quinta-feira, 21 de julho de 2011

Movimento ressurge e quer lançar candidatos

Em São Miguel do Oeste um dos simpatizantes do movimento, que pensa em criar um novo país, é o ex-prefeito e ex-deputado estadual Luiz Basso

Da redação

Luiz Basso

SÃO MIGUEL DO OESTE

O movimento "O Sul é o Meu País", iniciado no início da década de 90 por um grupo de vereadores de Laguna, voltou a ganhar força na região Sul do país com a restituição de lideranças nos três estados sulinos. O movimento, que luta pela descentralização de recursos e até mesmo pela criação de um país a partir dos três estados do Sul, trabalha em cursos e reuniões de formação política. Em São Miguel do Oeste ocorrerá o segundo desses encontros, no dia 6 de agosto. A direção do movimento pretende reunir simpatizantes, militantes e lideranças de toda a região.
Conforme o presidente do movimento no município de Bandeirante e coordenador do encontro, Marcelo Berti, a proposta é convocar as pessoas e lideranças políticas interessadas em lutar por mais autonomia da região Sul do País. De acordo com Berti, o objetivo é pressionar de forma pacifica, através da militância política, para conseguir a descentralização do poder político no Brasil. Caso a proposta não seja atendida, o movimento pretende lutar de forma pacífica para a criação de um novo país. Ele relata que já está planejado um projeto de consulta popular nos próximos cinco anos, que pretende ouvir a população sulista com relação à formação de um novo país.

Segundo Berti, o intuito é comprovar de forma inequívoca que a população sul-brasileira quer a sua autonomia. Ele acrescenta que durante o encontro será abordada a necessidade do movimento lançar candidatos nas eleições municipais de 2012, afim de conquistar mais representação e força política. Conforme o coordenador, ainda não foram discutidos nomes e o interesse é justamente buscar lideranças que apóiem o movimento. O encontro contará com várias lideranças regionais, ex-prefeitos e vereadores. O ex-deputado, ex-vereador e ex-prefeito de São Miguel do Oeste, Luiz Basso, estará no encontro.

Segundo Basso, a política de arrecadação e distribuição de receita no Brasil não pode continuar como está, pois a partilha dos recursos precisa ser mais justa e equivalente. Conforme ele, os estados do sul têm participação elevada na arrecadação, inclusive, muito superior aos do Norte e Nordeste, porém, na hora de receber o retorno dos benefícios os valores se invertem e os sulistas recebem quantia bem inferior. Conforme Basso, isso ocorre porque Norte e Nordeste têm mais representação política e dessa forma conseguem maior liberação de recursos, pois podem aprovar os projetos.

(FONTE: http://www.portalgc.com.br/noticia.php?id=6902)

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