domingo, 31 de julho de 2011

Discurso-Manifesto

"Sinto muito, mas não pretendo ser um grande estadista. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – a todos os bons cidadãos.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas da desigualdade... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.

Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de sentimentos. Sem essas virtudes tudo será perdido.

A internet e a televisão aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade.... Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! Na bíblia cristã está escrito que o Reino Do Criador está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, lutemos!”

sábado, 30 de julho de 2011

Tex Gigante de Ernesto Garcia Seijas, uma nova série de Tex Gigantes integralmente e a despedida de Nizzi e Segura em 2011

Na conferência realizada no passado fim de semana em sua honra, no Festival de banda desenhada realizado em Rimini, Itália e denominado Rimini Comix 2011, o editor Sergio Bonelli revelou que após vários anos de repouso no limbo, chegará no próximo Outono aos quiosques italianos o já lendário Tex Gigante desenhado pelo argentino Ernesto Garcia Seijas, o que proporcionará, tal como aconteceu em 1996 com as edições desenhadas por Roberto Raviola (Magnus) e Jordi Bernet, que este ano tenhamos DOIS Texoni (Tex Gigantes) visto que recentemente tivemos já o Tex Gigante intitulado “Verso l’Oregon“, escrito por Gianfranco Manfredi e desenhado pelo também argentino Carlos Gomez.
Tal decisão de Sergio Bonelli prende-se com o facto de Nizzi ter-se aposentado definitivamente e o editor lombardo querer que todas as suas histórias sejam publicadas. Para além desta história produzida há alguns anos, há somente uma outra história de Claudio Nizzi em fase terminal de produção (será publicada ainda este ano), trata-se de “Inferno bianco” (titulo provisório), que está a ser desenhada por Lucio Filippucci, o consagrado desenhador italiano que recentemente acompanhou Fabio Civitelli na edição nº 0 da Gibicon de Curitiba.
Mas voltando ao Tex Gigante guardado numa das gavetas de Sergio Bonelli há vários anos, a história tem então argumento e roteiro de Claudio Nizzi e foi desenhada pelo argentino Ernesto Garcia Seijas tendo como título provisório “I quattro giustizieri” (Os Quatro Justiceiros). Nas páginas que tivemos acesso (conforme se pode constatar aqui ao lado) comparecem, com efeito, todos os quatro pards.
Seijas começou a trabalhar nesta história no já longínquo ano de 2000 e segundo consta, na programação da Sergio Bonelli Editore a história deveria figurar no 17° albo speciale (nome dado na Itália ao Tex Gigante) e portanto ser publicada em Julho de 2003. Por outro lado Seijas terminou os desenhos, por causa da sua lentidão, somente quatro anos depois do seu início.
A letrista Monica Husler iniciou a legendagem da história no Outono desse mesmo ano, em 2004. A lógica sugeria então uma publicação em Junho de 2005. Entretanto Sergio Bonelli controla pessoalmente todas páginas já então legendadas, como sempre faz com todas as histórias do Ranger, e decide inexplicavelmente publicar naquela data o Tex Gigante desenhado por Carlo Ambrosini.
Houve um chumbo? Tudo indica que sim, ao menos em parte. Falava-se em surdina, que na história havia mulheres a mais. A especialidade, no fim de contas, do artista argentino. Numa entrevista concedida em exclusivo por Ernesto Garcia Seijas, ao nosso blogue do Tex, o próprio Seijas explicou o sucedido e confirmava os rumores: “Sergio Bonelli controla pessoalmente cada página de Tex. Inclusive neste Texone ainda inédito, houve 11 páginas que tive de refazer, porque apareciam mulheres e Sergio Bonelli não entendia porque apareciam essas mulheres ali, já que não eram necessárias para a história. Ele fez com que mudassem o argumento e eu tive de refazer as páginas. Parece que a ele, não lhe agrada que apareçam muitas mulheres nas histórias de Tex.”
As onze páginas, considerada a média mensal produzida pelo autor argentino, foram redesenhadas em apenas um mês. Mas não obstante as correcções, tudo permaneceu na mesma, ou quase. Murmurava-se que o editor pretendia publicar a história no Outono de 2008 como forma de comemorar os 60 anos de Tex. Mas afinal, nada.
Sergio Bonelli brincava com a situação, convidando os cobiçosos curiosos para visionarem as páginas, no seu gabinete situado na Via Buonarroti, “estão todas ali dentro“, dizia, “numa gaveta“. Entretanto em torno deste Tex Gigante cresceu pouco a pouco uma auréola de mistério cada vez mais densa, todos falavam mas ninguém sabia nada de concreto.
Agora que finalmente este Tex Gigante verá a luz do dia, o blogue do Tex, apresenta hoje duas páginas inéditas desta já mítica história, com desenhos soberbos da obra realizada por Seijas. Julguem e comentem!
Continuando no tema “Tex Gigante“, Sergio Bonelli nesta sua conferência também revelou que um outro grande autor argentino convocado para desenhar um Tex Gigante foi Enrique Breccia, filho do lendário Alberto Breccia e também ele muito apreciado pelos leitores italianos. A história terá um argumento de Tito Faraci.
Todavia Sergio Bonelli informou que os próximos Tex Gigantes serão desenhados por Fabio Civitelli, Claudio Villa, Andrea Venturi e… Massimo Carnevale, todos eles escritos por Mauro Boselli.
Ainda no tema “Tex Gigantes” Sergio Bonelli também confirmou o que já se ouvia em surdina há alguns tempos: em breve a “Collezione Storica a Colori” (Colecção Histórica a Cores), a iniciativa, lançada em Fevereiro de 2007, que continua a ser um sucesso extraordinário, como bem atestam ainda os cerca de 70.000 exemplares vendidos todas as semanas, chegará ao fim com a edição nº 239, mas somente porque esta fabulosa iniciativa que repropôs a um ritmo semanal as aventuras de Tex, pela primeira vez integralmente em “technicolor”, enriquecida por uma capa inédita, criada para a ocasião por Claudio Villa, e complementada pelos artigos e comentários assinados pelo crítico Luca Raffaelli e pelo próprio editor Sergio Bonelli, alcançará a edição actual da série inédita de Tex, mas se uma nova série de Tex se encerra, outra nascerá em breve após uma curta pausa e sempre agregada ao quotidiano “La Repubblica” e ao semanário “L’espresso”: falamos da republicação de todos os Tex Gigantes, também eles integralmente em “technicolor” e numa cadência semanal e igualmente complementada pelos artigos e comentários assinados por Luca Raffaelli e pelo próprio editor Sergio Bonelli.
A nova série terá o mesmo formato da colecção que está a chegar ao fim, embora tendo cerca de menos 80 páginas, mas tendo a particularidade de apresentar as capas originais realizadas pelos respectivos desenhadores de cada álbum.
Para finalizar este texto damos uma notícia que certamente será uma má surpresa para muitos fãs de Tex: informamos que não foi somente Claudio Nizzi a abandonar o Ranger, pois ainda este ano a Sergio Bonelli Editore publicará a última história escrita pelo espanhol Antonio Segura, história essa desenhada pelo também espanhol José Ortiz e que será publicada no Maxi Tex de Outubro e assim deste modo chega ao fim uma colaboração de quase 15 anos e onde o autor espanhol nos brindou com histórias memoráveis!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

II CURSO DE FORMAÇÃO DO MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS AGITA O OESTE CATARINENSE

No próximo dia 6 de agosto de 2011, o Movimento O Sul é o Meu País realiza em São Miguel do Oeste o II Curso de Formação Política. O evento pretende reunir simpatizantes, militantes e lideranças de toda a região eterá como local a ABB(Associação Banco do Brasil), bairro Estrela.

A coordenação do evento está a cargo da direção do Movimento O Sul é o Meu País de Bandeirante, através do seu presidente, Marcelo Alex Berti e desde já os interessados podem fazer suas inscrições pelo e-mail: marceloalexberti2009@hotmail.com ou ainda diretamente pelos fones: (49) 9105-1391 - 8421-0294. As inscrições são gratuitas e os participantes tem que se inscrever até o dia 4 de agosto. Ao final do Curso todos receberão certificado de participação.

