segunda-feira, 31 de outubro de 2011

De Alma E Coração

De Alma E Coração

Grupo Rodeio

Não me engana o tom da sua voz
E esse olhar, esse olhar que me consome
E tá dizendo muito mais do que sua boca
E faz eu vibrar de amor, de amor

Pra você eu nunca soube dizer
Expressar esse amor que há em mim
Me entreguei de alma à emoção
Ouve a voz que vem do coração
Amor perdoa essas lágrimas do meu olhar

É impossível dizer
Que nunca te amei quando eu sei que te amo, te amo
Se existe alguém que nasceu
Pra te amar tanto sou eu
Pois mesmo em sonhos te chamo, te amo meu amor
Não me engana o tom da sua voz

Me entreguei de alma à emoção
Ouve a voz que vem do coração
Amor perdoa essas lágrimas do meu olhar
Meu amor, meu amor

domingo, 30 de outubro de 2011

Os Assassinos De Lincoln

Durante uma viagem de trem para Laramie, um advogado é apunhalado por uma dupla misteriosa e Tex está no trem e ouve as suas últimas palavras. Um segredo que deveria ser aberto apenas ao presidente dos E.U.A. agora foi parar nas mãos de Tex. O que fazer para não deixar este segredo cair em mãos erradas?

Descendo na estação de Cheyenne, Tex e Carson deixam o cadáver com o xerife da cidade, mas levam consigo uma pequena chave que estava atada ao cinto do falecido.

A misteriosa dupla composta por Regan e Baker tem ligações com o senador Wallace de Washington e deveriam ter adquirido um material que teria ficado com o cadáver. Assim, eles se dirigem ao rancho "Duplo Zero", para falarem com o proprietário Butler, que revela mais informações à dupla sobre o material que deveria estar com o homem assassinado no trem: era um memorial do assassino do presidente Lincoln, John Wilkes Booth.

E as ordens são claras: este memorial precisa ser recuperado a qualquer custo, ou o senador Wallace, que também participou do complô da morte de Lincoln, pode ser descoberto.

Regan afirma que Tex e Carson desconfiaram de algo e Butler, velha raposa, já os conhecia e manda interceptar a ferrovia para que os rangers fiquem sem saída. Sem ferrovia, Tex e Carson apelam para os cavalos e seguem por uma estreita passagem, na qual são surpressos por Regan e um bando de pistoleiros.

Apanhados por Regan e Baker, são levados para uma distante cabana, onde os bandidos pedem que Tex revele o que o advogado disse no trem antes de morrer. Tex nega-se a dizer o que ouvira e então, disposto a arrancar a informação do ranger a qualquer custo, Baker esquenta uma faca ao fogo com a intenção de arrancar a informação sob tortura.

Sob ameaça de marcar Tex, se ele não soltar a língua, Carson então revela o que o advogado lhe disse e fala da chave que estava com o cadáver. Quando os bandidos se viram para procurar a chave, Carson livra-se das cordas atadas às suas mãos e golpeia os bandidos, imobilizando-os.

Após terem descansado a noite inteira, os rangers fazem um longo interrogatório com Regan e Baker na manhã seguinte e descobrem a origem do complô.

Tex e Carson levam os bandidos até Sidney eao chegarem na cidade são avistados por um comparsa de Regan, o pistoleiro Dugan. Os rangers levam a dupla até o gabinete do xerife, mas este não quer fazer a prisão, de tal forma que Tex usa sua força para que a prisão seja efetivada.

Dugan vai até a delegacia depois que os rangers saem de lá e diz ao xerife que os prisioneiros trabalham para o rancheiro Bill Butler, e que, por este motivo, devem ser logo soltos, uma vez que o xerife também é aliado do rancheiro.

Tex e Carson planejam uma estratégia para chegarem a Washington sem outras interceptações dos bandidos, mas optam por não pegarem o trem em Sidney. Dugan põe no encalço dos rangers um pistoleiro, que embarca num trem para o leste, supondo que ambos Tex e Carson, estejam lá.

Dugan volta à cidade para pegar informações do paradeiro dos rangers no hotel onde estavam hospedados, mas descobre que eles partiram naquela mesma manhã. Butler fica a par dos acontecimentos e ordena que soltem Regan e Baker, para que possam ir até Washington como mensageiros para armar lá uma cilada contra Tex e Carson.

Para apressar a chegada a Washington, Tex e Carson resolvem pegar o trem na metade do caminho. O chefe do trem aborda os dois aventureiros, na intenção de impedir seu acesso ao trem, mas os rangers mostram seus distintivos e logo são liberados.

Passados alguns minutos, o chefe do trem retorna e afirma aos rangers que encontrou o homem que deve dar proteção a eles. Tex logo percebe que já eram esperados naquele trem e tão logo chegam perto de Washington, ainda na periferia da capital ambos pulam, deixando seu interceptor no trem.

Ao chegar propriamente na cidade, Tex e Carson pegam uma charrete e rumam para a estação onde se localiza os cofres de segurança e onde está armazenado o memorial de Booth. Lá o pegam, mas são logo avistados por Regan e Baker, que estavam de plantão na estação para o caso de todas as tentativas de interceptação dos rangers falharem durante o trajeto até Washington.

Imediatamente os dois pistoleiros sacam suas armas e atiram, mas acertam uma senhorita no caminho. Grande reboliço e correria tem início na estação. Os rangers atiram e matam a dupla, mas não sem ser antes perseguidos pela polícia.

Dispostos a não se deixarem apanhar, rapidamente os rangers entram numa charrete e forçam o cocheiro ir até o Capitólio, mas não sem ter os policiais em seu encalço. Na entrada, são barrados por seguranças, mas o presidente casualmente assiste a cena e afirma conhecer os dois, liberando-os.

Tex e Carson são conduzidos ao gabinete do presidente e lá eles apresentam o memorial de Booth e esclarecem as causas do assassinato de Lincoln, apontando vários responsáveis no crime.

O presidente imediatamente toma as devidas providências e manda prender todos os reponsáveis pelo complô. Mas, diplomaticamente, esconde a verdadeira causa do incidente para que não gere uma convulsão social no país que não muito saíra da guerra de secessão, afinal, a revelação ao grande público do complô que culminou no assassinato de um estadista poderia trazer conseqüências impensadas.

sábado, 29 de outubro de 2011

Loirinha Bonita

Loirinha Bonita

Os Monarcas

Loirinha bonita, me encanto ao revê-la,
És luz das estrelas, pedaço de céu...
Barquinho cilente no mar de agua pura,
Coração ternura, meu favo de mel.

Loirinha bonita, da pele macia,
És a luz do dia, com raios de amor...
Cartão de beleza, tão raro diamante,
Um misto de gente, de musa e de flor.

Loirinha bonita, me empresta um sorriso!
Pois hoje eu preciso aliviar meu sofrer...
Somente te peço, reponte a tristeza,
Deixando a certeza do nosso querer.

És o arco-íris, beijando o horizonte,
Queria ser fonte dos teus pensamentos...
Te busco nas flores, na luz das estrelas,
Mas não posso tê-la, como pode o vento!

Loirinha bonita, me empresta um abraço!
Teus olhos são laços q pealam a gente...
Mas meu coração te busca e te chama
Ele que te ama e te quer eternamente

Loirinha bonita, arrebata meu ciúme!
Tu és o perfume que aspiro feliz...
Ritual de desejos do meu lenitivo,
O eterno motivo dos versos que fiz!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

No Compasso Da Gaita

No Compasso Da Gaita

Os Monarcas

Com minha gaita no peito
cansei de fazer proeza
Montei no lombo da rima
pra ginetear a tristeza
É com esta minha gaita
que eu ponho o pão na mesa
Mesmo sendo pobretão
Com minha gaita na mão
eu dou um chute na pobreza

Quando eu abro a minha gaita
me desmancho num floreio
Com a força do meu cantar
quanse rebenta no meio
Ronca e geme nos meus braços
que até me ensina o compasso
e o jeito do sapateio

Minha gaita é meu altar
o teclado um oratório
já tocou festa de Igreja
casamento até velório
até o diabo se me escuta
vai dançar no purgatório
É uma china resmuguenta
que até velho de setenta
não aguenta seu falatório

Tudo aquilo que consigo
vem desta gaita singela
Já fiz coroa chorar
e também muita donzela
lourinha cor dos trigais
morena cor de canela
com minha gaita modesta
já tomei conta de festa
cantando e tocando nela

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vendetta Navajo


Fim de outono: cemitério de Sanders. Cerca de 30 pessoas assistem ao enterro do Juiz Willy Kilburne e de Katy, sua jovem filha de apenas 16 anos. O acusado do homicídio é Sa-hua, filho do índio Ki-nih, amigo de Tex e habitante da reserva navajo.

Por meio de sinais de fumaça, Tex fica sabendo da prisão do índio, justamente quando Ki-nih lhe pedia ajuda. Imediatamente Tex, Kit Willer, Carson e Jack Tigre partem para o povoado de Sanders, no qual chegam justamente a tempo de evitar o linchamento do índio preso.

A população, incitada pelo influente Mr. Kay Haggarty e seu ajudante Talbot querem, a qualquer custo, fazer justiça com as próprias mãos. E teriam conseguido, se os quatro Pards não tivessem ajudado o Xerife Walker a controlar a turba enfurecida, mas é nesse momento que Haggarty e Talbot confirmam a Tex terem encontrado o índio com um punhal ensangüentado na casa do Juiz Kilburne.

Debelado o tumulto, Tex conversa com o jovem índio preso, mas não consegue extrair dele muita informação, apenas o fato de que ele recebera uma pancada na cabeça quando se preparava para encontrar-se com Katy, com quem namorava.

Ao saírem da prisão, o ranger e seus companheiros não percebem un indivíduo esgueirando-se no beco ao lado. É Ki-nih, que seguira Tex com o intuito de libertar seu filho da prisão.

Quando a noite cai, enquanto Tex e Carson tentam descobrir por que Haggarty e Talbot queriam o índio morto, Ki-nih entrega sorrateiramente a seu filho um punhal e este, habilmente, consegue imobilizar o xerife e evadir-se da cadeia.

