quinta-feira, 30 de junho de 2011

Na Trilha De Laredo


Tex recebe uma carta de seu amigo Bill Anderson, um ex-ranger que se aposentou e tem um pequeno rancho perto de Laredo, Texas. Bill está com problemas com ladrões de gado que querem desalojá-lo de suas terras. Nosso herói chega ao local no exato instante em que Bill está trocando tiros com diversos bandidos e, apesar de conseguir afugentar os facínoras, não consegue salvar seu amigo, ferido mortalmente. Ele então assume a custódia do filho de Anderson e toma posse do rancho decidido a reerguê-lo para o menino tão logo consiga desmascarar o misterioso El Moro, chefe dos ladrões. Para isso Tex conta com a ajuda de um grupo de índios comanches, e de Jack Tigre e alguns navajos, que inclusive o salvam de uma armadilha mortal.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Campeiro Do Rio Grande


Campeiro Do Rio Grande

Composição: Elton Saldanha / João Sampaio

Noite fechada de estrelas, um manto azulado ao fundo
Parece encilhos celestes, no manto santo do mundo
Uma saracura grita, ali na costa do mato
Perto de uma cruz atada, com lenço de maragato

Na peiteira do tordilho, brilha a luz de um pirilampo
Parecem flores de luz, desabrochando no campo
Os grilos vão milongueando, junto ao ipê veterano
Que guarda ninho e gorjeios, na memória dos minuanos

Sou um campeiro do Rio Grande
Acordo ao cantar dos galos
E por onde quer que eu ande
Ando sempre de à cavalo

Manoteando o céu da sanga, o pingo escarcelha e rincha
E um luzeiro de cristais, escorre na água da cincha
A Dalva acorda o tropeiro, um boi se baba mugindo
Saltando um fio luminoso, desfiando prateireirismo

Uma cordeona gaúcha, num céu campeiro de luz
E eu vejo Deus de a cavalo, nessas querências do sul
No fogo a cambona chia, mateando faço uma prece
Mil graças velho Rio Grande, por tudo quanto me destes

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Corcel Sagrado


Um cavalo diferente dos demais pelo seu porte majestoso, atitudes inusitadas e uma marca em forma de estrela na testa, começa a ser considerado sagrado pelos índios. Suas façanhas se espalham rapidamente e, infelizmente, outros ouvidos além dos índios se mostram atentos diante dos acontecimentos. Frank Bishop, um inescrupuloso comerciante que vende bebidas e armas para os índios, resolve tentar a sorte grande numa corrida de cavalos, precisando para isto capturar o Estrela de Prata.

Alertado por Jack Tigre, Tex e Carson partem para tentar impedir a realização do nefasto plano. Durante o caminho até o local onde se encontra Bishop intercepta dois índios que trabalham para ele, e depois de conseguir algumas informações importantes aplicam um duro castigo no comerciante, destruindo seu estabelecimento. Tal atitude serve para criar um clima maior de animosidade entre Bishop e Tex. Bishop contrato os serviços da quadrilha Garnett para tentar acabar com Tex.

Depois de sofrerem uma emboscada de Shayan e seus comparsas, Tex e Carson conseguem se salvar e passam a perseguir os bandidos sobreviventes. Desta trágica perseguição nenhum dos facínoras escapa, sendo que o ato final ocorre no Riacho Navajo.

Neste momento Bishop e a quadrilha Garret se encontram ao norte do Platô Negro e, mais tarde, irão cruzar no seu caminho com o Estrela de Prata, dentro de uma garganta nas montanhas. Totalmente alucinado com possibilidade de capturar o corcel, Bishop oferece US$ 1.000, partindo numa perseguição que trará um final desastroso para ele. Cercados por todos os lados pelos índios e por Tex, Bishop e seus parceiros vêem todos os seus sonhos de grandeza irem pelos, colhendo somente o amargo fruto proveniente da cobiça.

O Corcel Sagrado terá uma última participação nesta aventura ao demonstrar que o destino reserva sempre uma surpresa aos que tentam ultrapassar certos limites.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Orgulho Do Sul


Orgulho Do Sul

Os Serranos

Sabem o porque, de todo o dia, eu tá pilchado?
Seco ou molhado, o tempo é indiferente;
Dentro do peito, vem a honra do meu pago
Que à lo largo, é o caminho da minha gente

Venho da cêpa mais crioula do Rio Grande
Onde se expande, um motivo e uma doutrina;
Berço da história, sempre em lombo de cavalo,
Pra deixar claro, que aqui não se dobra esquina.

Me orgulho em ser gaúcho,
E o meu céu é mais azul
Pois eu nasci, nos pagos do sul
Pois eu vivi, nos pagos do sul
Porque nasci e vou morrer no sul
Porque vivi e vou morrer no sul

Minhas madrugadas, têm o chiar da chaleira
E é galponeira, minha arte e o meu legado
Eu sou peão, das palavras do meu pai
Meu evangelho no presente e no passado

E este guascasso, do minuano na minha cara
É coisa rara, de um chão que Deus abençoou
Se tem porteira, lá no céu, ela abre aqui
Pois pedigree, para mim, nunca faltou.

domingo, 26 de junho de 2011

O Passado De Kit Carson


Enquanto Kit Carson espera Tex e seu filho Kit em Tucson, os sobreviventes de uma antiga quadrilha chamada ''Os Inocentes'' se reúnem após 25 anos de separação para tentar recuperar o ouro roubado por um de seus integrantes: Ray Clemmons.

Em Tucson, Carson está sendo observado por um dos ''inocentes'', que quer vingar o irmão que Carson matara tempos atrás em Montana. Carson, raposa velha e experiente, leva a melhor no confronto e, revistando o morto, encontra um pedaço de jornal falando do funeral de um tal ''Ray Clemmons'' que acontecerá duas semanas seguinte em Bannock, estado de Montana.

Quando Tex e Kit Willer chegam a Tucson, o xerife avisa que Carson foi para Bannock... Tex e Kit seguem viagem imediatamente e Tex conta para o filho durante o trajeto o perturbado passado e as dificuldades que seu fiel companheiro teve com ''Os Inocentes'', da amizade de Carson com o xerife Ray Clemmons, que também era o chefe do bando e que traiu os companheiros fugindo com uma parte do ouro e deixando outra parte escondida, e da amizade sucumbida após Ray saber que Carson era ranger, além da possível paixão de Carson por Lena, a cantora do saloon.

Envolto em pensamentos, Carson chega na antiga mina de Ray e de Lena e ali acaba encontrando esses dois personagens. Carson e Lena ficam frente a frente após vinte cinco anos e a atmosfera que reina faz transparecer que os dois têm uma filha jovem de 22 anos...

Enquanto isso, Tex encontra com dois membros do bando nas pradarias a caminho de Bannock. Depois de um confronto a tiros, um dos bandidos é morto e de outro Tex pega informações de códigos e senhas do bando, já que intenciona se infiltrar no bando, aproveitando que nem todos se conheciam por razões de segurança.

Mas o imprevisto acontece: a filha de Lena acaba sendo capturada pelo bando quando passeava de cavalo na cidade fantasma com Homer, que toma uma facada e mesmo assim consegue chegar vivo para avisar Ray Clemmons. Carson descobre que Tex e Kit já estão em Bannock. Ele e Ray se dirigem para lá com uma parte do ouro que Ray roubara dos companheiros a fim de tentar resgatar a filha de Lena.

Enquanto isso, Tex consegue se infiltrar no bando, mas não convence totalmente o novo chefe da quadrilha, Boone, que fica desconfiado e deixa Tex sem armas e sempre vigiado por outros membros da quadrilha. Mas as coisas começam a correr mal: Kit Willer, que tentava libertar a garota, é capturado no instante da fuga e isso tudo pode mudar completamente a situação, já que os bandidos querem o ouro e a própria vida de Ray a troco dos jovens, condenando Tex e Carson a se renderem para aqueles que imaginavam estarem sepultados para sempre!

sábado, 25 de junho de 2011

Por que sou separatista

A idéia de união, ou melhor, de identidade unificadora de um povo, não pode prescindir de elementos básicos como, por exemplo, a autodeterminação.

Ao propor esta abordagem sobre o assunto, me atenho ao elemento cultural como base da sedimentação do sentimento de unidade. Nesse aspecto, o sul da América Latina: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai, Argentina e Chile, têm entre si, mais elementos de identificação que os demais estados que compõem este questionável modelo federativo adotado no Brasil.

O modelo de federação que o Brasil adotou é baseado no padrão norte-americano, onde as colônias adquiriram o status de estados livres, amparados na autonomia e na independência de suas decisões políticas, soberanas por natureza. E, esta é uma alternativa viável àquela realidade, o que não sucede em nossa pátria.

Parafraseando perspectiva roussoniana, na medida em que os membros de um grupo cedem parte de sua liberdade uns aos outros, nasce o Contrato Social que permite a convivência pacífica e produtiva entre pares. Isto nos leva à compreensão de que só se pode dar aquilo que se possui de fato. Deste raciocínio, surge a idéia de que uma união forçada não é sinônimo de autonomia, por via de conseqüência, no Brasil, não temos uma federação de livres, mas uma federação de amordaçados.

Algumas situações nos colocam em uma posição crítica: a) o site do Movimento mostra que a “união” retorna em média 4,0% do que arrecada pela injusta tributação da região Sul; b) o voto de um acreano tem o mesmo valor que o voto de dezesseis paulistas, sendo que o estado de São Paulo responde por 48% do PIB brasileiro.

Pergunta-se: que tipo de unidade é esta? Quais os resultados que se espera obter?

Devemos lembrar que os problemas da Nação ainda são fonte de enriquecimento para políticos profissionais, cuja fidelidade é consigo e com seus apaniguados, nunca ao coletivo nacional. Alguém ainda recordará a estranha “coincidência” que ocorreu em 1998, quando perfuradores de poços na região nordeste só encontraram água nas fazendas do médico Inocêncio (inocente?) Oliveira, figura tarimbadíssima do cenário político brasileiro.

Estas breves considerações nos levam a um único entendimento: a separação é uma alternativa não apenas viável, mas sim, altamente necessária e desejável para o crescimento das regiões que compõem esta mascarada federação.

Admitindo que houvesse uma verdadeira autonomia dos estados membros, forçoso seria a criação de alternativas viáveis de crescimento para todas as regiões. Estas, ao invés de depender de favores políticos, que não buscam solucionar as questões, mas sim, manter os problemas enquanto uma desonesta classe política se locupleta com a “desgraça alheia”.

Portanto, resta-nos lutar não por separação inconseqüente e insana, como os meios oficiais podem querer fazer parecer, mas sim uma separação madura e coerente, cuja finalidade é criar a verdadeira união: A UNIÃO DE POVOS LIVRES.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

As Colinas Dos Sioux


Para evitar uma guerra sanguinária, Tex propõe que os Sioux concedam o direito de exploração das terras auríferas. O Governo aceita e está tudo pronto pra ser assinado novo tratado, embora o Comandante do Forte Walsh prefira uma guerra para exterminar os índios.

Na hora de assinar o tratado, um garimpeiro resolve vingar o irmão morto pelos Sioux e atira contra Nuvem Branca, erra o tiro, mas o jovem Cervo Veloz atira sua lança mortífera. O índio é preso e depois libertado pelos amigos que invadem o Forte durante a noite. Isso põe lenha na fogueira e o coronel Drake fica louco de raiva e promete castigar todos os índios.

Seguem-se várias situações de confronto entre os cara-pálidas e pele-vermelhas, envolvendo um bando rebelde chefiado por Nariz Chato e o conflito fica cada vez mais longe de uma solução pacífica. Tex corre grande perigo de vida ao cair nas mãos dos rebeldes, mas não desiste de seus propósitos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aos Gaúchos Do Amanhã

Aos Gaúchos Do Amanhã

Os Monarcas

Comendo cantiga pura fui de galpão em galpão
E destapando lonjuras destapei meu povo e meu chão
Alma arejada de mato, no rosto riso faceiro
E pra contar meus relatos eu uso do dom da gaiteiro.

E assim no mais me descrevo rio-grandense cantador
E o telurismo que trago pelo chão que me criou
Sem jamais frouxar um tento me orgulho do que já fiz
Sinuelando a tropa velha sou monarca e sou feliz.

