais fim

Sei que é boêmia a vida que levas
E que tu choras muito arrependida
Que digo eu que hoje pareço trevas
Que não tem vida mais prá tua vida

A liberdade que me pediste
Tu tens ela agora
Só que perdeste
Aquele santo nome de senhora

Teu coração
Está saindo de dentro prá fora
O mesmo aqui acontece comigo
Sonho que estou abraçado contigo
Meu coração também lamenta e chora

Não voltes nunca meu amor te peço
Desculpe agora te chamei de amor
Talvez com pena do teu insucesso
Eu fui sincero com a minha dor

Agora é tarde prá recomeçar
Um grande amor que entre nós viveu
Nossa desgraça vai continuar
Que me parece este amor não morreu

Talvez um dia
Nos encontremos na mesma calçada
E neste tempo
Prá nós a honra não valer mais nada

Darei a mão
E seguiremos junto a mesma estrada
Despedaçados já no fim da vida
Pedindo a deus que ele nos dê guarida
Prá duas almas de um vida errada.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

El Muerto

Esta aventura começa com Jack Tigre e um navajo levando um fornecimento de alimentos e cobertores para a aldeia, quando se deparam com um grupo acampado no meio do caminho. Estes oferecem hospitalidade, mas era uma armadilha, rapidamente demonstram a sua verdadeira intenção, porque dominam Jack Tigre e matam o outro navajo.

Jack Tigre toma uma enorme surra dos bandidos, que pedem ao navajo para que avise Tex Willer de que El Muerto estará esperando pelo ranger no cemitério de Pueblo feliz, para se confrontarem num duelo.

Várias horas depois, muito machucado, Tigre finalmente chega à aldeia e conta ao Tex o que ocorreu. Surpreso, Tex vai até a cidade esperar o seu filho que estava chegando em uma diligência, mas lá descobre que ela foi atacada e que tanto o homem da escolta quanto seu filho Kit estão feridos.

O condutor da diligência conta para Tex e para o xerife Jim que assim que a diligência chegou em um barraco à beira de estrada, eles foram atacados por El Muerto e seus capangas. E este El Muerto mandara um recado a TEX, que o estaria esperando para um duelo no cemitério de Pueblo Feliz.

Tex decide partir sozinho para o dito local do duelo. No caminho, na cidade de Sunsetville, Tex pede informações de El Muerto para o xerife Larkham. Logo depois, Tex vai para um hotel, mas assim que acaba seu banho, ouve tiros e descobre que o xerife Larkham fora assassinado justamente pelo tal El Muerto, que acompanhado de alguns bandidos, estava num saloon naquele momento.

Decidido a terminar logo com aquela comédia, Tex vai ao saloon e consegue render os bandidos, mas El Muerto é astuto e num movimento errado do barman, o faz de refém, obrigando Tex a depor as armas.

Com isso os bandidos conseguem fugir. Não demora e Tex parte com um cidadão da cidade em busca do refém, que fora abandonado logo na saída da cidade. Então o acompanhante de Tex volta com o barman e o ranger parte sozinho na pista dos bandidos.

Mas antes de chegar a Pueblo Feliz, Tex é recebido a tiros numa emboscada, sendo pego de surpresa por um dos inimigos. Mas justamente nesta hora brilha a boa estrela de Tex e eis que aparece Jack Tigre, que liquida rapidamente o bandido.
Em pouco tempo eles matam os bandidos que estavam de tocaia e descobrem que a emboscada não teve nada a ver com El Muerto e sim fora uma iniciativa dos homens recrutados do mesmo que àquela altura já haviam sido dispensados pelo bandido mexicano.

Os acontecimentos se precipitam. Tex e Tigre chegam em Pueblo Feliz e lá eles encontram um antigo morado da cidade, o qual diz que El Muerto está no cemitério à espera de Tex. Disposto a acabar logo com aquele drama, Tex vai imediatamente ao cemitério, onde encontra El Muerto e onde finalmente fica sabendo o motivo da vingança do mexicano.

Ocorre que alguns anos antes, Paco Ordoñez e seus dois irmãos, que eram bandidos, se confrontaram com Tex. O ranger na ocasião descobrira o esconderijo dos bandidos e entra em ação para capturá-los. Mas no meio de cerrado tiroteio, a casa onde estavam os bandidos pega fogo e os dois irmãos de El Muerto são mortos por Tex.