Em poucos minutos, todo o povoado acorda ao som dos disparos do xerife. Além de Tex e Carson, também Haggarty e seu cúmplice correm para saber o que está acontecendo. Aproveitando-se da situação, logo os pards são acusados de terem ajudado o índio a fugir e, incitada por alguns, a população imediatamente prega o linchamento dos dois.

Confusão iniciada, Tex e Carson só conseguem escapar devido à excelente mira de Tex, que consegue "convencer" os habitantes do povoado a largarem a presa, sob pena de haver alguns mortos na main street. Ao mesmo tempo em que prepara a retirada, Tex promete trazer o índio de volta.

Enquanto isso, Sa-Hua e seu pai vão em direção a um esconderijo situado num lugar conhecido como Mesa Balokai. Após indicar a seu filho o caminho, o velho Ki-nih volta sorrateiramente a sua aldeia, crendo que ninguém o havia visto sair ou retornar a ela.

Tex, já no encalço do índio fugidio, aventa a Carson a possibilidade de a ajuda ter sido dada (como foi) por seu pai. Já é dia, quando chegam de volta à reserva navajo. Como Jack Tigre informa ter visto Ki-nih chegar à aldeia à noite, este não tem outra alternativa que não seja contar a verdade.

Imediatamente Tex vai em direção da Mesa Balokai. Mas as coisas se complicam: no caminho, Tex depara-se com Haggarty, Talbot, Capitão Mannix (antigo desafeto seu) e uma patrulha militar, que procuravam Tex para levá-lo detido à Forte Defiance. A empresa falha porque centenas de navajos tratam de garantir a proteção de Águia da Noite, o qual aproveita para acusar abertamente Haggarty pela tentativa de eliminação do índio.

Pacificados à força os ânimos, Tex continua em direção à Mesa Balokai. Lá chegando, Tex procura por Sa-hua, mas nem de longe imagina o que está para acontecer, pois não havia notado que estava sendo seguido por Haggarty e seu ajudante. Canalha ao extremo, Haggarty planeja matar Tex pelas costas, eliminando qualquer chance do ranger provar a inocência do índio e agora a sua própria, pois era considerado cúmplice da fuga de Sa-hua da prisão de Sanders! É nesse contexto que a aventura atinge seu clímax, com um desfecho completamente inesperado!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Paixão De Cabo A Rabo

Paixão De Cabo A Rabo

Gaúcho Da Fronteira

Me apaixonei de vereda quero casar de repente
Pois me atraco no namoro que nem cusco em bóia quente
Me apaixonei de vereda quero casar de repente

Quero deitar e rolar, me esparramar na tua cama
Dentro do peito do velho tu já mora de pijama
Quero deitar e rolar, me esparramar na tua cama

Há muito tempo eu queria viver dentro de você
Pra fazer tantas coisinhas que até me cinema se vê.
Há muito tempo eu queria viver dentro de você

Depois deixa que tussa, vou dar banho na minhoca
Vamos ver bem de pertinho como é que o tatu cavoca
Depois deixa que tussa, vou dar banho na minhoca

Quando a noite vem chegando nos aconchegos da casinha
Se completa a velha história eu na tua e tu na minha.
Quando a noite vem chegando nos aconchegos da casinha

De bobo eu só tenho a cara, pois a vida não é sopa
Não sou de rasgar dinheiro ou pregar prego sem estopa
De bobo eu só tenho a cara, pois a vida não é sopa

Ando roxo de saudade, quase morro de paixão
Já tenho uma gavetinha dentro do teu coração.
Ando roxo de saudade, quase morro de paixão

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Rock Bagual

Rock Bagual

Gaúcho da Fronteira

Esta mocinha cocota
Já pisou nas minhas bota
Nestes bailes de fronteira
Com seu vestido de prenda
Cheia de flores e renda
Era louca de faceira
Mas agora desgarrada
Já não anda engarupada
Sobre as anca do meu flete
Pois se perdeu por aí
Dentro duma calça Lee
Sempre mascando chiclete

Ô guria te endireita
Tu já ta uma moça feita
Pra bancar americana
Por causa do tal de rock
Tu vives em Nova York
Sem sair de Uruguaiana

Ela é cheia de fluflu
Pois não dança com xiru
Nem índio de calça larga
Vai vivendo colorido
Correndo fone de ouvido
E o radinho na ilharga
Passa por mim e acha graça
Quando me vê de bombacha
Faceiro que nem um tal
Diz que não curte com cuéra
E que só se liga nas fera
Deste tal rock bagual

Ô guria te endireita
Tu já ta uma moça feita
Pra bancar americana
Por causa do tal de rock
Tu vives em Nova York
Sem sair de Uruguaiana

Anda arriscada em inglês
Suas tranças já desfez
Pra ficar mais importada
Quer passar por estrangeira
Mas é cria da fronteira
Lá das bandas de Charqueada
Me disse que quer um boy
Que se chama John ou Roy
E que tenha moto quente
Pois pretender dar o fora
À 180 por hora
Pra curtir lá nos state

Ô guria te endireita
Tu já ta uma moça feita
Pra bancar americana
Por causa do tal de rock
Tu vives em Nova York
Sem sair de Uruguaiana

Vai no Passo de Los Libres
Toma alguma cuba livre
E fica cheia de recalque
Volta à noite de carona
E na ponte se emociona
Vendo a luz do Central Park
Só toma Coke, com xis
E repete que é feliz
Mas vive muito confusa
Mais pra lá do que pra cá
Tem direito de sonhar
Com esta vida Made in Usa

Ô guria te endireita
Tu já ta uma moça feita
Pra bancar americana
Por causa do tal de rock
Tu vives em Nova York
Sem sair de Uruguaiana

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

COMUNICADO TRANSFERÊNCIA DE EVENTOS

Compatriotas:

Por motivo de força maior, estamos comunicando a todos a transferência de datas dois eventos que aconteceriam nos próximos dias:

1) A reunião da Comissão Municipal de Brusque foi transferida para o próximo dia 12 de novembro de 2011, tendo como local o Sindicato dos Mestres e Contra Mestres de Brusque e Região, das 14 as 17 horas;

2) O Congresso Nacional do Movimento O Sul é o Meu País que acontecertia nos dias 12 e 13 de novembro em Navegantes, foi transferido para os dias 17 e 18 de março de 2012, tendo como local a Assembléia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis.

A transferência do nosso Congresso se deve a uma comemoração especial. Neste mês de março de 2012 o Movimento O Sul é o Meu País comemora 20 anos de fundação dentro da legalidade e merece uma comemoração para marcar tão importante data. Por isso, uma extensa programação está sendo elaborada pela Direção Nacional e logo deveremos iniciar a divulgação. Aqueles que tiverem alguma sugestão de pautas para as palestras devem entrar em contato com a presidência no e-mail: presidente@meusul.net.Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Era o que tinhamos para o momento,

VIVA O SUL LIVRE!!!

Celso Deucher
Presidente do Movimento O Sul é o Meu País

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Charles Isaac Parker


Famoso juiz Federal do Oeste Americano, que de 1875 a 1896, como juiz da US-District Criminal Court, no distrito ocidental de Arkansas, cuja jurisdição comandava também todo o território de Oklahoma, exercitou um poder ilimitado conseguindo a má fama por suas várias condenações à morte e das incontáveis execuções em Fort Smith. Parker dispunha de uma força policial superior a 200 homens, que davam caça a todos os criminosos do Oeste e que, também em condições perigosas, executavam os mandatos de captura. Os perseguidos eram transportados num carroção enjaulado, mais conhecido por “Tumbleweed”. O fanático Parker, um Metodista muito fervoroso, era conhecido como um homem honesto, mas muito cuidadoso, que aplicava as Leis com todas as suas carências. Nasceu em 15 de Outubro de 1838, filho do Pastor Metodista Joseph Parker, originário de Maryland e de sua esposa a fanática Metodista Jane Shannon, de Ohio, nasceu numa cabana de madeira em Vinegar Valley, Ohio. Estudou Direito e Literatura Inglesa. Em 1859 era já advogado em Ohio, em 1860 em St. Joseph no Missouri e em 12 de Dezembro de 1861, esposou Mary O’Toole. De Abril de 1861 até Abril de 1864 foi Defensor do Ministério Público e Provost-Marshal da Milícia do Estado. Durante a Guerra Civil, empenhou-se com paixão na luta contra a Escravidão. Em 1864 foi Procurador do Estado na Décima Segunda Circunscrição Jurídica de Missouri e a partir de Novembro de 1868 foi juiz no mesmo distrito. Em 1870 foi deputado do Sexto distrito do Missouri no Congresso, onde defendeu os direitos dos Índios. Ele influiu significativamente na lei promulgada em 1872 e chamada por “Indian Appropriation Bill”. Em 1874 perdeu o cargo de senador por causa de sua simpatia com os Índios. Em 1875 foi juiz chefe em Utah e no mesmo ano juiz Federal para o território Indígena de Oklahoma. Por décadas após a morte de Parker, todos silenciarem-se por certa vergonha. Principalmente sobre certas particularidades das actividades desse Tribunal; os edifícios já decadentes foram usados como uma prisão, que os contemporâneos e os populares chamavam de: “Buraco Negro de Calcutá”, ou então de: “Forca para seis pessoas”, foram depois destruídos e suas recordações foram confinadas no silêncio absoluto. Mas, o juiz Parker não foi nenhum “Santo com sua espada flamejante”, como recordavam alguns fanáticos, nem um homem sem escrúpulos ou sentimentos, como mais tarde definiriam alguns Historiadores. Na realidade ele, foi um homem que tentou travar a violência e o arbítrio com a perfeita mecânica da Lei. Todavia, mesmo impondo medo e terror, não atingiu um “sucesso” esperado naquele período, pois a criminalidade não diminuiu durante os vinte e um anos que permaneceu no cargo, mas aumentou. Sobre sua existência, foi jogado o véu do esquecimento, apesar de que alguns escritores e cineastas tenham feito dele uma personagem terrível, consultando seus julgamentos e escritos; podíamos considerar o oposto disso tudo. O filme Americano western de 1968, estrelado por Clint Eastwood intitulado: A Marca da Forca (Hang’ em High) retrata ficcionalmente, o juiz Parker; a personagem principal dessa película. Totalmente obcecado pela Lei, suas regras, e cumprindo-as fervorosamente.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Gesul divulga resultados oficiais das pesquisas nas capitais da região Sul

Saber qual a opinião dos cidadãos da região Sul em relação a proposta de criação de um novo país composto apenas por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este foi o objetivo principal das pesquisas de opinião realizadas pelo Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) nas três capitais Sulistas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

No último fim de semana, 15 e 16 de outubro o Gesul concluiu a coleta de dados e na manhã desta segunda-feira, dia 17, divulgou os resultados finais das pesquisas que ao todo colheram uma amostra composta de 1991 eleitores das três capitais. Os números causaram surpresa até mesmo para a direção nacional do Movimento O Sul é o Meu País, única instituição na região Sul que defende a proposta de independência deste território.