Neste mundo sem porteira vi de tudo e mais um pouco
Vi o luxo das patacas e a pobreza dos caboclos
Lutando pela cultura que muitos levam na farra
Durei onde poucos duram quem não tem tutano e garra

As coisas que nos rodeiam modela o jeito da gente
Quem se criou sem maneia sabe o que hai lá na frente
E sempre do mesmo jeito sem mudar o velho tranco
Ter gosto não é defeito o que eu não gosto não canto.

Quem recebeu a missão de alegrar rancho à cordeona
Se é guapo brota das mãos as marcas mais redomondas
E aos gaúchos do amanhã deixo meu verso de herança
Palanque de tarumã que é torto mas é de confiança.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 164


Impressionante ilustração de Claudio Villa que retrata o preciso instante em que Tex Willer, o Major Harold Martin e os seus Marines vislubram no coração da selva cruel, pendurado numa árvore e com o peito cravado de flechas, o corpo inerte de Slater, vitimado por um feroz ataque dos selvagens índios Guaymi, investida essa que fez ainda muitas outras vítimas na expedição científico-militar no Panamá.

Desenho INÉDITO no Brasil e inspirado na história “Il solitario del West” de Guido Nolitta e Giovanni Ticci (Tex italiano #250 a #252).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Parece Mas Não É

Parece Mas Não É

Nem todo bombachudo é grosso
nem toda erva dá bom chimarrão
bombacha larga, lenço no pescoço
se vê de longe que sou do rincão
nem toda potra é boa de anca
nem toda china anda louca prá casar
a minha sorte não para nem manca
se me fugir eu corro até pegar.

Nem tudo o que é bonito é gostoso
tem coisa que parece mas não é
olhei de longe, parecia o boi barroso
ao chegar perto era um cavalo pangaré.

Nem tudo o que se aprende é verdade
escreve a história quem é dono do quinhão
quem corre menos voa a tal velocidade
que não se alcança nem com tiro de canhão
nem todo céu de cara feia tá pra chuva
nem todo mundo tem talento pra mandar
promessa e papo levaram o povo pra luta
e alguns perderam a vontade de votar.

Nem tudo o que é bonito é gostoso
tem coisa que parece mas não é
olhei de longe, parecia o boi barroso
ao chegar perto era um cavalo pangaré.

Nem tudo que se espera chega
tem esperança que é pura ilusão
quem ama o troco é tipo pega-pega
toma pra si o que é do peão
tem troço que não tá direito
tem que ser macho pra aguentar o tirão
quem não campeia não encontra jeito
falar em crise não é solução.

Nem tudo o que é bonito é gostoso
tem coisa que parece mas não é
olhei de longe, parecia o boi barroso
ao chegar perto era um cavalo pangaré.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

UMA REFLEXÃO SOBRE A INDEPENDÊNCIA DA ÍNDIA

26 de janeiro de 1950 - Proclamada a República da Índia

O dia 26 de janeiro, para nós do Movimento O Sul é o Meu País, deve ser um dia para reflexões. Nesta data, depois de anos de muita luta, os indianos finalmente podem declarar e proclamar a República Independente da Índia.

Trata-se um exemplo extraordinário para todo o mundo, em especial a grande jornada empreendida pelo líder separatista Mahatma Gandhi, pai da Nação. Com sua conhecida e popular maneira de enfrentar o poderio militar e político da Inglaterra, mostrou a todos nós que o poder tirânico de um estado (por mais poderoso que seja) pode demorar, mas um dia certamente ruirá.

Mohandas Karamchand Gandhi nasceu em Porbandar, 2 de outubro de 1869 e faleceu em Nova Déli, 30 de janeiro de 1948. Mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

A Marcha do Sal realizada em 1930 foi o protesto de desobediência civil que tornou Mahatma Gandhi conhecido internacionalmente, e pôs fim ao monopólio britânico sobre a venda do produto. Gandhi e seus seguidores caminharam 300 quilômetros em direção ao mar para obter sal. Uma das frases que resumem os ideais de igualdade e liberdade do líder espiritual difundido em todo o mundo é: "Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."

A reflexão que estamos sugerindo aos nossos simpatizantes, militantes e lideranças vem especificamente em aprofundar o modo de lutar pela autodeterminação do Sul inspirada na revolução sem o uso de violência. Gandhi é idolatrado em todo o mundo por que soube como ninguém, colocar de joelhos um dos mais poderosos países da época, frente as suas ações pacificas.

Assim como o exemplo oferecido pelo grande líder indiano, também nós Sul-Brasileiros temos que buscar meios de lutar pela nossa liberdade sem que para isso precisemos recorrer ao uso da violência ou ao ódio aos demais povos brasílicos. Segundo Gandhi, “a força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável”. Esta vontade não nos falta. O que vem faltando é mais ações.

Para finalizar, reflitamos sobre a seguinte frase do líder indiano: “Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza”.

sábado, 18 de junho de 2011

O Homem Do Sol


O feiticeiro Yanado convoca para sua tenda o navajo Urso Veloz, onde, através da hipnose, o faz ter visões de glória e poder. Urso Veloz passa a acreditar que deve exterminar os casacas-azuis e eliminar Tex em um duelo, para então poder ter pleno comando sobre o povo navajo.

No dia seguinte, já com seu clã, Urso Veloz parte para realizar as profecias de glórias que tinha visto e ataca um pequeno rancho de colonos, onde massacra dois homens de uma família sobrando somente a mãe (Alisson) e seu filho (Billy).

Enquanto isso, na aldeia de Tex, Nuvem Vermelha chama Tex até sua tenda e diz que teve maus presságios, onde um deles era uma nebulosa névoa em sua mente, no qual um urso duelava com uma águia.

Enquanto está premonição ainda pairava no ar, ao longe Tex, Kit e Jack Tigre avistam sinais de fumaça que falam de um saque cometido por navajos aos colonos brancos. Tex e os demais ficam intrigados com os acontecimentos e decidem averiguar. Tex segue até Forte Defiance onde também está Carson e Kit e Tigre vão até a aldeia de Urso Veloz, pois seu comportamento já não indicava boa conduta.

Uma patrulha da cavalaria de Forte Defiance passa perto de um rancho que foi incêndiado e lá encontram mais uma família massacrada e apenas um homem com vida, que afirma que os responsáveis pelo ato são navajos.

Ao chegar em Forte Defiance Tex encontra-se com o Capitão Farlow e pergunta sobre o amistoso Coronel Mitchell, amigo de Tex, mas Farlow adianta que Mitchell está em Forte Stanton onde irá participar de uma reunião. O responsável pela guarnição é o Major Wellman, conhecido por ter cabeça quente e pouca paciência. Ao entrar no gabinete, Tex encontra Wellman esbravendo com Carson, pois ele culpa os navajos de Tex pelos massacres cometidos.

Impressionados pela aparição repentina de Tex, Wellman relata os massacres ocorridos, no qual Tex assegura não ter envolvimento, garantindo que irá descobrir os responsáveis. O Major diz que fará uma expedição punitiva com soldados armados até os dentes nas aldeias navajos e Tex não concorda, partindo furiosamente para cima de Wellman com agressividade.

Por sorte Carson esta presente e acalma os ânimos. Vendo o clima pesado, Wellman chama alguns soldados e manda prender Tex pelo desrespeito e agressividade. Encerrado o incidente, Carson troca umas palavras com Wellman e vai até a cela onde estava o amigo.

Lá conversam brevemente e Carson promete investigar os fatos, mas, antes de sair, ao cumprimentar o amigo na mão, deixa um grampo de cabelo com Tex para que ele possa livrar-se das algemas no momento oportuno.

Carson volta à aldeia navajo e relata a Kit e Tigre a prisão de Tex. Kit e Tigre dizem que suspeitam de Urso Veloz, pois sua tribo os tratou com nenhuma deferência, relegando a eles enorme desprezo.

No Forte, na manhã seguinte, Tex recebe uma surpresa já pela manhã. O Major Wellman afirma que o destituiu do cargo de Agente Indígena e que tinha feito a requisição de sua transferência para a cadeia militar de Holbrook.

Sem poder esboçar reação, Tex é levado numa diligência duramente escoltada por vários soldados. Mas, com calma e paciência, usando o grampo de cabelo que Carson havia deixado com ele, Tex consegue se livrar das algemas.

Sem levar em consideração as condições climáticas, todos são pegos de surpresa por uma tempestade imensa e o sargento Cogan, teimoso como uma mula, decide continuar o trajeto custe o que custar. Mas durante o trajeto a diligência deveria atravessar o rio Puerco, porém, como deu-se de imediato a cheia do rio, o cocheiro decide não passar, achando arriscado a travessia.

O Sargento Cogan força a travessia mesmo com a correnteza já bastante forte. E o improvável acontece: com a força da água, um dique que existia acima da travessia rompe-se de repente e uma avalanche de água desce ameaçadoramente rio abaixo, pegando de surpresa a diligência bem no meio da travessia.

Ouvindo o estrondoso barulho do turbilhão desenfreado de água, os soldados que estavam à cavalo, conseguem escapar, chegando a tempo na margem, enquanto que Tex e o restante ficam sem nenhuma escolha: a gigantesca onda chega e leva por diante a diligência e seus passageiros.

Tex é levado com os demais águas abaixo, em cenas tristes, perigosas e impressionantes ao mesmo tempo. A correnteza leva a diligência e a todos, que vão batendo em pedras e troncos. Numa destas pancadas, o sargento Cogan bate com a cabeça e morre afogado, enquanto que Tex, por sorte já com as mãos livres, segura-se com todas as suas forças num tronco.

Ao sabor da força da água, por muito tempo Tex seguiu agarrado ao tronco, no limite de suas forças humanas. Mas a sorte é boa conselheira: a correnteza leva o tronco até a margem do rio, porém em local muito afastado do acidente e Tex, exausto, perde os sentidos.

Já é noite quando recobra os sentidos. Inicia uma caminhada desesperada em busca de alguém ou de alguma habitação e acaba encontrando um pequeno rancho à frente, onde apenas um cão aparece latindo, mas novamente desmaia. De manhã, Tex acorda numa cama e com curativos, ao lado de uma mulher. Impressionado, Tex pergunta como chegou até ali, e a mulher, de nome Alisson, explica o ocorrido.

Depois de melhorar Tex conversa com Alisson e pergunta o que houve com a casa, parcialmente queimada e ela relata o massacre dos navajos do qual foram vítimas. Tex conta que é o chefe dos navajos e aconselha a mulher e o filho a saírem do rancho, pois poderiam sofrer novos ataques.

Mas, naquele instante, surge no alto da colina Chacal Dançante com seu pequeno grupo. Eles estavam indo atrás do mercador Ned Overend, fornecedor de armas para a rebelião navajo, mas como viram fumaça na chaminé do rancho que supostamente haviam destruído dias atrás, resolveram voltar lá para "terminar o serviço".

Quando chegam no rancho, encontram Tex de pé, a postos. Chacal Dançante insulta o líder navajo e Tex, mesmo ainda exausto, porém disposto a ridicularizá-lo, o desafia para um duelo com punhais. A briga começa e Tex vai cansando o adversário, até que ele perde sua arma.

Tex também fica cansado pois ainda estava recuperando-se dos ferimentos obtidos na avalanche de água. Chacal Dançante aproveita-se para pegar seu punhal da terra e ir de encontro de Tex, mas um grito de Alisson salva a vida do ranger, que se vira instintivamente e crava seu punhal nas costelas de Chacal Dançante, matando-o fulminantemente.

Tex avisa um índio do grupo de nome Asa Vermelha para que volte à sua aldeia e instrua os navajos que a rebelião é uma jogada suja de Urso Veloz. Asa Vermelha concorda com as ordens do chefe navajo e revela que quem está por trás de Urso Veloz é o feiticeiro Yanado, que havia sido expluso da aldeia há tempos atrás e queria vingança.

Enquanto isso, na aldeia navajo, o capitão Farlow chega com uma patrulha da cavalaria e encontra Carson e Kit. Perguntado sobre Tex na cadeia, o capitão Farlow afirma que houve um acidente no rio Puerco, durante a transferência para a cadeia de Holbrook, e que Tex, juntamente com outros soldados, estão mortos.