PROGRAMAÇÃO:

08:20 horas: Recepção dos participantes por parte da Comissão Organizadora;
08:30 horas: Apresentações dos participantes e boas vindas por parte da Comissão Organizadora;
09:00 horas: Palestra "O Movimento O Sul é o Meu País: seus objetivos, propostas, meios e fins" - Ministrante: Jornalista e Presidente Nacional do Movimento O Sul é o Meu País, Celso Deucher;
10:00 horas: Cafezinho;
10:15 horas: Palestra "Movimentos de autonomia, federalismo e separatismo na Europa e no Mundo"
11:00 horas: Palestra e debate: "Por que ativistas do Direito de Autodeterminação Sulista devem participar da vida política brasileira?"
12:00 horas: Almoço de Confraternização;
13:30 horas: Palestra "A importância da descentralização". - Ministrante: ex-prefeito e deputado Luiz Basso;
14:00 horas: Palestra "As potencialidades do Sul - dados estatísticos"- Ministrante: Advogado Luiz Pichetti;
14:30 horas: Palestra "História do Sul - Revolução Farroupilha e Guerra do Contestado" - Ministrante: ex-deputado, advogado, escritor e membro da academia catarinense de História e Geografia Antonio Pichetti;
15:00 horas: Palestra e debate sobre "Projeto de Consultas Populares do Gesul - 2011-2015" - Ministrante: Celso Deucher;
17:00 horas: Encaminhamentos finais do Curso e entrega de Certificados de Participação - Coordenação Celso Deucher;
18:00 horas: Encerramento e Café de Confraternização.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fandango Das Três Fronteiras

Fandango Das Três Fronteiras

Os Monarcas

Como é lindo de se ver
um fandango na fronteira
farroupilha e castelhano
se entreveram noite inteira.

Gasta na sola da bota
tapando o salão de poeira
se descaderam dançando
no corcóvio da vaneira.

Esse fandango bagual
quanta torta não desmancha
golpeando um trago de canha
seu coração se deslancha
de beretta corre os olhos
nos olhos de uma pinguancha
da de mão e pede boca
e já sai abrindo cancha.

Sob a luz do candieiro
desmaiada no salão
se vê no mais que o gaiteiro
não é de afrouxar o garrão
se desmunheca tocando
a velha gaita de botão
bate o pé e grita alto
êta que fandango bom.

Esse fandango buenacho
que entrevera o gauchismo
a velharada se assanha
debochando o reumatismo
até o padre vai pra dança
esquecendo o catecismo
fandango de três fronteiras
numa lição de civismo.

Como é lindo de se ver
um fandango na fronteira
farroupilha e castelhano
se entreveram a noite inteira.

Gasta na sola da bota
tapando o salão de poeira
se descaderam dançando
no corcóvio da vaneira.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Navajos


Nome popular com o qual era indicada a tribo dos Índios “Yutagenne”, mas que, contrariamente às tribos dos Apaches nómadas do deserto, viviam quase que permanentemente na zona que hoje pertence à parte noroeste do Novo México e parte nordeste do Arizona. Habitavam em aldeias, com casas de madeira, cultivavam o milho e verduras e criavam ovelhas. Eles possuíam uma grande habilidade a experiência de muitos séculos, na confecção de tapetes e cobertas. Por muitos anos, os “Navahos” observaram a neutralidade entre os Índios “Utes” ao norte, os “Apaches Gilenos e Chiricahuas” ao sul, os “Moquis – Hopi Pueblos” ao oeste e as missões colonizadoras Espanholas ao leste. Durante as Campanhas Americanas de extermínio e da formação das Reservas, os “Navajos” enfrentaram contra a progressiva conquista de suas terras e contra a colonização branca e assaltavam os colonizadores, fazendas, estradas de comunicações e depósitos. O Exército dos EUA, ao comando do coronel Kit Carson, acabou com tudo no Outono de 1863. No Canyon de Chelly os “Navahos” foram capturados e juntamente com os “Apaches”, foram encaminhados à Reserva de Bosque Redondo, perto ao Fort Summer, Novo México. A peste, a varíola, a cólera e a desnutrição, deixaram bem poucos sobreviventes, que, mais tarde, quando os Índios não constituíam mais um problema, puderam retornar em suas terras de origem. Aos cowboys os “Navahos” davam raramente motivos de conflitos ou de desgostos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os Demônios Do Norte


Fort Hope, um solitário posto avançado dos Casacas Vermelhas no desolado Território do Noroeste, foi atacado por uma tribo desconhecida que veste peles de lobo e se alimenta de carne humana. Para descobrir o destino de dois jovens oficiais amigos seus, o coronel Jim Brandon organiza uma expedição de socorro, da qual participam também Tex, Carson, Kit e Tigre. Na região, onde existe uma inimizade secular entre os ferozes, belicosos Dogrib e os pacíficos Yellownife, a aparência do novo, impiedoso inimigo mergulhou todos no terror. Mas enquanto a batalha se acirra e Fort Hope corre o risco de ser conquistado e destruído pela segunda vez, Tex concebe o audacioso plano de levar o confronto ao coração das "colinas da neblina", reino dos demoníacos "guerreiros lobo"!...

TEX-500 - Os Demônios Do Norte, 116 páginas + Livreto com as 500 capas de Tex, R$ 11,90, publicado em junho de 2011 pela Mythos Editora, medindo 13,5cm de largura por 17,7cm de altura. Texto de Mauro Boselli, desenhos de Giovanni Ticci, capa de Claudio Villa. Editor: Dorival V. Lopes. Tradução: Paulo Guanaes. Letras: Marcos Maldonado.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

JORNAL EM FOCO DESTACA AÇÕES DO MOVIMENTO

Na sua edição de terça-feira 19/07/2011 o Jornal EM FOCO de Brusque deu amplo destaque de uma página colorida abordando as ações que o Movimento O Sul é o Meu País estará realizando nos próximos dias em Balneário Camboriú e em São Miguel do Oeste. Veja a matéria na integra no Blog do Jornal, clicando na foto abaixo:

domingo, 24 de julho de 2011

A Patrulha Perdida


Após inventar um novo tipo de rifle de repetição, o tenente George Morrow tem a decepção de vê-lo boicotado pelo Exército americano. Irritado, ele deserta e oferece sua nova arma ao governo mexicano. Tex Willer e Jack Tigre encontram o tenente e o convencem a voltar atrás, mas os mexicanos não querem largar o osso e preferem matar os três americanos.

TXF-010 - A Patrulha Perdida, julho de 2011, história completa, 244 páginas, publicada pela Editora Mythos, medindo 13,5cm de largura por 17,7cm de altura. Texto de Guido Nolitta, desenhos e capa de Giovanni Ticci. Editor: Dorival Vitor Lopes.

sábado, 23 de julho de 2011

CRITICO DO JORNAL GAZETA CATARINENSE ANALISA MOVIMENTO

Na sua edição de 22/07 a coluna do crítico Edson Fuhrmann, do Jornal Gazeta Catarinense vez uma analise sobre a volta das discussões em todo o Sul dos ideais do Movimento O Sul é o Meu País. Segundo ele, "a formação de um país unindo Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul pode ser utopia, mas a ideia nos remete a uma realidade flagrante: estaríamos livres de pelo 80% dos problemas que afligem os brasileiros. Teoricamente o Sul é autosuficiente em quase tudo, com exceção do petróleo. Aqui plantamos de tudo, industrializamos de tudo, temos mar, matas, energia abundante, recursos hídricos importantes e, o melhor de tudo, o povo mais organizado, culto e inteligente do País. De quebra, nossa classe política é a menos envolvida em escândalos de corrupção, se comparada com a do Norte e Nordeste. Seria realmente o país dos sonhos, uma Dinamarca latina".

Leia toda a critica no link abaixo:

http://www.noalvoedsonfuhrmann.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bestas Humanas


A caminho da reserva navajo, Tex e Carson se deparam com um trem que acabou de ser assaltado. Após alcançar os ladrões, uma surpresa: os autores são os irmãos Baxter, amigos de longa data dos rangers. Envergonhados, eles contam que o golpe foi organizado por um diretor do banco lesado, que se defende dizendo que executou ordens de seus patrões ingleses. Mas que motivo podem ter os donos do banco? A resposta é tão surpreendente quanto ultrajante.