Porto Alegre é a mais separatista

Desde os tempos do império, Porto Alegre tem sido uma das mais resistentes as propostas de uma possível independência do Sul. Não é atoa que ganhou do imperador o título de “mui leal e valorosa”. No entanto, segundo os dados do Gesul, isso já está se tornando coisa do passado, pois os números comprovaram que entre as três capitais, Porto Alegre é a mais separatista e a que possui o menor percentual de indecisos.

“Os números indicam que a capital gaúcha vem mudando seu perfil em relação a esta proposta ao longo do tempo, pois outras consultas da década de 1990, realizadas principalmente pelo Instituto Bonilha e pelo IBOPE indicavam que poderíamos perder num possível plebiscito naquela cidade”, avalia o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, jornalista e professor Celso Deucher. Ele foi um dos que recebeu os resultados com surpresa, pois acreditava numa alta concentração de indecisos e numa disputa acirradissima entre os prós e contra a proposta.

Segundo os dados divulgados pelo Gesul, dos 664 portoalegrenses entrevistados, 48,20% posicionaram-se favoráveis a separação do Sul, sendo que 35,40% colocaram-se contra a proposta e apenas 16,40% ainda estão indecisos. “Ficamos todos surpresos e ao mesmo tempo felizes, pois trata-se de um resultado robusto, nos dando fortes indicativos de que com um bom trabalho naquela capital logo ultrapassaremos os 50% de aprovação. Certamente este é nosso objetivo para 2012, quando novamente pretendemos consultar os eleitores daquela capital”, diz Deucher.

Resultado apertado, mas positivo em Florianópolis

O Gesul já havia divulgado no último dia 8 de outubro os resultados da pesquisa realizada em Florianópolis onde foram entrevistados 663 eleitores e destes, 41,20% se posicionaram a favor da separação, enquanto 40,50% foram contra a proposta e 18,30% confessaram-se indecisos. “É uma vitória apertada, mas que foi muito comemorada por nós do Movimento já que as capitais sempre foram bastante difíceis de se trabalhar a questão separatista”, diz o presidente do Movimento O Sul é o Meu País.

O caso de Florianópolis segundo Celso Deucher possui indicativos importantes para uma análise mais global do fenômeno separatista na região Sul. “O nosso Manézinho da Ilha, assim como quase todos os habitantes da região litorânea Sulista, habitada majoritariamente pela etnia açoriana, historicamente mostrava certa resistência a proposta de secessão, devido a sua forte ligação a etnia portuguesa. A mídia dominante sempre tentou descaracterizar este povo chamando-os genéricamente de portugueses e portanto os mais legítimos brasileiros. Os números comprovam que isso é besteira e que independente da questão de pertença étnica, o florianópolitano decidiu-se pela sua consciência de cidadão Sulista”, avalia Deucher.

Para ele, os números da capital catarinense foram razoáveis, mas precisam melhorar muito para se chegar ao que ele reputa como sendo ideal. Para mudar este quadro, a entidade que dirige desde o ano passado, tem como meta, realizar até setembro do ano que vem um forte trabalho de divulgação da proposta em todo o município. “Na nossa próxima pesquisa tenho certeza que os números serão outros, pois já encarregamos a comissão municipal do Movimento em Florianópolis de turbinar as ações de divulgação”, diz.

Curitiba tem o maior número de indecisos

A capital paranaense também causou surpresa aos dirigentes do Movimento O Sul é o Meu País, mas desta vez pelos números negativos. É a primeira vez nas pesquisas que a proposta de separar a região Sul recebe um “não” de Curitiba. Além disso, os curitibanos são o povo mais indeciso das capitais do Sul.

Ao todo foram pesquisados 652 eleitores e os resultados foram os seguintes: 35,4% votaram a favor da proposta de separação do Sul, sendo que 36,8% declaram ser a contra da separação e 27,8% declaram-se indecisos. “Nossa proposta perdeu por apenas 1,4%, o que consideramos um percentual realmente muito pequeno, visto que a margem de erro da pesquisa é de 5%. No entanto, estes números alertaram aos nossos compatriotas daquela capital mostrando a necessidade de se fazer um grande e duradouro trabalho de esclarecimento da população em relação à questão, pois este número de indecisos indica que as pessoas ainda não conhecem nossa proposta”, diz Celso Deucher.

Proposta de separação do Sul venceria segundo pesquisa

As pesquisas, de acordo o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, tem como principal objetivo transformar em números os níveis de aprovação ou reprovação à proposta defendida pela entidade que hoje tem representantes em 895 municípios dos três estados meridionais.

A indagação feita aos pesquisados era, se caso o governo federal permitisse um plebiscito para separar a região Sul do Brasil (PR, SC, RS) se ele votaria a favor da separação, contra a separação ou se estaria indeciso. “Trata-se de uma indagação que coloca em pauta na consciência do entrevistado uma questão crucial para nosso Movimento, ou seja, qual a opinião do cidadão sobre nosso status como região diferenciada em relação a federação brasileira. Efetivamente os números comprovam que a proposta de formação de um novo país composto apenas por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sairia vencedora neste momento”, explica Celso Deucher.

No relatório divulgado pelo Gesul na manhã desta segunda-feira, dia 17, somados os números das três capitais, a proposta de criação de um novo país venceria por apertada margem. Dos 1991 eleitores pesquisados, 43,50% aprovariam a criação de um novo país imediatamente, sendo que 35,20% de posicionariam contra e 21,30% iriam se abster, considerando o índice de indecisos. “Estes números são bons, pois até este momento não conseguimos fazer uma ampla campanha de divulgação da nossa proposta. Os dados são fruto do incipiente trabalho que temos feito através das mídias alternativas ao longo destes últimos anos. Há ainda um desconhecimento muito grande por parte do cidadão sobre os fundamentos e as implicações desta proposta”, analisa Celso Deucher.

Segundo a entidade que ele representa, os números aumentariam vertiginosamente no interior, pois as pesquisas realizadas até este momento são amplamente favoráveis a separação chegando a índices superiores a 75%. “Ao longo da década de 1990 e de 2000 o Gesul realizou anualmente pesquisas de opinião e não temos dúvida que esta proposta venceria por ampla vantagem nos municípios do interior. Mas neste momento, por esta pesquisa, é importante analisar que nas capitais não conseguimos ultrapassar os 50% de aprovação e considerando a margem de erro da pesquisa, 5% para mais ou para menos, a diferença entre prós e contra é muito pequena”, analisa cautelosamente o presidente.

Para o Gesul, de acordo com os coordenadores da pesquisa nos estados, Carlos Zatti (Curitiba), Alvaro Bortolotto Preis (Florianópolis) e Sérgio Alves de Oliveira (Porto Alegre), os números são o retrato de um novo momento onde a proposta do Movimento O Sul é o Meu País toma novo fôlego, depois de mais de 15 anos reprimida pelo poder central.

“Os números mostram que apesar de toda perseguição sofrida na década de 1990 pelos que abraçaram está proposta, o sentimento de liberdade para o Sul sobreviveu e mesmo reconhecendo que o Brasil vive um momento diferente, o sonho de formar um novo País composto apenas pelos três estados meridionais sobreviveu e nitidamente foi herdado pela geração mais nova”, avalia o escritor e historiador paranaense Carlos Zatti, um dos membros fundadores do Gesul.

Para Alvaro Bortolotto Preis, que coordenou a pesquisa na capital catarinense, não restam dúvidas quanto a aceitação da idéia pela maioria dos Sulistas. “Faltava uma comprovação numérica que viesse a mensurar a aprovação da proposta de secessão, já que a idéia se tornou tão popular que é discutida apaixonadamente desde as mais altas rodas sociais até os botecos e casebres da gente do Sul. Há alguma coisa no ar que leva o cidadão Sulista a concluir que enquanto continuar pertencendo ao Brasil sua condição social vai continuar a mesma, com tendência a piorar”, explica Preis.

Um dos principais estudiosos do separatismo Sulista o sociólogo e advogado gaúcho, Sérgio Alves de Oliveira é o autor da primeira obra sobre o separatismo Sulista, lançada na década de 1980 (A Independência do Sul – Martins Livreiro Editor - Porto Alegre, 1986). Como coordenador da pesquisa na capital gaúcha confessa-se surpreso com os resultados visto toda propaganda contrária as pretensões do Sul, realizada por Brasília.

“Na nossa avaliação, os números surpreenderam pela robustez dos dados colhidos. Eu acompanhei toda a coleta em Porto Alegre e constatei a facilidade com que as pessoas respondiam a indagação dos pesquisadores. Muita gente só não votou a favor por que queria conhecer melhor a proposta e na dúvida entre algo que não sabia direito como iria ser, decidia ou pelo voto indeciso ou ainda por votar contra e manter o status quo. Só a analise dos índices de indecisos nas capitais já mostra que grande parte da população ainda carece de maiores esclarecimentos e arrisco dizer que grande parte dela votaria favorável a criação de um novo país, pois não detectamos diretamente resistência a proposta do Movimento O Sul é o Meu País”, avalia Oliveira.