Indignado pela morte do pai, Kit apessa-se em deslocar-se até o local do acidente para procurar o corpo do pai e dar-lhe uma sepultura decente, mas ainda com esperanças de encontrá-lo vivo.

Enquanto isso, Tex reúne Alison e seu filho para saírem do rancho, devido às ameaças da rebelião indígena.

No caminho para o rio Puerco, Carson e Kit percebem os estragos causados pela onda provocada e seguem no leito do rio, encontrando a diligência que transportou Tex. Kit checa o local palmo a palmo, mas não encontra ninguém, somente o corpo do cocheiro metros adiante já sendo comido por abutres.

Carson encontra rastros de botas e suspeita que sejam de Tex, iniciando rapidamente a busca pelo amigo. Durante a busca, encontram três homens e uma carroça. Com medo de serem revistados, os forasteiros abrem fogo contra os dois rangers, mas estes, mais espertos que os salafrários, atiram de volta, matando dois e obrigando o terceiro a se render.

Sob pressão, o bandido vivo abre o bico e conta que trabalha para Ned Overend, um comerciante em Gallup que trafica armas com os navajos, alimentando a rebelião, Carson obriga o bandido Talbot a ir com eles até Gallup, onde deveria mostrar quem era o tal Overend.

Chegando a Gallup, Talbot vai direto ao um saloon onde Ned costuma jogar cartas, mas este não é encontrando, somente um amigo que trabalha para o mesmo patrão, o qual revela que Overend encontrava-se no barracão de reuniões em Planton Creek.

Os três partem para Planton Creek e lá, após observar a pequena casa, Kit arrasta-se sorrateiramente e, encostado na parede, ouve toda a conversa e fica a par de toda a tramóia suja: Ned fornece rifles para os índios e tem em Yanado o principal aliado. Mas o interlocutor que estava conversando com Ned era justamente... o Major Wellman!!! Que estava envolvido na parada enquanto seu superior está fora, e que este, além de prestígio e de uma nova medalha no peito, estava mesmo era de olho no ouro dos montes navajos.

No fim da conversa ambos saem, mas são imediatamente rendidos pelos dois pards. Wellman, astuto, diz que será impossível, por mais que eles tenham ouvido, provar a mesma diante do coronel Mitchell. Mas eis que surge Talbot, que trabalhava para o tráfico e agora está disposto a depor como testemunha contra Ned e Wellman, em troca de sua liberdade.

Com a chegada de Tex na reserva navajo, as surpresas são muitas, pois o chefe dito morto, acabara de retornar! Tex e Alison descansam até a manhã do dia seguinte, quando o ranger se depara com o Capitão Farlow. Surpreso por ver Tex, Farlow afirma que o coronel Mitchell retornou à Forte Defiance e pede a Tex que vá até lá para tratar sobre a rebelião.

Sem perder tempo, Tex vai a Forte Defiance e lá, no gabinete do Coronel Mitchell, inesperadamente recebe a visita de Carson, que diz ter em mãos os dois articuladores da rebelião: Ned Overend e Major Wellman.

Sem acreditar, o Col. Mitchell ouve toda a narrativa de Carson e de Talbot, mandando prender os dois mentores dos conflitos. Mitchell dá a missão à Tex de encontrar o responsável dos massacres, caso contrário um intervenção militar seria mesmo necessária.

Na saída de Forte Defiance, Carson conta que Overend faria uma entrega de rifles para o bando de Urso Veloz na Rocha do Duelo, no anoitecer do dia seguinte. E assim os pards para lá se dirigem com alguns navajos.

Preparado para o que der e vier, Urso Veloz fica sabendo da traição de Asa Vermelha e vai até sua aldeia com propósitos belicosos e arrasa a mesma, como represália e exemplo para todos os guerreiros que não quisessem seguí-lo.

Aguardando as armas do mercador no entardecer do dia seguinte. Urso Veloz é surpreendido quando, ao invés do traficante, vem chegando Águia da Noite e um grande número de navajos.

Acreditando piamente na visão que o feiticeiro Yanado lhe incutira, de que um urso veloz derrotaria a águia da noite, e disposto a duelar somente com Tex, para, vencendo-o, tornar-se o novo chefe dos navajos, Urso Veloz desafia Tex para um Duelo na Rocha do Duelo, estreita, pequena e hostil.

Corvo que Canta, o mais velho dos presentes, passa a ser o juiz do duelo onde dois bravos lutam violentamente, mas do qual somente um poderia sair com vida. Quando começa a luta, Urso Veloz desfere golpes que ferem Tex, mas com paciência e astúcia, Tex consegue suportar e na primeira oportunidade, manda o punhal do adversário abismo abaixo.

Tex joga fora também o seu punham e passa a atingir o adversário com golpes fortes do box, no qual é especialista, fazendo com que o adversário caia na margem da rocha, ficando preso à extremidade somente por uma as mãos. Pedindo socorro, Tex, generoso, puxa o índio para cima, voltando-se a todos os presentes e dando por encerrado o duelo.

Porém, o chacal é chacal até o fim e Urso Veloz, não querendo ser humilhado, parte à traição para cima de Tex, querendo derrubá-lo no abismo, mas a um grito de alerta de Kit, Tex se esquiva atirando-se ao chão, e Urso Veloz, sem tempo de freiar seu movimento brusco, cai abismo abaixo, estatelando-se no chão.

Os seguidores de Urso Veloz reconhecem que foi um erro ter participado uma rebelião. Os índios responsáveis pelos massacres são presos e levado até forte Defiance para julgamento e Yanado recebe uma dura lição de Tex, mas não é levado à julgamento.

Concluída a aventura, os rangers voltam a reserva lé encontram Alison e seu cunhado, que tencionam iniciar uma nova vida. Alison agradece à Tex, mas deixa uma palavra encrustrada em seu coração, uma palavra que talvez esconda um sentimento maior, mas que esconde do seu herói...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

DEBATE NO JORNAL ZERO HORA

Está tendo uma ótima participação de cidadãos Sulistas nos debates que acontecem no Jornal Zero Hora, um dos maiores em circulação no Sul do Brasil. As pessoas estão dando sua opinião sobre a matéria "Criação de novos Estados pode colocar em risco os interesses da população, diz separatista" onde o presidente do Movimento O Sul é o Meu País, Celso Deucher, em entrevista a jornalista Juliana Jaeger, deu a opinião da entidade no que diz respeito a onda de "separatismos"internos no Brasil, criando diversos outros estados dentro da já combalida "federação" brasileira.

Acompanhe abaixo algumas opiniões e se achar conveniente, passe pelo site e dê você também a sua. O link para a matéria e para o debate é o seguinte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Pol%EDtica&newsID=a3333417.xml

CONFIRA ABAIXO ALGUMAS DAS OPINIÕES POSTADAS NO SITE DA ZERO HORA:

Nome: José Luis
Cidade: Londrina
Estado: PR
Data: 08/06/2011 00:24
Não há como negar que o sistema de distribuição de recursos aos Estados é injusto. Além disso a corrupção galopante tornou-se uma afronta aos homens honestos que trabalham para pagar impostos. Há que ser proposta uma nova forma de tratar as unidades federativas incluindo-se maior independencia desses Estados com relação ao governo central. Um sistema próximo ao que se aplica nos Estados Unidos se faz necessário. Outro recurso seria a transformação do Brasil numa União de Estados Independentes

Nome: Gerson
Cidade:
Estado: RS
Data: 07/06/2011 22:26
como o Brasil nunca vai ter jeito... o negocio é desanexar, olha o Uruguai!! o Chile!! sao paises pequenos mas q respeitam seu povo e tem qualidade de vida!!! chega dessa corrupçao, desse jogo de interesses, onde ninguem ve nada... os gauchos sempre lutaram por uma vida melhor O SUL É O MEU PAÍS!!!

Nome: CARLOS
Cidade:
Estado: RS
Data: 06/06/2011 07:04
ACREDITO QUE SEJA A HORA DE PENSAR SOBRE "O SUL É O MEU PAÍS", TALVEZ SEJA UMA ALTERNATIVA.

Nome: Graham
Cidade:
Estado: RS
Data: 05/06/2011 20:24
Por enquanto, a melhor opção para o Sul é alguma forma de autonomia. A Escócia ganhou autonomia da união britânica em 1997, e formou um governo regional. Em eleições no mês passado, o Partido Nacional da Escócia ganhou uma maioria no Parlamento e seu líder assumiu o cargo de primeiro ministro da Escócia. Os separatistas esperam que o próximo passo seja independência do Reino Unido, daqui alguns anos. Tenham paciência! Se tiveram a vontade, um bom plano e o apoio do povo, seu dia vai chegar!

Nome: Alvaro
E-mail: bortolottobrasil@gmail.com
Cidade: Florianópolis
Estado: SC
Data: 04/06/2011 22:43
Quantos mais Estados teremos, o próprio DESgoverno afirma que novos três Estados, só Carajas será superavitário, os outros vão ter que contar com ajuda do Governo Federal para sobreviver. (Leia-se, vão ter que contar com o dinheiro do SUL e do Sudeste) O NOSSO DINHEIRO. Se é para separar, vamos formar um novo País com os três Estados do Sul.

Nome: Alvaro
E-mail: bortolottobrasil@gmail.com
Cidade: FLORIANOPOLIS
Estado: SC
Data: 04/06/2011 18:36
O desdobramento do Pará em três Estados, vai segundo o Governo, gerar dois Estados defícitários, só Carajás será superavitário. Então com o custo de mais dois Estados, o SUL e o Sudeste terão que bancar a farra de mais dois Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Secretários de Estado, etc, etc, e tal. Você concorda em pagar mais impostos para sustendar mais um bando de aproveitadores?

Nome: Jonas
Cidade:
Estado: RS
Data: 04/06/2011 13:00
UM PLEBISCITO R E V O G A T ´O R I O,um CONGRESSO UNICAMERAL, E FIM DA ESPECULAÇÃO FINANCEIRA, IMOBILIÁRIA E DO SISTEMA DE EXPLORAÇÃO DESUMANO, NEFASTO, DO CAPITALISTA; POR UM SISTEMA MAIS HUMANO, JUSTO, IGUALITÁRIO, ONDE O PATRÃO TENHA QUE TRABALHAR, IGUAL AO OPERÁRIO, INVÉS DE GANHAR PARA EXPLORAR, POIS PAGAMOS TUDO ATRAVÉS DOS IMPOSTOS ATRAVÉS DO QUE PRODUZIMOS E COMPRAMOS, E AINDA PAGAMOS O LUCRO DO PATRÃO PARASITA SANGUESSUGA EXPLORADOR, NOS PREÇOS DOS PRODUTOS E SERVIÇOS, embutidos.

Nome: Jonas
E-mail: falcao21ases@gmail.com
Cidade:
Estado: RS
Data: 04/06/2011 12:50
EM PRIMEIRO LUGAR DEVE SER UMA DISCUSSÃO COM AMPLOS SETORES DA SOCIEDADE, FÓRUNS, CONGRESSOS, SEMINÁRIOS PARA AMPLIAR E DIVULGAR O ASSUNTO. 2º QUAL REGIME DE GOVERNO QUEREMOS 3º QUAL SISTEMA DE GOVERNO QUEREMOS, POIS SE FOR PARA CONTINUAR COM OS MESMO REGIME E SISTEMA DE GOVERNO VIGENTE, NADA MUDARÁ, SERÁ APENAS REFORMISMO DO MESMO SISTEMA E REGIME QUE VIVEMOS,apenas nova TROCANÇA sem MUdança..ENTÃO...PARA HAVER CRECIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOMENTE SE MUDAR O SISTEMA E REGIME E GOVERNO ATUAL...

Nome: nilto sergio
Cidade: Chapecó
Estado: SC
Data: 04/06/2011 11:30
Eu sou a favor da independência do sul! O brasil é muito grande e mal administrado. O sul está muito distante do resto do país por isso é esquecido. Nós Sulino pendente ao brasil não ganhamos nada; alias temos um prejuízo de 63% de toda a nossa arecadação. Voçê já penso meu irmão o sul com 100% dos impostos pra investir na saúde educação segurança estrada etc! A Independência do Sul é tão importante quanto a do Brasil em 1822. Se não temos o direito então o brasil volte a pertencer a portugal.