TXO-055 - Bestas Humanas, publicado pela Mythos Editora em março de 2011. Texto de Caudio Nizzi, desenhos de V.Monti. Capa de Claudio Villa. Editor: Dorival Vitor Lopes.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Movimento ressurge e quer lançar candidatos

Em São Miguel do Oeste um dos simpatizantes do movimento, que pensa em criar um novo país, é o ex-prefeito e ex-deputado estadual Luiz Basso

Da redação

Luiz Basso

SÃO MIGUEL DO OESTE

O movimento "O Sul é o Meu País", iniciado no início da década de 90 por um grupo de vereadores de Laguna, voltou a ganhar força na região Sul do país com a restituição de lideranças nos três estados sulinos. O movimento, que luta pela descentralização de recursos e até mesmo pela criação de um país a partir dos três estados do Sul, trabalha em cursos e reuniões de formação política. Em São Miguel do Oeste ocorrerá o segundo desses encontros, no dia 6 de agosto. A direção do movimento pretende reunir simpatizantes, militantes e lideranças de toda a região.
Conforme o presidente do movimento no município de Bandeirante e coordenador do encontro, Marcelo Berti, a proposta é convocar as pessoas e lideranças políticas interessadas em lutar por mais autonomia da região Sul do País. De acordo com Berti, o objetivo é pressionar de forma pacifica, através da militância política, para conseguir a descentralização do poder político no Brasil. Caso a proposta não seja atendida, o movimento pretende lutar de forma pacífica para a criação de um novo país. Ele relata que já está planejado um projeto de consulta popular nos próximos cinco anos, que pretende ouvir a população sulista com relação à formação de um novo país.

Segundo Berti, o intuito é comprovar de forma inequívoca que a população sul-brasileira quer a sua autonomia. Ele acrescenta que durante o encontro será abordada a necessidade do movimento lançar candidatos nas eleições municipais de 2012, afim de conquistar mais representação e força política. Conforme o coordenador, ainda não foram discutidos nomes e o interesse é justamente buscar lideranças que apóiem o movimento. O encontro contará com várias lideranças regionais, ex-prefeitos e vereadores. O ex-deputado, ex-vereador e ex-prefeito de São Miguel do Oeste, Luiz Basso, estará no encontro.

Segundo Basso, a política de arrecadação e distribuição de receita no Brasil não pode continuar como está, pois a partilha dos recursos precisa ser mais justa e equivalente. Conforme ele, os estados do sul têm participação elevada na arrecadação, inclusive, muito superior aos do Norte e Nordeste, porém, na hora de receber o retorno dos benefícios os valores se invertem e os sulistas recebem quantia bem inferior. Conforme Basso, isso ocorre porque Norte e Nordeste têm mais representação política e dessa forma conseguem maior liberação de recursos, pois podem aprovar os projetos.

(FONTE: http://www.portalgc.com.br/noticia.php?id=6902)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Busca Desesperada


A aventura começa quando Tex e seus pards chegam em Tuba e cercam o traficante Joe Galvez, planejando que fuja para leva-los ao esconderijo do bando; armam uma briga no saloon e só param com a chegada do xerife. O bandido foge e Tigre vai no seu encalço. Os vigilantes do covil estão espalhados na entrada do desfiladeiro e Tigre é dominado e reconhecido, sendo torturado por Joe Galvez com um ferro em brasas. O navajo desmaia sem falar uma palavra. Prevendo a chegada dos rangers, Simon Gentry, o chefe dos traficantes, arma um plano, que é perfeitamente previsto e evitado por Tex. Tigre é libertado.

Kit é atingido por Galvez e cai no rio Pequeno Colorado, sumindo sem deixar pistas. Tex também é atingido no ombro. Gentry foge. Tex duela com Galvez e o manda para o inferno. Kit é procurado inutilmente. Tex e os amigos destroem o covil e voltam a aldeia central. Tex, super abatido e triste, vai ao tumulo da esposa e faz o juramento de vingança para Kit.

Tigre e os navajos vão procurar Kit e Tex parte com Carson para Winslow, onde Gentry tem seu armazém. Chegando lá "tomam" a informação de que ele está em Flagstaff e partem rapidamente, mas um empregado viu e ouviu os rangers e avisa ao patrão, que arma uma brutal armadilha, que falha. Gentry foge, na direção da reserva dos utes.

Nesse ínterim, Kit foi salvo do rio por Flor da Lua, filha do chefe ute e os dois se apaixonam. Kit perdeu a memória, ganhou o nome de Tonkawa, e causa ciúmes a Falcão Negro, pretendente da moça. O índio provoca Kit e participam de uma competição, vencida por Kit, que humilha o índio, forçando-o a deixar a aldeia.

Falcão Negro encontra com Gentry no armazém do renegado Urso-em-Pé, após uma conversa, descobrem que Tonkawa é o filho de Tex e armam outra cilada, avisando aos navajos que encontraram o filho de Tex.

Tex e Carson vão resgatar Kit, quando Pequeno Coiote, um rapaz dócil e inexperiente, descobre os planos de Falcão Negro e Gentry para matar Tex e derrubar o chefe Nariz Chato. Sendo avisado o chefe interpela Nariz Chato, mas é morto e decidem por a culpa em Águia da Noite.

A notícia chega na aldeia e os utes partem pra guerra contra Tex, forçando-o a se refugiar numa gruta e Kit participa, atacando o próprio pai. Durante a luta com Tex, Kit cai e bate com a cabeça numa pedra, recobrando a memória. Outra vez Pequeno Coiote viu tudo e avisa a Flor da Lua que Falcão Negro matou o seu pai. Falcão Negro ouve e atira no rapaz e seqüestra Flor da Lua.

Pequeno Coiote é encontrado ferido e conta do seqüestro. Kit parte desarmado para trazer a sua amada de volta. Tex e os amigos o seguem preocupados. Na hora do desfecho, ocorrem grandes emoções e podemos ver como era grande a maldade dos homens que se colocavam contra a lei, bem como o destino pode mexer com a vida dos mortais, ceifando vidas e causando dores…

terça-feira, 19 de julho de 2011

O Que Que Há

O Que Que Há

Os Monarcas

O compadre e a comadre estão chegando
Se vieram sapateando para dançar a vaneira
A comadre esqueceu a dor do calo
E o compadre no embalo é um cavalo de carreira

O chinaredo enxerga até pela nuca
O cotovelo cutuca mas ninguém sai machucado
Coisa de louco aquele olhar de arapuca
Que tem a filha da cuca até de longe o mais agrado

O que que há, o que é que tem
Tu gosta, ela gosta e eu gosto também
Um baile de rancho uma gaita chorona
Embala com a dona que chamo meu bem

O tema é velho parece meio manjado
Mas pra mode do agrado lá se vai outra vaneira
O palavreado é chão batido e cordeona
É galpão é morenaça e etc eira poeira

Bato na marca pego a rima pelo rabo
Me convido a melodia pra casar com verso meu
Se acolheram e de novo é alegria
Outra vaneira, outra cria que no meu pago nasceu

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Fim Do Exílio

Tex e Carson deviam encontrar Perna Grande no deserto. Aquele desencontro prenunciava péssimas notícias pois seu amigo não faltaria por motivo banal a um encontro. Após longa busca pelos vales locais avistam na pradaria um cadáver, coberto de formigas e amarrado à estacas no chão. Logo identificam o amigo pelo amuleto indígena junto ao corpo.

Após recuperarem o que restara de Perna Grande e o sepultarem no local, concluem pelos rastros no solo e por uma pena indígena encontrada que ele fora interceptado por uma dúzia de guerreiros comanches e morto sob tortura.

Tex argumentava em seguir os rastros dos assassínos quando Carson exclama: "Uma canseira inútil! Olhe prá trás e verá que eles já estão vindo pra cá!". Ao longe mas já bem visível, vários guerreiros se aproximavam rápida e perigosamente, a pleno galope, dos dois companheiros.

Sem perda de tempo os amigos montam seus cavalos e saem em disparada porém, já ao alcance dos rifles inimigos. Os dois se separam e Tex arrisca uma manobra perigosa. Finge ser atingido, cai e, rapidamente se posicionando nas rochas à frente, revida ao ataque dos atônitos índios.

Este truque é percebido por Carson e em poucos minutos já estão livres daquele ataque surpresa deixando no solo dez guerreiros comanches. Mas dois índios sobreviventes escapam e enviam sinais pedindo reforços ao chefe dos comanches que, sem perda de tempo reúne seus guerreiros para interceptar Tex e Carson.

