sábado, 30 de abril de 2011

De tanto pelear


De tanto pelear

Grupo Rodeio

Ergue-te Alma Campeira,
Num missal de sentimento,
Dai nos paz, direito à terra,
Donde brota o firmamento.
E abençõe este gaúcho,
Engarupado no vento."

Eu amanheci tampado com,
A bandeira do Rio Grande,
Quebrei a pata do cavalo,
De tanto pelear,

Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu.

Ouvi orações, lamentos,
Gritos de viero e bamo,
Vela acesa e o céu se abrindo,
de tanto pelear.

Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu.

E ainda vejo cá de cima,
A fronteira tão amada,
E o meu povo que não cansa,
De tento pelear.

Ergam-se os cavalos,
Que se foram ao léu,
Enrolado na bandeira do
Oh! de casa na porteira,
Pra São Pedro lá no céu

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Esquadrão Infernal


Há tempos um bando de ferozes e misteriosos ladrões semeia morte e terror no condado de Jefferson, Colorado, sempre conseguindo desaparecer sem deixar pistas após os ataques. Tex e Carson, encarregados pelo Comando dos Rangers de resolver o caso, seguem a trilha de sangue deixada pelo bando de assassinos após suas últimas atrocidades. A chacina ocorrida recentemente numa fazenda de criadores de cavalos, na qual todas as pessoas, incluindo ea esposa e os dois filhos do fazendeiro são impiedosamente trucidadas, aumenta a raiva e o desejo de justiça dos dois rangers. Mas a surpresa de ambos será enorme quando finalmente conseguirem descobrir onde é o covil dos predadores e sob qual fachada encerram sua verdadeira identidade...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Faleceu o cantor Rui Biriva


Se foi o Rui Biriva. Na verdade, se chava Rui da Silva Leonhart. Tinha 53 anos, mulher e filho. Nasceu em Horizontina, mas só se tornou conhecido depois que venceu uma Seara da Canção, em Carazinho, no distante 1982. Gravou 15 discos, apresentou um programa na TVE e cantou em palcos de todo o tipo. Nos últimos tempos, além de divulgar “Pedindo cancha”, seu último disco, também atuou como um dos Guritles, na sátira Help/Canto Alegretense, do humorista Jair Kobe (o Guri de Uruguaiana).

E lutou contra o câncer.

Rui desenvolveu um carcinoma no intestino grosso. Faz poucos meses que as primeiras notícias a respeito começaram a circular. Agora, a morte.

Biriva deixou o seu legado para a música do Rio Grande do Sul. Era um grande cantor, um bom compositor e um sujeito que – pelo que se pode ver em vídeos, entrevistas e shows – amava a vida.

Infelizmente, se foi. Cedo demais, Rui. Cedo demais.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Fora Lula ou Fora Brasília?

06 de agosto de 2007

De acordo com a Agência Estado, em matéria publicada em diversos órgãos de imprensa do Brasil, "cerca de 200 pessoas vestidas com camisetas pretas reuniram-se nesta tarde (dia 4 de agosto) na Boca Maldita, em Curitiba, para protestar contra o governo federal e pedir o fim da corrupção política no âmbito federal". Ainda de acordo com a matéria, "aos gritos de Fora Lula, o grupo era integrado por estudantes e profissionais liberais e incluía ainda participantes do movimento que prega a separação da região Sul do restante do País".

A notícia nos leva a focar uma reflexão sobre a participação do Movimento de conscientização O Sul é o Meu País em manifestações como estas. Até por que, desde o dia 4, muitas pessoas tem nos perguntado do por que não estamos escancarando e incentivando o apoio e participação do Movimento nas ações e passeatas promovidos em diversas cidades Sulinas pelo "Fora Lula". Por esse motivo, uma breve reflexão se faz necessária para que nossa militância vá as ruas, ou não, conscientes de seu papel.

Não queremos e não devemos, em nome da entidade, incentivar a participação dos nossos militantes em ações como estas sem uma idéia global do que exatamente defendemos. Isto por que estaríamos mandando para uma "frente de batalha" camaradas que lá estariam sem saber ao certo o que lá defenderiam, como integrantes oficiais desta organização. E para ser massa de manobra, seja de qualquer grupo que for, jamais nos serviremos. Portanto, antes de mais nada, uma reflexão tem que ser feita e salvo melhor juízo, pelo seguinte viés.

Somos um Movimento de libertação de um território que "pertence" ao estado brasileiro e não ao imperador de plantão em Brasília. Portanto, não somos contra nenhum governante em especifico deste estado nacional. Lula, FHC e outros, não são diretamente inimigos deste Movimento e nem poderiam ser, pois representam partidos e ideologias que de ante-mão, temos que respeitar, incluindo-se, dar o direito a liberdade dos nossos militantes participarem deles, conforme é muito bem especificada na nossa Carta de Princípios.

Partindo desta constatação, surge a nossa frente inexoravelmente a pergunta: Vamos deixar isto tudo acontecer e ficar de braços cruzados? Obviamente que a resposta é não. Um "não" consciente de nosso papel em prol do Sul e dos demais povos do Brasil. Então, o que devemos fazer? Afinal, há ou não há pontos convergentes entre as ações do Movimento e as reivindicações do "Fora Lula"?

Basta um breve olhar sobre os objetivos, meios e fins do Movimento O Sul é o Meu País, que certamente se descobrirá que há. Neste ponto é preciso que nossa ação seja consciente e determinada por ações muito específicas, pensando sempre na coletividade Sulista e não na parte interessada na ação.

Vamos raciocinar juntos...

Cremos que convergimos no conteúdo das manifestações do "Fora Lula" na sua carga muito forte de reivindicação pelo fim da corrupção, dos desmandos, dos escândalos, da incompetência, enfim, das centenas de ações governamentais que atingem todos os Sulistas, de todas as ideologias e de todas as classes sociais. A esse conteúdo, tal movimentação dos integrantes do "Fora Lula" tem todo nosso apoio e toda nossa solidariedade.

Portanto, ao gritar 'Fora Lula" (assim como já foi gritado Fora FHC ou Fora para qualquer outro bandido no comando do País, seja no executivo, legislativo ou judiciário), gritamos na agitação da palavra de ordem, contra a forma como está sendo gerido o estado nacional brasileiro em detrimento de todos os cidadãos do Sul e de toda a América Portuguesa. Isto por que a nossa reivindicação não se esgota em tirar um determinado presidente de Brasília e sim em nos livrarmos do colonialismo imperialista de Brasília e de todos os que a comandam, incluindo-se os bandidos, ladrões e agiotas de marca Sulista.

Assim, é importantíssimo que fique muito claro, do nosso ponto de vista, que a liberdade de opinião e manifestação individual de cada membro do Movimento tem que ser mantida a qualquer custo. A participação de membros e até de lideranças do Movimento Sulista, exercendo seus direitos civis e políticos individuais gritando "Fora Lula" é legitimo e irrepreensível.

Porém, quando da exposição pública em nome da entidade os integrantes do Movimento tem o dever de estar conscientes contra o que e contra quem agitamos nossas bandeiras... Afinal, a saída de Lula da Silva, em absolutamente nada contribui ou deixa de contribuir com os objetivos fins desta entidade. Certamente Lula da Silva tem sido um dos maiores incentivadores do Movimento Separatista Sulista nos últimos anos. Nunca, o povo Sul-Brasileiro acreditou tanto que a sua separação do Brasil é o único caminho para o nosso desenvolvimento político, cultural, econômico e social.

Portanto nosso grito e palavra de ordem não é exatamente o "Fora Lula" e sim, com todas as nossas forças e com todo nosso pulmão nosso grito é de FORA BRASÍLIA... Pois O SUL É O MEU PAÍS.

Por Celso Deucher

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Jogo do Tex Willer


O “Jogo da Glória”, também conhecido como “Jogo do Ganso”, é um jogo de tabuleiro, com um circuito em forma de espiral, contendo 63 (ou 90) casas que são percorridas mediante o lançamento de de dois dados. Em algumas casas, existem prémios, em outras castigos. E obviamente, vence quem chegar primeiro ao fim do percurso.

Segundo consta, o “Jogo da Glória” terá sido criado na Alemanha durante a Idade Média (possivelmente no séc. XV), mas acabou por se popularizar, por volta do século XVI, em França.

O jogo passou a ter uma maior divulgação a partir do momento em que Francesco de Médici, que governou Florença de 1574 a 1587, ofereceu um tabuleiro deste jogo a Filipe II, Rei de Espanha. Felipe terá ficado encantado com as reviravoltas do jogo.

Ao que parece, o tabuleiro mais antigo que se conhece data de 1640, e terá sido produzido em Veneza. Aos poucos, o tabuleiro foi-se modificando no que toca aos temas “abordados” nas diversas edições, a ponto de também Tex Willer, e o seu mundo, também ter sido um dos temas para este jogo (que não tem um tabuleiro “oficial”, mas, que em síntese é sempre o mesmo jogo) conforme podemos ver de seguida:

Trata-se de uma produção espanhola que inclui um tabuleiro de 38 x 38 cm com imagens sobretudo de Tex Willer e dos seus pards mas também de muitas outras personagens do seu mundo realizadas por diversos desenhadores e com um preço de venda ao público de 84,00€.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

Pubicado originalmente em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=27261

domingo, 24 de abril de 2011

Discriminação de Lula contra o Sul no término seu mandato

25 de dezembro de 2010

Para fechar o ano discriminando o Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que vai vetar emenda que muda a regra de distribuição de royalties do petróleo. Para o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, Celso Deucher, trata-se de mais uma prova concreta de discriminação para com os povos do continente brasílico. "Em outras palavras o entendemos que o imperador de Brasília, sabe que na hora de arrancar as riquezas para manter seus programas sociais politiqueiros, é o Sul que lhe dá suporte, porém, na hora que é para dividir as riquezas que o paísl têm, o Sul não é importante", lamenta.