Nome: James
Cidade: Pontal do Paraná
Estado: PR
Data: 03/06/2011 16:29
Até um cego vê que não estamos progredindo em lugar algum. Nosso povo merece colher o resultado do seu trabalho. Esta separação de estados apenas aumenta a desproporcionalidade representativa das regiões em Brasília e de redistribuição de arrecadação. Que nossa gente possa um dia finalmente trabalhar em paz! O Paraná é o meu estado, O Sul é o Meu País!

Nome: Fabricio
Cidade: Balneário Camboriú
Estado: SC
Data: 03/06/2011 15:15
O Brasil não deu certo e isso é fato. Sou a favor da criação de um novo País, contando com a união dos Estados do Sul. Façamos o seguinte: Se um estado é grande demais para ser gerido e pode ser separado, por que não separar um País tão grande como o Brasil para melhor ser gerido? Sou a favor até da criação de novos paises. Ápóie o Movimento O Sul é O Meu País e VIVA O SUL LIVRE!!!

Nome: Issame
Cidade: Joinville
Estado: SC
Data: 03/06/2011 13:52
Grande parte da população do Sul em geral está muito insatisfeita com esta forma de governo centralista que temos no Brasil! Chega de sustentar mordomia e caprichos de políticos! Queremos um país com os três estados do Sul confederados e com uma forma de governo moderna e municipalista. Não sinto um pingo de emoção ao ver a bandeira brasileira hasteada! Quero ver esta bandeira só lá do outro lado da fronteira! SUL LIVRE!

Nome: Marcus
Cidade: Joinville
Estado: SC
Data: 03/06/2011 12:12
Não entendi a objetivo inicial de desmembrar o estado do Pará em outros 3 estados, mas penso que a idéia de gerar mais unidades federativas em nosso país não colabora, principalmente com as finanças... Serão mais gastos, mais "representantes" (senadores, deputados, acessores, etc..) para pesar no orçamento nacional. Todos sabemos que a maior parte dos representantes nacionais está localizada na região norte/nordeste do país, regiões que não coincidentemente tem o menor IDH do país.

Nome: Fabricio
E-mail: fabricio@deborba.net
Cidade: Balneário Camboriú
Estado: SC
Data: 03/06/2011 11:41
O Brasil não deu certo! Isso é fato. Do jeito que andam as coisas está cada vez mais dificil aceitar viver nessa condição politica e social. Sou SEPARATISTA, nossos políticos mostraram não ter capacidade administrativa para gerir um País do tamanho do Brasil. Defendo o Separatismo e VIVA O SUL LIVRE!! A semente estamos plantando e brevemente colheremos os frutos desse ideal que há séculos ecoa em nossos corações. APÓIE O MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS e de uma chance para a mudança!!!

Nome: Israel
Cidade: Curitiba
Estado: RS
Data: 03/06/2011 09:41
Brazil...corrupção,impostos, politicos semianalfabetos, privatizações ou seja atestado de incompêtencia do governo e mais de 20 bilhões para o bolsa esmola. Enquanto o povo passa fome e morre por falta de estrutura básica o governo gasta bilhões para fazer o mundial de futebol, criando elefantes brancos que não servirão para nada, somente para desviar mais dinheiro dos idiotas brazileiros. Não preciso dizer mais nada. Somente clamo para que um dia essa vergonha posso acabar. Israel Martins

Nome: Maicon
Cidade: Criciúma
Estado: SC
Data: 02/06/2011 20:51
Penso que o Brasil assim como está só tende a piorar. Com mais estados são mais boquinhas para os ladrões de plantão - é como abrir uma filial de uma empresa para aumentar os lucros. Sou adepto da autonomia das regiões conforme o modelo americano ou suíço. Isso diminuiria a corrupção e o desvio de verbas públicas. Autonomia para as regiões, já! Temos de acabar com a palhaçada que está acontecendo em Brasília. São políticos corruptos a voltar aos cargos, são novos corruptos a tomar posse.

Nome: cireneu
Cidade: São Leopoldo
Estado: RS
Data: 02/06/2011 20:01
É sem dúvida nenhuma que a idéia de dividir é para enfraquecer os movimentos que reinvindicam maior autonomia dos Estados da "Federação Brasileira". A idéia de Separação de algum Estado da "Federação Brasileira?" , com isso terá maior força, pois ninguém aguenta mais essa sangria que Brasilia impõe aos Estados que formam essa Federação ( só no papel). Na verdade a separação que houve durante a Revolução Farroupilha não foi planejada, foi consequência da política do Império e sua discriminação RS

Nome: Lucas
E-mail: lsouzaportela@hotmail.com
Cidade: Toledo
Estado: PR
Data: 02/06/2011 19:39
Esta escrito na história do gaúcho e do sulista, a vontade de ser autonomo... Vontade de um povo fadado ao trabalho e à luta. Vivemos em uma unidade federativa que desvaloriza o Sul em geral, mas principalmente nosso Rio Grande, que cada dia está mais pobre. O Separatismo, através de um movimento pacifista e democrático, como o da materia, é a melhor alternativa para nossa região ter o devido crescimento e reconhecimento. Separando-se, seremos mais fortes, mais capazes e mais desenvolvidos!

Nome: Echesler Giovanni
Cidade: Blumenau
Estado: SC
Data: 02/06/2011 19:14
É preciso criar novos países na "América Portuguesa", aos invés de novos estados. É preciso que cada região lute por sua independência ao invés de mendigar algum retorno de Brasília.

Nome: Echesler Giovanni
Cidade: Blumenau
Estado: SC
Data: 02/06/2011 19:05
Concordo com o André Ramon. Seria interessante a realização de uma enquete neste grande Jornal, perguntando o seguinte: "Se houvesse permissão do governo Federal para a realização de um plebiscito no Sul, propondo criar um novo país juntando Paraná, Rio Grande do Sul, e Santa Catarina, você seria favorável?". ( )SIM ( )NÃO Acredito que cada região precisa defender a sua independência ao invés de mendigar algum retorno de Brasília.

Nome: paulo jobim
Cidade: porto alegre
Estado: RS
Data: 02/06/2011 18:02
De um modo geral os gaúchos quando viajam, são reconhecidos tanto por alguns hábitos peculiares(chimarrão), como por diferenças étnicas, já que somos o estado com a colonização mais diversificada. Além disto receber de volta apenas 30% do que contribuimos, é inadmíssivel, até porque muito destes recursos se perdem na corrupçáo, ou vão para as tais "bolsas" das quais recebemos muito pouco. Aqui no RS em qualquer pesquisa de forma anônima, dá disparado em favor do separatismo.

Nome: Izane
Cidade:
Estado: RS
Data: 02/06/2011 15:18
Que tem interesse, isso tem. Aposto que as primeiras ações do "estado novo", será construção do "palácio governamental" e da "Assembleia Legislativa". As autoridades, o ministério público, precisam ficar atentos. A divisão geográfica do Brasil, está muito bem. Tem de permanecer como está.

Nome: André Ramon
Cidade: Jaraguá do Sul
Estado: SC
Data: 02/06/2011 13:42
Seria interessante a realização de uma enquete neste grande Jornal, perguntando o seguinte: "Se houvesse permissão do governo Federal para a realização de um plebiscito no Sul, propondo criar um novo país juntando Paraná, Rio Grande do Sul, e Santa Catarina, você seria favorável?". ( )SIM ( )NÃO

Nome: Joao
Cidade:
Estado: SC
Data: 02/06/2011 13:22
Tomara que o desejo de vocês de separar o RS do Brasil seja atendido, será uma felicidade enorme para todos nós brasileiros! Eu apoio! Todos unidos por um Brasil sem o RS! =D

Nome: André Ramon
Cidade: Jaraguá do Sul
Estado: SC
Data: 02/06/2011 13:16
Hoje 70% dos impostos ficam com a união,25% com os estados e apenas 5% com os municípios. Estes estados se forem criados, serão apenas mais dois "pesos nas costas" da união.Devido a esse modelo que centraliza o poder em Brasília.Como dito na matéria acima.Os modelos Helvético(Suíço), Alemão e Americano poderiam ser adaptados no Brasil.Foi por isso que lutaram os Maragatos e os Farroupilhas.

Nome: Leonardo
Cidade: Porto Alegre
Estado: RS
Data: 02/06/2011 13:13
É utopia imaginar uma nova nação formada pelo sul do país. Se era para ter separado, teria que ter acontecido na Revolução Farroupilha, pois aí era guerra e na guerra é tudo ou nada. Mas os farrapos perderam. Por isso tirem isto da cabeça, é perigoso, pois pode acabar até em guerra civil. Quanto a criação de novos estados é só uma armação de políticos querendo mais privilégios, pois isso custará caro e gerará mais impostos. Espero que as pessoas daquela região usem o bom senso e votem contra.

Nome: Rubem Alexandre
Cidade:
Estado: RS
Data: 02/06/2011 11:08
Acho que está mais do que na hora de separar as três regiões do sul, do restante do país. O território do RS não nos foi dado por ninguém, mas sim, foi conquistado com muita luta e batalhas sangrentas. Nada mais justo, do que apartar o nosso povo riograndense, do restante do país.Seria uma decisão quase que unânime num plebiscito.

Nome: FLAVIO
E-mail: silveira.flavio@gmail.com
Cidade: Campo Bom
Estado: RS
Data: 02/06/2011 05:57
Eu quero me separar desse lixo chamado Brasil. Quero viver em outro país onde eu possa participar e ser ouvido. Não aguento mais as bandalheiras dos polícos brasileiros, é muito dinheiro gasto com eles para pouco retorno. É UMA VERGONHA OS GOVERNOS E LEGISLATIVOS NO BRASIL. QUE TRISTEZA!! QUERO OUTRO PAÍS URGENTE.

Nome: Negrito
E-mail: negritojorge@gmail.com
Cidade: Fortaleza
Estado: CE
Data: 02/06/2011 01:08
A quem possa interessar ? Criar mais estados ? O país já não aguenta mais os politicos que aí estão e vem mais politicos ainda: mais vereadores, mais prefeitos, mais governadores, mais deputados estaduais, mais senadores, mais impostos, mais politicagens, mais crimes, mais impunidades e o povão pagando tudo, de tudo e na mesma, sem escola, sem saude, sem lei e sem rei.Uma vergonha só para o Brasil mesmo e nós os palhaços do circo de lona rasgada e falido.

EM OUTRA ENQUETE, NA MESMA MATÉRIA O JORNAL PERGUNTA: A divisão territorial de unidades da federação beneficia as demandas do povo ou é uma forma de contemplar interesses políticos?