Ao encerrar sua avaliação, o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, Celso Deucher, reconhece que os índices de aprovação são bons, mas prefere “olhar friamente” os números. “Eu ficaria bem mais tranqüilo se tivéssemos tido uma aprovação nas capitais acima dos 70% da população. Ainda temos muito a fazer para que o povo Sulista efetivamente se decida por ampla maioria a favor da nossa proposta. Vamos trabalhar muito neste próximo ano para que os números de 2012, quando as 48 cidades com mais de 100 mil habitantes do Sul, sejam bem melhores. Creio que nesta ampliação do universo pesquisado, poderemos ter gratas surpresas, já que no interior a aceitação de nossa proposta sempre foi muito boa”, finaliza.

Metodologia da pesquisa

Serão consultadas 663 pessoas residentes na capital catarinense através de amostra aleatória simples sobre variáveis categóricas. “Este tipo de amostra aleatória é aquela na qual todos os elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados. Ao mesmo tempo, como variável categórica, serão efetuadas duas perguntas antecedendo a principal, pois precisamos saber se o entrevistado ou entrevistada é morador de Florianópolis e se esta pessoa é eleitora”, explica o coordenador da pesquisa, Celso Deucher.

Esta metodologia, segundo ele, é usada pelos principais institutos de pesquisa do Brasil como o IBOPE, o Data Folha e outros. “Optamos por usar a metodologia aprovada pela Associação Brasileira de Pesquisa justamente para que ela tenha uma margem de erro o menor possível. Neste caso especifico trabalhamos com uma margem de 5%, para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%, para que um possível erro amostral não ultrapasse os 5% que estimamos”, afirma. A pesquisa usa ainda os cálculos amostrais do professor Glauber Eduardo de Oliveira Santos, referência em pesquisas nas universidades brasileiras.

O que é o Gesul

O Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) é formado por um grupo de intelectuais dedicados ao estudo do fenômeno separatista na América Portuguesa e em especial do separatismo Sulista. Foi criado no dia 26 de agosto de 2000 em Brusque, SC, e mantém em seu quadro de membros historiadores, filósofos, sociólogos, economistas, constitucionalistas, advogados e outros pesquisadores. Mantém como foco de seus estudos avançados o direito de autodeterminação dos povos na América Portuguesa. Seus membros não necessariamente são da região Sul, pois possuem em seus quadros intelectuais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, entre outros.

Reúne-se em assembléia geral uma vez por ano, geralmente em setembro e dedicam-se prioritariamente a “avaliar através de pesquisas o processo histórico porque vem passando o povo da região Sul do Brasil em busca de se tornar sujeito do direito de Autodeterminação”. “Não se trata de um Movimento Independentista, mas de uma entidade formada por pessoas que usam da sua experiência intelectual objetivando estudar com maior profundidade o fenômeno do separatismo no continente brasílico e em especial do povo Sulista”, diz Sérgio Alves de Oliveira, um dos mais destacados membros fundadores da entidade. Segundo ele, um outro objetivo do Gesul é contribuir com estudos e pesquisas de campo com o Movimento O Sul é o Meu País, único Movimento na ativa que defende claramente o direito de autodeterminação do povo Sulista.

Para maiores Informações sobre as pesquisas favor contatar:
Celso Deucher, presidente Movimento O Sul é o Meu País, Brusque, SC.
Telefones: (47) 9138-2929 | 3396-7593
Email: presidente@meusul.net ou celsodeucher@hotmail.com
Inf. Movimento O Sul é o Meu País: www.patria-sulista.org

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Resgate de Kit

Tex e Carson estão a bordo do Oregon, no rio Mississipi, quando conhecem através de uma senhorita chamada Laura Dawson, a história de que seu pai (Bill Dawson) descobrira o mapa do tesouro do famoso pirata Jean Lafitte.

Tex decide ajudar depois que Laura conta que o pai iniciou amizade com um trio de jogadores trapaceiros e "depenadores de patos" já velhos conhecidos de Tex (Raoul Lantier, Jimmy Rocker e Sander).

O trio de meliantes já sabia da história do tesouro e tenta obter o mapa a qualquer custo, incluindo uma cilada para os dois pards onde o próprio Tex é ferido, caindo no rio, sendo salvo por seu fiel pard Carson.

Após refazerem-se do ocorrido, os dois amigos seguem para New Orleans, destino do barco, onde falam com Clara Wrigle, que indiretamente tinha ajudado os bandidos. No entanto, é no escritório do xerife local (Nat Mac Kennet) que eles conseguem muitas informações sobre Lantier, decidindo por um fim nas negociatas do mesmo e de seus amigos, que incluem figurões do local como o próprio juiz Pearson, Fred Milton (dono de meia cidade) e também um parente dos Dawson, Daniel Talbor, o organizador do plano de captura do famoso mapa.

Apesar de alguns protestos do xerife (e de alguns restaurantes destruídos), Tex coloca seu plano em ação, e consegue libertar os Dawson, mas o destino do mapa já estava selado para sempre.

Textos de G. Bonelli e desenhos de Guglièlmo Lettèri.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

48,20% DOS HABITANTES DE PORTO ALEGRE APOIAM SEPARAÇÃO DO SUL

Prezados(as) compatriotas:
"Um resultado surpreendente"... Foi assim que tanto eu, como os companheiros(as) de Porto Alegre analisaram os resultados da pesquisa realizada pelo Gesul neste fim de semana na capital gaúcha. Eram 16:30 da tarde quando finalizamos os números e concluímos que:

- 48,20% VOTARAM A FAVOR DA SEPARAÇÃO
- 35,40% VOTARAM CONTRA A SEPARAÇÃO
- 16,40% AINDA ESTÃO INDECISOS

Trata-se de um baita resultado que veio equilibrar os números de Santa Catarina e Paraná. Amanhã estaremos divulgando oficialmente os resultados... Neste pequeno tira gosto não me contive em repassar a todos não apenas os números, mas também nossa alegria por termos cumprido mais esta importante meta do nosso trabalho.

Os números das três capitais deixam transparecer algumas questões importantes:
A primeira delas é que falta em Curitiba, Florianópolis e mesmo em Porto Alegre um trabalho maior de divulgação. Apenas isso... Mas vejam uma coisa importante: Em nenhumas das três capitais nossa aprovação passou dos 50% de aprovação. Isso é preocupante e merece a atenção de todos. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar para mudar estes números.

Esta é nossa meta em Porto Alegre, Curitiba e em Florianópolis para ano que vem. Em setembro do ano que vem, queremos números acima de 50% DE APROVAÇÃO nas três e se não conseguirmos é por pura incompetência nossa, pois tenho certeza que 90% destes indecisos vem pro nosso lado... Basta um bom trabalho de divulgação.

Externamos nossos efusivos parabéns aos Sulistas de Porto Alegre que além de nos dar o maior indice de aprovação ainda tem o menor indice de indecisos. Agradecemos fraternalmente a todos aqueles(as) que estiveram no nosso encontro e contribuiram para que as metas fossem alcançadas.

Também amanhã estaremos divulgando as novidades que trazemos de Porto Alegre.

Grande abraço e boa noite!!!

Celso Deucher
Presidente Movimento O Sul é o Meu País

domingo, 16 de outubro de 2011

A Pedra De Akbar


Um navio é mantido de quarentena próximo de New Orleans depois de terem detectado alguns casos de febre amarela. Um oficial britânico, o Major Granges, acometido da doença, chama o capitão Jones para fazer um último desabafo antes da morte.

Ele roubara um preciosíssimo diamante do rajá de Akbar, na Índia, com intenção de ajudar sua filha que mora em Londres. Sabendo que está à beira da morte, faz um último pedido ao capitão: que divida a pedra em quatro pedaços iguais e entregue dois pedaços à sua filha.

As coisas começam a correr mal. Jimmy Hands e Billy Flint, marinheiros do navio, ouvem a conversa e assim que podem, roubam o diamante, mas são surpreendidos na hora do butim, tendo que esfaquear o capitão para poder fugir, indo buscar refúgio na casa de Liza Montego.

Mas Liza revela-se uma autêntica víbora. Assim que fica sabendo do que se trata, dilui um sonífero em uísque e põe os dois marinheiros para dormir, apossando-se da pedra. Imediatamente vai atrás de seu amante, o jogador Jean Vandeleur.

O capitão Jones escapou da morte e assim que é "costurado" pelo contramestre Redruth, manda chamar Nat Mac Kennet até o barco, para lhe fazer as revelações quando ao diamente. Tex e Carson também estão em Nova Orleans, acabaram de participar de um caso intrincado, mas estão de partida, tomarão o primeiro barco do dia seguinte.

Ao ficar sabendo da história, Nat, que lera a notícia no jornal, revela ao capitão que o diamante pertencia ao rajá de Akbar, na Índia, e que fora roubado por um major britânico, complicando as relações internacionais entre os dois países.

Liza Montego conta ao jogador do diamante e o mesmo, que contraíra grande dívida no jogo, convence Liza a fugir da cidade na manhã seguinte. Liza e Jean levam os dois marinheiros até um velho armazém do porto e depois avisam a polícia da localização dos bandidos. A polícia logo encontra os dois marinheiros, porém estes ainda dormem profundamente...

Ao amanhecer, Nat vai até o porto despedir-se de Tex e Carson, e, como ainda faltava meia hora para o barco partir, conta aos amigos como estava aquele caso do diamante de Akbar. Com pressa de voltar para casa, os dois rangers deixam este caso para Nat e embarcam no "Santa Cruz".

Voltando à delegacia, Nat "espreme" os dois marinheiros, a esta altura já acordados e estes contam que a ladra do diamante chama-se Liza Montego e que provavelmente ela tenha tido ajuda de seu amante Jean Vandeleur, o famoso jogador.

Nat imediatamente lembra-se que enquanto despedia-se de Tex vira o jogador embarcar no Santa Cruz junto com uma mulher e, juntando as peças do quebra-cabeças, passa um telegrama a Baton Rouge, cidade onde o Santa Cruz irá fazer a primeira parada, com a missão de que façam chegar o telegrama a Tex.

