quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Charles Isaac Parker


Famoso juiz Federal do Oeste Americano, que de 1875 a 1896, como juiz da US-District Criminal Court, no distrito ocidental de Arkansas, cuja jurisdição comandava também todo o território de Oklahoma, exercitou um poder ilimitado conseguindo a má fama por suas várias condenações à morte e das incontáveis execuções em Fort Smith. Parker dispunha de uma força policial superior a 200 homens, que davam caça a todos os criminosos do Oeste e que, também em condições perigosas, executavam os mandatos de captura. Os perseguidos eram transportados num carroção enjaulado, mais conhecido por “Tumbleweed”. O fanático Parker, um Metodista muito fervoroso, era conhecido como um homem honesto, mas muito cuidadoso, que aplicava as Leis com todas as suas carências. Nasceu em 15 de Outubro de 1838, filho do Pastor Metodista Joseph Parker, originário de Maryland e de sua esposa a fanática Metodista Jane Shannon, de Ohio, nasceu numa cabana de madeira em Vinegar Valley, Ohio. Estudou Direito e Literatura Inglesa. Em 1859 era já advogado em Ohio, em 1860 em St. Joseph no Missouri e em 12 de Dezembro de 1861, esposou Mary O’Toole. De Abril de 1861 até Abril de 1864 foi Defensor do Ministério Público e Provost-Marshal da Milícia do Estado. Durante a Guerra Civil, empenhou-se com paixão na luta contra a Escravidão. Em 1864 foi Procurador do Estado na Décima Segunda Circunscrição Jurídica de Missouri e a partir de Novembro de 1868 foi juiz no mesmo distrito. Em 1870 foi deputado do Sexto distrito do Missouri no Congresso, onde defendeu os direitos dos Índios. Ele influiu significativamente na lei promulgada em 1872 e chamada por “Indian Appropriation Bill”. Em 1874 perdeu o cargo de senador por causa de sua simpatia com os Índios. Em 1875 foi juiz chefe em Utah e no mesmo ano juiz Federal para o território Indígena de Oklahoma. Por décadas após a morte de Parker, todos silenciarem-se por certa vergonha. Principalmente sobre certas particularidades das actividades desse Tribunal; os edifícios já decadentes foram usados como uma prisão, que os contemporâneos e os populares chamavam de: “Buraco Negro de Calcutá”, ou então de: “Forca para seis pessoas”, foram depois destruídos e suas recordações foram confinadas no silêncio absoluto. Mas, o juiz Parker não foi nenhum “Santo com sua espada flamejante”, como recordavam alguns fanáticos, nem um homem sem escrúpulos ou sentimentos, como mais tarde definiriam alguns Historiadores. Na realidade ele, foi um homem que tentou travar a violência e o arbítrio com a perfeita mecânica da Lei. Todavia, mesmo impondo medo e terror, não atingiu um “sucesso” esperado naquele período, pois a criminalidade não diminuiu durante os vinte e um anos que permaneceu no cargo, mas aumentou. Sobre sua existência, foi jogado o véu do esquecimento, apesar de que alguns escritores e cineastas tenham feito dele uma personagem terrível, consultando seus julgamentos e escritos; podíamos considerar o oposto disso tudo. O filme Americano western de 1968, estrelado por Clint Eastwood intitulado: A Marca da Forca (Hang’ em High) retrata ficcionalmente, o juiz Parker; a personagem principal dessa película. Totalmente obcecado pela Lei, suas regras, e cumprindo-as fervorosamente.

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