Com certeza é puro interesse político,e de nada adianta apenas colocarmos aqui nossa indignação,convido à todos a entupir a caixa de entrada do Senado da Câmara e do STF mostrando todo nosso repúdio à essa baderna que virou Brasilia,ora com tantas outras prioridades importantes engavetadas a serem aprovadas vem esses parasítas politicos inventarem mais essa,Só faltava essa. Você vai perder apenas alguns minutos mas será muito importante sua participação envie sua indignação para os site do Senado,Camara e STF e vamos mostrar que não somos cabrestos desses desmando politicos. ACORDA BRASIL!!!!
marco livio moos
Canoas - RS - Brasil
02/06/2011 - 13:18

É evidente que a manutenção da atual divisão territorial do Brasil somente interessa aos Estados do Centro do Brasil. Estes Estados sempre mantiveram a hegemonia política e econômica em suas mãos distribuindo, conforme os seus interesses, as migalhas para os Estados periféricos. "O Sul é Meu País" somente não vai adiante por não ter políticos fortes em nível nacional e não tere o apoio da grande mídia do centro do país. Daria tudo para ver o resultado de um plebiscito nos três Estados do Sul. Estou convicto que 80% da população aprovaria uma nação composta por menos políticos corrupotos e menos desocupados como hoje temos no Brasil. Tenho 57 anos de idade e há 45 ouço falar que somos um "país em desenvolvimento". Não vai dar. Não temos seriedade suficiente para desenvolvermos. Um país é proporcionalmente evoluído conforme paga os seus professores. Os professores com 80% do tempo de um jovem. Como ele vai ter educação se o professor não é pago dignamente?
Pedro Raul Mallmann
Lajeado - RS - Brasil
02/06/2011 - 13:16

Também teremos principados. Principado de Roseana onde hoje se encontra Alcântara, cidade histórica ao oeste de São Luiz, após o Golfo de São Marcos,no Maranhão. Principado de Collor, na orla alagoana, com praia de nudismo para europeus,com direito a crianças brasileiras.Principado de Maluff onde hoje ainda é Praia Grande em S.Paulo..e outros mais.
luiz luz
nova prata-pr - PR - Brasil
02/06/2011 - 13:00

Concordo plenamente com esta divisão. Deveríamos ter em torno de uns 50 a 60 estados para melhor administrar e, principalmente, colonizar de forma homogênea nosso território. Se custos existirem, devemos procurar diminuir. Se servirá de teta para políticos, que se faça uma reforma política. Se isso, se aquilo... Não devemos jamais nos esquecer que somos na verdade um país continente e não uma republiqueta qualquer. Em função disto, devemos ter um maior número de estados.
pedro paulo
porto alegre - RS - Brasil
02/06/2011 - 12:49

Com certeza serão mais politicos para dividir o mensalão, PALOCIALMENTE falando.
Jorge Antonio Machado Silveira Machado Silveira
SantÀna do Livramento - RS - Brasil
02/06/2011 - 12:07

EU ACHO QUE O CASO DE SEPARAÇÃO SEJA MAIS POLITICO DO QUE REALMENTE O BRASIL POSSA PRECISAR NESTE MOMENTO. TEMOS OUTROS PROBLEMAS MAIS GRAVES A SEREM SULUCIONADOS NESTE MOMENTO DO QUE A DIVISÃO DE ESTADOS. DEVE SER IDÉIA DE UNS POLITICOS E APROVEITADORES DE PLANTÃO.O BRSIL JÁ NÃO SUPORTA TANTA CORRUPÇÃO, IMAGINEM MAIS.
Dario Morais
Foz do Iguaçu - RS - Brasil
02/06/2011 - 11:59

É certo que essa divisão é de interesse político, é uma abertura a novos cargos políticos para governar o país. Até parece que os políticos estão pensando em melhorar a condição de vida da população. Eles querem é mais cargos e mais poder.
Louise L.
Campos Novos - SC - Brasil
02/06/2011 - 11:41

Beneficiar o povo..êta piada sem gosto.A coisa não para por aí,breve teremos Alagoas do Sul e Sergipe do Norte,além de Maranhão do Sul e Sarneyópolis,onde hoje estão os Lençois Maranhenses.Teremos ainda Paloceia dividindo São Paulo e outros.Cada um com 3 senadores,40 deputados estaduais,23 deputados federais..e dele festa! êta bosta!!!
luiz luz
nova prata-pr - PR - Brasil
02/06/2011 - 11:31

Num país em que todo o politico é corrupto, quanto mais politico, mais corrupção. o que não é corrupto é conivente.
avelino cunha
Pelotas - RS - Brasil
02/06/2011 - 11:21

Serão mais 6 senadores de olho no butim.
Milton Munaro
São Leopoldo - RS - Brasil
02/06/2011 - 11:10

Sou contra,porque é para darem mais golpes no bolso do povo,vai aumentar quantos políticos em cada estado?Quantos impostos os governos vão criar para nós contribuintes tirarmos do nosso minguado salário.Isto é um absurdo,quando é que esses políticos vão criar vergonha.
mary Alvarenga Duarte
Camaquã - RS - Brasil
02/06/2011 - 10:47

A divisão é só interesse político, pra ficar mais fácil se elegerem
CARLOS LUIZ GRILO ALMEIDA
azinho@msn.com
PIRATINI - RS - Brasil
02/06/2011 - 10:46

Na minha opinião vai piorar, mais politicos, mais corrupção, e o povo como sempre sofrendo as consequencias de um sistema falido.
elisa conceição
Santo Angelo - RS - Brasil
02/06/2011 - 10:41

Acredito que beneficie ambas as partes.. os políticos sem dúvida nenhuma... mas também acredito em uma maior descentralizaçõa do poder... a maioria dos estados no Brasil realmente são muito grandes.. mas a solução .. com certeza não é somente isso..mas uma parte dela talvez.. assim uma discussão pública vem a tona.. e também uma distribuição da renda...falta muito a este país.. principalmente conceitos morais e ética pública..
Jeane Aparecida Dos Santos
Porto Alegre - RS - Brasil
02/06/2011 - 10:06

A divisão territorial é importante,pois poderia proporcionar melhor atendimento ao povo da região,porém devemos vacinar os habitantes do futuro estado ,no que tange aos interesse de políticos acustumados,e não lembrados na hora da urna,de serem desonestos com o povo.
nestor jorge ortolan ortolan
ortolan2356@yahoo.com.br
Guaporé - RS - Brasil
02/06/2011 - 09:44

O RS tem que querer fazer o mesmo na hora da votação dos Senadores,Deputados para o ORÇAMENTO como temos poucos Politicos na hora da votação já ficavamos em desvantagem então agora irá piorar temos é que fazer o mesmo, nós Gauchos somos muito acomodados.Fazer o que???ficamos sempre como resto e aceitamos com naturalidade.
Roberto Rangel
rangelseg@hotmail.com
Cachoeirinha - RS - Brasil
02/06/2011 - 09:42

Sou contra esse tipo de "separtismo politico" Pois o povo que sempre acabara pagamento por esse novo Estado, sem falar que teremos que arcar com novos cargos como: deputados estaduais, deputados federais, secretarios, governadores etc.Hoje a situaçao politica de nosso País esta voltado a interesses de poucos, digamos que alguns se deslumbram com o poder que possuem nas mãos.Como a letra de uma musica : "Comfortably Numb"..
Paulo Cesar Martins
cesarmm31@yahoo.com.br
Porto Alegre - RS - Brasil
02/06/2011 - 09:23

o pará já é terra sem lei, tapajós será apenas mais um estado onde nada funciona a não ser a quantidade de deputados e senadores a mais am brasília. Se ao invés disso aumentasse a quantidade e a qualidade de agentes fiscalizadores ao desmatamento, entrada de drogas pelas fronteiras e crimes contra o cidadão boa parte já dos problemas já estaria resolvida.
junior silva
santa maria - RS - Brasil
02/06/2011 - 09:08

A divisão vai gerar Senadores e Deputados Federais, enquanto os novos Estados se organizam, os que estão interessados vão conseguir extrair mais madeira, montar mais latifundios. É isso a´, o Brasil colonial nunca deixa de existir.
Alexandre Arro
Sapucaia - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:58

Mais políticos sanguessuga, mais desvios, lobbys, corrupção, tudo de ruim. Vai ficar pior para o povo, sempre pode piorar...
Charles Matte
chmgt@gmail.com
Porto Alegre - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:57

Não há qualquer dúvida que há, tão somente, interesses políticos. Os alegados benefícios ao povo são uma falácia demagógica. Nós, do sul, talvez não estejamos nos dando conta de que, atualmente, o nordeste e norte mandam no país - e o pior - com seus desmandos. Até quando vamos suportar isso? Como povo mais civilizado do Brasil, temos a obrigação de dizer "BASTA!". Nei
Nei Antonio Zardo Zardo
neizardo@brturbo.com.br
BENTO GONÇALVES - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:53

Esta proposta dos estados do Tapajós e do Carajás não é nova. Não foi submetida a aprovação antes justamente por interesses mais políticos e concentracionistas do que populares. Transformar Santarém e Marabá em capitais é aproximar os poderes de populações mal atendidas, o que para o governo do Pará sempre teve um custo mais alto do que para estados de área dentro da média nacional. Enquanto essas populações eram rarefeitas Belém cumpriu seu papel difusor. Mas deveria ter sido aproveitada a antiga forma transitória de território federal, mantida na Constituição mas repudiada pelos políticos, pela desigualdade no âmbito da representação.
José Silveira
Brasília - DF - Brasil
02/06/2011 - 08:36

Certamente aumentará os gastos públicos e tambem atende a interesses políticos. Para termos uma idéia se traz algum benefício a população poderíamos ver a situação do Estado do Tocantins, pois segundo reportagens dos meios de comunicação o estado oferece excelentes oportunidades de emprego e investimentos. Tudo depende do custo benefício.
Rubens CS
Santa Maria - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:27

Isso é só uma maneira nova que acharam para criarem mais tetas. Eu queria era separar o Rio Grande do resto do br. Não aguento mais tanta sem-vergonhice e corrupção. O RS estaria muito melhor como um país. Basta! Em honra aos nossos bravos Farrapos, é hora de se levantar novamente!
Marcos Gomes
Camaquã - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:26

Vai atender interesses políticos com a criação de novos deputados e senadores, mais gastos, mais roubalheiras e falcatruas. Temos é que diminuir o tamanho desse congresso, mas pelo que se vê isso não vai acontecer tão cedo. No caso do Pará tenho certeza que os mentirosos e corruptos já andaram por lá prometendo muito ao povo, também tenho certeza que muitos espertos vão transferir para o novo estado seus títulos e concorrerão pelo Pará.O Brasil não tem mais geito, por isso sou a favor da separação do Estado do Rio Grande do Sul do resto do Brasil, quero viver em outro páis, desse Brasil eu tenho vergonha.Nunca fui separatista mas agora da maneira como as coisas estão eu vejo como a única solução.O Brasil atual está sendo assaltado por políticos corruptos e inescrupolosos e a população não sabe como reagir a isso tudo pela falta de uma liderança séria e competente com disposição para enfrentar essa roubalheira toda. Para piorar temos ainda a invasão Chinesa, estão tomando conta de tudo.
FLAVIO SILVEIRA
silveira.flavio@gmail.com
Campo Bom - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:19

Na minha modesta opinião a divisão territorial do Brasil, com a manutenção dos moldes atuais, demonstra que nunca chegaremos ao G8, como um país rico e com uma boa distribuição de renda, pois quanto mais dividido o povo maior será a locupletação da minoria que domina o país. Até quando iremos sustentar estes desvios?
Paulo Braga
Porto Alegre - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:10

Poderia representar algo positivo por repartindo um estado como o Pará, ficaria mais fácil de administrar, fiscalizar, etc. Porém com os interesses excusos dos políticos acaba se tornando algo negativo.
Luiz Fermino Freitas Soares
Arroio do Meio - RS - Brasil
02/06/2011 - 08:01

é o que querem os politicos da região do Pará que é uma das mais violentas do país, mais cargos públicos para coronéis assassinos calhordas e arrogantes se infiltrar em Brasilia e se juntarem a muuuuitos corruptos que lá atuam
LUCIANO STECANELA
caxias do sul - RS - Brasil
02/06/2011 - 07:58

Mais gastos com políticos e instituições, sem benefícios ao povo e país!!! Não haverá nenhuma vantagem ao país e povo.
Lauro .
G. Vargas - RS - Brasil
01/06/2011 - 23:23

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Primeira GIBICON é notícia no site da Sergio Bonelli Editore

A primeira Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, a GIBICON (se bem que oficialmente seja a edição número zero, como uma espécie de preliminar para os eventos que comemorarão em 2012 os 30 anos da Gibiteca de Curitiba, a mais antiga de toda a América Latina) a realizar na capital do Paraná, entre os dias 15 e 17 de Julho de 2011, é esta semana notícia no site da Sergio Bonelli Editore, na sua rubrica das notícias flash na Agenda integrada na secção Comics News.

Tal facto não é alheio à presença dos consagrado desenhadores Fabio Civitelli (que retorna á América depois do estrondoso êxito que foi a sua participação no 17º Fest Comix de São Paulo realizado em Outubro passado) e Lucio Filippucci (desenhador do fantástico Tex Gigante “Seminoles” escrito pelo falecido Gino D’Antonio ), mas também à mega exposição vinda da Itália sobre Tex, assim como à exposição tributo ao TEX com trabalhos feitos por desenhadores nacionais.