Mas Jean Vandeleur nem de longe imagina que no barco Santa Cruz também está viajando aquele que é seu credor no jogo, Hugh Patterman, o dono das casas de jogo de Nova Orleans. E este último, logo é informado por seus capangas Silver e Joyce, que o jogador está tentando fugir de Nova Orleans!

Quando o barco chega a Baton Rouge, Tex recebe o telegrama enviado por Nat. Embora querendo ficar de fora daquela encrenca, os dois pards percebem quenão há outro jeito e começam a investigar, no barco, o paradeiro de Liza Montego e Jean Vandeleur.

Tex e Carson conversam sobre o diamante e não suspeitam que sua conversa foi ouvida justamente por Silver, o empregado de Patterman, que logo traça um plano para apoderar-se do diamante. Não querendo perder um só minuto, Patterman e os dois capangas invadem a cabine 15, assassinando Liza e Jean e apoderando-se do famoso diamante.

Willer e Carson não demoram a perceber que Liza e Jean foram assassinados e a única pista é a do homem que estava seguindo os dois rangers durante a tarde. Esperto, Patterman vigia pessoalmente os passos de Tex e Carson e descobre que Silver podia ser descoberto e, conseqüentemente, ele também.

Decidido a arriscar tudo para não ser identificado e poder ficar com o diamante, Patterman assassina seu próprio empregado e o atira ao rio, mas os dois pards estavam vigiando a ponte e percebem o movimento noturno de dois homens jogando o corpo de Silver ao rio.

Para não perder tão valiosa testemunha, que julgava ainda viva, Tex pede a Carson que siga os dois elementos suspeitos e mergulha no rio. Carson é pego como um principiante com uma coronhada e perde os sentidos. E Tex, após vigorosas braçadas, salva o homem, mas ele já estava morto e, pior, Carson não conseguira dar o alarme: o barco seguia como se nada tivesse acontecido!

Willer caminha pela margem e descobre um velho bote, tomando-o "emprestado" para ir até Natchez. Otimista, como sempre, Tex calcula que remando sem parar, chegaria a Natchez na manhã do dia seguinte.

Ao despertar, Carson percebe que o barco já está muito longe de onde Tex mergulhara e então decide esperar. Na chegada a Natchez, o velho coruja acompanha a descida de todos os passageiros junto ao Capitao Roger e é justamente um comentário deste que põe o velho ranger na pista certa.

Roger comentou que tinha impressão de que Patterman tinha subido com dois ajudantes e agora descia somente com um... Refletindo, Carson imagina que a silhueta vista na noite anterior na ponte do Santa Cruz tinha semelhança com o porte físico dos dois e resolve seguí-los imediatamente, notando que hospedaram-se no Hotel Louisiana.

Depois disso, preocupado, Carson passa toda a manhã no cais do porto, até que ao meio dia Tex chega com o velho bote e com o "presunto" de Silver. Deixando o corpo na Companhia Fluvial, Tex e Carson vão até a casa do Capitão Roger, que deixara um cartão com Kit, a fim de que este reconheça Silver.

O capitão confirma que o homem morto é realmente o ajudante de Patterman e Tex e Carson vão imediatamente ao Hotel onde está hospedado o dono das casas de jogo de Nova Orleans, mas este saíra há pouco atrás de Fagin, o especialista em pedras preciosas.

Enquanto tomavam informações de Patterman, Joyce, que tinha ficado no hotel, espreita os rangers e foge por uma janela do primeiro andar, avisando o chefe de que Tex e Carson estão na sua pista.

Astuto e querendo evitar uma "corda ensaboada" no pescoço, Patterman chega a conclusão de que precisa eliminar os dois e busca ajuda de Bill Anderson. Depois de uma rápida conversa, Bill designa Stubbs para a missão e traça um plano do qual será isca o próprio Joyce!

Joyce retorna ao hotel e logo Tex e Carson vão conversar "amistosamente" com o capanga de Patterman "arrancam" a informação de que Patterman está reunido num velho barco perto dali, mas nem de longe suspeitam que estão sendo atraídos a uma armadilha onde seis pistoleiros os esperam!

Joyce leva Tex e Carson até o barco e fica longe, apenas olhando. Os dois rangers são recebidos à bala quando se aproximam do velho barco e só se safam do tiroteio graças a uma reentrância do terreno. Enquanto os bandidos sobem até a coberta do barco, Tex escapa pela lateral e pega os bandidos pelas costas, iniciando um ferrenho tiroteio. Com a ajuda de Carson, os pistoleiros recuam. Um deles foge e apenas um é capturado vido: Stubbs, o líder do grupo.

Joyce percebe que a coisa vai mal e rouba os cavalos dos rangers, para evitar que estes o sigam, mas Stubbs "afrouxa" a guarda e revela aos rangers que Patterman está na casa de Bill e que vieram até o velho barco pelo rio, utilizando um bote, que era mais rápido.

Tex e Carson utilizam o mesmo barco para deslocarem-se até a casa de Anderson, onde chegam logo a seguir, mas Joyce chegara antes e punha toda a corja de sobreaviso. Enquanto os rangers entram na propriedade pelo ancoradouro, Patterman e Joyce embarcam numa charrete e rumam para a casa de outro amigo, Lavalle.

Após livrarem-se de dois guardas, Tex e Carson recuperam seus próprios cavalos (que Joyce trouxera) e partem atrás da charrete. Impondo vigor, logo os ranger a alcançam, mas são recebidos a tiros de revólver. Numa rápida troca de tiros, Joyce é atingido e, para que a charrete fique mais leve, Patterman joga o amigo para fora.

Cada vez mais veloz, numa curva da estrada a charrete desgoverna-se e espatifa-se numa ribanceira, matando o cavalo, mas não o condutor, que embrenha-se no pântano a fim de salvar o diamante e não ser capturado.

Mas o destino não quis que fosse dessa forma. Os pards descobrem os rastros de Patterman e o seguem, encontrando-o a pedir socorro logo à frente: este já estava atolado até o peito em areia movediça! Desesperado, quanto mais Patterman tentava sair do lodo, mais afundava.

Tex ainda tenta salvar o dono das casas de jogo, trepando num galho de uma árvore que dava sobre o lodo, mas ao esticar a mão para Patterman, este não alcançava a mão de Tex porque a mão que não estava submersa na areia movediça, mantinha-se fechada, segurando com todo vigor o diamante de Akbar!

Num esforço elástico, Tex consegue agarrar por um pequeno instante a mão de Patterman, mas não o suficiente para içá-lo para cima, somente o suficiente para recuperar o diamante que tantas vidas tinha ceifado...

Tex e Carson retornam ao Hotel e ali encontram Nat Mac Kennet, que viera de Nova Orleans e os alcançara em Natchez. Esperançosos de que aquela pedra não tiraria a vida de mais ninguém, entregam o diamante a Nat e então partem para a reserva navajo, onde, dois meses depois, recebem correspondência de Nat, dizendo que o diamante finalmente tinha chegado às mãos do rajá de Akbar, na índia, mas que ele, ao ter o diamante nas mãos, emocionou-se, teve um ataque e morreu.

O roteiro de Nizzi e arte de Ferdinando Fusco.

sábado, 15 de outubro de 2011

A SEPARAÇÃO DO SUL NÃO, NÃO FERE A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

Francisnei Danielli
(francisneidanielli@irani.com.br)

Lendo algumas noticias sobre a separação do sul encontrei algumas pessoas (especialmente juízes e advogados) escrevendo que mesmo que a maioria da população seja a favor da separação e o governo tenha a boa vontade de aceitar a independência ainda assim não é possível fazê-la pois fere a constituição brasileira no seu primeiro artigo, por isso nem mesmo é possível recorrer ao STF por exemplo.

Por isso li esse artigo da constituição e pelo que entendi não existe nada que impeça a separação do sul. Claro que Direito não é a minha área e as pessoas que fizeram essas afirmações com certeza estavam muito bem embasadas, mesmo assim vou colocar o meu ponto de vista.

A primeira parte do artigo fala “A República Federativa do Brasil,...”, a segunda parte da uma característica da república “...formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,...”.

Vamos olhar a primeira parte do artigo: O que é “A República Federativa do Brasil”? Por essa expressão podemos, por exemplo, entender que é um território definido, mas quais são os limites deste território? A constituição não especifica isso, nem que órgão deve fazê-lo e nem como deve ser feito.

Por essa expressão também podemos entender como sendo o local onde existem brasileiros (ou pelo menos onde os brasileiros são a maioria), se for dessa forma a partir do momento que um plebiscito definir que a maioria dos sulistas não quer ser brasileiro a independência estará concluída.

A expressão “República Federativa do Brasil” não esclarece se é local onde existe uma característica especifica de território: Um país poderia ser definido se fosse descrito qual é o seu território, por exemplo, cordilheira do Himalaia. Outra opção seria definir que é o local onde habita um determinado povo, ou o local onde é falada uma determinada língua.

A segunda parte do artigo da uma característica da primeira “...formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,...”. Mesmo que isso não seja uma característica, mas sim a própria (e única) definição de República Federativa do Brasil, ainda assim não é possível dizer o que é exatamente essa República. Por exemplo, não estão especificados quantos são os estados e municípios e quais são eles.

Baseado nesse texto como podemos dizer que o Uruguai não faz parte da república, (ainda mais sabendo que uma vez já pertenceu ao Brasil)? Também poderíamos incluir o Paraguai ou talvez alguns territórios que também são chamados de estados como Texas, Califórnia ou Flórida nos Estados Unidos.

Se os territórios citados acima não podem ser considerados como pertencentes a República Federativa do Brasil por que eles possuem constituições próprias que os definem de forma diferente, então os três estados do sul também podem ter constituições próprias definindo isso, dessa forma também estarão automaticamente excluídos do Brasil.