Experientes batedores, os dois pistoleiros avistam os sinais de fumaça no horizonte e intuem as intenções do bando em emboscá-los na estrada à frente. Então desistem do caminho ao distante Forte Davis e desviam a rota de fuga para o rancho dos irmãos Miller onde pretendem chegar em menos de uma hora.

Esta estratégia dá uma boa dianteira aos rangers, mas é percebida por outros guerreiros comanches que comunicam ao furioso Tonito o novo trajeto dos astutos cavaleiros. Ao entardecer o bando avista a presa no Passo do Urso, mas já sem chances de lhes bloquear o caminho. No alto da trilha, Tex e Carson observam Tonito e seus guerreiros enquanto discutem os planos para os próximos momentos.

Com o cavalo de Carson sem uma ferradura e a grande proximidade dos índios, Tex resolve parar o avanço dos inimigos num dos estreitos corredores de penhascos do caminho. Para isso os dois se posicionam em um local seguro na passagem e abrem fogo assim que chegam os primeiros peles-vermelhas.

A intenção é bloquear os perseguidores até que seu cavalo, enviado sozinho com uma mensagem na sela, seja avistado no rancho e traga reforços.

Mas Tonito está decidido a obter o escalpo de Tex e seu parceiro. Enquanto o bando mantém um fogo serrado na direção das rochas ocupadas pelos rangers, ele e mais 20 guerreiros, em uma hora, escalam o morro próximo.

Esta manobra só não ceifa a vida de Carson pelo providencial relincho de seu cavalo que o faz virar-se no exato momento que um tiro de rifle passa raspando por sua cabeça. Tex revida fulminante ao ataque traiçoeiro e por alguns minutos aquelas rochas viram um autêntico inferno.

Já em nova posição, nossos heróis agora são atacados por dois flancos. Quando já se imaginavam capitular, ouvem do outro lado da trilha os gritos do pessoal do rancho chegando para auxiliá-los. Entre pulando rochas e se revezando, os dois pistoleiros chegam na parte baixa do passo e sem perda de tempo montam cavalos trazidos por Miller e seus homens e disparam em direção ao rancho.

Tonito e seus guerreiros recuperam seus cavalos e iniciam nova e feroz perseguição ao pequeno grupo de fugitivos. Já próximos da fazenda, mas ainda ao alcance mortal do bando comanche, os vaqueiros são salvos pela oportuna intervenção de dois empregados dos Miller que, inteligentemente estouram a manada em cima dos índios causando-lhes algumas baixas e pequeno atraso.

Isto só enfurece ainda mais o chefe comanche que agora trata o ataque aos homens como uma dívida de sangue. E assim, em poucos minutos a tribo inteira surge ameaçadoramente contra os vaqueiros sitiados naquele rancho.

Mesmo com algumas baixas no confronto direto, os índios mantém a cabana cercada enquanto roubam os cavalos, ateiam fogo na estrebaria e, numa perfeita estatégia de guerra, incendeiam o dormitório e a porta da frente da ocupação para um derradeiro e final ataque aos poucos mas valorosos inimigos do rancho.

Quando a situação já estava para se definir, surge salvadoramente num alarido de cornetas e detonar de fuzis, o esquadrão de cavalaria do Capitão White do Forte Davis. Aos índios não restara outra alternativa senão a fuga, deixando ao raivoso Tonito amargurar mais uma vez a presa lhe escapar por entre os dedos.

Com o incêndio debelado e todos recompostos, o Capitão revela a Tex que sua presença pela região não fora pura coincidência. A ausência de Tex já era preocupação no Forte Davis onde havia um despacho do Comando dos Rangers esperando por ele.

"Um bandoleiro mexicano da região da Serra de Hueso chamado Fidel Rômulo que está associado com Tonito vem causando muitos problemas aos guardas rurais mexicanos. O pedido de apoio surgiu do Capitão Walson, amigo pessoal de Tex, que deseja vê-lo no Forte Stokton se possível."

Walson solicita que não sendo possível um encontro, Tex procure por um tal El Morisco, que vive em Pilares no México. E cita também algo sobre "cogumelos sagrados" deixando os rangers ainda mais intrigados com o caso dos comanches e este novo personagem.

Por isso, para não perderem tempo, os dois parceiros decidem ir para a fronteira percebendo pelo caminho que o gado dos Millers já fora reunido pelo bando sobrevivente de Tonito e agora seguia rumo a Serra de Hueso. Este fato era menos importante no momento que as pistas que encontraríam com El Morisco. Era para lá que se dirigiríam.

Já na margem mexicana de Pilares, após cruzarem de balsa a fronteira, Carson comenta com Tex: "Estou curioso para ver como é esse El Morisco!" ao que lhe responde o amigo: " - Pelo que soubemos, deve ser metade mago, metade fanfarrão!"

Pouco depois, no interior da estranha casa de El Morisco, após recebidos por seu assistente Eusébio, enquanto observam quadros e animais embalsamados, Carson novamente comenta: "Não! Nada de mago ou feiticeiro!", com o que Tex responde refletidamente: " - Talvez um naturalista...E dos bons!".

Assim então, através do amigo de Walson, os rangers ficam a par das transações de Fidel com os comanches que, em troca de cavalos roubados, lhes oferece os cobiçados "cogumelos sagrados" recolhidos num determinado pantano da região.

Incrédulo, Tex sob a orientação de Morisco e o olhar preocupado do parceiro Carson, se propõe a experimentar duma amostra daquele que é o grande produto de negócio dos bandidos. E, vivido uma experiência estranhíssima, "confirma" o potencial efeito do ambicionado alucinógeno.

Sabendo agora do real motivo dos roubos de gado pelos comanches, de sua aliança com os bandoleiros mexicanos e, da existência na Serra de Hueso de um templo sagrado habitado por descendentes astecas como o local de troca dos ladrões, é para o Vale de Hueso que rumam naquela noite então, os dois rangers.

Neste mesmo momento, no templo do vale, a rendosa aliança de Fidel Rômulo com os descendentes astecas sofreria um grave revés por conta da ganância do mexicano. Aproveitando-se da hora de cerimônia envolvendo todos os presentes, Fidel e seu parceiro Felipe percorrem os subterrâneos do local a procura da valiosa gruta do tesouro.

O que o bandoleiro não imaginava era o acionamento automático de uma rija grade de segurança assim que cruza uma das passagens na caverna. Preso e sem ter como fugir daquela armadilha, Fidel orienta seu companheiro a sair do vale imediatamente e buscar ajuda de Prieto e seus homens.

Mal Felipe sai do vale, os astecas descobrem a profanação do seu local sagrado e para lá se deslocam. Numa das entradas são recebidos a bala por Fidel que atinge mortalmente Nakua, o homem da frente. Tonito recua e após comunicar a morte de Nakua para Esmeralda, convoca seus guerreiros que estão acampados nas imediações do vale do templo acendendo uma grande fogueira.

Tex e Carson que também estavam acampados no vale vêem o sinal de Tonito e seguem os movimentos dos guerreiros comanches. De outra convergência na entrada do templo se ouve o grito de guerra dos bandoleiros de Prieto ao mesmo tempo que, no seu interior Esmeralda toma providências para que o sagrado tesouro dos últimos descendentes dos astecas jamais caia nas mãos de infiéis.

E é em direção a este paiol de pólvoras preste a explodir que se deslocam os destemidos Tex Willer e Kit Carson, destacados pelo Comando dos Rangers a solucionar mais este tempestuoso evento envolvendo muitos marginais e muitas vítimas nos dois lados da fronteira.

domingo, 17 de julho de 2011

MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS PROMOVE CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA PARA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA

No próximo dia 6 de agosto de 2011, o Movimento O Sul é o Meu País realiza em São Miguel do Oeste o II Curso de Formação Política. O evento pretende reunir simpatizantes, militantes e lideranças de toda a região e terá uma programação semelhante ao 1º Curso realizado em Navegantes no início deste ano, além de contemplar outros temas.

De acordo com o presidente do Movimento, Celso Deucher, a promoção de mais um Curso de Formação, desta vez no Oeste de Santa Catarina, vai beneficiar além daquela região, também as regiões fronteiriças do Paraná e do Rio Grande do Sul, já que existem mais de 30 municípios que são bastante próximos. "Para aquela realidade preparamos um Curso especifico que vai abordar num primeiro momento as propostas defendidas pelo Movimento O Sul é o Meu País, para depois entrar na questão da necessidade e no papel das organizações municipais do Movimento, suas ações e metas a curto, médio e longo prazo”, diz.

