domingo, 27 de novembro de 2011

Davide Bonelli, novo director geral da SBE após o falecimento do seu pai, apresenta-se e agradece publicamente aos leitores nas edições de Novembro

Davide Bonelli, novo director geral da SBE após o falecimento do seu pai, apresenta-se e agradece publicamente aos seus leitores nas edições de Novembro a publicar na Itália.

Obrigado!

Essa é a primeira palavra que quero lhes dizer, depois das infinitas e comoventes demonstrações de carinho que recebemos de milhares e milhares de fiéis leitores, chocados – como eu e como todos da Redacção – com a notícia da repentina morte de meu pai Sergio Bonelli, ocorrida no dia 26 de Setembro de 2011. Obrigado a todos que nos enviaram cartas e telegramas, a todos que deixaram uma mensagem de condolências no nosso site na internet, a todos que nos telefonaram, a todos que se aproximaram de nós durante encontros públicos ou em mostras de BD para apertar a nossa mão, para nos dar um abraço e, sobretudo, para nos fazer saber que Sergio Bonelli havia sido um amigo importante para eles, um ponto de referência, uma daquelas pessoas que pode-se jamais encontrar na vida, mas a sente próxima, quase como se fossem insubstituíveis companheiros de viagem. Sentimentos que conheço e partilho, como podem imaginar.

Hoje sou eu, Davide Bonelli, a mandar a todos vocês uma mensagem de carinho e de reconhecimento: ainda não nos conhecemos, isso é verdade, mas espero poder contar com a vossa confiança e a vossa cumplicidade também no futuro. A partir de agora serei eu a guiar a Editora, a continuar uma tradição familiar, antes ainda que empresarial, iniciada há mais de setenta anos.

E não se preocupem: os nossos redactores e os nossos autores continuarão a trabalhar com um empenho ainda maior, em nome da Aventura com a marca Bonelli. Antes de nos despedirmos e, a renovar o meu mais sincero obrigado, quero mostrar uma imagem (vista ao lado) que nasceu há muito, muito tempo, em 1954, para sermos exactos, quando o meu pai Sergio estreou, com pouco mais de vinte anos, como autor de textos, e foi nas páginas de um livreto colorido ilustrado por Roy D’Ami e dedicado às traquinagens de um pequeno índio chamado Topetinho Vermelho. Ele fez com alegria, mas também com timidez, a esconder-se atrás de um pseudónimo imprevisível, muito diferente daquele Guido Nolitta com que assinaria as suas obras-primas Zagor e Mister No: o nome artístico adoptado foi Annalisa Macchi! A pedido dos pais e acompanhado pelo cachorrinho Migalha, o simpático pele-vermelha deve levar um cesto com comida para a vovó, que mora longe do povoado, no perigoso Bosque de Pinheiros. Mas Chapeuzinho… ops, Topetinho Vermelho não se assusta e parte, pronto para enfrentar perigos de todo tipo, das corredeiras de um rio às emboscadas de um urso faminto. Nem preciso dizer que, no fim, ele consegue ganhar o cocar de penas, “reservado aos mais valorosos guerreiros da tribo“. Eu gosto de pensar que esta imagem será para mim e para todos vocês um divertido amuleto!


Davide Bonelli

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