O que quero dizer é que por um texto simples como esse não é possível dizer se a nossa região sul está inclusa na República Federativa do Brasil e nem a partir de que ponto pode-se dizer que algum ato de qualquer pessoa está ferindo este artigo. Uma pessoa que se manifestar nesse sentido estará apenas procurando estabelecer até onde a república se estende e não tentando “dissolve-la”.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Gesul realiza pesquisa sobre aprovação da proposta separatista em Porto Alegre

A proposta de transformar a região Sul do Brasil em um país vai ser posta a prova neste sábado em Porto Alegre. O Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre), organização formada por intelectuais que estudam o separatismo Sulista, vai realizar neste sábado, dia 15, na capital gaúcha a terceira e última pesquisa de opinião do ano na tentativa de captar as tendências de aprovação ou reprovação da proposta defendida pelo Movimento O Sul é o Meu País: transformar os três estados do Sul em um país.

A entidade já consultou os curitibanos e os florianópolitanos e os resultados praticamente se igualam, sendo que a proposta perde por cerca de um ponto percentual em Curitiba e é aprovada por também um ponto em Florianópolis. “Em Curitiba tivemos 35,4% favoráveis a proposta e 36,8% contrários, sendo que o número de indecisos é muito grande, chegando a 27,8% da população. Já em Florianópolis o número de indecisos é bem menor e os índices de aprovação se invertem. Tivemos 41,2% que aprovam a tese separatista e 40,5% que reprovam, sendo que 18,3% ainda estão indecisos”, explica Deucher. Agora todas as atenções se voltam para Porto Alegre onde os separatistas esperam um “desempate substancial que venha a reafirmar a tradição riograndense de apoio as idéias defendidas pelo Movimento O Sul é o Meu País desde março de 1992, quando ele foi criado oficialmente”, ressalta o secretário geral do Gesul, o jornalista catarinense Celso Deucher.

A pesquisa, segundo o secretário tem como principal objetivo transformar em números os níveis de aprovação ou reprovação à proposta defendida pelo Movimento que hoje esta representado em 895 municípios dos três estados meridionais. “Vamos colher 663 amostras deste grande universo que é a sociedade portoalegrense, perguntando ao cidadão, caso o governo federal permitisse um plebiscito para separar a região Sul do Brasil (PR, SC, RS) se ele votaria a favor da separação, contra a separação ou ainda se estaria indeciso”, explica.

O Movimento O Sul é o Meu País reúne simpatizantes, militantes e lideranças na capital gaúcha a partir das 8:30 da manhã no CTG Estância da Azenha (Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 155, Praia de Belas, centro de Porto Alegre). O Encontro vai até as 17 horas e pretende no período vespertino, já analisar os números colhidos pelo Gesul.

Um projeto para cinco anos

Segundo Deucher, estas pesquisas de opinião são parte de um projeto do Movimento O Sul é o Meu País que se estende até 2015. “O Projeto de Consultas Populares pretende levantar dados estatísticos sobre o que pensa o povo Sulista em relação ao estado brasileiro. Nós temos pesquisas de anos anteriores que sinalizam para uma situação que se houvesse de fato este plebiscito, em média 75% da população Sulista votaria pela separação, optando por criar um novo país composto apenas pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, afirma.

Ele explica que tradicionalmente os moradores das capitais são “mais conservadores na hora de decidir sobre este assunto” e por este motivo os índices de aprovação são mais modestos e os índices de indecisos altos. “Nas cidades do interior chegamos a desconfiar dos números e houve casos que repetimos a mesma pesquisa, pois houveram situações interessantes onde mais de 90% da população foi favorável a proposta separatista. Os resultados bateram dentro da margem de erro de 5%, comprovando índices altíssimos de aprovação”, informa Deucher.

O grande objetivo a ser alcançado com estas pesquisas e com as votações que vão ocorrer a partir de 2013, 2014 e 2015, segundo o secretário é “comprovar através de dados estatísticos que o povo sulista quer reavaliar sua permanência na federação brasileira”. Para tanto, as pesquisas, a partir de 2012, passam a ser registradas e sua metodologia e resultados estarão à disposição da critica e da apreciação de todos os cidadãos. “Em 2015, o Movimento O Sul é o Meu País var ter um dossiê composto de provas que consideramos irrefutáveis sobre a proposta de secessão e com estes comprovantes (os resultados) em mãos, poderá entrar nas instâncias jurídicas dos estados, do país e até a nível internacional, reivindicando um plebiscito oficial para consultar em definitivo o que pensam os cidadãos sulistas sobre o assunto”, afirma.

Deucher ressalta ainda que neste ano estão sendo consultados apenas os moradores das capitais, mas a partir do ano que vem, as pesquisas vão ampliar o número de municípios consultados, englobando todas as 48 cidades Sulistas que possuem mais de 100 mil habitantes. Já em 2013 o projeto vai consultar cerca de 900 municípios onde há representação formal do Movimento O Sul é o Meu País. “Em 2014 e 2015 não mais faremos pesquisas e sim votação simulada em todos os locais que o TRE possui urnas. Nestes locais também colocaremos nossas urnas e vamos colher o voto das pessoas utilizando a metodologia da cédula de votação em papel, usado antigamente no país”, diz.

Metodologia da pesquisa

Serão consultadas 663 pessoas residentes na capital gaúcha através de amostra aleatória simples sobre variáveis categóricas. “Este tipo de amostra aleatória é aquela na qual todos os elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados. Ao mesmo tempo, como variável categórica, serão efetuadas duas perguntas antecedendo a principal, pois precisamos saber se o entrevistado ou entrevistada é morador de Porto Alegre e se esta pessoa é eleitora”, explica o coordenador da pesquisa, Celso Deucher, que vem pessoalmente a Porto Alegre conferir os trabalhos.

Esta metodologia, segundo ele, é usada pelos principais institutos de pesquisa do Brasil como o IBOPE, o Data Folha e outros. “Optamos por usar a metodologia aprovada pela Associação Brasileira de Pesquisa justamente para que ela tenha uma margem de erro menor possível. Neste caso especifico trabalhamos com uma margem de 5%, para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%, para que um possível erro amostral não ultrapasse os 5% que estimamos”, afirma. A pesquisa usa ainda os cálculos amostrais do professor Glauber Eduardo de Oliveira Santos, referência em pesquisas nas universidades brasileiras.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Bando Dos Irlandeses


A aventura começa com Shane o'Donell e Dany Moran resgatando dirigentes do IRA na Inglaterra. Nesta ação, são perseguidos por militares e Moran é preso.

O tempo passa e dez anos depois Shane vai ao México para encontrar o Bando dos Irlandeses, um bando que pratica roubos e assaltos com objetivo de angariar fundos para a causa da libertação da Irlanda da Coroa Britânica e não demora muito para Tex e seus parceiros serem chamados a investigar.

Tex e seus pards vão para Galveston procurar informações sobre o bando no Bar Clã Na Gael, onde encontram Pat e onde explode uma briga generalizada. Após a pancadaria, conhecem Danny Moran, que junto com Pat, decide se unir ao grupo de busca.

Will Kelly, um dos componentes do bando, encontra Shane após uma luta com bandidos mexicanos. O restante dos componentes chega depois e Shane precisa ser testado antes de entrar na quadrilha. Shane foi preso com o objetivo de retirar Pagan e Tommy da prisão, mas logo que chega enfrenta Tiburon, chefão da penitenciária.

Shane está numa luta mortal na penitenciária, quando o muro é explodido e são resgatados por seus colegas.

Nesse ínterim, Tex e seus amigos, logo após entrar no México, são interceptados por uma patrulha de rurales, os quais começam a seguí-los por desconfiarem deles.

Shane conta sobre o tesouro em ouro guardado pelo General Carrasco e o Coronel Herzfeld, rebeldes que tentam derrubar o Governo do México, e consegue convencer os seus amigos a roubá-lo.

O grupo de Tex pára no povoado de Santa Marta para despistar os rurales, mas encontra o Bando dos Irlandeses. Após um pequeno tiroteio, os dois grupos começam a conversar. Porém, chegam os rurales e, ao ver os irlandeses fugindo, começam a atirar na multidão. Pat é feito refém pelo bando, que depois tenta convencer os rangers a unir forças a eles para roubar o tesouro.

Antes dos grupos se reunirem, os homens de Carrasco descobrem os irlandeses, que pedem para falar com o Coronel Herzfeld, o qual os conheceu no passado. Eles entram na base de Carrasco e são, de início, bem recebidos, mas era uma armadilha.

Tex e seus pards descobrem que o Bando dos Irlandeses foi capturado pelos bandidos de Carrasco e e resolve entrar no covil dos bandidos, junto com Tigre, para definir um plano de ação com o bando.

Carrasco está contente por ter os pistoleiros "a seu lado", mas Herzfeld desconfia das intenções deles. Os dois resolvem testar a sua fidelidade ao mandar Karim, um dos componentes do grupo, ser chicoteado.

O sangue quente dos irlandeses não suporta isso e partem para o ataque. Carrasco ordena aos soldados que ataquem, mas Tex e Tigre iniciam um tiroteio para ajudá-los. Carrasco consegue uma metralhadora, mata Halloran e fere Hutch (o amigo que Tex conhecera no rancho de seu pai), mas é silenciado por Tigre. Tex usa dinamite e consegue unir-se na casa principal com os demais. Dolores, amante de Carrasco, ajuda Hutch, ferido, a escapar e vai buscar ajuda.

Carson consegue se apossar da metralhadora e a usa até acabar a munição. Ao meio-dia, Carrasco ataca novamente. Watts e Pagan morrem. Mesmo com uma resistência desesperada, os defensores lutam até ficar sem munição e talvez nem mesmo Tex possa acalmar os ânimos, quanto mais salvar a vida de seu amigo Hutch.;

O roteiro e de Mauro Boselli e a arte de Marcello.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PESQUISA EM PORTO ALEGRE, NOSSO PRÓXIMO DESAFIO

Compatriotas,
As atividades deste fim de semana na capital de Santa Catarina, pesquisa e encontro na Assembléia Legislativa foram coroadas de exito. Agora nosso FOCO volta-se para o próximo desafio: Porto Alegre-RS.