Num segundo momento, durante a tarde do dia 6, o curso vai abordar a necessidade do Movimento lançar candidatos aos executivos e legislativos municipais. “Faremos, juntamente com estas análises, um breve estudo dos partidos políticos brasileiros e as normas da legislação eleitoral para quem quiser concorrer nas eleições de 2012, assim como, pretendemos delinear e debater com os participantes as estratégias de luta política do Movimento O Sul é o Meu País para os próximos cinco anos", explica o presidente.

Além destes temas, será feito por um convidado especial da entidade, breve relato sobre a atual situação dos movimentos autonomistas, federalistas e separatistas da Europa e de outras partes do mundo. "As reivindicações do direito de autodeterminação dos povos não é uma questão apenas do povo Sul-Brasileiro. Há muitos outros povos pelo mundo que estão na mesma situação e temos que ser solidários a eles, ao mesmo tempo que devemos estar atentos as mudanças na política internacional, principalmente na Organização das Nações Unidas e em outras entidades de defesa deste direito. Hoje o direito internacional em muitos casos transcende o direito interno, especialmente nos casos em que estão envolvidas as agressões a direitos humanos, como o de autodeterminação e isso é uma brecha providencial para que possamos transformar nossa causa numa luta de todos os povos ", enfatiza Deucher.

Por fim, também será abordado e discutido com os participantes do Curso, o projeto de "Consultas Populares" que o Gesul vai realizar nos próximos cinco anos e que pretende ouvir a população Sulista por etapas. "Estas consultas devem começar em 2011 e se estender até 2015, quando após estas cinco etapas, pretendemos comprovar de forma inequívoca que o Povo Sul-Brasileiro majoritariamente quer a sua autodeterminação. Serão efetuadas pesquisas de opinião a começar pelas capitais, depois nas cidades com mais de 100 mil habitantes e por fim vamos espraiar esta ação para todos os municípios do Sul. Iniciaremos com apenas 30 pesquisadores e pretendemos terminar as Consultas em 2015, envolvendo cerca de 30 mil pessoas nos três estados", detalha Deucher, que também é o Secretário geral do Gesul, entidade que vai coordenar estas ações.

A coordenação do II Curso de Formação Política em São Miguel do Oeste está a cargo da direção do Movimento O Sul é o Meu País de Bandeirante, através do seu presidente, Marcelo Alex Berti e desde já os interessados podem fazer suas inscrições pelo e-mail: marceloalexberti2009@hotmail.com ou ainda diretamente pelos fones: (49) 9105-1391 - 8421-0294. As inscrições são gratuitas e os participantes receberão certificado de participação ao final do Curso.

sábado, 16 de julho de 2011

O Tesouro De Victório


A história começa com Victorio e seus apaches fugindo, eles atravessam a fronteira, mais não sabem que o governo americano fez um acordo com o governo mexicano, para eliminar todo o bando.

Assim que Victorio e seus homens estão descansando, aparecem os soldados mexicanos que matam o próprio Victorio e a maioria dos Apaches, apenas alguns guerreiros conseguem escapar, juntamente com o feiticeiro Nana, que jura para Victorio proteger o secredo do tesouro e vingar a sua morte.

Junto com alguns guerreiros, Nana passa a dar trabalho para o governo americano e nesse momento Tex e Kit Carson são chamados ao forte Bliss, para tentarem conter o ímpeto de Nana e seus seguidores.

Tex decide ir até o feiticeiro Hueso para pedir informações e este dá a informação de que Nana entrou em uma grande batalha, mas que conseguiu fugir. Neste mesmo momento Nana está voltando para a Reserva de San Carlos, enquanto isso, Steve Cratte é convencido por Bem Haring (Doc)a financiar a busca do famoso tesouro de Victorio.

Após uma semana, Doc descobre o paradeiro de Nana e junto com Steve enganam o feiticeiro e começam a torturá-lo para que ele revele onde está escondido o tesouro. Alguns dias depois, Tex e Carson chegam à aldeia de Cochise, que lhes revela que o feiticeiro desapareceu junto com dois homens.

Tex e Carson vão até o forte Grant, enquanto Steve e Doc drogam Nana para que este revele onde está o tesouro de Victorio. Entretanto, a única coisa que conseguem saber com os delírios de Nana é que ainda estão muito longe do local. Nana revela um ambiente todo branco que em pouco tempo descobrem ser White Sands.

Neste meio tempo, Tex e Carson chegam à reserva de San Carlos e conversam com a sobrinha de Nana e em pouco tempo eles recomeçam a caçada.

Na manha seguinte Steve e Doc são atacados por um trio de apaches que são rapidamente vencidos. Naquela noite Tex e Carson chegam em Goodwin e pedem informação ao Xerife Sam e este lhe dá informação sobre Steve.

Tex e Carson partem já no dia seguinte. Na trilha, Tex encontra um apache ferido, por sorte, este era um dos apaches que foram pegos por Doc e Steve, o apache não está gravemente ferido. Tex então o medica e pouco tempo depois Carson chega. Logo após chegam outros apaches e estes são incumbidos de ficarem com Carlitos.

Em outro local, Doc decide que Steve deve ir até Las Cruces para buscar provisões, já que a viagem até o tesouro poderia ainda demorar alguns dias. Quando Steve volta, fica sabendo por intermédio do amigo que Nana disse poucas coisas a respeito do esconderijo do tesouro, mas eles continuam a marcha e alguns dias depois chegam à caverna e descobrem finalmente o famoso tesouro de Victorio.

Sem escrúpulos, Steve percebe que Nana não é mais necessário e atira no feiticeiro, que mesmo ferido de morte e com o pouco de vida, lança uma maldição para Steve e Doc. Após a morte de Nana, começa uma forte tempestade de areia.

Dispostos a saírem dali o mais breve possível, ambos apanham uma boa parte do tesouro e partem. Não se passa muito tempo e Tex e Carson chegam também à caverna, onde encontram o corpo de Nana já sem vida. Indignados, enterram o velho índio o mais rápido que podem e voltam à caçada.

Steve e Doc fazem uma parada para descansar e dormir um pouco, mas neste momento uma brasa da fogueira cai inexplicavelmente na mão de Steve, e, o mais curioso, exatamente no mesmo lugar onde ele tinha queimado a mão de Nana durante a seção de tortura ao velho índio. Seria um sinal?

Os dois partem ao amanhecer e não tardam a chegar a El Paso. Então a maldição começa a tomar forma, Steve está em seu Saloon quando lhe aparece o fantasma de Nana e com o tremendo susto, Steve acaba morrendo. Já na manha seguinte Tex e Carson chegam também a El Paso. Ali ficam sabendo que Steve morreu, mas não sabem ainda que naquele exato momento o Doc, que estava em sua casa com uma mulher, começa a delirar enlouquecidamente, tentando matar a acompanhante da noite pensando que ela era o feiticeiro... Tex e Carson são chamados às pressas, mas quando entram onde estava Doc eles encontram o inesperado...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Movimento O Sul é o Meu País promove encontro em Balneário Camboriú

O Movimento O Sul é o Meu País promove no próximo dia 30 de julho em Balneário Camboriú um Encontro Regional com lideranças do litoral e norte catarinense. Na oportunidade serão oficializadas as Comissões Municipais de Balneário Camboriú e Camboriú ou a formação de apenas uma nas duas cidades que são praticamente juntas.

Na oportunidade estará presente o presidente da entidade, Jornalista Celso Deucher e lideranças convidadas dos municípios de Brusque, Guabiruba, Botuverá, Nova Trento, Gaspar, Blumenau, Itajaí, Joinville, Itapema, Barra Velha, Navegantes e Piçarras.

“Além de tratarmos das questões locais, a formação da Comissão dos municípios, vamos também dar uma introdução ao projeto de Plebiscito Alternativo, ou Consultas Populares, que estamos elaborando no Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre) e que ainda este ano queremos começar. Os municípios de Brusque, Balneário e Camboriú, além de Blumenau, devem servir de laboratório para testar este nosso projeto, se possível durante o mês de agosto de 2011. Nossa meta é ainda este ano, possivelmente em setembro ou outubro, realizar a primeira etapa do projeto, que inclui as capitais do Sul”, explica Celso Deucher.