O texto publicado no idioma toscano (o italiano ofical) pode ser lido de seguida em português, na íntegra:

De 15 a 17 de Julho será realizada em Curitiba, no Brasil, a primeira edição da Gibicon, Convenção Internacional de Banda Desenhada. Denominada Edição Número Zero – para deixar a honra de conceder o Número Um ao próximo evento (a de 2012, que celebrará o trigésimo aniversário da primeira bedeteca – biblioteca de banda desenhada – da América Latina), verá a participação de diversos desenhadores brasileiros que trabalham para as editoras norte-americanas DC e Marvel, mas também de autores estrangeiros provenientes da França, Alemanha e Itália. Convidados especiais os nossos Fabio Civitelli e Lucio Filippucci. Cursos de banda desenhada, mesas redondas, debates com o público, sessões de autógrafos e uma versão especial da exposição “A lenda de Tex” serão alojados em diversos palácios do centro histórico citadino. Para maiores informações, visite o site www.gibicon.com.br.

Quanto aos principais destaques e momentos relacionados a Tex na Gibicon de 2011, teremos então a Mostra inédita, cedida pela Editora Bonelli, vinda directamente da Itália, “A Lenda de Tex” que conta com diversas páginas de histórias e releituras de Tex feitas por artistas de diversas nacionalidades e cuja exposição pode ser visitada no Memorial de Curitiba. A abertura acontecerá em 15 de Julho, às 20 horas.

“Tex Brasileiro“, a exposição colectiva de releituras da personagem Tex feitas por autores de toda a América Lusófona como Mike Deodato Jr, Pablo Meyer, Odyr, Sama, Bira Dantas, Fulvio Pacheco, José Aguiar, Paixão, entre outros e cuja mostra decorrerá no Memorial de Curitiba. A abertura acontecerá em 15 de Julho, às 20 horas.

Na sexta-feira, dia 15 de Julho, pelas 14 horas: Debate: Tex – Caubói Italiano (Memorial de Curitiba) onde dois dos principais desenhadores de Tex (Fabio Civitelli e Lucio Filippucci) falam sobre o mítico personagem criado por G. L. Bonelli e Aurelio Galleppini em 1948 e o seu processo de criação, com a mediação do tradutor dos títulos da Bonelli publicadas pela Mythos, Júlio Schneider.

Sábado, 16 de Julho, pelas 10 horas: Debate: Publicando Na Europa (artistas de diferentes nacionalidades debatem a realidade de trabalho em seus países) com Hervé Bourhis (França), Jens Harder (Alemanha), Fabio Civitelli (Itália), Lucio Filippucci (Itália) e Ricardo Manhães (Brasil).

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

DIVIDIR PARA SOMAR OU PARA SUBTRAIR?

Por: Beto Neves

Li hoje pela manhã na coluna do jornalista Dimas Ferreira sobre uma investida antiga do senador Valdir Raupp em transformar Rondônia em dois estados e a situação do Pará que já se prepara para a divisão com os plebiscitos e fiquei a imaginar.

Primeiro criam-se os municípios, depois os subdividem. É assim, distritos viram cidades. A junção das cidades cria o Estado e às vezes por insuficiência financeira ou distancia extrapolada do eixo que faz com que a geografia os isole começam as subdivisões criando novas Unidades da Federação dentro dos estados.

Não é atoa que no dia 05 de maio passado ficou definida a subdivisão que fará do Pará dois estados diferentes: o de Carajás e o de Tapajós, sendo que para o primeiro texto foi aprovado na forma de substitutivo da Comissão de Amazônia e de Desenvolvimento Regional ao Projeto de Decreto Legislativo 731/00, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). O Carajás ficaria com municípios do sul e sudeste paraense onde vivem cerca de 1,5 milhões de pessoas e o plebiscito é aguardado para novembro. O segundo – Tapajós - também segue o mesmo destino já que tem aprovação quase unânime dos parlamentares daquela região. Nestes casos um estado permanece forte e o outro não desatando o nó do equilíbrio.

Não devemos generalizar, no entanto em muitos casos decisões como estas são sintomas de política paternalista com uma única explicação lógica: currais eleitorais para transformar áreas sem condições de sobrevivência financeira própria em dependentes diretas de recursos do Governo Federal, da mesma forma com que fazem na transformação de distritos em cidades que continuam a depender dos municípios para sua sobrevivência, no entanto com o sustento de mais gente: prefeitos, vereadores, secretários, centenas de cargos comissionados e etc. A propósito é dividir para somar ou subtrair?

Então pensei! Quem sabe agora o Sul mostre de novo as caras com seu projeto separatista. Aquele intitulado “O Sul é o meu país” que está “enrustido desde 1993”. Veja este depoimento colhido de www.paginadogaucho.com escrita pelo presidente de uma instituição separatista Adilicio Cadorin:

" Constituição Brasileira de 1988 adotou o regime federalista. No entanto, trata-se de um pseudo federalismo. Na prática, vivemos um estado unitarista, cujo poder decisório está excessivamente centralizado e concentrado em Brasília. Tudo depende de Brasília ! Os estados brasileiros, por seus governadores, parlamentares e magistrados não possuem a mais elementar das autonomias para que possamos afirmar que vivemos um regime federalista. Somos robôs dos três poderes sediados em Brasília. Como unidades federativas, os estados não tem poder de decisão. Dos 315 artigos da Constituição Brasileira, apenas 4 são destinados a autonomia que os estados federados deveriam ter. Somos e praticamos, na verdade, um estado unitarista, com o centro das decisões encastelados na Meca brasiliense.
Todas a análises que se possa fazer sobre o sistema unitarista de Estado convergem para a convicção de que o mesmo é caracterizado por profundas formas de injustiças, principalmente econômicas, tributárias e sociais. Transpostas para um país de dimensões continentais como o nosso, essas injustiças agravam-se ainda mais, fomentando a corrupção e disseminando a perda dos valores morais, que são estimulados pela crescente desesperança.

Surge, então, o Movimento o Sul é o Meu País, com a proposta da mudança do regime federalista para o regime confederado, que nada mais é do que a democratização do poder, através de sua descentralização e desconcentração, reconhecendo os estados brasileiros como unidades autônomas, com capacidade de fazerem suas próprias leis, auto-regulamentando suas atividades econômicas, sociais, tributárias, sanitárias, e culturais, sintonizadas com os fatores internos e inerentes a cada um dos estados, tais como sua formação étnica, sua cultura, sua geografia, sua história e seu clima.
Trata-se de uma proposta de reforma do sistema, que pretende construir uma unidade nacional calcada no respeito às diferenças regionais, e no fato de que a unidade só se consolida com a união das diversidades na sua base. Em nossa concepção, como decorrência do exercício da nossa plena cidadania, a Confederação afigura-se como a alternativa que pode criar uma sólida confiança de que o Poder será exercido institucionalmente pelo seu legítimo proprietário: o cidadão".

Então fica assim: Os distritos criam as cidades, as cidades criam os Estados, os Estados formam o país e depois se subdividem. Quem sabe ainda um dia o País também tenha o mesmo rumo, afinal este país de sotaques e costumes tradicionais tão diferentes geridos de formas tão diferentes está a beira do colapso. Isto me faz lembrar a canção Nordeste Independente de Bráulio Tavares e Ivanildo Vilanova interpretada por Elba Ramalho que já falava na década passada de forma irônica sobre o episódio. Bandeira de Renda, Lampião herói inesquecido, Jangadeiro senador, cantador de viola o presidente e monte de coisas mais. Como diria cazuza Brasil qual é o seu negócio?

Beto Neves é redator de A Noticia
Fonte: http://www.rondoniadinamica.com/colunas/opiniao-dividir-para-somar-ou-para-subtrair,627.shtml

terça-feira, 14 de junho de 2011

Herói Por Acaso


Dan Reynolds é aquele que se diz rápido no gatilho. Que lástima ! Sua habilidade se limita a um pouco de encenação e, na realidade, ele não consegue matar ninguém! Sobretudo ele tenta se mostrar como se pudesse matar qualquer patife para embolsar o prêmio por ter matado Blue Diamond, um assassino feroz morto realmente por Tex!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

EXECUÇÃO DO “HINO NACIONAL” RIOGRANDENSE NA REDE GLOBO

Celso Deucher*

Na tarde de domingo (dia 12 de junho), sem praticamente nada para assistir na TV e cansado de ler, resolvi dar uma olhada no futebol, atividade que não dou a menor importância, por não torcer para time algum. Para minha surpresa liguei a televisão bem na hora em que estava iniciando o jogo entre Internacional e Palmeiras e o Felipão (Luiz Felipe Scolari, Sulista-gaúcho, nascido em Passo Fundo) e o Falcão (Paulo Roberto Falcão, Sulista-catarinense nascido em Abelardo Luz) se abraçavam antes de iniciar o embate. Fiquei feliz em ver dois grandes Sulistas no comando de dois (não menos grandes) clubes de futebol da América Portuguesa.

Segundos depois inicia o hino do Brasil e ao final, os autofalantes do Estádio Beira Rio emendam o hino do Rio Grande do Sul. Para minha surpresa o comentarista da Rede Globo, Cleber Machado, anuncia com todas as palavras: “Agora os colorados estão cantando o HINO NACIONAL DO RIO GRANDE DO SUL”. Me dei conta na hora e pensei, alguém vai puxar a orelha dele e logo virá uma “reformada” na declaração.

Mas que nada, não deu dois minutos e lá veio o Cleber mais uma vez reafirmar o que tinha dito antes: “Bom, após a execução do HINO NACIONAL DO ESTADO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, vai ser iniciada a partida”. Ora bolas, pensei comigo, entonces, está ai para quem quiser ver e ouvir: O RIO GRANDE É UM PAÍS...

Me parece óbvio que afirmações como esta saem espontaneamente e a pouco falando com o presidente do Movimento RS Livre, Matheus Duarte, ele me reafirmava: “Sai sem querer... é forte mesmo”. Citou inclusive uma entrevista com outro “Global”, Zéca Camargo, apresentador do programa Fantástico, onde aconteceu a mesma coisa. “Tem um vídeo do Zeca Camargo, se não me engano, numa entrevista a um jornal daqui, que ele sem querer fala ´no país de vocês´ e logo em seguida `conserta´ e dá risada”, diz Duarte.

Mas estes dois não seriam os únicos globais a admitir um Rio Grande separado do Brasil. Segundo informações postadas na internet (e é sempre bom tomar certo cuidado com elas), o apresentador Fausto Silva teria feito declarações claras de que o Estado já deveria ser um país. “Acho que o Rio Grande do Sul tinha mesmo era que se separar do Brasil, falando sério. Vocês têm aqui um nível de educação superior, além de uma série de outras coisas. O gaúcho tem uma qualidade que falta ao Brasil, ele sabe se posicionar, toma partido, tem um talento nato pra isso. No resto do país é todo mundo em cima do muro, o que é péssimo em todos os sentidos. Falando como paulista, garanto: a maioria dos brasileiros tem inveja dos gaúchos”. (Trechos da palestra de Fausto Silva – Faustão – que teriam sido proferidas no dia 07 de novembro de 2007, na Semana da Comunicação em Porto Alegre).

Independentemente de qual brasileiro disse isto ou aquilo sobre o Rio Grande, a verdade é que trata-se de uma marca registrada deste estado em relação as demais Colônias da América Portuguesa.

O hino Riograndense resume o desejo de autoafirmação daquele povo em relação ao estado brasileiro. Cada vez que gaúchos riograndenses camtam seu hino, o fazem não apenas para lembrar os feitos dos seus (e nossos) heróis Sulistas, mas principalmente para relembrar a todo pulmão que “não basta prá ser livre, ser forte, aguerrido e bravo, pois povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”.

Trata-se de um hino contagiante que já ultrapassou as fronteiras do Rio Grande e hoje mora nos corações de boa parte dos Sulistas do Paraná e Santa Catarina. Eu mesmo, não tenho vergonha de dizer que sei cantar “de cabo a rabo” o hino da República Riograndense e não consegui gravar mais do que duas estrofes e o refrão do hino de Santa Catarina.

Da mesma forma o estudante catarinense Lucas Brook concorda que os brasileiros ficam de boca aberta quando vêem os riograndenses cantando o seu hino. “Sim ficam mesmo e não é atoa que eu sei cantar o hino Riograndense e não sei o de Santa Catarina”, afirma.