Segundo notícia publicada pela Agência Brasil no último dia 21 de dezembro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que vetará a emenda aprovada pelo Congresso Nacional que redistribui os royalties do petróleo entre todos os estados e municípios brasileiros e não apenas entre os produtores. A afirmação foi feita nesta terça-feira, dia 21, durante evento no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. “Todo mundo sabe que eu tenho um compromisso porque tenho um acordo, firmado com a presença da presidenta Dilma [Rousseff], quando ela era ministra, do governador Sérgio Cabral [do Rio de Janeiro], do Paulo Hartung [governador do Espírito Santo], do governador de São Paulo [José Serra], com o líder do PMDB que foi o relator da matéria. Portanto, vou vetar e mandar ao Congresso o projeto de lei restituindo o acordo que firmamos naquele período”, disse Lula.

A idéia do governo federal é manter as regras atuais de distribuição para os campos de petróleo já licitados, que beneficia apenas estados e municípios produtores, e mudar as regras de distribuição apenas para os campos ainda não licitados no país. Para os campos não licitados, a proposta do governo é que parte dos royalties se destine também a municípios e estados não produtores.

Para Deucher, "assim como fez em todo o seu reinado a frente da metrópole brasiliana, o presidente Lula, fecha as contas dizendo claramente aos Sulistas que o seu status perante o Brasil é apenas produzir riquezas e não usufruir delas como qualquer outra região brasileira".

Sobre este assunto vem gerando reações de repúdio no Sul. Para o presidente do Movimento RS Livre, Matheus Duarte, com esta atitude "a emenda gaúcha vai-se ir embora, mas as verbas riograndenses continuarão indo para lutar pela desigualdade regional, sem contar que, sabe-se lá, se para os novos campos haverá, realmente, tal distribuição tão prometida”.

Para o militante do Movimento O Sul é o Meu País Christtoffer D´Oliveira, as verbas paranaenses e catarinenses também serão comprometidas. “Os irmãos do Rio Grande não estão sozinhos. Mais acho também que a maioria de nossos políticos que são votados por nos mesmos não tem expressão alguma em Brasília. Esta na hora de rever e parar de culpar também só os outros, pois nossa população tem parte nessa culpa por colocar pessoas sem a mínima condição moral e capacidade intelectual para nos representar”, afirma ele. E pergunta: “Onde estão nossos deputados e senadores? Onde esta a população com consciência política? Onde estão os movimentos sociais para reclamar contra esta situação? Onde estão as pessoas de bom censo? Enfim ate quando vamos continuar calados?”

Ainda de acordo com D´Oliveira, todos sentimos a mesma indignação que que o presidente do RS Livre sente, pois falta liberdade política e fiscal aos estados do sul. “Isso seria justo, mais antes precisamos nos perguntar ate quando aguentaremos calados e onde estão as pessoas que nos representam e que deveriam estar lutando para mudar isso”, afirma. Para ele, se os estados produtores não podem aceitar isso, que a nossa arrecadação fique para nós também, pois não vejo igualdade para nos aqui do sul”.

“Que seja igual para todos. Então eles que fiquem com o petróleo e nos com nossa produção de Carne (bovinos, ovinos, caprinos, aves e suínos); Alimentos (Soja, Milho, Trigo, Arroz, Feijão, Maça, Uva, Leite e muitas outras) entre outras industrias como roupa e calçados”, diz indignado D´Oliveira, indagando: “Ate quando vamos continuar a ser colônia de Brasília? Quando passaremos a ser auto suficientes de nossa arrecadação?

Fonte desta notícia:
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2010/12/21/internas_economia,199473/lula-diz-que-vai-vetar-emenda-que-muda-regra-de-distribuicao-de-royalties-do-petroleo.shtml

sábado, 23 de abril de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 159


Nesta sugestiva ilustração de Claudio Villa vemos Tex Willer no corredor de um túnel subterrâneo do templo de uma estranha seita religiosa, os Filhos do Apocalipse, situada em Quemado, prestes a ser surpreendido por um dos elementos da satânica seita que se encontra encapuzado e armado com uma faca.

Desenho INÉDITO nos países lusófonos e inspirado na história “Il marchio di Satana” de G. L. Bonelli e F. Fusco (Tex italiano #248 e #249).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

Resenha publicada originalmente em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=27195

sexta-feira, 22 de abril de 2011

No Império Das Estâncias

No Império Das Estâncias

Os Monarcas

Composição : João Ribeiro / Alvaro Feliciane / Nilton Ferreira

O dia empeça a chegar à pata larga
Chamando o taura para a ronda do destino
O fogo aclara o galpão na madrugada
Onde a peonada é um irmão no mesmo arrimo

Um mate gordo no ritual do campechano
Aquece o peito com a seiva da querência
Recria alma, flui o sangue da sua rama
Onde inflama a pura cria em essência

A mim me basta ser gaúcho nesta vida
Sovar os bastos nas baldas da baqualada
Com a moldura da querência em minha lida
Que mundo lindo Deus me deu para morada

A peonada e a tropilha em desatino
Peala a sina prá um reponte ou pastoreio
Neste tropel do imenso pampa riograndino
Encilho o destino pro retovo do rodeio

Um verde campo com o encanto das estrelas
Que campereia nossa história nas distâncias
Alma do mundo que enobrece em vivê-las
Pátria campeira no império das estâncias

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Batalha De Silver Bell


Retornando de uma caçada ao bando de Murieta, Tex Willer e Kit Carson decidem parar com o intuito de se alimentarem e descansarem em uma pequena cidade que se encontra no caminho: Silver Bell.

O primeiro local onde os Rangers chegam é no restaurante do local, mas mal sabem eles que sua estadia na cidade se tornaria um tanto longa devido ao acontecimento que estava por ocorrer.

Freddie Baker, filho único do homem mais rico e poderoso da cidade, o Velho Baker, dono do Rancho "Arco-íris", que controla quase todo o território, desde a reserva Papago até as bandas de Tucson, é um rapaz mimado e falastrão. Freddie provoca tumulto dentro de um Saloon em frente ao restaurante onde encontram-se Tex e Carson, e por muito pouco não acerta uma bala em Kit Carson que comia tranqüilamente.

Os Pards imediatamente atravessam a rua principal que separava os dois estabelecimentos e tratam de proporcionar "bons modos" ao rapaz dando-lhe uma dura lição. Um dos vaqueiros do rancho, Slim, fica sabendo do ocorrido e imediatamente convoca outros capatazes do rancho para, juntamente com Freddie, mostrar quem manda na cidade.

Neste meio tempo, Tex e Carson conhecem o xerife do local e qual não é sua surpresa em saber que se trata do Sargento Ross, antigo amigo da dupla, mas a estrela não permanece muito tempo no peito de Ross, já que o mesmo não acatou as ordens de Freddie Baker de expulsar os Rangers da cidade, acaba, então, pedindo demissão do cargo de xerife e fica ao lado de Tex e seu companheiro.

Os vaqueiros do rancho "Arco-íris", na tentativa de vingar o filho do velho Baker, entram no restaurante onde estão Tex, Carson e o ex-xerife Ross. O tumulto tem início, uma típica luta com Tex e Carson, faz com que os vaqueiros levem a pior, além de deixar o restaurante parcialmente destruído. Entre socos e pontapés, Tex e Carson levam a melhor e mandam os capatazes até o médico da cidade fazerem companhia a Freddie Baker.

Isso é o estopim para que a imagem e a honra do velho Baker seja arranhada, pois pagará caro quem levantar a mão contra um Baker ou qualquer um de seus vaqueiros. Quando o velho toma conhecimento do ocorrido com seu filho e alguns de seus vaqueiros, não tarda em mandar executar uma dura lição em nossos heróis.

Mesmo sabendo serem Guardas Rurais, o velho Baker chama Keno, seu fiel capataz, a fim de que reúna homens e vão para a cidade expulsar os nossos indesejáveis amigos. A batalha que se trava na cidade é vencida por Tex, Carson e o já ex-xerife Ross, com direito a mais sopapos, tiroteios e uma dura lição de moral em Freddie e seus capangas.

Não suportando tamanha insolência e a fim de evitar um processo pela morte dos dois Guardas rurais, o velho manda chamar um pistoleiro de aluguel, considerado o homem mais rápido no gatilho da região, Ruby Scott, o qual já lhe prestou "serviços" anteriormente no que é denominado "riacho ensolarado".

Ruby é um mestiço que mora em uma aldeia Papago no caminho para Tucson, vivendo com uma bela índia de nome Sahuara. O pistoleiro recebe Freddie e, em troca de uísque, cobertores e uma grande soma em dinheiro, aceita o "serviço" de mandar Tex para o outro mundo.

Sahuara, temerosa, explica a seu amado Ruby Scott, após a saída de Freddie, que Tex Willer é o conhecido chefe dos Navajos: Águia da Noite, possuindo grandes poderes e pede ao seu amado que desista dessa idéia tola. Em vão.

Nesse meio tempo, Keno trata de limpar a sua consciência e, não estando de acordo com o plano de assassinato premeditado elaborado pelo seu patrão, vai até Tex e Carson e explica toda a história do pistoleiro, pedindo que saiam da cidade, mas Tex não aceita o pedido e trata de se preparar para o duelo que está por vir.

Enquanto isso, o feiticeiro da tribo Papago, Quivaro, a pedido de Sahuara, através de sua magia, vê que Tex será um adversário perigoso e seria loucura enfrentá-lo. As esperanças da índia de rever o seu amado tornam-se cada vez mais temerosas.