Estaremos reunidos no CTG da Azenha (Centro de Porto Alegre) neste sábado dia 15, das 8:30 às 17 horas e serão momentos importantissimos para refletirmos com os riograndenses uma maior e mais efetiva participação nas práticas realizadas por nossa entidade. Por incrivel que isso possa parecer, Porto Alegre sequer tem ainda uma Comissão Municipal ativa e isto tem que mudar a partir deste sábado.

Por este motivo espero contar com o apoio de todos os compatriotas de Porto Alegre, bem como de todos os recantos do Sul para nos auxiliar nesta empreitada. Entre em contato com seus amigos e convide-os para conhecer nossa entidade e nossa causa. É hora de botar o pé no acelerador, deixar o pessimismo de lado e passar a lutar com efetividade e organização para que tenhamos o mais breve possivel nosso Sul liberto das garras de Brasília.

Conto com o seu apoio... Não deixe que apenas meia dúzia levem a causa nas costas enquanto você que sonha e quer um SUL LIVRE como todos nós, continua sendo apenas um cibermilitante. Absolutamente nada substitui a sua presença pessoalmente, discutindo, agindo e fazendo as coisas acontecerem.

A luta te chama a participação!!!
Venha se juntar a nós!!!

Grande abraço

Celso Deucher
Presidente do Movimento O Sul é o Meu País
Gesul - Grupo de Estudos Sul Livre

domingo, 9 de outubro de 2011

SEPARATISMO VENCE PESQUISA REALIZADA EM FLORIANÓPOLIS

Ao todo foram 663 entrevistados, sendo que 41,20% aprovam a separação do Sul, contra 40,50% que reprovam e 18,30% que ainda estão indecisos sobre esta polêmica proposta do Movimento O Sul é o Meu País.

Na manhã deste sábado, dia 8, a população de Florianópolis, capital de Santa Catarina, foi consultada sobre as possibilidades de o Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) se tornar um novo país na América Meridional e a resposta, por pequena margem, foi “sim a separação do Sul”.

Os números que comprovam esta aprovação são parte de uma pesquisa realizada pelo Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre), ONG criada em Brusque-SC, no ano 2000, que se especializou em estudar o fenômeno do separatismo nos três estados meridionais. Foram pesquisados na capital catarinense 663 pessoas e destas, 41,20% se posicionaram a favor da separação, enquanto 40,50% foram contra a proposta e 18,30% confessaram estar indecisas sobre o assunto. “É uma vitória apertada, mas que foi muito comemorada por nós já que as capitais sempre foram bastante difíceis de se trabalhar a questão separatista”, diz o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, jornalista Celso Deucher.

Os números foram apresentados ao presidente pelo coordenador da pesquisa e membro do Gesul em Florianópolis, Alvaro Preis, durante reunião do Movimento O Sul é o Meu País ocorrida na Assembléia Legislativa de Santa Catarina na tarde deste sábado. Preis, acompanhou de perto todo o trabalho de coleta de dados no centro da capital catarinense e segundo ele as entrevistas foram realizadas na Rua Felipe Schmidt, esquina com a Deodoro, bem como na praça da matriz, no Largo da Alfândega e no Mercado Público Municipal. “Nossa intenção foi consultar os diversos públicos de Florianópolis, pois nestes locais tradicionalmente se encontram todos os bairros e povos da capital dos catarinenses”, explica ele.

Durante o encontro na Assembléia legislativa, reuniram 15 líderes regionais do Movimento O Sul é o Meu País os quais, em conjunto analisaram os números da pesquisa. “Tínhamos uma expectativa de certa forma pessimista quanto aos números da capital catarinense e isso felizmente não se confirmou”, assinalou Fabricio Wronski de Borba, presidente da Comissão Municipal de Balneário Camboriú. No mesmo sentido, André Custódio, da Comissão Municipal de Florianópolis disse que estava feliz com a aprovação da proposta separatista. “Tenho certeza que com um pouco mais de trabalho da nossa parte aqui na capital estes números serão bem melhores ano que vem, pois muita gente ainda não sabe que nós temos esta proposta e que existe um Movimento organizado lutando por este ideal. Por isso juntamente com nosso presidente Alvaro Preis nós vamos nos empenhar muito para que em 2012 estes números sejam ainda melhores”, assinalou.

Outro que também ficou entusiasmado com os números da capital catarinense é o presidente da Comissão Municipal de Itajaí, Guilherme de Marco Wehner. “Os números nos dizem que estamos no caminho certo e que nosso Movimento precisa focar seu trabalho na conscientização do Povo Sulista”, concluiu. Amilton Maffezzolli, liderança da Comissão de Brusque, ponderou que com base nestes números, o Movimento O Sul é o Meu País passa a ter uma base de dados confiáveis para direcionar suas ações na sociedade Sulista. “Sabemos que em Curitiba temos que trabalhar bem mais até o ano que vem para reverter a pequena margem de desaprovação que temos. Agora já sabemos também que aqui em Florianópolis vencemos mais também por pequena margem. A soma destes resultados, mais os números que deverão vir de Porto Alegre na semana que vem, vão certamente significar para nós simpatizantes, militantes e lideranças que devemos trabalhar muito mais”, disse.

A avaliação do presidente do Movimento O Sul é o Meu País foi feita, segundo ele, tendo em mente o conjunto dos dados que até o momento a entidade possui. “Desde 1992 temos acompanhado o sobe e desce de aprovação e reprovação de nossa proposta na capitais do Sul e estamos chegando num momento crucial dentro do Movimento que é a formalização dos índices e o consequente desafio de superá-los através do trabalho organizado. Por este motivo, devemos comemorar sim esta vitória em Florianópolis, mas ela é ainda muito tênue. Nós queremos aprovação acima de 80% e isso só vamos conseguir quando estivermos efetivamente organizados e fortificados o suficiente para estarmos diuturnamente nas ruas esclarecendo as pessoas sobre as grandes possibilidades que o futuro de um Sul Livre pode nos trazer”, explicou.

Pesquisa em Porto Alegre será neste dia 15

No próximo sábado, dia 15, o presidente do Movimento O Sul é o Meu País estará em Porto Alegre, onde reunirá lideranças da entidade no CTG da Azenha. Ele vai acompanhar de perto o trabalho do Gesul que fará na capital riograndense a mesma pesquisa de opinião realizada até agora em Florianópolis e Curitiba.

Pensando nesta ação, Deucher mandou um recado otimista aos porto alegrenses afirmando que espera da capital gaúcha números bem mais expressivos. “Sempre afirmamos que não somos contra o Brasil, e sim a favor do nosso Sul e isso não pode ficar só na retórica, nos sites de relacionamento sentadinhos na frente de um computador e mandando mensagens de apoio a causa no ambiente cibernético. Nos três estados nós queremos militantes de fato, pessoas de carne e osso que botem a mão na massa em nome desta pátria que sonhamos. Na semana que vem estaremos em Porto Alegre e vamos fazer novamente o mesmo trabalho que fizemos hoje aqui. Lá, esperamos poder contar com o apoio incondicional do povo gaúcho pois afinal, Porto Alegre tem a obrigação de nos dar números bem maiores de aprovação as propostas que nossa entidade defende”, finalizou.

sábado, 8 de outubro de 2011

A “dupla” homenagem de Bruno Brindisi a Sergio Bonelli

O periódico italiano Corriere della Sera, na sua edição do dia 1 de Outubro de 2011, publicou o desenho da autoria de Bruno Brindisi que mostramos de seguida e em que se vê Sergio Bonelli, Dylan Dog, Tex, etc.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

L'Immigrante Italiano

L'Immigrante Italiano

( Autoria: Anônimo - 1953 )

L'immigrante italiano
che in America arrivò,
un sacchetto sulle spalle
solamente si portò.

Piano, piano, poveretto
la famiglia sua fondò,
notte e giorno a lavorare
e il lavor mai lo stancò.

Ed or che l'immigrante è vecchierello
coi figli che in America ci ha,
senza dimenticare il caro paesello
dove spera un giorno ritornar

L'America, l'America,
terra di libertà,
ognuno che ci ha i figli
si deve rispettar!

L'America, l'América,
si deve aver l'onor,
sol la bella nostra Italia
non possiamo mai scordar!

Ponti, strade, le miniere,
ferrovie, egli impiantò,
del vecchietto italiano
ne conoscono il sudor.

Ogni figlio d'italiano
qui in America lo sa,
sia dottore, sia avvocato
tutto deve al suo papà.

E voi vecchierelli lo sapete
che i vostri nomi sempre avanti van
La vostra gioventù vi è andata bene
in questa terra di felicità.

L'America, l'America
terra di libertà,
ognuno che ci ha i figli
si deve rispettar!

L'America, l'América,
si deve aver l'onor,
sol la bella nostra Italia
non possiamo mai scordar!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

GESUL REALIZA PESQUISA EM FLORIANÓPOLIS

05 de outubro de 2011
Grupo de Estudos Sul Livre (Gesul) realiza pesquisa de opinião sobre separatismo Sulista em Florianópolis neste sábado, dia 8

Depois de consultar os moradores da capital paranaense, as atenções do Grupo de Estudos Sul Livre (Gesul), entidade ligada ao Movimento O Sul é o Meu País, se voltam para Florianópolis neste dia 8 e para Porto Alegre no próximo dia 15. O grupo, formado por intelectuais que estudam o separatismo sulista, vai realizar neste sábado na capital catarinense a segunda pesquisa de opinião “para aferir a opinião dos florianópolitanos sobre as possibilidades de um plebiscito para a separação do Sul da federação brasileira”.

A pesquisa, segundo o secretário geral do Gesul, jornalista e professor Celso Deucher, tem como principal objetivo transformar em números os níveis de aprovação ou reprovação a proposta defendida pelo Movimento O Sul é o Meu País, entidade criada oficialmente em 1992, em Laguna Santa Catarina, e que hoje está espalhada por 893 municípios dos três estados meridionais.

“Ao todo serão consultados 663 cidadãos moradores de Florianópolis os quais faremos a seguinte pergunta: Se o governo federal permitisse um plebiscito para separar a região Sul do Brasil (PR, SC, RS) o seu voto seria; a favor da separação? Contra a separação? ou ainda se está indeciso”, explica Deucher.

