quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Navajos Em Pé De Guerra

Navajos Em Pé De Guerra

Cinco jovens navajos são covardemente assassinados ao se aproximarem de um trem da ferrovia Middle-West. As pessoas que iniciam o ataque ao grupo de navajos são dois influentes negociantes, o que faz com que as autoridades tentem colocar panos quentes no caso. Só que as autoridades não contavam com o senso de justiça e honra de Tex e seus Pards, e com a ajuda poderosa da imprensa na figura do jornalista Floyd. Um clássico do faroeste, recheado com uma aula de tática militar por parte de Tex e seus navajos.

Na inauguração de uma nova ferrovia perto do território navajo, 6 jovens índios apostam corrida com o primeiro trem que passa. Mas dois passageiros, Sam Hope, criador de gado e Bart Barlow, dono de vários saloons da cidade de Gallup, começam a atirar nos jovens por diversão. Eles acreditam ter matado todos, mas um jovem sobrevive e corre em sua aldeia para comunicar o chefe Alce Grande do ocorrido.

Tex também é chamado e fica sabendo de toda a história. Ele se dirige então para o forte Defiance prometendo justiça à morte dos jovens, mas o que encontra é um caso já arquivado, revelando que os navajos iniciaram o ataque.

Mas Tex encontroa o coronel Elbert, tipo já conhecido de militar que mostra indiferença ao caso, assim como o governador Blister, o que faz o sangue de TEX ferver. O ranger seqüestra o coronel e começa uma verdadeira guerra silenciosa contra o exército americano. Destrói o forte Defiance, deixando cinzas no lugar e seqüestra centenas de militares.

Paralelo a isso, vai a cidade de Gallup tomar o pulso dos dois verdadeiros culpados e já topa com o asqueroso Barlow, distribuindo sopapos nele. Quando o Vale da Lua começa a ficar cheio de militares prisioneiros, Tex queima o rancho de Sam Hope e rouba uma grande manada levando para o Vale para servir de víveres para toda a guarnição.

Com todo esse barulho, sem atirar uma flecha sequer, a situação chega aos ouvidos do comando dos rangers e Kit Carson, mal acreditando na loucura que Tex cometeu, é incumbido de ir à aldeia navajo para evitar que Tex continue com sua guerra. Chegando lá toma ciência do que aconteceu e principalmente dos verdadeiros motivos que levaram Tex a enfrentar todo o exército.

Enquanto isso, Tex continua obrigando as novas patrulhas militares a gastarem suas munições atirando em fantasmas, rouba seus cavalos e rifles e queima todo o capim por onde os militarem passariam. Tex acredita que com a guerra, o inquérito para apurar os verdadeiros culpados seja reaberto e Sam Hope e Bart Barlow paguem finalmente pelo que fizeram.

A história se passa perto da nova ferrovia que liga o norte do Novo México ao Arizona. O trem chega na cidade de Sanders, que depois não é mais citada. O resto da história acontece em ambientes como a aldeia de Alce Grande, a cidade de Gallup e em todo o território que liga Forte Defiance e Forte Wingate à aldeia navajo.

O leitor poderá dar boas risadas no momento em que Carson entra na cabana de Tex e o encontra sentado tranqüilamente jogando pôquer com os três capitães prisioneiros como se nada de muito importante estivesse acontecendo. Não esqueçam que o comandante de Carson o havia prevenido de que Tex estava louco e que poderia cortar sua garganta!

Outro diálogo interessante é entre Tex, Martin Floyd (o jornalista) e o Capitão Roswell, já prisioneiro, em que Tex explana sobre os meios para se promover uma campanha militar contra uma rebelião indígena. Quando Tex sai, Roswell comenta: "É um homem que sabe o que faz, pena estar contra a lei!", e Floyd responde: "Te enganas, capitão, Tex Willer não está contra a lei, usa métodos incomuns a serviço de um objetivo nobre: o reconhecimento da justiça!".

TEX-034 - Navajos em pé de Guerra, 1ª edição, publicada pela Editora Vecchi, com 212 páginas incluindo as capas com preço de Cr$ 3,50, formato 13,5 cm de largura por 20,5 cm de altura. Roteiro de G.L. Bonelli. Desenhos e capa de Galleppini.

3 comentários:

  1. Prezado pard,
    Peço desculpa por não comentar propriamente o seu texto, até porque sou de Portugal, mas esta sua resenha de Tex chamou-me à atenção... você é sem dúvida um grande fã e coleccionador do Ranger! E se for, como deduzo facilmente, gostaria muito de entrevistá-lo para a rubrica do blogue português do Tex (uma referência na Internet mundial: http://texwillerblog.com/wordpress)dedicada aos fãs e coleccionadores, pois gostaria muito de apresentar mais um (presumo) grande e especial fã de Tex.
    No aguardo de uma sua resposta, despeço-me cordialmente.
    José Carlos Francisco
    josebenfica@hotmail.com

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  2. Na verdade esta é a segunda vez que me fazes este convite, caro amigo lusitano. Sou um tal rapaz para quem mandaste um exemplar texiano da França.

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  3. Ah... pelo nome adoptado aqui eu nunca chegaria lá, he, he, he... agora com essa dica ficou fácil saber ;-)
    O convite mantém-se :-)
    Um abraço,
    Zeca

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