A organização do evento em Balneário Camboriú está a cargo das lideranças Fabrício Wronski e Gilmar da Silva. O encontro acontece às 14 horas no auditório do Sindicont na Avenida do Estado nº 3905 (em frente ao Corpo de Bombeiros). Inscrições ou maiores informações com Fabrício no fone (47) 9962-4081 ou no e-mail: fabricio@meusul.net

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tex Willer no Parque Barigui contemplando o “skyline” de Curitiba, por Fabio Civitelli

Depois de ter mostrado Tex Willer no Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, numa magnífica ilustração realizada por Lucio Filippucci a propósito da sua participação na primeira Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, a GIBICON que se inicia amanhã e vai até domingo, hoje mostro o desenho alusivo à efeméride realizado por Fabio Civitelli, desenhador italiano de Tex com 25 anos de carreira ao lado do Ranger (marca assinalada no Festival de Beja de 2010) e que também participará no evento curitibano, que nesta sua segunda visita à América Lusófona (a primeira ocorreu no 17º Fest Comix de São Paulo o ano passado), quis novamente brindar os seus fãs com uma nova arte de Tex como forma de agradecimento e para assinalar esta sua primeira presença em Curitiba.

E na magnífica ilustração realizada por Fabio Civitelli, podemos ver Tex Willer no Parque Barigui contemplando o “skyline” (pôr-do-sol) de Curitiba, magistralmente desenhado pelo desenhador aretino, como é seu timbre:

O Barigui é um dos maiores e o mais frequentado parque de Curitiba, possuindo uma área de 1,4 milhão m². O termo barigui tem origem indígena. Os índios locais deram esse nome ao rio que atravessa o parque e que pode ser traduzido como rio do fruto espinhoso, referindo-se às pinhas que caem dos muitos pinheiros do local. Recebe grande número de frequentadores, especialmente antes e depois do horário comercial nos dias úteis, e ao longo de todo o dia e começo da noite, nos sábados, domingos e feriados e até o nosso Ranger não ficou indiferente e esteve então ao entardecer no Parque Barigui a contemplar o “skyline”

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Passo Fundo Do Coração

Passo Fundo do Coração

Teixeirinha

Eu venho vindo lá de Passo Fundo
Não é no fim do mundo fica logo ali
É uma linda cidade no alto da serra
Minha querida terra onde eu nasci
O sol vira no céu e desce no horizonte
Por detrás do monte lá no fim do mundo
Muito mais pra cá onde a vista alcança
Cheio de esperança está o meu Passo Fundo

A lua lá no céu caminha tão triste
Do alto me assiste tão cheia de tédio
Banha o Passo Fundo com luar prateado
Vivendo separado do planalto médio
Uma estrela corre riscando no céu
Faz um fogaréu e parece que cai
Fico contemplando com o olhar profundo
Pro meu Passo Fundo o pensamento vai.

Lá de Passo Fundo eu parti chorando
Pela estrada andando e olhando pra trás
Trazia este meu peito partido de dor
Terra que eu tenho amor
Quantos anos faz
Assim a vida passa moro em outro pago
Não tenho o teu afago mas eu vivo bem
Adeus, meu Passo Fundo meu torrão nativo
Aqui aonde eu vivo, é Rio Grande também.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Lança Sagrada


No deserto de Gila apaches Mescaleros enterram vivo, até o pescoço, um curandeiro, e deixam ao seu lado uma lança que possui um pequeno talismã vermelho. No momento em que são amaldiçoados pelo curandeiro, como se fosse uma trágica coincidência do destino a aldeia dos Mescaleros é varrida por uma verdadeira onda de ódio e violência desencadeada por Apaches Broncos, sedentos de vingança e que estão à procura da lança sagrada.

Tex e Kit tomam conhecimento da delicada situação existente entre os Apaches e o Exército através do Sargento Holland, enquanto o mesmo participa da refeição dos nossos rangers, sob o olhar desconsolado do bom Carson. Cientes da gravidade do momento Tex e Carson partem imediatamente ao encontro de Cochise e sabem por ele do possível levante que está sendo preparado pelos Apaches, tomando conhecimento que o estopim de todo conflito foi o roubo de uma lança sagrada.

Cochise convoca uma reunião com todos os chefes Apaches, sendo que Águia da Noite será o mediador deste encontro. Durante o encontro Tex expõe aos chefes Apaches o resultado de um possível confronto com os casacos-azuis (Exército), conseguindo um resultado positivo para por em prática o seu plano para evitar o conflito, encontrando obstáculo apenas em Delgadito, Chefe dos Apaches Mimbrenos.

Este Delgadito, depois de levar um sonora surra do nosso herói num confronto conhecido como Julgamento dos Punhais, perde toda credibilidade dos Apaches após cuspir na mão que Tex lhe estende em sinal de paz ao final deste confronto. Tex promete também encontrar a lança sagrada para selar definitivamente a paz entre os Broncos e Mescaleros.

Delgadito, sedento de vingança, faz uma emboscada para nossos heróis na Ponte do Arco-Íris, mas só consegue ver seus dois companheiros apaches estendidos na poeira, escapando ele mesmo somente porque seus cavalos estavam descansados.
Cientes do perigo constante que Delgadito representa Tex e Carson montam um plano com a ajuda de Pena Vermelha e seu filho Vitorio, conseguindo finalmente mandar o perigoso apache para as Pradarias Celestes.

Tex encontra Qua-Wuan e obtém as instruções necessárias para finalmente encontrar a lança sagrada, sendo que o encontro com o misterioso objeto ainda reserva uma surpresa para nossa dupla de heróis.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Presidente do O Sul é o Meu País defende fim dos salários para Vereadores Sulistas

O presidente do Movimento O Sul é o Meu País, jornalista Celso Deucher, em entrevista recente ao Jornal Em Foco defendeu que as Câmaras de Vereadores dos Municípios Sulistas deveriam inovar e tentar definitivamente impor a autonomia dos municípios, criando Pactos Municipais. Para ele as Câmaras poderiam ser bem mais representativas se não estivessem atreladas a legislativos caríssimos. “Defendemos que através de Pactos Municipais, a população exija o fim salários para vereadores, bem como o atrelamento das eleições legislativas as eleições para as Associações de bairros”, disse Deucher.

O presidente apresentou esta proposta tendo em vista que nos próximos dias na Câmara Municipal de Brusque, deve acontecer uma audiência pública onde se pretende discutir o aumento no número de vereadores.

domingo, 10 de julho de 2011

Tex Willer no Museu Oscar Niemeyer em Curitiba

Lucio Filippucci, o consagrado desenhador italiano que foi o desenhador do Tex Gigante nº 22, intitulado “Seminoles” e que nos dias 15, 16 e 17 de Julho estará presente (assim como o seu colega Fabio Civitelli) na primeira Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, a GIBICON (se bem que oficialmente seja a edição número zero, como uma espécie de preliminar para os eventos que comemorarão em 2012 os 30 anos da Gibiteca de Curitiba, a mais antiga de toda a América Latina), como forma de agradecimento e para assinalar esta sua primeira presença na América Do Sul, fez um desenho exclusivo e alusivo à efeméride:

Lucio Filippucci elegeu o famoso Museu Oscar Niemeyer como pano de fundo para ilustrar a presença de Tex na cidade de Curitiba, Museu esse que é considerado um dos principais e mais visitados pontos turísticos da cidade capital do Paraná.

O complexo de dois prédios, instalado numa área de trinta e cinco mil metros quadrados (dos quais dezanove mil dedicados à área de exposições), é um verdadeiro exemplo da Arquitectura aliada à Arte. O primeiro prédio foi projectado por Oscar Niemeyer em 1967, fiel ao estilo da época, concebido como um Instituto de Educação. Este edifício possui o segundo maior vão livre da América Lusófona, com 65 m. Foi reformado e adaptado à função de museu, para o qual Niemeyer projectou o anexo, lembrando um olho, imprimindo-lhe uma nova identidade característica, que foi inclusive bem captada por Filippucci na magnífica ilustração realizada para este grandioso evento como podemos constatar comparando as duas imagens.

Inaugurado no dia 22 de Novembro de 2002 com o nome de Novo Museu, com a conclusão do anexo foi reinaugurado em 8 de Julho de 2003, recebendo a actual denominação. É conhecido localmente como Museu do Olho, devido ao design de seu edifício. A instituição tem como foco as artes visuais, a arquitectura e o design. Pela sua grandiosidade, beleza e pela importância do acervo, actualmente representa uma instituição cultural com projecção nacional e internacional, projecção essa que passará a ser ainda maior, depois da passagem de Tex.

sábado, 9 de julho de 2011

Na Baixada Do Manduca

Na Baixada Do Manduca

Composição: Noel Guarany.