Através da diligência de Red Rock, Ruby Scott manda um ultimato a Tex, avisando-o que, dentro de poucas horas mostrará quem é o mais rápido no gatilho. O duelo entre dois dos gatilhos mais rápidos do Oeste está marcado. O cerco vai se fechando e a rua principal da cidade de Silver Bell é o palco da batalha que mudará todo o rumo de Silver Bell, inclusive o de nosso herói Tex Willer.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A reforma tributária imperial

Jorge E. M. Geisel

Quando o Governador do Estado do Rio de Janeiro levantou, nos idos de abril de 2007, a necessidade prática e pertinente à forma federativa de Estado, de emendar-se a Constituição de maneira a permitir que cada Estado-membro da federação fosse suficientemente autônomo para legislar suas próprias normas penais, o apelo vindo do segundo maior PIB estadual brasileiro morreu no apito centralizador de Brasília, julgando o gol de placa do Governador Cabral Filho como chutado sob impedimento.

Agora, quase um ano depois, o Executivo da República foge da triste e notória repercussão dos cartões de crédito corporativos mal administrados, adentrando, num malabarismo maroto, no cipoal desidratado de uma reforma tributária, promovendo incêndios federativos e partidários digno de um Nero. Novamente, Cabral Filho, um parceiro e tanto do atual Governo Federal, vem chamar a atenção de todos nós para a interpretação autoritária, rígida e burra da propalada “guerra fiscal”, denunciada como ré por aqueles que preferem passar por cima das liberdades de gestão de nossos Estados e, quem sabe, depois sobre os nossos próprios direitos de escolha política.

O Governador do Rio de Janeiro, sem dúvida, está se mostrando acima das particularidades partidárias, num gesto de grandeza política e de perfeito entendimento sobre a forma federativa de Estado. Não tem sido comum, um Governador vir a público, de peito aberto, defender a redução de impostos federais e também a diminuição da concentração de poder de decisão em Brasília. Honestamente, usando o modelo de administração americano como exemplo bem dado, pois foi ele o inspirador de nossa chegada à República, ainda diz que o Congresso poderia abrir mão de suas atribuições desmedidas, inadequadas à natureza política do federalismo descentralizador.

Conforme noticiado pelo Jornal do Brasil, na edição de sábado passado, 23 de fevereiro, o Governador, notável ex-presidente da Assembléia Legislativa e ex-Senador da República, declarou:
- O que está acontecendo no Brasil é que a concentração de decisão no plano nacional é muito grande. O Congresso brasileiro, a meu ver, tinha de abrir mão de metade das suas atribuições e passar para as assembléias e câmaras municipais. Os Estados Unidos deram certo por isso, e o Brasil é muito centralizador. No caso da reforma tributária, em tese, sou favorável a toda reforma que vá beneficiar o contribuinte. No caso da União, há muitos impostos. É interessante a idéia da diminuição do número de impostos federais.

Em que pese o fato do Governador defender sua autonomia, assim como muitos outros governadores em Pindorama, nenhum deles critica abertamente a infame partilha das rendas entre a União e as unidades federativas, o crescente inchaço do Governo central, com mais de trinta ministérios, coletando mais de 70% da arrecadação tributária nacional. Certamente, ao fazê-lo, estariam traindo seus companheiros de partido, aboletados nos confortáveis comandos do Brasil centralizado.

28/02/2008

PS: Diante da mudez gélica do público e dos que mandam em Brasília, o Governador resolveu trilhar pelos desvios do que ele chama de "Parceria", secundado pelo prefeito carioca Eduardo Paz. Na realidade, curvaram-se, pediram desculpas pelas críticas ríspidas e associaram-se ao clube da hegemonia eleitoral à custa do Contribuinte.

Rio, Dia dos Reis, 6 de Janeiro de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Giovanni Ticci


Giovanni Ticci, nascido em 20 de abril de 1940, em Siena, Itália, começa a desenhar quadrinhos aos 16 anos, ingressando nos estúdios de Roy d'Ami e de Giolitti. Depois ilustra as séries Turok e Voyage to the Botton of the Sea, para Alberto Giolitti, publicadas nos Estados Unidos.

Em 1964 conheceu Sergio Bonelli, desenhando para a Edizione Araldo os últimos episódios de Un Ragazzo nel Far West. Em 1968 desenhou para a edição Collana Rodeo parte da história DE Judok, esta com textos de G.L. Bonelli, que o descobriu para a revista Tex, para a qual Ticci passa a colaborar.

O episódio Vingança de Índia foi o primeiro que Ticci desenha para Tex. Com um estilo marcante e traços limpos, é considerado por muitos como o melhor desenhista de Tex depois de Galep. Ticci deu um novo visual ao herói, em parte devido à colaboração com Giolitti, que produzia histórias para o mercado norte-americano, impondo traços firmes aos personagens.

Ticci domina como poucos o jogo de luz e sombra, as paisagens áridas e os grandes tiroteios do oeste, realizando alguns dos melhores momentos da saga de Tex Willer.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Catalães votaram pela independência

Um referendo organizado em Barcelona, Espanha, no domingo, revelou que mais de 90 por cento dos catalães são favoráveis à independência da região. A plataforma pró-independentista Barcelona Decideix, promoveu o referendo não vinculativo, no âmbito de uma série de acções para angariar adeptos para a causa da independência da província espanhola. Apesar da afluência modesta às urnas, atingiu os 21 por cento, o “sim” à independência da Catalunha obteve uma vitória retumbante. Cerca de 700 mil pessoas participaram no referendo, incluindo estrangeiros e jovens a partir dos 16 anos de idade.

No centro do desejo independentista está a língua e a cultura distintas da região da Catalunha, cuja população alcança os sete milhões de pessoas.
Entretanto, mais de um milhão de catalães desfilaram no sábado, em Barcelona, a favor do novo estatuto de autonomia da Catalunha, afirmou a polícia local. Participaram na manifestação o presidente do governo autónomo, José Montilla, e os seus antecessores: Jordi Pujol e Pasqual Maragall.

Com excepção do Partido Popular, todos os partidos se fizeram representar.

(Fonte: Jornal de Angola, 12 de Abril, 2011)

domingo, 17 de abril de 2011

Ouro De Sangue


Ao chegarem ao povoado de Jackson, Wyoming, para investigar a morte do ranger Malone, Tex e seus parceiros salvam um homem que estava sendo torturado por outros três desconhecidos. Mais tarde, eles descobrem que esse homem, Larsen, era o sobrevivente de uma malfadada expedição aos montes Teton Range, onde quatro homens morreram e Larsen sobreviveu a duras penas. Quando Larsen conta sua terrível aventura nas montanhas geladas, revela que a carga da expedição era uma caixa de ouro, no valor de cem mil dólares, produto de um assalto a um banco. Agora, os sobreviventes do bando querem recuperar seu butim e nada vai detê-los.

sábado, 16 de abril de 2011

O Impostômetro e as três Colônias do Sul


16 de abril de 2011

Celso Deucher*

Na semana que passou mais uma vez os povos brasílicos bateram todos os recordes de exploração por parte do poder central, encastelado em Brasília. O roubo chegou as escandalosas cifras de R$ 400 bilhões em impostos. Toda esta montanha de dinheiro foi drenada 10 dias antes que no ano passado e um mês e quatro dias antes do que em 2008. Trata-se de comprovação inequívoca de que a Metropole, está cada dia mais voraz na sua interminável sede de exploração das Colônias.

Na tentativa de amenizar os impactos psicológicos desta operação criminosa, Brasília e dezenas de entidades “chapa branca” ligadas ao poder central e a quadrilha lá instalada, dizem que trata-se de “um bom momento, pois mostra que está acontecendo um crescimento significativo da economia brasileira”. Tal afirmação tenta dar significado diverso ao que deveria pensar os povos da América Portuguesa. Neste momento deveríamos estar em plena revolução para nos livrarmos deste verdadeiro Colonialismo disfarçado de Federalismo. Porém, no entanto, não se vê outra atitude da maioria dos brasileiros que não seja a do cordeirinho “passivo e obediente” aos ditames de Brasília.

A iniciativa do Impostômetro, criada pela Associação Comercial de São Paulo, é uma das poucas que vieram no sentido de esclarecer a população sobre este descarado e injusto sistema de exploração dos povos brasílicos. Os números comprovam que o Brasil vive um Colonialismo Financeiro pior que o existente até bem pouco tempo atrás nas Colônias africanas, especialmente sob o jugo de paises europeus.

As três Colônias Sulistas (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) são, por sua forte economia, as mais exploradas, depois de São Paulo. Ao mesmo tempo que esta realidade tem que gerar repúdio por parte do nosso povo, leva-nos a uma profunda reflexão sobre o futuro da nossa relação com o Estado brasileiro. Para quem investir alguns minutos nesta reflexão, temos certeza que chegará rapidamente as mesmas conclusões que nós do Movimento O Sul é o Meu País já chegamos: enquanto continuarmos ligados ao Brasil estaremos contribuindo para manter este sistema macabro de exploração.

Resta-nos, pela impossibilidade legal (devido a baixa representatividade parlamentar) seguir rumo a um novo horizonte. É urgente que nos organizemos para definitivamente colocar um fim a esta monstruosidade escravocrata. É vergonhoso continuarmos a colaborar para que milhões de outros cidadãos continuem sendo linchados por Brasília.

É questão de honra e de vergonha na cara, para nós, Povo Sulista, declararmos por todos os meios a disposição, o mais breve possível, nosso irrenunciável direito de autodeterminação. Sem amarras e com o coração cheio de esperança de um futuro melhor, temos o direito e o dever de declarar nossa vontade de termos nosso próprio país.