Estas pesquisas de opinião são parte de um projeto do Movimento O Sul é o Meu País que terá duração de cinco anos. “O Projeto de Consultas Populares pretende levantar dados estatísticos sobre o que pensa a o povo Sulista em relação ao estado brasileiro. Nós temos pesquisas de anos anteriores que nos dizem que se houvesse de fato este plebiscito, mais de 75% da população Sulista votaria pela separação, optando por criar um novo país composto apenas pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, avalia.

“Nosso grande objetivo com estas pesquisas e com as votações que vão ocorrer a partir de 2013, 2014 e 2015 é comprovar legalmente que o povo sulista quer reavaliar sua permanência na pseudo-federação brasileira. Para tanto, as pesquisas vão ser registradas e sua metodologia e resultados estarão à disposição da critica e da apreciação de todos os cidadãos”, detalha o Secretário Geral do Gesul.

A estratégia segundo Deucher é “criar um arcabouço de provas irrefutáveis” sobre a proposta de secessão e com estes comprovantes (os resultados) em mãos, entrar nas instâncias jurídicas dos estados, do país e até a nível internacional, reivindicando um plebiscito oficial para consultar em definitivo o que pensam os cidadãos sulistas sobre o assunto.

Deucher assinala ainda que neste ano estão sendo consultados apenas os moradores das capitais onde a proposta tem tido historicamente menor aprovação. A partir do ano que vem, as pesquisas vão ampliar o número de municípios consultados, englobando todas as 48 cidades Sulistas que possuem mais de 100 mil habitantes. Em 2013 o projeto vai consultar cerca de 900 municípios onde há representação formal do Movimento O Sul é o Meu País. “Em 2014 e 2015 não mais faremos pesquisas e sim votação simulada em todas os locais que o TRE possui urnas. Nestes locais também colocaremos nossas urnas e vamos colher o voto das pessoas utilizando a metodologia da cédula de votação em papel, usado antigamente no país”, diz.

No dia 15 próximo, quando acontece a última pesquisa do ano em Porto Alegre, o Gesul pretende fechar os números e divulgar os resultados finais. “Estes números servirão de baliza para que as lideranças do Movimento O Sul é o Meu País possam planejar seu trabalho nos próximos anos”, enfatiza o professor Celso Deucher.

Ao mesmo tempo, neste sábado, dia 8, os integrantes do Movimento O Sul é o Meu País estarão reunidos na Assembléia Legislativa de Santa Catarina das 8:30 as 17 horas.

Na parte da manhã, logo depois da coleta dos dados na rua o Gesul fechará os números e entregará os resultados para serem analisados pelos líderes do Movimento O Sul é o Meu País. A tarde, os separatistas terão um curso de capacitação de líderes que pretende contar com a presença de simpatizantes, militantes e lideranças do Movimento na região metropolitana da grande Florianópolis.

Metodologia da pesquisa

Serão consultadas 663 pessoas residentes na capital catarinense através de amostra aleatória simples sobre variáveis categóricas. “Este tipo de amostra aleatória é aquela na qual todos os elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados. Ao mesmo tempo, como variável categórica, serão efetuadas duas perguntas antecedendo a principal, pois precisamos saber se o entrevistado ou entrevistada é morador de Florianópolis e se esta pessoa é eleitora”, explica o coordenador da pesquisa, Celso Deucher.

Esta metodologia, segundo ele, é usada pelos principais institutos de pesquisa do Brasil como o IBOPE, o Data Folha e outros. “Optamos por usar a metodologia aprovada pela Associação Brasileira de Pesquisa justamente para que ela tenha uma margem de erro o menor possível. Neste caso especifico trabalhamos com uma margem de 5%, para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%, para que um possível erro amostral não ultrapasse os 5% que estimamos”, afirma. A pesquisa usa ainda os cálculos amostrais do professor Glauber Eduardo de Oliveira Santos, referência em pesquisas nas universidades brasileiras.

Para maiores Informações sobre a pesquisa e o evento do Movimento O Sul é o Meu País em Florianópolis, favor contatar:

- Celso Deucher (presidente Nacional do Movimento O Sul é o Meu País e Secretário Geral do Gesul): (47) 9138-2929 | 3396-7593 – Email: celso@meusul.net | celsodeucher@hotmail.com
- Alvaro Preis (Presidente municipal do Movimento O Sul é o Meu País em Florianópolis: (48) 9973-4552 – Email: bortolottobrasil@gmail.com

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

CONVOCAÇÃO ENCONTRO EM FLORIANÓPOLIS SC

03 de outubro de 2011
A Comissão nacional do Movimento O Sul é o Meu país CONVOCA a todos os simpatizantes, militantes e lideranças para se fazerem presentes ao Encontro em Florianópolis SC. Nossa grande meta esta semana é fazer com que este Encontro seja um sucesso.

O evento acontece neste sábado, dia 8 de outubro, e temos atividade importantíssima, para a qual precisamos de todas as forças possíveis para fazer frente. Os trabalhos na capital catarinense começam às 8:30 da manhã e vão até as 17 horas.

Solicitamos que todos, independente de onde são, ajude-nos a divular o evento principalmente aos compatriotas de Florianópolis e da região metropolitana. Aqueles que residem em Santa Catarina e puderem participar, não deixem de estar presentes.

DATA: 8 de outubro de 2011
HORÁRIO: Início às 8:30; Término às 17 Horas.
LOCAL: Sala das Comissões da Assembléia Legislativa de Santa Catarina

Maiores Informações:
Alvaro Preis: (48) 9973.4552 – Email: bortolottobrasil@gmail.com
Celso Deucher: (47) 9138-2929 – Email: celso@meusul.net

sábado, 1 de outubro de 2011

A Morte Do Brigadiano

Autoria: Dimas Costa

Houve o tempo em que a "folha"
era a arma respeitada,
pois assim era chamada
a espada do brigadiano.
E nas pendengas do pago,
quando a indiada se atracava,
muitas vezes ele cantava
no lombo de algum paisano.

E ele era desse tempo,
cabo velho e veterano.
Curtiu muito desengano
como praça da "Milícia'.
Mas teve um dom já de berço:
mostrando desde menino,
que Deus lhe dera um destino,
nasceu para ser polícia!

Pequenito já brincava
nas guardas da molecada;
fez uma farda inventada
com uns trapos velhos de brim.
Duma tala de coqueiro
fez sua primeira espada
e organizou com a gurizada
uma brigada mirim.

Quando fez 18 anos foi cumprir a sua sina:
entrou pra "Guarda Assassina",
como era, então, chamada.
E que orgulho sentiu
quando alcançou o que sonhara,
no dia que lhe entregaram
uma farda desbotada!

E seguiu a vida afora
marcheteado com a sorte.
Cruzou ferro com a morte
em muita pegada feia.
Empunha a lei com bravura,
brincando até com o perigo, e
levou muito inimigo
para o fundo da cadeia!

Mas era bom e honesto,
embora pobre e judiado!
Vivia sempre apertado
com o magro soldo de então.
Sonhava, às vezes sorrindo,
apenas por puro afeto,
pois jamais, analfabeto,
chegaria a Capitão.

E como foi massacrado
nos tempos do preconceito!
Ser brigada era defeito
que pesava como um mal!
Pois todo o índio polícia
era, sim, considerado,
como indivíduo afastado
do meio ambiente social.

E um dia juntou os trapos
com uma moça brasileira.
Gaúcha bem verdadeira,
mulher pobre, honesta e boa!
Que sofreu resignada
daquele tempo a malícia,
quando a mulher de polícia
era chamada de à toa"

Mas enfrentaram o destino
unidos num amor profundo!
E peleando com o mundo,
foram passando os anos.
Eram bons, eram benquistos,
entre vizinhos e amigos,
e tinham poucos inimigos,
apesar de brigadianos.

Já estavam quase aos quarenta
quando Deus lhes deu um filho.
Trazendo um novo brilho
para o lar entristecido.
Mas o velho brigadiano
era um exemplo de bom;
pois Deus lhe dera o dom:
ser bom pai e bom marido!

Foi num dia em que o filho
estava cumprindo anos.
Os pais, garbosos, ufanos,
estavam com a alma em festa!
Juntaram uns restos de trocos
do soldo que mal cabia,
para fazer, nesse dia,
uma festinha, modesta...

E quando a mãe fez o bolo,
com uma velinha, enfeitado,
o gurizito, encantado,
dava pulos na cozinha.
É o bolo de aniversário,
dizia a mãe, com carinho,
e os olhos do gurizinho
brilhavam mais que a velinha!

E o cabo velho, sorrindo,
se tocou lá para a venda,
fora buscar a encomenda:
meia dúzia de Gasosa.
E recebendo um abraço,
o brigadiano, faceiro,
com o amigo, o bolicheiro,
ficou tirando uma prosa...

Foi quando entrou no boliche
o mulato "Carniceiro";
um tipo mui bochincheiro,
que já vinha embriagado.
Não gostava de polícia
e ao ver ali o brigadiano,
foi logo puxando pano
pra uma encrenca com o soldado...

Pegou no copo de canha e
disse: bebe milico!
E o Cabo velho, xomico,
que não queria pendenga,
foi saindo de mansinho,
se lembrando do menino,
mas o mulato, assassino,
foi sacando da xerenga ...

Foi tudo tão de repente,
que nem se explica o sentido;
o bandido, enfurecido,
como um louco, o desalmado,
sem que mesmo o bolicheiro
pudesse evitar o mal,
espetou o policial
que caiu ensanguentado!

E à noite, naquele rancho
onde haveria alegria,
uma mãe, triste, se ouvia
chorando, desesperada!
Era a sorte negra e injusta
que quase sempre culmina
a triste e amarga sina
duma mulher de brigada!

E o filho, ainda bobo,
sem compreender a razão,
ao ver o pai, no caixão,
terminando o seu calvário,
batendo palmas, dizia,
- inocente, o pequenito -
"Como papai tá bonito,
festejando o aniversário!"

Origem: Livro "50 anos de poesia - antologia poética", autoria de Dimas Costa. Martins Livreiro Editor. 1997.