Um pouco da história do hino Riograndense

Com letra de Francisco Pinto da Fontoura, musicado por Joaquim José Mendanha e harmonizado por mais um dos heróis da Revolução Farroupilha, Antônio Corte Real, o hino do Rio Grande do Sul é praticamente o mesmo da República Farrapa que por mais de 10 anos manteve em pé o sonho Sulista de tornar-se um País independente. Uma revolução que atingiu inclusive Santa Catarina, com a República Juliana, e sabe-se hoje, segundo pesquisas do historiador do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Carlos Zatti, que também contou com paranaenses em suas fileiras.

Segundo dados que colhemos no site oficial do MTG-RS (Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul -http://www.mtg.org.br/hino.html), o hino Riograndense tem passado por muitas mudanças desde a sua criação. “Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial”, afirma o MTG.

Ainda segundo esta entidade, uma das maiores e mais respeitadas do Rio Grande, a história real do hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias Farroupilhas. Nesta peleia um batalhão do Brasil foi aprisionado e junto a ele estava a banda de música e seu maestro, um mineiro chamado Joaquim José de Mendanha, um grande compositor, famoso na época por toda a América Portuguesa. “Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre combate de Rio Pardo”, informa o MTG.

“Convencido” pelos Farrapos, Mendanha fez a primeira melodia, que alguns chegaram a afirmar que se tratava de um plágio de uma valsa de Strauss. Para tentar “salvar a pátria”, segundo a historiografia da época, o capitão Farrapo Serafim José de Alencastre, músico e poeta resolveu escrever uma poesia musicada para “colocar na música” em comemoração ao feito libertário em Rio Pardo.

Mas este primeiro hino não teria ido longe. Quando a revolução já se expandia para Santa Catarina, em 1839, um novo hino seria composto e desta vez, seria cantado como “Hino da Nação”. Segundo ainda as anotações do MTG-RS, foi composta apenas uma nova letra, dando a entender que a melodia continuava a mesma. “O autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de o Hino da Nação”.

Uma terceira versão do hino seria conhecida somente após a assinatura do “Tratado de Ponche Verde” onde a República Riograndense, na condição de Estado soberano, e o Império do Brasil, assinaram o fim das hostilidades e consequentemente a “interrupção temporária da República Farropilha”. Esta versão, tornou-se popular graças ao seu autor, Francisco Pinto da Fontoura, que promoveu uma verdadeira cruzada para tornar o hino conhecido entre todos os seus compatriotas.

Porém, uma outra mudança ainda ocorreria no decorrer do tempo e ela aconteceu na década de 1930, quando o estado se preparava para comemorar os 100 anos da grande Revolução. Uma comissão composta pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande, juntamente com outras entidades estatais analisaram as letras resolveram oficializar uma delas em 1934. Esta continha três estrofes e o estrebilho.

Por fim, no ano de 1966, houve a oficialização definitiva do Hino Riograndense pela lei 5.213 de 05 de janeiro, quando foi suprimida a segunda estrofe: “Entre nós reviva Atenas/ Para assombro dos tiranos;/ Sejamos gregos na Glória, / E na virtude, romanos”.

Para aqueles que não conhecem o belo hino deste estado irmão, segue abaixo a letra completa usada hoje e o link, para quem quiser ouvi-la:

HINO RIO-GRANDENSE

Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Música: Joaquim José de Mendanha

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o vinte de setembro
o precursor da liberdade.

(Estribilho)
Mostremos valor, constância
nesta ímpia e injusta guerra;
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda a terra.

Mas não basta prá ser livre
ser forte, aguerrido e bravo;
povo que não tem virtude,
acaba por ser escravo.

Escute o hino:
http://www.youtube.com/watch?v=gOOUmamk6Bk&feature=related

*O autor é presidente do Movimento O Sul é o Meu País e Secretário Geral do Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre).

domingo, 12 de junho de 2011

Pôster Tex Nuova Ristampa 163


Em mais uma vibrante ilustração de Claudio Villa, podemos ver o gesto fulminante de Tex que acaba por salvar a vida do Major Harold Martin, já que foi precisamente o arremesso da sua faca matando uma terrível viúva negra (nome que se dá em às aranhas do género Latrodectus, de distribuição cosmopolita e cujo nome provém do facto de a fêmea geralmente se alimentar do macho após a cópula, sendo a sua picada muitas vezes fatal) que fez com que a “Operação Panamá” não terminasse para o Major dos Marines, naquele abrigo improvisado no meio da cruel selva daquele inferno verde e debaixo de um aguaceiro tropical de incrível violência.

Desenho INÉDITO nos países lusófonos e inspirado na história “Il solitario del West” de Guido Nolitta e Giovanni Ticci (Tex italiano #250 a #252).

(Para aproveitar a extensão completa do pôster, clique no mesmo)

sábado, 11 de junho de 2011

A ARCA DE NOÉ BRASILEIRA

Os povos brasílicos em sua maioria riem da própria desgraça diante da situação de miséria e exploração por parte do estado. Na “historinha” abaixo isto fica bem claro esta problemática. Ela nos diz algumas coisas interessantes sobre a interessante vida que um cidadão brasileiro comum tem que passar quando decide empreender em algum setor. Num país onde ter educação de qualidade é proibido, o senso critico é vesgo e a idolatria à pobreza é regra geral, vale a pena ler mais esta demonstração da realidade brasileira.

A ARCA DE NOÉ BRASILEIRA

(Autor desconhecido)

Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e ordenou-lhe:
- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira.

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem. Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:
Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros... O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com o IBAMAe a FEPAM para a extração da madeira. Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento " e um tal de "Plano de Manejo ". Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de animais guardados em meu quintal... Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável " e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime, a lei é mais branda. Quando resolvi começar a obra, na raça,apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval responsável pela construção. Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida a Receita Federal, falando em " sinais exteriores de riqueza " e também me multou. Finalmente, quando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pediu o " Relatório de Impacto Ambiental " sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil. Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico! Sorte que o INSS estava de greve...

Noé terminou o relato chorando, mas notando que o céu clareava perguntou:

- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?

- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens - Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! O governo já se encarregou de fazer isso!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

“Construindo um Sonho” (SBT), com Tex presente

Jefferson Cavalcante Teixeira, popularmente conhecido por “Grilo“, é um jovem fã e coleccionador de Tex residente no Rio Claro, um município no interior do Estado de São Paulo, localizado na região de Campinas, a 240 km do porto de Santos, 85 km do Aeroporto Internacional de Viracopos, 200 km do Aeroporto Internacional de Guarulhos e a 190 km capital paulista.

Jefferson e a sua família, composta pela sua mãe Verônica (que luta contra um cancro - câncer – há 5 anos), seu pai Geraldo, sua irmã Cynthia e seu jovem irmão Felipe, vão ser alvo neste domingo, dia 12 de Junho de uma emocionante história protagonizada pela rubrica “Construindo um Sonho“, um quadro que existe desde 2008, no programa Domingo Legal, apresentado por Celso Portiolli, no canal do SBT. “Construindo um Sonho” propõe-se a ajudar as pessoas que se inscreveram a reformar a casa própria ou mesmo ter uma e Jefferson quis ajudar a sua família, em especial a sua mãe a realizar o grande sonho dela e assim candidatou-se e foi bafejado pela sorte (merecida) como se pode ver nas diversas fotos que ilustram este texto, assim como no vídeo promocional que apresentamos também, onde mais um sonho foi realizado então pelo programa Domingo Legal do SBT.

Desta vez, o cenário escolhido pelo quadro “Construindo um Sonho”, foi uma casa localizada na Rua 20 com a Avenida 67 no Jardim Itapuã em Rio Claro. A carta dessa família foi escolhida pela produção do programa e na tarde de sexta-feira (29 de Abril) o apresentador Celso Portiolli foi conhecer de perto as personagens desse sonho. Os pais do Jefferson vêm tentando há pelo menos seis anos terminar a reforma do imóvel, mas uma doença na família acabou adiando os planos.

Uma das produtoras do programa, Ivonete Fialho, explica que com os custos dos remédios, a família não conseguiu terminar a reforma e resolveu escrever para o Domingo Legal. “Os moradores da casa ficarão incomunicáveis num hotel divertindo-se enquanto nós iremos ajudar na realização desse sonho. A casa será finalmente reformada quando eles voltarem”, disse a produtora. Geralmente as casas são demolidas, mas neste caso o apresentador Celso Portiolli e a sua produção resolveram abrir uma excepção. “Iremos aproveitar a estrutura da residência”, disse Ivonete.

O programa (Domingo Legal vai ao ar neste domingo, às 11h, no SBT) irá transformar a vida de toda a família e realizar o sonho de ter a casa reformada e você caro texiano vai se emocionar com esta família unida pela fé e esperança. E a emoção será ainda maior porque quando a equipa do “Construindo um Sonho” comandada pelo próprio Celso Yunes Portiolli chegou à casa do pard Jefferson, ele estava vestido de TEX, com a famosa camisa amarela, calça jeans azul, chapéu, bota e lenço.

Claro que o Jefferson aproveitou para mostrar a sua pequena (mas para ele, valiosíssima) colecção de Tex ao apresentador Celso Portiolli e a toda a equipa, tendo esse momento ficado também registado para a posteridade, como se poderá ver assistindo neste domingo ao popular programa de televisão.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"A Suruba com mais Estados"

09 de junho de 2011
Sérgio Alves de Oliveira*

A criação de novos estados, abusivamente utilizada na Ditadura 64, e agora incrementada no petismo, sem dúvida é uma técnica preconizada por Maquiavel, considerado criador da ciência política moderna. A ditadura fê-lo em áreas geográficas onde tinha certeza que elegeria seus candidatos e capangas para a Câmara e Senado. Depois de muitos anos a oposição da época conseguiu chegar ao poder e passou a utilizar a mesma técnica para tentar se perpetuar no poder. Certamente aproveitaram bem as lições “maquiavélicas”, repetindo-as, sem qualquer originalidade, agora.

Além disso, a nefasta ação governamental fortalece o único setor do mercado de trabalho que jamais tangenciou qualquer crise, tanto em número de vagas novas criadas (deputados, senadores, governadores, secretários, etc.), como no aspecto remuneratório “nababesco” fixado por eles e para si mesmos. Enquanto o povo passa muito trabalho para levar a vida, apesar das mentiras diariamente repetidas nas informações oficiais, os políticos, estes sim, vivem num mar de rosas nunca visto.

Portanto, hoje o contraste não é mais entre o CAPITAL e o TRABALHO, que movimentou e convulsionou o mundo durante muito tempo. No Brasil ele reside agora na comparação dos ganhos dos políticos e alguns privilegiados do serviço público, ”versus” os ganhos do cidadão comum fora dessas esferas. O contraste reside entre cidadãos de primeira e segunda classe.

E pelo que se viu até agora, o mais expressivo foco de resistência a essa bandalheira - já que os juízes do “czar” irão homologar a vontade “soberana” do povo nos plebiscitos respectivos - está no separatismo Sulista. Basta conferir entrevista do jornalista Celso Deucher, Presidente do Movimento o Sul é o Meu País, no jornal Zero Hora de 8.6.11. Está na vontade do Povo do Sul, e certamente de outros também, o desligamento da maldita federação brasileira para formar país próprio, descartando toda a indecência acumulada durante os séculos. A premissa central separatista é que “o Brasil não deu certo”.

Se não vivêssemos numa terra onde os valores estão completamente invertidos, de cabeça para baixo, a única divisão que em nome da decência se discutiria seria a do próprio país, deixando que cada região escolhesse seu próprio destino.

*O autor é sociólogo, advogado e Membro Fundador do GESUL.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As páginas de teste de ROBERTO DE ANGELIS para TEX


Roberto De Angelis, o consagrado desenhador italiano que foi o autor da fantástica arte do Tex Gigante intitulado “Sombras na Noite“ (“Ombre Nella Notte“, no original), escrito por Claudio Nizzi, depois de anteriormente ter desenhado para a Bonelli Comics, Nathan Never e Legs Weaver, chegou ao mítico Ranger criado pela famosa dupla G. L. Bonelli e Aurelio Galleppini, após ter superado com sucesso um teste “encomendado” pelo editor Sergio Bonelli, teste esse que consistiu na realização de três páginas com a presença de Tex e Kit Carson e são essas três páginas de teste que o tenho o privilégio de divulgar a todos os nossos inúmeros leitores.