A metrópole não nos dá outra opção que não seja a rebelião. É hora de usarmos de todas as armas da democracia e dos direitos coletivos, da razão sublime que nos dá a natureza e o deus da natureza. As três Colônias Sulistas não agüentam mais: BASTA DE EXPLORAÇÃO!!! FORA BRASÍLIA!!! VIVA O SUL LIVRE!!!

*O autor é jornalista, professor, presidente nacional do Movimento O Sul é o Meu País e secretário geral do Gesul. Contatos com o autor: celsodeucher@hotmail.com | celso@meusul.com

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 158


Admirável ilustração de Claudio Villa onde contemplamos Tex Willer na sede da companhia ferroviária Western Pacific, em Albuquerque, no preciso instante em que dispara contra Jed que o ameaçava a mando do inescrupuloso Tyrrel, o proprietário da Western Pacific e concorrente da South & West, que tinha recorrido a todos os meios ilícitos para ganhar a empreitada para a construção da linha ferroviária que iria cruzar os Estados Unidos.

Desenho INÉDITO em países lusófonos e inspirado na história “Rotaie insanguinate” de G. L. Bonelli, Erio Nicolò e F. Gamba (Tex italiano #245 a #247).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

Resenha publicada originalmente em: http://texwillerblog.com/wordpress/?p=27001

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Souza Neto


Souza Neto

Vultuoso cepo farrapo
Que se adonou do comando
Foi se impondo, peleando
Guerrilha atrás de guerrilha
Um cerne de curunilha
De espada firme na mão
Peleando por devoção
Ao ideal farroupilha

Tão distinto militar
De calorosas contendas
O maior dentre as legendas
De nosso pago cuiúdo
Fostes índio macanudo
Nos conflitos de fronteira
Quando a pátria brasileira
Teve guarda em seu escudo

Veterano de tantas guerras
De tantas guerras - veterano
Um tigre republicano
Vivendo fora do tempo
Gaúcho sem regimento
Que repontou com bravura
Era contra a escravatura
E eram contra seu intento

Não traiu, nem desertou
Nem negou ser brasileiro
E no calor do entreveiro
Foi legenda - expoente
Foi centauro, foi valente
Pelas campanhas do Prata
Consolidando a casamata
Do Brasil, independente

E nas peleias mais brutas
Não se viu mais aguerrido
Peleando contra o inimigo
Na serra, pampa e fronteira
Empunhando firme a bandeira
Da velha pátria gaúcha
E na outra mão a garrucha
Pela banda missioneira

O que seria dos farrapos
Se não foste esta legenda
Na imorredoura contenda
Das planuras do Seival?
Quando a horda imperial
Muito bem mais municiada
Tombou feia, derrotada
Num setembro imortal

Lanceiros negros - falange
Crioula guasca munícia
Da farroupilha milícia
Do marechal campejano
Peleando quase dez anos
Resistindo, mesmo em trapos
Frente às forças dos farrapos
Como sempre, soberano

E na paz de Ponche Verde
Demonstrou ser valoroso
Discordou do vergonhoso
Acordo à precariedade
A paz, vil inverdade
Por interesse de poucos
Deixava reféns os potros
Que lutaram por liberdade

Foi o único índio guapo
A discordar do armistício
Recusando o benefício
Que Caxias concedeu
Mesmo à morte, não cedeu
Segurando firme a espada
Que empunhou, sem cobrar nada
Defendendo o pago seu

Foram anos e mais anos
Defendendo a pátria sua
O Brasil, a terra nua
E o Rio Grande de São Pedro
Sem nunca perder o enredo
Pelos campos de combate
Levando de arremate
Entreveiros de dar medo

Quantas vezes este pago
Viu de perto Souza Netto
Peleando no dialeto
Da guasca estirpe guerreira
Em Tuiutí, a Brigada Ligeira
E nas campanhas do Prata
E na própria epopéia Farrapa
Ou guardando pátria e fronteira

Depois de tantas campanhas
Depois de brutas batalhas
Depois de tantas mortalhas
Que escapou, mesmo à frente
Este centauro imponente
De um jeito inesperado
Foi tombar longe do pago
Na Província de Corrientes

Este sim foi um bagual
Que nasceu pra ser liberto
Vivendo de peito aberto
Sem nunca ostentar luxo
Guentando firme o repuxo
Nas peleias mais renhidas
Perigando a própria vida
Pra não deixar de ser gaúcho

Velha nação campejana
De tanta indiada imponente
Não venere tanta gente
Que herói, se diz, se chama
A história é um mar de lama
Se contada pelos outros
Que só domaram bravos potros
Em seus causos e proclamas

Autor: Paulo Sérgio Boita

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Guerra No Deserto


No escaldante deserto do Novo Mexico, Tex se envolve numa delicada missão: servir de mediador entre Mescaleros que, comandados por Durango, abandonaram a reserva, e o exército, que deseja justiçar uma patrulha de soldados que fora massacrada pelos índios em fuga. Mas será mesmo que foram mesmo os índios de Durango os responsáveis por tal chacina? Tex acredita que a história seja outra, mas uma franca troca de opiniões com um presunçoso Sargento se transforma numa autêntica armadilha, obrigando o ranger a fugir...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Chorar por amor nunca mais

Chorar por amor nunca mais

Os Monarcas

Chorar por amor nunca mais
Nunca mais não, não, nunca mais

Já sofri e já chorei e já bebi feito um louco
Tive que ser muito forte pra sair desse sufoco
Busquei a felicidade e alguém que amo demais
E chorar por amor nunca mais

Chorar por amor nunca mais
Nunca mais não, não, nunca mais

Hoje estou muito feliz, eu não vivo mais sozinho
No lugar da solidão eu tenho amor e carinho
Não gosto nem de lembraros momentos que passei
Distante do meu amor só chorei

Chorar por amor nunca mais
Nunca mais não, não, nunca mais

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Trem Blindado


Com o objetivo de reconquistar as terras que o México perdeu para os Estados Unidos durante a guerra de 1846, o general Contreras recrutou um exército de guerrilheiros que espalha a violência e o terror na zona da fronteira. As incursões por terras americanas serão ainda mais decisivas logo que Contreras receba ouro, armas e munições que se destinam à sua causa. Tudo isto viajará num comboio blindado e bem escoltado, mas Tex e Carson, a pedido do exército americano, vão ultrapassar a fronteira e tentar arruinar os intentos do militar.

O trem, esse elemento aglutinador de distâncias, representativo da evolução do oeste americano, agregador e, ao mesmo tempo, separador entre estados e povos, sempre tão presente em múltiplas aventuras e no imaginário coletivo. Segura escolheu o trem para, não diremos protagonizar uma grande aventura de Tex, mas como seu elemento mais importante, onde tudo gira e sobre o qual recaiem todas as expectativas.

Seguramente que uma certa idéia de nação e patriotismo está na base das ambições do General Contreras, alguém que planeja vingar-se da derrota mexicana com os Estados Unidos e que almeja reconquistar os territórios então perdidos. Existirão aqui duas vertentes históricas no argumento, porque Segura congrega em redor do trem e do seu papel relevante, um elemento verídico que está na origem das motivações de Contreras. Mas se existe no argumento uma visível dependência do trem, essa dependência também se fará sentir no papel que um grupo de homens desempenhará no rumo dos acontecimentos. Inicialmente com Tex, Carson e Butt, mais tarde também com Raul, Tony, Sam e Jerry, o sucesso ou o insucesso da missão dependerá da habilidade de um grupo que Segura vai descrever com mestria.

O grupo conseguirá levar a cabo um ambicioso plano tendente a desviar um trem blindado, porque existe qualquer coisa entre todos os seus elementos que os une a esse objectivo. São motivos diversos, mas que Segura vai expôr convincentemente, caracterizando fraquezas e expectativas.

A habilidade do autor espanhol também se irá reflectir em campo oposto, porque em redor de Contreras, Segura contrapõe o mercenário Von Arnin a Dom Ramon e este a Alvarado. Há um desfilar de uma rica galeria de personagens e psicologias, de carácteres e motivações, cada um movido pelas suas paixões, pelas ambições ou meramente pelos seus intentos.

É eventualmente nesta composição mesclada que Segura se afasta dos cânones bonellianos e de Nizzi, aproximando-se mais de Boselli. Segura conjuga bem as características das personagens, através de uma história realista, credível e apaixonante. É interessante seguir Tex no processo de conhecimento do terreno, da sua preparação e no engendrar de algo que possa acabar com os intentos de Contreras. É interessante a caracterização que Segura expõe muito bem entre o estudo e planeamento e a passagem a uma acção plena e decisiva.

Segura respeita a personagem, porque o seu Tex é decisivo e heróico, mas o seu Tex não é o de Bonelli. Porque o Tex bonelliano recorreria a Carson, Kit e Tigre e não a um grupo de personagens movidas por diferentes objectivos e onde se inclui, por exemplo, um antigo fora-da-lei. Terá sido opção pessoal ou meramente não ter um conhecimento profundo da personagem?

A aventura é enérgica e nervosa, sentindo-se sempre algo nebuloso no ar. Algo que permanece sempre por explicar, qualquer coisa que nos foge e que o autor pretende guardar sempre para o momento seguinte. E o momento seguinte acaba por ser o momento final, quando Segura constrói um epílogo pouco aguardado, mas eventualmente também pouco credível e ingênuo, pelo menos no modo como Tex acaba quase por ser surpreendido.