Lá na baixada do manduca
Hay reboliço de china
Três guitarras orientales
E uma gaita corrientina
E o biriva rio grandense
Com toadas lisboinas.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

O chinaredo lá da estância
Se "aprepara" já faz dias
Segundo siá basilícia
Vai trazer várias famílias
Prá escutar o dom ortaça
E o gaiteiro malaquias
E o cantor da bossoroca
Que canta com galhardia.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

Jaguarão chico e vichadeiro
Se alvorotou a peonada
Do caseiro ao capataz
Todos de bota ensebada
E o careca zaragosa
Nem liga prás gineteada.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

A prendinha ana luiza
Filha do nosso patrão
Já encargo água de cheiro
Vinda de outros rincão
E um delantal colorado
Partido de sua opinião.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

E dê - lhe mate pelos cantos
No compasso da chamarra
Entra juca e sai manduca
E dê - lhe cordeona e guitarra.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 165

Claudio Villa retrata nesta ilustração um dos vários momentos em que os selvagens índios Guaymi investem ferozmente, no interior da selva cruel, contra a expedição científico-militar no istmo do Panamá e onde seguiam também Tex Willer e o seu filho Kit, que entre outras coisas, ajudavam na escolta e protecção da mesma.

Desenho INÉDITO nos países lusófonos e inspirado na história “Il solitario del West” de Guido Nolitta e Giovanni Ticci (Tex italiano #250 a #252).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Tragédia Do Rio de Janeiro

O Brasil é o país onde o lobby anti-armas, (seguindo a determinação da IANSA - International Action Network on Small Arms - que segue as determinações do governo mundial para desarmar o cidadão comum e assim eliminar uma possível reação à perda da soberania), mais tem sucesso no mundo em controlar armas, somente tendo fracassado no plebiscito sobre venda de armas, onde o povo que é estupidamente manso como um carneiro, seguindo um derradeiro instinto de preservação, votou contra; e no recolhimento de armas, onde foram entregues cerca de 500 mil revólveres velhos, num universo de 20 milhões de armas espalhadas pelo país. Isso significa que ainda estão voando por aí, cerca de 19.500.000 armas.

Aqui é praticamente impossível para o cidadão comum tirar porte de arma. Então, na teoria, deveria ser uma ilha de tranqüilidade. Mas a realidade é chocante e gritante. Quem obedece a lei, não tem armas. Que defeca sobre as leis (que geralmente estão no local apropriado, no vaso sanitário, devido à sua qualidade) pode portar todo tipo de armas e sair matando carneiros pela estrada afora, impunemente.

O exemplo do Brasil é exatamente o que os desarmamentistas querem esconder: criaram todo tipo de lei para banir as armas, desarmaram o cidadão carneiro, mas a violência somente aumenta cada vez mais. Isso prova apenas um fato, que é sabido em todo mundo: não existe correlação entre o porte de armas do cidadão comum, que respeita a lei, e a violência. Pelo contrário: ter uma arma para defesa própria diminui e desestimula o ataque de predadores, sempre muito bem armados, contra pessoas indefesas.

Na chacina de Abril no Rio de Janeiro, aparecem as mesmas vozes para banir armas. Como, se já foram feitas leis de todo tipo para isso? As armas já foram banidas aqui, pelo menos no papel. Banir armas das mãos dos criminosos é outra conversa. Será que fazer pombinha com as mãos vai desaparecer com tais armas? Ou acender velinha na janela? Ou andar em passeatas vestindo camisetas pedindo paz? Ou a solução será tirar o poder de criar leis das mãos dos bandidos, acabar com a impunidade e instituir rigor e tolerância zero com quem rouba o nosso dinheiro retirado à força pela mais alta carga de impostos do mundo?

Os números não mentem: nos Estados Unidos, com 300 milhões de habitantes e porte de arma garantido por lei, somente têm 15 mil homicídios por ano. Brasil, com 190 milhões de habitantes e total restrição às armas, 50 mil homicídios por ano.

E quem morre? No Brasil, a maioria é de carneiros desarmados e quase nunca um bandido. Todo mundo chora, mas a realidade é que aqui o crime compensa. Faça uma pesquisa: nos embates entre PM no Rio, onde sempre existe uma grande pirotecnia, quantos agentes da lei foram mortos? E quantos bandidos? Você vai se assustar: apesar de muito tiro, existem raríssimas mortes. Irmão não mata irmão.

Nos Estados Unidos, existe um grande número de bandidos mortos por cidadãos em legítima defesa. No Brasil, não existe legítima, nem ilegítima defesa. Não há defesa para os carneiros.

O que ninguém divulga por aqui é o prevalecimento do bom senso e da valorização da vida dos cidadãos nos Estados Unidos. Em 28 de junho de 2010, independente dos massacres em escolas, na mais espetacular vitória da cidadania, a Suprema Corte Americana estabeleceu que todo cidadão tem direito de portar arma para sua defesa própria e de seu patrimônio, sendo tal determinação aplicável em todos os estados da federação. Também pudera, eles são a sede do governo mundial e não podem deixar nenhuma brecha.

O Brasil, sendo o que é, tendo o povo covarde que tem e tendo criminosos fazendo leis e roubando descaradamente, somente se vê uma saída: seguir o conselho de dona Marta e relaxar e gozar.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Caçador De Criminosos


Em Springville, Utah, Tom Conner, seus filhos e um serviçal, planejam assaltar o banco local, mas aquele dia não era um dia de sorte, durante o assalto, uma senhora da localidade entra e atrapalha todo o plano.

O que era para ser fácil, vira pesadelo, a população tenta impedir, a bala, a fuga dos bandidos. Mas eles conseguem fugir, e, não bastasse isso, topam com um regimento da cavalaria, que passa a persegui-los. Geremias, o serviçal dos Conner, fica para trás e tenta parar o regimento. Acaba morrendo, bem como Tom Conner e seu filho Red. Apenas seu filho Billy escapa. Com ele, o fruto do roubo.

Um mês depois Tex e Carson reunem-se com o xerife de Springville, que lhes fornece detalhes dos Conner e principalmente que um caçador de recompensas, Sam Garner, já está no encalço de Billy.

Ao saberem disso, os pards partem imediatamente, para chegarem a Billy antes de Garner. Enquanto isso, Garner já localizou os rastros de sua presa. Seu cavalo quebra a perna, devido o terreno, e Garner sem escrúpulos algum, abandona-o a própria sorte.

Chegando ao posto comercial de Frank Moab, ele "interroga-o" à sua maneira, para obter informações da passagem de Billy por ali. Antes que aconteça coisas piores, o ajudante de Frank, indica a Sam Garner o caminho tomado por Billy.

Os pards, já no encalço do Billy e, por conseguinte, de Garner, encontram o cavalo agonizando abandonado pelo mesmo, o que deixa Tex furioso, mas sabendo da falta de escrúpulos do adversário que tem pela frente.

O ranger da o tiro de misericórdia no cavalo abandonado. O tempo urge, e, chegar a Billy antes do caçador de recompensas é imprescindível. Os rangers chegam ao posto comercial de Frank Moab, que lhes indicam que pista a seguir.

Ao chegarem a um vilarejo, para um gole rápido, Tex obtém junto ao barman, informações interessantes sobre a família Conner, e o surpreende ao dizer que estes, não são pacíficos criadores de gados, mas sim, assaltantes de banco. Enquanto isso, Sam Garner chega ao rancho da família Conner, e espanca cruelmente o caçula da família, para que a mãe de Billy, indique seu paradeiro.

Eis que, Tex e Carson surgem no rancho, mas são recebidos a bala. Tex consegue entrar na casa e dominar aparentemente Sam Garner, que num gesto rápido, saca um revolver escondido no blusão e fere Tex de raspão, no ombro. Carson entra em ação e o desarma a bala.

Tex espanca Sam Garner sem piedade, e este jura vingança. Tex explica a mãe de Billy que seu filho vale U$ 25.000,00, e ela cuida de seu ferimento no ombro. Eis que, o inimaginável acontece, Garner volta ao rancho sorrateiramente e escuta a conversa de quem está dentro da casa, descobrindo assim o paradeiro de Billy.