Na altura, Roberto De Angelis sentiu dificuldades particulares ao passar da ambientação “fria”, precisa e bem definida do futuro de Nathan Never para o poeirento e desértico Arizona do Século XIX, porque segundo o próprio autor confidenciou em entrevista: “São dois mundos tão diferentes que exigem metodologias e técnicas específicas. O meu estilo, nos últimos 15-20 anos, modelou-se de forma a poder descrever com eficácia o mundo de Nathan Never e, mais em geral, as rigorosas geometrias próprias da ficção científica. Por isso, reeducar-me para o traço impressionista que Tex exige foi uma experiência não exactamente relaxante.”

Roberto De Angelis também considera a sua interpretação de Tex imatura e talvez também distante daquelas que são as características peculiares deste carismátic personagem, mas em sua parcial defesa diz que o aprofundamento psicológico veio depois de resolver todas as demais complicações técnicas, e em Tex ele ainda estava muito ocupado a buscar um método que lhe permitisse ilustrar de forma convincente um mundo tão diferente daquele ao qual ele estava acostumado anteriormente.

Passados cerca de 7 anos após a publicação da história, De Angelis conta que é estranho rever depois de tanto tempo estas suas páginas de teste para Tex, pois não lhe parecem muito convincentes e por isso hoje as desenharia de um modo diferente, o que, com um pouco de optimismo, indica que, talvez, tenha conseguido evoluir na sua caminhada…

terça-feira, 7 de junho de 2011

Amazonas: Soberania em risco

Por Celso Deucher *

As discussões sobre a soberania brasileira na Amazônia, vem possibilitando uma discussão mais aprofundada sobre o direito de autodeterminação em todas as suas facetas. Em artigo contra a autodeterminação dos povos indígenas (em anexo), o General Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, amplia a visão de autodeterminação, pinçando inclusive a questão dos tratados internacionais assinados pelo Brasil. Não se refere em especial aos Pactos de direitos civis, políticos, econômicos, culturais e sociais, mas faz referência a Convenção 169 da OIT e a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS, também chancelada pelo Brasil na integra.

É de se analisar pelas linhas escritas pelo "zeloso" general, como estão cegas nossas autoridades em relação aos direitos dos povos, em especial, os povos indígenas. Mas pior que isso, é de causar náusea, essa diarréia verbal em nome da defesa do "Brazil" em relação ao "imperialismo" americano. Enquanto se mantém esta propaganda do "perigo americano", a intenção das autoridades tupiniquins é desviar o foco de discussão do imperialismo de Brasília. Um neo-colonialismo voraz e assassino que já vitimou milhões de brasileiros em nome da unidade territorial desta aberração chamada Estado brasileiro.

Como militantes do direito de autodeterminação dos povos (TODOS OS POVOS) não temos outra alternativa que não seja a de apoiar a luta dos povos indígenas, mesmo que isso signifique aceitar o fato de que alguns destes povos estão sendo influenciados por "forças externas". Não apoiá-los, significa chancelar a política de genocídio cultural promovido pelo estado brasileiro desde 1500. Nossa critica e nossa palavra de ordem sobre o tema prende-se aos mais elementares princípios do direito internacional emanados a partir da ONU.

Assim, cabe a nós separatistas Sulistas, envidar todos os esforços para que seja cumprida na integra as clausulas da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS (2007), da DECLARAÇÃO DE DIREITOS DOS POVOS E NAÇÕES COLONIAIS (1960), da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS POVOS (1976) e da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS COLETIVOS DOS POVOS (1999). Pois estão muito claros em todas essas declarações, os pressupostos que nós Sulistas perseguimos e que podemos assim enunciá-los: 1) A sujeição dos povos a uma subjugação, dominação e exploração constitui uma negação dos direitos humanos fundamentais, é contrária à Carta das Nações Unidas e compromete a causa da paz e da cooperação mundial; 2) Todos os povos tem o direito de livre determinação; em virtude desse direito, determinam livremente sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural. 3) A falta de reparação na ordem política, econômica e social ou educativa não deverá nunca ser o pretexto para o atraso da independência. 4) A fim de que os povos dependentes possam exercer de forma pacífica e livremente o seu direito à independência completa, deverá cessar toda ação armada ou toda e qualquer medida repressiva de qualquer índole dirigida contra eles, e deverá respeitar-se a integridade de seu território nacional. 5) Nos territórios, sem condições ou reservas, conforme sua vontade e seus desejos livremente expressados, sem distinção de raça, crença ou cor, para lhes permitir usufruir de liberdade e independência absolutas.

Se lutamos pelo nosso reconhecimento como povo e nação... se buscamos a nossa autodeterminação... se apoiamos o livre arbítrio dos povos... se somos contra toda e qualquer forma de opressão aos povos... se somos a favor da total e irrestrita derrocada dos óbices carcerários incrustados nas constituições escravizando povos e nações sem estado próprio, nossa palavra de ordem só tem uma direção: apoiar incondicionalmente a autodeterminação total de todos os povos brasílicos, como forma de construir dentro da América Portuguesa, uma rede de amplos apoios mútuos em busca da verdadeira liberdade.

O artigo do General Lessa é esclarecedor (apesar de contrário a autodeterminação dos povos), pois resgata uma série de argumentos que nos são favoráveis. Mais do que nunca, os próprios militares já se deram conta, que está chegando a "estação" que de uma vez por todas, vai florir a face da terra numa nova e maravilhosa "primavera dos povos".

(*) CELSO DORVALINO DEUCHER é professor e jornalista, secretário-geral do Grupo de Estudos Sul Livre (GESUL) e ex-presidente do Movimento O Sul é o Meu País. E-mail: gesul@lagunavirtual.com.br Blog: www.celsodeucher.blogspot.com

ARTIGO:
Amazonas: Soberania em risco
Por General Luiz Gonzaga Schroeder Lessa

Na surdina, sem que a Nação se aperceba da sua gravidade, esboça-se um dos maiores atentados à soberania brasileira, com o apoio ostensivo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a omissão criminosa de todo o seu governo: a balcanização da Amazônia.

A mídia, de uma maneira geral vem demonstrando pouco interesse em temas dessa natureza e no momento encontra-se focada apenas nos lamentáveis episódios que vêem ocorrendo na terra indígena Raposa Serra do Sol e quase nenhum destaque confere à DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 13 de setembro de 2007.

Essa Declaração é quase o ato final de um longo e persistente processo, que nos últimos 20 anos ganhou consistência e rapidez, levado a efeito por influentes e bem estruturadas organizações não governamentais e que tem como marcos principais ao longo desse período a aprovação pela ONU da CONVENÇÃO 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e dessa mesma Declaração pelo seu Comitê de Direitos Humanos, em 2006.

O Congresso Nacional referendou a Convenção 169/0IT sem que fossem recusados os artigos que trazem os germes da secessão territorial, pondo fim à política integracionista que desde os tempos do Marechal Rondon vinha sendo adotada pelo governo brasileiro.

A Convenção 169/OIT derrogou a de número 107 que foi julgada ultrapassada e que admitia a plena integração das comunidades indígenas no seio maior das sociedades nacionais dos diferentes países. De fato e de direito, foi instituída a política segregacionista que, em vigor e na sua plenitude, impede a incorporação dos indígenas aos diferentes estratos sociais que compõem a diversificada e multirracial sociedade brasileira e os mantém no seu primitivismo que, para algumas tribos, se situa muito próximo da Idade da Pedra. Igualmente, impede, mais do que isso, proíbe, que comunidades indígenas em estado avançado de desenvolvimento prossigam no seu saudável inter-relacionamento com populações não índias.

A FUNAI, com essa política urdida em foros alheios à cultura brasileira, parece querer construir uma miríade de zoológicos humanos para deleite da comunidade internacional e não para o bem-estar dos silvícolas brasileiros.

A DECLARAÇÀO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS, de 13 de setembro de 2007, abre uma nova perspectiva jurídico-política para as comunidades indígenas e se constitui numa grande ameaça à soberania e integridade territorial do Brasil.

Um país com as suas dimensões, com mais da metade do seu território na região amazônica, com descomunais reservas indígenas ao longo de toda a fronteira norte-noroeste, criadas pela inépcia, irresponsabilidade e insensibilidade geopolítica dos governos passados e atual, não poderia correr o risco de aprová-la, mais do que isso, de motivar que outros países assim também procedessem, contrariando a sua longa tradição republicana de não estimular riscos desnecessários nas nossas fronteiras, particularmente na sensível Amazônia.

Atentos à sua problemática nacional os EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia votaram contra a referida Declaração. A Argentina se absteve.

A longa e polêmica Declaração é um instrumento internacional que modifica a ênfase nos direitos individuais e, pela primeira vez, valoriza os “direitos humanos coletivos” e atribui às comunidades indígenas a posse do território onde vivem e dos seus recursos naturais, bem como o direito coletivo à autonomia.

Argumenta o Itamaraty, o outrora vigilante defensor da nossa integridade e hoje o esmaecido e fragilizado ator na condução da política externa brasileira, que a dita Declaração não tem força de lei, parecendo desconhecer a realidade nacional e as ameaças internacionais que se avolumam sobre a Amazônia.

Todavia, não haverá de desconhecer que está em curso todo um processo, meticulosamente urdido nos últimos 20 anos e que vem logrando expressivos êxitos, buscando alcançar como seu próximo e decisivo objetivo a transformação da referida Declaração em Convenção, também aprovada ela ONU, como muito claramente defendem as lideranças mais expressivas do movimento, como a socióloga Kring Kaingang, que são ouvidas e afinam os seus discursos com os agentes do MRE, hoje abertamente comprometido com essa causa internacionalista que, potencialmente, promove a dilapidação do território nacional.

As modificações introduzidas pelo Congresso Nacional no Artigo 5º da Constituição Federal, por intermédio da Emenda Constitucional nº45/2004, não deixam margem a dúvidas de que se trama e de que está em marcha um vil golpe contra a unidade nacional amparado pelo novel parágrafo 3º que estatui: “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.

A transformação da Declaração em Convenção aprovada pela ONU, o que será só uma questão de tempo, e a sua possível homologação pelo nosso Congresso (como o ocorrido com a Convenção 169/OIT) lhe dará força constitucional, conferindo às comunidades indígenas não apenas a discutida autonomia mas a autodeterminação, com todas as suas conseqüências nos cenários nacional e internacional. Teremos retalhado o Brasil em 227 nações com os seus 180 diferentes idiomas distribuídos pelos troncos tupi e macro-jê. O crime contra o Brasil, a sua soberania e unidade territorial estará perpetrado.

É quase incompreensível entender o silêncio, o mutismo, a voz de alerta de expressivas e outrora vigilantes instituições da vida pública brasileira, que se mostram impotentes ou desinteressadas, lavando as mãos para o que vem ocorrendo.

Do Executivo, particularmente do Presidente da República e do Ministro das Relações Exteriores, pouco se pode esperar, pois já se comprometeram com esse processo em curso e que só serve aos interesses internacionais.

E os demais poderes – Legislativo e Judiciário – por que se mantêm calados? Qual a razão da indiferença dos governadores de uma maneira geral e, muito em especial, daqueles que governam estados amazônicos? E o Ministério Público por que não se pronuncia face a tão grave ameaça? Onde estão outras organizações da chamada sociedade civil que por muito menos levantam as suas vozes?

Parece que esse mundo globalizado em que vivemos, que pugna pelo arrefecimento das fronteiras, do nacionalismo, da soberania, tudo em benefício dos mais fortes, anestesiou a nossa vontade, a nossa consciência, fazendo-nos aceitar como natural a acomodação, ao invés da pronta reação, quando o interesse nacional está em jogo.

Esboça-se no horizonte uma das mais graves ameaças contra o País, que afeta diretamente a sua integridade territorial e a sua soberania e obriga as Forças Armadas, sob pena de inadmissível omissão, a saírem do seu mutismo e a se pronunciarem, fiéis à sua missão constitucional e que também é a sua própria razão de ser: a defesa da PÁTRIA.

Fonte: http://port.pravda.ru/cplp/brasil/20-04-2008/22431-amazonassober-0
Acessado em 20.04.2008.