Ortiz compõe um Tex marcadamente ticciano, vigoroso e seguro de si. Mesmo a composição das personagens denota essa tendência para acompanhar os cânones ticcianos, com personagens maniqueístas carregadas de expressões reveladoras das suas condutas. O autor usa e abusa dos efeitos de luz e sombra, sublinhado nos cenários e nos ambientes, de uma forma ímpar nos desenhadores texianos. Apesar de perpassar uma leve sensação de falta de definição nos traços de algumas personagens, a verdade é que o autor espanhol consegue, mesmo assim, uma grande realeza e transmitir bem ao leitor as incidências da aventura. Mas o formato mais reduzido tende a deixar no leitor uma certa sensação de asfixia decorrente desta tendência em abusar da cor negra.

domingo, 10 de abril de 2011

Tributo Ao Chimarrão

Tributo Ao Chimarrão

Os Serranos

É caixa de ressonância primitiva do meu pampa
Carregas em tua estampa as tradições do meu pago
Quando te sorvo amargo, tu aqueces minha garganta
E o meu peito se agiganta te bebendo trago e trago

Por isso quando eu morrer quero que tenha mateada
E que desde a alvorada corra frouxo o chimarrão
Pois pra mim significa e cuia de mão em mão
Cada verso que eu cantei nos fandangos de galpão

Dá de mão nessa chaleira
E ceva logo um chimarrão
Que o sul deste país
Tem civismo e tradição

Hoje vive nos galpões e ranchos do povoado
Testemunho do passado às futuras gerações
E quando mateio sinto o gosto da minha querência
Água pura que é a essência de caras recordações

Oh, velha cuia redonda de pátrias continentinas
Trazes o calor das chinas que comigo já matearam
E cada mate sorvido tem ajoujo com a saudade
Que hoje minha alma invade nas lembranças que ficaram

sábado, 9 de abril de 2011

As Duas Faces da Vingança


1ª história - A Ira de Tex:

Mexicanos tentam ocupar uma mina de prata, que por lei pertence aos índios. Tex e Carson, imediatamente aderem a causa dos índios (da lei). O ambicioso D. Luís Toledo, não admite índios e fica averso com Tex e sua atitude.

Voltando a aldeia Navajo, com os índios participantes do confronto, os rangers conversam com Sierra (líder da tribo), ele afirma que os víveres que deveriam chegar de Fort Flantroy tiveram embargo, e assim Tex se ve obrigado a fazer uma visita na cidade.

Partindo a galope, Tex tem como companhia o índio Victorio, que logo ao chegar na cidade, cria complicações para o ranger, com duas moedas espanholas. Tex fala diretamente com o responsável pela entrega dos mantimentos para os navajos, Cap. Ellis, que não tem afeição com índios e é sócio de D. Toledo.

Ellis, não falava série em entregar mantimentos, mas sim fazer uma emboscada contra o ranger, ele fornece uma metralhadora para Toledo, o aristocrata captura o índio Victorio e se dirige para a aldeia de Sierra, com o índio em mãos. Ele chega arrasando a aldeia com tiros pra todos os cantos.

Lá, Sierra é obrigado juntamente com sua filha Bonita a dizer (mentira), o lugar onde é escondido o suposto tesouro roubado da familia de Toledo anos atrás. Toledo carrega Bonita e seu Filho para a missão franciscana, lá, ficam, até Tex chegar e ir eliminando um a um, mas quando o ranger diz a Toledo que os índios são seus parentes, ele, indignado executa bonita. Tex se apodera da metralhadora e não perdoa o aristocrata.

2ª história - Ódio Implacável:

Tex, Carson e mais 2 companheiros estão no encalço de um bando de ladrões de gado .Os rangers confrontam os bandidos num tiroteio, que por fim acabam se rendendo. Um dos ladrões (Fargo) confessa ser apenas revendedores de um bandido conhecido como Estrela Negra. Os rangers acompanham Fargo até a cidade de Tres Cruzes.

No mesmo ínterim o latifundiário Dom Jaime, está a procura de seu gado roubado, tem como companhia seus dois filhos Sancho e Miguel o último vulgo "Estrela Negra". No caminho eles encontram dois quackers em terras particulares de D. Jaime, logo ambos são acusados de serem ladrões de gado. Sem perda de tempo, D. Jaime executa um dos quackers. O outro tenta se defender, mas acaba recebendo um tiro.

Estrela Negra (Miguel), aproveita a situação para assassinar seu pai D. Jaime, e inventa uma história que foram gringos os assassinos e também os verdadeiros ladrões de gado. Tex encontra o rapaz quacker em estado de sock e é levado para a cidade mais próxima Tres Cruzes.

Estrela Negra, na cidade conta a história mentirosa para o povo de tres Cruzes e imediatamente os homens se reunem para vingar o respeitável patrão, quando no mesmo momento Tex aparece com o garoto, uma testemunha viva daquelas atrocidades.

Estrela Negra vê os rangers e, para o jovem não delatá-lo, o bandido afirma ser os rangers os bandidos que mataram seu pai, assim todos os homens partem para a agressão, disparando tiros e Tex e seus companheiros são obrigados a se dirigir para uma praça onde a única salvação é uma igreja. Lá, se escondem Tex, Carson e o jovem quacker, mas Fargo não tem a mesma sorte e é capturado.

Entocaiados na igreja, os rangers sofrem pressões para se entregarem, Sancho, o irmão de Estrela Negra, triste por seu pai estar morto e por saber toda a verdade, acaba não contando a verdadeira história para não criar problemas para o irmão, e confirma na igreja para o padre Jacinto que Tex é o assassino de D. Jaime, agora velado na própria igreja da cidade.

Sem nenhuma chance de poderem sair de lá, seu aliado Fargo, do lado de fora, acaba sendo enforcado. Os rangers acham a única saída, que seria pela cripta da igreja, enquanto que, do lado de fora, Estrela Negra usa dinamite para forçar os rangers a saírem. As mulheres da igreja ficam apavoradas. Quando Sancho percebe que o jovem quacker está na igreja, o mexicano fica apavorado e pretende matá-lo ali mesmo, só que o padre não permite. Então um tiro é dispado e este acerta Sancho.

O padre fica ciente que tudo era uma invenção e Tex nada tem a ver com o assassinato de D. Jaime. Para livrar o jovem quacker Tex pede para colocá-lo dentro do caixão de D. Jaime, então as mulheres levam o caixão para fora, desta forma os homens de Estrela Negra se contêm e deixam o caixão passar.

A partir deste ponto os rangers são perseguidos até dentro da igreja pela cripta. O padre vai até a cidade conseguir reforços e Tex e Carson já estão sem munições, tendo que apelar para os punhais. O momento torna-se ainda mais dramático quando Tex se depara frente a frente com Estrela Negra. Nisso, Sancho rasteja até a porta da igreja e atira contra Estrela Negra, vingando a morte do pai.

TXA-003 - As Duas Faces da Vingança, publicada em dezembro de 2001, 356 páginas inéditas, R$ 9,90, medindo 13,5cm de largura por 17,7cm de altura. Esta edição traz duas aventuras completas. Textos de Antonio Segura e os desenhos do argentino Miguel Angel Repetto. Capa de Claudio Villa.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Santa Catarina


Santa Catarina

Teixeirinha

Composição : Teixeirinha

Quero te saudar cantando minha Santa Catarina
Eu não fui nascido aí, mas tudo aí me fascina
As tuas praias de mar majestosa obra divina
As montanhas verdejantes com a água do mar combina
Tua linda Florianópolis se espelha no verde mar
Contrasta com a natureza e uma sereia a cantar
A lua derrama prata depois que a noite desce
O sol as transforma em ouro depois que o dia amanhece

Linda Santa Catarina da extensão da grandeza
Tuas serras são encantos e os teus vales é só beleza
Tuas cidades festivas não há sinal de tristeza
Tua gente me comove com tanta delicadeza
Tuas louras e morenas tem perfume da flor
Canto Santa Catarina quase morrendo de amor
Mulher feia nesta terra não poderia nascer
Dentro de tanta beleza só beleza pode haver

Meu povo catarinense, meu amigo, meu irmão
Faz divisa com o Rio Grande no meio do coração
Catarinense e o gaúcho tem a mesma tradição
É só me estender o braço que eu te alcanço o
chimarrão
Finco o espeto na divisa, carne gorda e bem assada
Me alcance a tua farinha que alcanço a faca prateada
Tomamos o nosso vinho, selo da nossa amizade
Brindamos Getúlio Vargas e Anita Garibaldi

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Último Rebelde


Um trem corre as márgens do rio RappaHanock, uma quadrilha a espreita, é uma emboscada. Sem nada imaginar, os tripulantes daquele trem vão pelos ares. Tudo o que há de carga militar é roubado.

Tex e Carson são chamados pelo General Davis, na cidade de Richmond, ao chegar são recebidos por um estranho que os encaminha a uma carruagem, lá está o militar a espera dos rangers.

A história do roubo do trem é repassada e também a do roubo do arsenal de GumSpring, há uma quadrilha por trás de tudo isto, onde um dos homens foi preso, John Fremont que agora está na cadeia de Petersburg, mas ele não coopera sobre o que há por trás dos roubos. Davis expõe o plano, Tex deve ser preso no mesmo local de Fremont e assim os dois poderão trocar informações para desbaratamento da quadrilha.

Ao chegar na cadeia, Tex é recebido pelo guarda Maxon, terror!, e o desafia a uma briga logo de cara para chamar a atenção, Tex bate e apanha e o diretor que também sabe da história de Tex estar lá dentro manda a briga parar, fala para Tex que nem sempre poderá intervir nos acontecimentos da cadeia e Tex é levado para solitária onde ficará para não levantar suspeitas.