No dia seguinte, Tex e Carson partem do rancho, e depois de algumas horas atravessam um trecho semi-árido e coberto de pedras de alta formação. Garner está ali, nas rochas, aguardando-os para emboscá-los, mas não consegue. Ressabiado, Tex propõe a Carson, a sorte no palitinho. Então os Rangers atravessam uma trilha perigosissíma, para escapulir do caçador de recompensas.

Enquanto isso, Sam Garner chega a Warm Spring, onde é recebido friamente, a começar pelo cozinheiro, que quase o agride. Com o barman não é diferente, apesar de ser tentado com a promessa de dólares fáceis. O cocheiro adentra no saloon e diz que ninguém ali é delator. Garner bate em retirada, está no fim da rua, quando avista Billy Conner, este é avisado para voltar ao rancho imediatamente, mas é tarde, já tinha sido visto.

Começa a perseguição, Billy e seu colega de rancho, Dan, partem em direção aos Montes Egan, seguidos de perto por Garner, que consegue derrubar seu cavalo. Este, pula para o cavalo de Dan, rumo a uma garganta. Carson e Tex estão separados procurando Billy, Carson tem mais sorte e avisa a Tex, através de sinais de fumaça, que encontrou o rapaz e então Tex parte imediatamente.

Enquanto isso, Garner consegue encurralar os rapazes, mas é surpreendido por Carson, que rola uma pedra sobre ele, Garner responde com um tiro, que quase acerta Carson. Essa é a chance dos rapazes, que ao perceberem que estão sendo ajudados, fogem de onde estão encurralados.

Garner percebe a manobra e parte a cavalo pela trilha atrás deles. Dan é ferido e cai da trilha sobre alguns arbustos. Nesse instante, Tex ouve os tiros e tenta chegar o mais rápido possível. Carson tenta ajudar os garotos e começa a trocar tiros com Garner, que alveja a árvore onde Carson se proteje, mas da árvores voam lascas, que o atingem nos olhos, deixando-o temporariamente "cego".

Com o silêncio de Carson, Garner volta a carga contra Billy e Dan. Billy sai de seu esconderijo e tenta desarmá-lo, so que, sua arma está sem munição. Então Garner reina absoluto, os U$ 25.000 estão em suas mãos, ou melhor sob sua mira. Mas, ele não contava com Dan, que o acerta mortalmente, não bastasse, ele despenca precipício abaixo, chegando ao fim de sua carreira.

Tex ajuda Dan e Billy se junta a eles. Tex aponta seu revólver para os dois, Billy acha que só mudou o caçador. Tex diz a Bily que tem uma senhora muito triste com toda essa história, sua mãe. Billy então diz que vai devolver o dinheiro do assalto e Tex lhe faz uma supreendente proposta ...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Milonga, Velha Milonga

Milonga, Velha Milonga
Os Monarcas
João Pantaleão / Ivan Vargas

Milonga, velha milonga, milonga do coração;
Gaucha de origem platina a uma dolente canção
Cruzou o rio Uruguai no bojo do violão
Contrabandeando ternura veio para neste chão.
Milonga, milonguita,
Milonga velha milonga, milonga do coração
Milonga, milonguita
Contrabandeando ternura veio para neste chão.

A milonga sem delonga se achegou batendo pano
Mesclando o povo latino com maragato e chimango
Canta historia castelhana bailando pelos fandangos
Foi das notas da milonga que Gardel compôs o tango.
Milonga, milonguita,
A milonga sem delonga se achegou batendo mango
Milonga, milonguita
Foi das notas da milonga que Gardel compôs o tango.

Milonga que não tem noite, não tem hora nem cansaço,
Seduzindo a gaita velha se atirou nos meus braços -
Conquistou todo o rio grande através do seu compasso
Milonga hoje é gaucha ninguém tira o seu espaço.
Milonga, milonguita,
Milonga que não tem noite, não tem hora nem cansaço,
Milonga, milonguita,
Milonga hoje é gaucha ninguém tira o seu espaço.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Bandoleiros


Tex, Kit e Carson vão ao forte Huachuca, fronteira com o México, para procurar o bandoleiro Manuel Pedroza e seu bando, que ataca nos Estados Unidos mas se esconde no México, evitando assim que seja caçado pelos militares. Para enfrentar os bandoleiros, os rangers se instalam numa velha missão jesuíta, sem saber que ela guarda um grande tesouro que atiça a cobiça de Pedroza e seus desperados!

domingo, 3 de julho de 2011

Cidadão passa de denunciante a denunciado e vai ter que pagar indenização

Ao que tudo indica, no Brasil portar-se como um cidadão é pedir para se transformar em inimigo dos poderes constituídos. Neste vídeo, o Senhor Eduardo Freitas, catarinense de Blumenau, por ter se portado como um cidadão exemplar, denunciando falcatruas, malversação com dinheiro público, corrupção e outras coisas mais, foi condenado pela justiça a pagar R$ 8.000,00 a um dos fraudadores que ele denunciou. Confira toda a sua história neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=UAsVrs3dPTI

sábado, 2 de julho de 2011

Christopher Madsen


Nasceu em 25 de Fevereiro de 1851, na Dinamarca, morreu em 9 de Janeiro de 1944 em Guthrie. Com catorze anos combateu contra os Alemães nas trincheiras de Düppeler, entrou para a Legião Estrangeira Francesa (Chasseurs d’Afrique) em Orano e combateu, em 1871, em Sedan ainda contra os Alemães. Em 21 de Janeiro de 1876, tornou-se soldado no Exército dos EUA, esposando em Dezembro de 1887 Maggie Morris, estabelecendo-se a partir de 22 de Abril de 1889, em sua casa, a sete milhas de El Reno, Oklahoma. Deixando o Exército em 20 de Janeiro de 1891. No dia seguinte o marechal dos EUA William Grimes condecorou-o com a estrela “USA Deputy” e então Chris Madsen foi um USA-Marshal de Oklahoma. Em 26 de Maio de 1892, tornou-se Vice Chefe Marshal dos EUA. Esses são os pontos essenciais da sua vida: em 5 de Março de 1896 Chris matou Red Buck e permaneceu seriamente ferido. Em 15 de Abril de 1896 tornou-se Marshal de Kansas City. Em 6 de Março de 1897, Deputado Marshal EUA de campo, com o comando de John C. Hammer, para o Distrito meridional de Oklahoma, com sede em Chickasha. Em 21 de Maio de 1898, entra a fazer parte dos “Rosevelt’s Rough Riders” e participa da invasão de Cuba, por parte dos EUA. No início de Janeiro de 1899 é novamente Deputy Marshal USA em Chickasha, prende Al Jennings e leva-o para a prisão de Estado em Columbus, Ohio. Em 1901 prende o assassino George Moran. Em 1903, captura Jim e John Black e Murphy. No início de 1906 torna-se Vice Chefe Marshal USA em Guthrie. Em 1909 foi enviado à Casa Branca juntamente a Bill Tilghman. Em 1912 prende Bem Cravens. Em 30 de Abril de 1916 pede demissão do cargo. Em 1916 torna-se Conselheiro para filmes de foras-da-lei em Oklahoma. Em 1917 é Chanceler no Tribunal de Polícia em Tulsa. De 1918 a 1922 foi investigador especial para o Governador Robertson. Em 1923 foi Tesoureiro da “Union Soldier’s Home” em Oklahoma City. Em 1933 iniciou a escrever as suas memórias, até Dezembro de 1943. Em 9 de Janeiro de 1944 foi sepultado no Cemitério de Frisco, Yukon, Oklahoma, próximo a sua mulher.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quando Sopra O Minuano

Quando Sopra O Minuano

Composição: Luiz Carlos Barbosa Lessa

Minuano tá soprando, assobiando nesta noite
Troperiando seus fantasmas, troperiando
E as almas vão passando cavalgando redomões
Fantasmas do passado no tropel das tradições Bis

Levanta gaúcho,
todos precisam andar
Minuano está chamando
e o Rio Grande precisa escutar

Venham comigo voar com o minuano
Na galopada destas almas pêlo duro
Neste tropel em que se unem gerações
E as velhas tradições dão o rumo do futuro

E o minuano vai correndo doidamente
E o próprio frio aquece o coração da gente
E o coração todo abre e se expande
Pra que entre em nosso sangue
O próprio sangue do Rio Grande