A casa acaba sendo destruída pelo fogo, mas entre o crepitar das chamas e do barulho de madeira queimando, antes que a casa desabasse por inteiro, El Muerto, que estava escondido no sótão e já com o corpo em chamas, consegue pular por uma janela direto ao rio com graves queimaduras pelo corpo...

E foi daí que, uma vez tendo se afastado pela força das águas do local do incêndio, tratou de recuperar-se e de armar sua vingança, que culminaria ali, num duelo com o ranger prepotente no cemitério de Pueblo Feliz.

Momentos de tensão são claramente percebidos a cada quadrinho, após o relato do ocorrido, Tex e El Muerto se preparam para um duelo inesquecível. Um velho medalhão será o juiz... Ele será colocado a tocar uma música enferrujada e, assim que parar, será a hora final, ou seja, a hora de saber quem é o mais rápido no gatilho...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Galpão Em Festa

Galpão Em Festa

Os Monarcas

Numa noite de fandango um gaucho quando canta
Tem a alma na garganta e prazer no coração
Apertando junto ao peito uma gaita fandangueira
E alegrando a noite inteira a festança do galpão

Quem ainda não conhece uma festa la no pampa
Tem cachaça de guampa tem churrasco e chimarrão
E a gaucha prenda linda que na dança se espande
É a gloria do rio grande orgulhando a tradição

Quando a linda chinoca dança em passadas longas
No compasso da milonga do bujio e o vanerão
O gaiteiro apaixonado tem que vencer a contenda
Com o soriso da prenda que prendeu seu coração

Quando rompe a madrugada que o luar vai despedindo
Lentamente vai sumindo no imenso céu azul
Vai aos poucos terminando mais uma festa bonita
Numa querencia bendita do meu Rio Grande Do Sul.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Veneno Do Cobra


Ao se dirigirem a Virginia City, Tex e Carson presenciam uma tentativa de roubo a uma carroça que transporta lingotes de ouro. Após evitarem o crime, os rangers ficam sabendo, pelo dono do ouro - o chinês Ly Kuong -, que existe na cidade uma seita secreta chamada Lótus Verde que há anos chantageia os imigrantes chineses locais. A organização é chefiada pelo misterioso Cobra, cuja picada letal pune com a morte quem ousa opor-se aos seus planos de poder. Sem ainda conhecer a identidade do facínora oriental, nossos heróis são atraídos a uma armadilha no barco-cassino Nevada. As investigações de Tex e Carson sobre a seita Lótus Verde os levam finalmente a descobrir quem era o Cobra, mas este consegue fugir para São Francisco e prepara uma armadilha mortal para nossos heróis. Agora, com o auxílio do chefe Tom Devlin e da força policial da cidade, Tex e Carson estarão cara a cara com o venenoso Cobra e a luta será de vida ou morte.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Destino De Peão

Destino De Peão

Mano Lima

Composição: Noel Guarany

Hoje é domingo e encilhei o estradeiro
já botei água de cheiro,
não me falta quase nada
Saio ao tranquito no meu trajinho sem luxo
pois assim faz um gaúcho
que vai ver sua namorada.

Trabalhei o mês inteiro,
encilhei muito aporreado
Consertei todo o alambrado,
lá na invernada do fundo
Sentia fundo a sinfonia dos bichos,
para aumentar o cambicho,
com a flor mais linda do mundo.

Queria tanto dar um presente pra prenda
Ponta de gado, fazenda,
um montão de coisas mais
Dizer palavras, que sei e penso em segredo
e que só em pensar tenho medo
por isso não sou capaz.

Eu até tive pensando em construir um ranchinho
nem que seja pequeninho,
já dormi muito em galpão
Se ela quisesse, que coisa linda seria
à Deus agradeceria, o meu destino de peão.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Cruz Trágica

Tex e seus pards vão ao Canadá ajudar o amigo Jim Brandon, da polícia montada canadense, a desvendar uma série de sacrifícios humanos misteriosos, e acabam se deparando com um intrincado esquema de contrabando de armas, bebidas e ouro.