Fremont logo que viu a briga já pega uma certa confiança no texano. Tex que entrou na cadeia com o nome de Jim Lowell, sob acusação de matar um chantagista que teria tirado dinheiro de sua família, e Carson que tem o nome de Rod Turner cúmplice no crime. Com esta história impressa previamente num jornal, todos os detentos acham que Tex realmente é um criminoso.

Ao sair da solitária Tex conhece um tal Big Joe, sujeito líder de uma facção dentro da penitenciária, a outra facção é a do Sulista Fremont. Logo o ranger se associa a facção do Sulista. Tex tem a seu favor apenas um guarda de nome Frazer, que sabe de toda a história e que fica encarregado de passar as informações ao diretor.

Certo dia Big Joe tenta pegar Fremont para espancá-lo, mas Tex, observador atento dos movimentos da prisão, entra e aparta valentemente a briga, ganhando ainda mais confiança do Sulista. Então ficam amigos. Alguns dias passam e através de Frazer Tex manda fazer contato com o diretor.

Não demora muitos dias e Frazer o chama, dizendo que é o advogado de Tex que veio vê-lo, mas na verdade é o diretor da cadeia quem o chama. Lá combinam o dia e hora para a fuga de Tex junto com Fremont, a fim de ser possível descobrir mais sobre o roubo das cargas militares e a suposta rebelião que se formará contra a União.

Ao sair do gabinete do diretor, Tex logo vai falar às escondidas com Fremont sobre um plano de fuga, mas este, incrédulo, não acredita nesta possibilidade. Então Tex fala de Frazer, um amigo influente dentro da cadeia e que os ajudará a fugir. Dito e feito. Na noite seguinte eles já têm combinado a fuga forjada. Frazer entrega uniformes de agentes penitenciários e Tex e Fremont escapam numa carroça que deixa a penitenciária.

Ao chegar numa ponte de madeira ambos pulam e Carson, que já estava esperando, os encontra. Então entrega dois cavalos e eles mudam rapidamente de roupa. Para escapar o mais rápido possível das patrulhas que logo viriam em seu encalço, Fremont os leva até o local mais seguro que conhece, o seu próprio esconderijo, que se encontra muito longe e muito bem vigiado entre as montanhas.

Na verdade não se trata apenas de um simples escoderijo, mas de um acampamento militar fomentado pela ira de ex-combatentes confederados como o general Jackson e outros que desejam lutar contra a União.

Ao chegarem, todos vêem com surpresa Fremont, que logo faz as devidas apresentações ao lendário general Jackson. Também apresenta Tex e Carson sob os falsos nomes de Jim Lowell e Rod Turner e toda a história do assassinato do Carpetbagger.

Jackson fala abertamente sobre seu plano e sobre o que pretende com o acampamento militar, regido sob bandeira confederada. Tex logo acha a idéia insana. Ao sair para conversar com Fremont sob a idéia de retomar a guerra, Tex explica que derrubar mais sangue será uma perda de tempo. Mas Fremont diz que não pretende tomar o rumo da guerra e da nobre causa de fazer o "Velho Sul" se reerguer das cinzas, sua maior pretensão é ficar rico através do butim conseguido.

Fremont tem um álibi no golpe: o Major Corbett, que também supostamente luta pela causa, mas tem contra si o Coronel Finnegan, que já suspeita das falcatruas de Fremont e Corbett sobre o butim. O maior golpe que Fremont planeja é roubar o cofre do exército rebelde, assim, Tex e Carson acabam concordando, pois sem dinheiro acabaria com a louca idéia de se fazer uma nova guerra.

Juntamente com o Major Corbett, Tex, Carson e Fremont traçam um plano de roubar o cofre do exército. Tex e Carson se encarregarim da fuga enquanto Fremont chamaria a atenção dos soldados com a explosão do paiol, ao passo que Corbett roubaria o cofre.

Na noite seguinte Fremont vai até o paiol com dinamite e com sangue frio arma toda a armadilha, acendendo o estopim. Mas eis que surge o general Jackson, com sua insônia. Fremont, tomado de compaixão, tenta tirá-lo do paiol com vida, mas o inevitável acontece: não há tempo de sair, a explosão é devastadora e ambos vão pelos ares.

Tex e Carson já têm pronto a carroça da fuga e Corbett inicia a operação "limpeza", mas outro imprevisto também surge: o coronel Finnegan, que já tinha suspeitas sobre ambos no acampamento, surpreende Corbett, mas este último é mais rápido no gatilho, saca e atira, deixando ao chão o corpo do coronel. Com todo dinheiro do exército rebelde, Corbett corre de encontro a Tex e Carson, que estavam ansiosos à espera.

O coronel Gilmore, fiel seguidor de Jackson, entra em seu gabinete e lá encontra caído o coronel Finnegan, que por sua vez ainda consegue balbuciar a traição de Corbett e sua fuga. Rapidamente Gilmore reúne homens com cavalos para uma perseguição atrás dos "ladrões" do cofre rebelde. E, em vantagem, logo alcançam a pequena carroça onde se alojam os rangers e Corbett.

Os soldados rebeldes abrem fogo sem trégua e a carroça corre sem controle. Numa virada e com extremo golpe de vista, os dois rangers pulam da carroça desgovernada, mas Corbett fica e junto a ele vai para o fundo do abismo sua traição e todo o dinheiro.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A realidade da autodeterminação


A realidade da autodeterminação

Em todo o mundo existem movimentos separatistas de maior ou menor expressão. Na Europa, por exemplo, tida como modelo de integração em função da Comunidade Européia e do próprio euro como moeda única, apenas Islândia e Portugal carecem hoje de movimentos soberanistas de grande incidência.

A língua e a consciência nacional própria, assim como as crenças, comportamentos, valores e regras morais determinam a cultura de uma sociedade. Portanto, a cultura é o que distingue e identifica os povos. Ao contrário das sociedades, as culturas são únicas, são singulares, e neste sentido o povo gaúcho tem se distinguido freqüentemente da sociedade brasileira - exatamente pelas suas características culturais únicas.

Na Espanha, tanto a Catalunha como o País Basco possuem um forte componente cultural que influencia nas reivindicações separatistas, e ambos adotam uma língua própria como oficial coexistindo com o espanhol. Em abril de 2010, a maioria esmagadora dos catalães (92,16%) votou a favor da independência, e em um recente referendo foi decidido pelo fim das touradas em terras catalãs, em contra a um dos maiores símbolos espanhóis. No caso do País Basco, há décadas é mantida uma luta armada e política de grande repercussão.

A questão da autonomia se reacende com o aval dado em 2008 pela Corte Internacional de Justiça à separação do Kosovo da Sérvia, podendo abrir as portas para outros movimentos separatistas buscarem sua independência.

Estes movimentos podem ser armados ou pacíficos, e podem ou não envolver conflitos com os países dos quais se pretende a separação. Alguns casos de separatismo recentemente bem sucedido, por via militar ou mais ou menos violenta, incluem:

A Namíbia, da África do Sul, em 1990

A Croácia, da antiga Iugoslávia, em 1991

A Bósnia, da antiga Iugoslávia, em 1992

A Eritréia, da Etiópia, em 1993.

Por via pacífica, mediante referendo, atingiram recentemente a independência, países como:

A Finlândia, da URSS, em 1918

As repúblicas bálticas da ex-União Soviética (Estônia, Letônia e Lituânia, em 1991)

A Eslovênia, da antiga Iugoslávia, em 1990

A Eslováquia e a República Checa, que formavam a Checoslováquia, em 1993
Timor-Leste, da Indonésia (mediante referendo após uma longa e violenta guerra de resistência, em 2002)

Montenegro, em 2006, emancipado da Sérvia mediante um referendo de autodeterminação.

Como se pode observar, praticamente todos os casos citados são bastante recentes, afastando o entendimento muitas vezes presente de a autodeterminação ser um conceito ultrapassado.

Há também registros de movimentos independentistas em atividade em países como Rússia (nas regiões autônomas da Chechênia, na Inguchétia e no Daguestão), Geórgia (na Ossétia do Sul e na Abkházia), na ilha mediterrânea da Córsega (pertencente à França), no Canadá (com a existência de movimentos separatistas em Quebec), Escócia, Itália, Bolívia, além das minorias Curdas (na Turquia, no Irã, no Iraque e na Síria), e das minorias húngaras, remanescentes do Império Austro-Húngaro.
Fundamental é recordar o estatuto das Nações Unidas, que em seu artigo 1º, tanto no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) como no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), afirma o seguinte: "Todos os povos têm o direito de autodeterminação. Em virtude desse direito, determinam livremente sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural", legitimando, portanto, os movimentos independentistas orientados por estes critérios.

A autodeterminação é, portanto, um conceito atual e viável, inclusive através de meios que não empregam a violência. É mais, é um direito de cada povo reconhecido mundialmente.

Para que se desenvolva, entretanto, qualquer possibilidade de autonomia Rio-grandense, assim como o de qualquer outro estado, é mister que haja vontade popular na imposição da sua cultura, assim como uma indispensável participação ativa da sociedade no desenvolvimento desta questão em todas suas vertentes.

Como se pode observar em casos de autodeterminação, outro fator incontornável é a necessidade de pressão sobre o estado dominante, ao ponto de se alcançar repercussão internacional, forçando um ponto de inflexão entre as duas partes onde um plebiscito se torne uma realidade, como assim o foi para muitos outros povos ao longo da história da humanidade.

Uma vez mais, a escolha do seu próprio futuro está ao alcance do povo Sulista. Esta escolha, entretanto, se limita primeiramente entre decidir ou deixar-se conduzir. Entre ser único, ou apenas parte de uma outra sociedade.

Será um dia o Sul o real protagonista da sua história?

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Último Esquadrão


Na reserva indígena de San Carlos todos os índios fogem após uma escaramuça com alguns soldados. Tudo o que os apaches querem é seguir viagem em paz para o México. Porém, um jovem tenente recebe ordens de deter os fugitivos e, mesmo estando em grande desvantagem numérica, decide cumprir a ordem, ignorando os insistentes pedidos de Tex para que desista.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Conceito De Nação Gaúcha


O Conceito De Nação Gaúcha

02 de janeiro de 2008

Por Renato Levy*

Há muito que entendo que o povo gaúcho constitui uma Nação dentro da pátria brasileira. Devo reconhecer e ir logo dizendo que para mim o gaúcho é diferente dos demais brasileiros sem qualquer depreciação aos outros, porque ele possui uma herança histórico-cultural própria, alicerçada em suas origens multifacetadas e um destino comum de todos aqueles que se agasalham sob a mesma bandeira tricolor.

Até os nossos dias, não existe um conceito que possa satisfazer ao que se deve entender por Nação. Nunca se confundiu Nação com Estado ou com nacionalismo, muito menos com um povo que habita em certo território. Na Idade Média, chegava-se a dizer que o cidadão, em primeiro lugar, deveria se identificar como cristão para depois se considerar francês. Portanto, não será a lei civil, reconhecendo o nacional deste ou daquele país que irá determinar o conceito de Nação. Quando o Império Britânico se estendia por todos os quadrantes da Terra, alguém nascido em alguma ilha da Oceania não se sentia britânico só por estar sob o domínio da Corte de Saint James.

A União Européia, que veio se organizando desde o Tratado de Roma, em 1957, para buscar uma forma integracionista entre os países subscritores do Tratado de Maastricht, em 1992, não tem o condão para conseguir fazer com que um alemão possa se considerar também francês, belga, holandês ou de qualquer das outras nacionalidades integrantes da União Européia, apesar da lei os considerar cidadãos da Europa. Também não será o idioma comum que identificará um inglês e um americano do Norte como membros da mesma Nação.

Ernest Renan (1823-1892) afirmava que “a Nação é uma alma, é um princípio espiritual. Dois aspectos da mesma realidade concorrem para esta unidade espiritual – um deles é a riqueza de um passado comum; o outro é o entendimento, uma verdadeira vontade de vida em comum, de contribuir ao máximo para o patrimônio coletivo". Sente-se, pois, a partir de um movimento tradicionalista enraizado na alma gaúcha que o elo de união não se estabelece apenas entre aqueles que residem ou trabalham no solo gaúcho – a Nação Gaúcha vai por onde se encontrar todo aquele que recebeu em seu sangue a marca pampiana, mesmo que esteja fora do território brasileiro.

A Nação Gaúcha não está adstrita a um território ou submissa a um governo; a Nação Gaúcha é um estado de espírito que se multiplica, transmitindo aos pósteros todas as venturas e desventuras acumuladas durante estes quase três séculos de povoamento desta região pelos nossos antepassados. Esta Nação não se consolidou pelas possíveis conquistas territoriais de seus integrantes, o que amalgamou a todos foram os sacrifícios enfrentados em uma guerra aterradora, com perdas memoráveis de cidadãos, que deram o sangue para que com ele germinasse uma nova Nação.

(*) RENATO DE MELLO LEVY é advogado em Santana do Livramento (RS) e colunista do jornal A Platéia (www.aplateia.com.br) e do site www.fronteiradapaz.com.br

Artigo disponível em: http://www.fronteiradapaz.com.br/coluna.php?id=258

domingo, 3 de abril de 2011

Pony Express


O cavalo de Kit Willer é picado mortalmente por uma cascavel deixando-o a pé na Estrada Julesburg-Denver. Com a sela de um lado e no outro o animal morto Kit espera por meia hora quando afortunadamente surge uma diligência e o recebe como passageiro junto aos outros viajantes.

Conformado com a sorte, o jovem cavaleiro nem imaginava que ao contrário do que supunha, seus problemas estavam na verdade começando: pouco a frente, numa curva da pista, vários pistoleiros emboscados aguardavam a diligência junto a um obstáculo propositalmente posicionado no caminho.

O cocheiro de escolta da diligência da Central Overland e o condutor mal avistam os bandidos para intuir seu objetivo: as duas caixas de ouro das minas Boulder que sigilosamente transportavam. Ainda tentaram reagir e desviar mas pagaram com suas vidas pela manobra. No interior do veículo Kit ao ouvir os primeiros disparos empunha seu revólver mas imediatamente é posto desacordado por uma coronhada traiçoeira ás suas costas. Um dos passageiros que se fazia passar por padre era, sim, cúmplice dos assaltantes e em seguida domina os demais.

Mais tarde ao voltar a si, para o jovem pistoleiro só resta se unir as outras vítimas do assalto e recompor a diligência para chegar a Denver. Além do ouro os facínoras roubaram o dinheiro dos viajantes e de Kit ainda levaram sua vistosa sela. O jovem pistoleiro não deixaria isto assim... não o filho de Tex.

Em Denver o xerife prepara suas ações, enquanto Kit, sem dinheiro e com fome, resolve empregar-se na companhia de correspondências Pony Express ao ver os cartazes recrutando jovens destemidos e bons cavaleiros. Para isso contata o Sr. Mart Owens dono da Companhia Central Overland Pony Express que o indica ao Sr. Brett Nyers para início imediato. Na companhia registra-se como Kit Smith; sem parentes.

Já em serviço, Kit atinge sem problemas o primeiro posto de troca de cavalos. Porém antes de chegar ao segundo posto observa, às margens do Riacho Sandy, um pequeno incêndio, mas é a presença de abutres sobrevoando o local que lhe atrai a atenção. Logo avista dois cadáveres e um terceiro, um negro já moribundo, que apenas ainda balbucia umas últimas palavras citando o nome "Blackburn". Este nome desperta em Kit total atenção que então vistoria todos os mortos como também procura fazer uma reconstituíção fiel dos fatos ali ocorridos guiando-se pelas pegadas encontradas.

Com um deles descobre uma carta marcando encontro naquele local e menção a rifles para os índios assinada por um tal "Tom". Kit neste momento já tinha certeza que cruzava com sua missão: "encontrar pistas de Tom Blackburn". Ao avaliar os arredores reconhece ainda, no chão, um objeto amassado. Era um enfeite, parte de sua sela roubada a pouco.

Por fim conclui: Max Madoc e seu ajudante negro receberam três visitantes, entre eles o próprio Blackburn, para negociar armas para os índios. Após desentendimento perecem os donos da carroça, agora queimada, e um cúmplice de Blackburn. Ainda mais, um dos assaltantes da carruagem e ladrão de sua sela também estava presente neste episódio. "A sorte voltou a me ajudar..." pensou o astuto rapaz.

Neste ínterim, no Quartel General dos Texas Rangers, o coronel recebia comunicado do Forte Morgan sobre o assalto a diligência da Central Ovwerland com o roubo de dez mil dólares em barras de ouro. Ao seu lado Tex Willer e Kit Carson discutiam a demora de Kit em se manifestar desde seu último contato de Julesburg.

A Carson e ao coronel Tex justificava aguardar um pouco mais antes de partir para Denver uma vez que os dois rangers são muito conhecidos na região e isto poderia alertar os cúmplices de Blackburn. Preferia deixar Kit investigar por mais alguns dias antes de aparecerem pois o bando se mostrara muito atento e esperto.

Enquanto isso, Kit já sepultara os indivíduos ao lado da carroça queimada, já passara pelo segundo posto de troca de cavalos e, às margens do Cimarron, pouco antes de chegar na terceira troca, uma surpresa desagradável: fumaça escura e a estação da companhia totalmente queimada. No local muitas flechas comanches, inertes no chão algumas vítimas do violento ataque. O cavaleiro novamente sepulta cadáveres e parte rápido sabendo que pode topar com um bando de índios furiosos a qualquer momento.

As más previsões logo se realizam, em seu flanco esquerdo vê surgir uma dezena de comanches sanguinários. Inicia-se uma perseguição na qual o solitário cavaleiro venderia caro sua pele. Assim Lança-Comprida perde seis de seus valorosos guerreiros e em sua fúria decide castigar sua presa no "poste da tortura". E para o acampamento conduzem o infeliz Kit, numa extenuante corrida com os pulsos amarrados a uma corda atada ao cavalo do chefe.

Bem imobilizado ao temível poste dos martírios perto da barraca do chefe Kiowa, aliado dos Comanches, Kit depara-se alí com grandes descobertas sobre o caso do "bando Blackburn" e o contrabando de armas aos índios na região: Primeiro, o próprio bandido e um comparsa cruzam com ele amarrado e o reconhecem do assalto a diligência; segundo, escuta do facínora na conversa com os chefes indígenas um plano para assaltar o depósito de munições e armas da Companhia Overland no Rio Sandy; terceiro, deduz também que os cabelos compridos e bigodes longos do famoso Blackburn são falsos, ocultando assim outra possível identidade em qualquer cidade da região.

Impotente diante de tantas valiosas informações, o filho de Tex ao ver os bandidos partirem, lamenta silenciosamente: "com mil demônios! Não sei o que daria para estar livre e seguir os rastros deste patife!". Porém logo logo o jovem teria coisas mais imediatas com que se preocupar.

No QG dos Rangers o coronel comunica a Tex que segundo um informante indígena os Kiowas e Comanches reunidos nas nascentes do Riacho Beaver recrutam guerreiros para uma grande rebelião na área do Cimarron. Precisa dos dois rangers imediatamente no local enquanto contata os fortes mais próximos para enviarem uma patrulha de reforço.

Inconformados em deixarem as pistas de Blackburn e de Kit os dois pards partem para o local indicado sem ao menos suspeitarem que tudo faz parte de uma só grande operação. Durante o trajeto Tex pondera com Carson suas suspeitas sobre o fato de apenas a Companhia Overland ser vítima dos assaltos quando na região operam mais três empresas de diligências e uma companhia ferroviária. Também acha estranho o fato do bandido nunca antes ter sido visto ou falado. Para Tex "trata-se de um plano para arruinar a Central Overland! E alguém contratou Blackburn para executá-lo sem riscos", conclui.

No acampamento indígena, Kit passa por uma seção de tortura chamada "corrida dos bastões" onde se utiliza de muita astúcia para manter-se inteiro mas ainda assim termina sem sentidos. Seu único alento nesta hora foi receber um secreto incentivo de coragem em dialeto navajo, indicando que tem um amigo entre aqueles raivosos inimigos. É novamente amarrado no poste de tortura para ao nascer da lua ser executado à moda índigena.

Já a noitinha, quando os guerreiros preparavam a "grande cerimônia", surge Zumah, o guerreiro navajo do aviso de Kit, que resolve entrar em ação. Aproxima-se do sentinela guardador dos cavalos e num golpe o põe desmaiado. Escolhe dois bons cavalos, solta os outros e em seguida atira para o chão, próximo as patas dos animais, causando imenso alvoroço no acampamento suficiente para libertar o prisioneiro e fugirem. Mas são descobertos e logo perseguidos por dez furiosos guerreiros.

Com Kit muito ferido, a coragem de Zumah foi decisiva: além de livrar-se inteligentemente dos perseguidores, ainda resgata da boca de famintos coiotes, desmaiado na pradaria, o jovem cavaleiro, vítima do duro castigo lhe imposto no acampamento indígena.

Ao amanhecer, com Kit ferido estendido em sua sela, o valoroso navajo chega a cidade abandonada conhecida como Buraco Fantasma. Para sua surpresa, depara-se com nada menos que Tex Willer, conhecido por ele como Águia da Noite e seu parceiro Kit Carson.

Após tudo esclarecido e avaliando os motivos da ação de Zumah, Tex promete intervir por ele no conselhos dos anciões para que retorne a sua tribo entre os navajos. Nisso Kit Willer volta a consciência e deixa os companheiros a par de toda a trama para o assalto ao depósito da Overland na próxima noite.

Imediatamente Tex traça um plano de ação: Zumah alertaria os Fortes Reno e Gibson, Carson carregando Kit ferido iría para o Forte Lyon enquanto ele próprio iría para o depósito de Overland para desmascarar o traidor infiltrado.

Rod, cúmplice de Blackburn, já representara seu papel e aguardava anoitecer para abrir os portões aos índios. Mas alguém chegava para contrariar seus planos. Mal Tex vê-se no interior do depósito e já pergunta por um forasteiro que lhe indicam estar na ferraria. Tex se dirige ao estranho e reconhecendo a sela de Kit depositada ao seu lado comenta: "Bela sela, forasteiro!" É o inÍcio de uma provocação que deixa os espectadores boquiabertos pelo violento desfecho. Já com o "renegado" desacordado por poderosos murros e todos cientes do motivo daquela ação, Tex a custo, evita um linchamento. Então junto aos demais arquiteta uma armadilha para os índios logo a noite, confiantes que dois regimentos militares estarão lhes dando cobertura.

E assim, quando chega o momento, cerca de 250 indígenas entre comanches e kiowas são recebidos a dinamite nos portões do depósito enquanto a sua retaguarda ainda surgem os "casacas-azuis". Deste ataque apenas sobrevivem o chefe comanche e uns vinte guerreiros cheios de ira e sede de vingança ao "traidor" que, além de tudo, causara a morte também do chefe Cão Grande, irmão de sangue de Lança-Comprida.

No depósito é colocado em ação novo plano de Tex que simulando uma fuga para Rod pretende assim localizar em Denver seu chefe, Blackburn. Mas Tex não contava com os índios sobreviventes do ataque noturno e assim que examina as primeiras pegadas do fugitivo já percebe que seu plano falhara. Mais a frente confirma suas previsões quando encontra enterrado até o pescoço com diversas lanças espetadas em seu corpo o infeliz Rod. Apenas enterram o infeliz sujeito e partem: Zumah para a terra dos navajos e Tex para Denver. De Blackburn só sabe que possui uma cicatriz na mão direita observada várias vezes por Zumah no acampamento indígena.

Em três dias o incansável ranger chega em Denver e no saloon Elephant depara-se com Bill Davis, um velho amigo jornalista acompanhado de Mart Owens da Overland e de Anita Montejo, corista do saloon Criterion. Após breves apresentações senta-se a mesa com eles, mas mal relaxa quando dois pistoleiros encrenqueiros irrompem a sua frente intimidando ameaçadoramente Davis.

Grave erro cometeram os atrevidos pois imediatamente Tex saca de sua pistola e interrompe aquela cena. Um deles, ao reconhecer Tex, tenta alertar o companheiro que ainda petulante retruca: "Quê? Esse bobalhão é..." e é tudo que consegue falar. A partir daí Bendix e Roscoe, pistoleiros de Charley Harrison, recebem um tratamento á altura que merecem e acabam desacordados no lado de fora do saloon, feitos sacos de batatas.

Tex então toma conhecimento que os dois atrevidos pistoleiros que queriam dar uma lição em Davis foram enviados por Big Harrison devido artigos escritos contra a escória da cidade. Big, ou Charley Harrison, proprietário do saloon Criterion, do Hotel Eldorado e de muitas outras propriedades na cidade é como um "manda-chuvas" na região e já tentara comprar o jornal de Davis. A preço vil, é claro. Até a Companhia Overland é um de seus objetivos afirma o próprio Owens.

Em seguida, Anita convida Tex para visitá-la a noite em seu espetáculo no Criterion e acompanhada de Mart Owens se despede. Tex e Davis se dirigem ao jornal, mas não chegam a entrar. Inesperadamente uma violenta explosão sacode o ar e os dois homens só tem tempo para proteger-se no chão. O jornal virara um amontoado de escombros fumegantes.

Nesta mesma hora, Big Harrisson em seu escritório recompensava um capanga pelo "serviçinho" no jornal quando chegava Anita para lhe relatar da presença de Tex na cidade e do "sacudido encontro" deste com seus dois cúmplices no saloon. Preocupado Harrison resolve aplicar um golpe mortal contra o ranger por ocasião de sua vinda ao Criterion á noite.

Tex e Davis após registrarem a explosão e as suspeitas na delegacia, sem efeito prático segundo a lei, caminham pela rua quando deparam-se com Kit Carson e Kit Willer, este já recuperado dos machucados e ansioso para localizar o grande responsável por tudo aquilo.

O quarteto se reune na casa de Owens e durante a conversa ao ouvir o nome de Big Charley, como apelido para Harrison, Kit lembra que o negro moribundo no Riacho Sandy citara este nome associado ao de Blackburn. Tex intervém perguntando a Owens se Harrison possui alguma cicatriz na mão direita, o que o mesmo confirma. Para espanto de Mart Owens todos concluem que Big Harrison, Charley Harrison ou Blackburn são a "mesma pessoa". E pior ainda, Anita sabia pelo próprio Owens de todos os negócios da transportadora Overland.

Mas todas estas informações ainda não eram suficientes para incriminar um "figurão" com Harrison. Então Tex convoca o xerife para aplicar uma estratégia a fim de eliminar de uma vez por todas a ameaça daquele mafioso.

Assim, naquela noite, no saloon Criterion, haveria um estrondoso encontro fatal de Tex e seus aliados contra o poderoso Blackburn e seu bando de assassinos onde a temida gang de salteadores encontraria seu destino final.

TXH-042, editada em junho de 2000, 212 páginas, R$ 6,20, publicada pela Editora Mythos, medindo 13,5cm de largura por 17,7cm de altura. Texto de G. L. Bonelli e desenhos de V. Muzzi, com rostos de Tex resenhados por Galep. A ilustração da capa é de Claudio Villa.

sábado, 2 de abril de 2011

Bateu Saudade

Bateu Saudade

Os Monarcas

Composição : Maurinho Monteiro

Hoje no meu peito tchê,saudade bateu
Bateu a saudade doeu,doeu,doeu

Minha linda chinoquinha
Minha flor,meu bem querer
Há muito tempo prendinha
Eu preciso te dizer
Por viver longe de ti
A saudade me faz sofrer

Hoje no meu peito tchê,saudade bateu
Bateu a saudade doeu,doeu,doeu

Quem diz que homem não chora
Desconhece a verdade
Eu já chorei de tristeza
Chorei de felicidade
Hoje distante de ti
Vivo chorando a saudade

Hoje no meu peito tchê,saudade bateu
Bateu a saudade doeu,doeu,doeu

Porem vivo na esperança
De poder te encontrar
Eu já cansei de sofrer
Eu já cansei de chorar
Hoje eu mato esta saudade
Ou ela vai me matar

Hoje no meu peito tchê,saudade bateu
Bateu a saudade doeu,doeu,doeu

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 157


Nesta magnífica ilustração desenhada como todas as anteriores por Claudio Villa, vemos Tex Willer, a quem tinha sido preparada uma cilada no canyon de Elmo Creek, a evitar a tempo uma chuva de rochas, provocada por um desmoronamento causado por um grupo de patifes, comandados por Dawson, que esperavam desafogar o seu ódio racial numa coluna onde seguiam Tex e os seus Navajos.

Desenho INÉDITO em países lusófonos e inspirado na história “I guerrieri venuti dal nord” de G. Nolitta e Aurelio Galleppini (Tex italiano #242 a #245).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

http://texwillerblog.com/wordpress/?p=26392