quarta-feira, 14 de abril de 2010

Colonização Italiana Em Santa Catarina

Colonização Italiana Em Santa Catarina

Em Santa Catarina, os colonos que vieram do norte da Itália no final do século XIX fugindo da pobreza se estabeleceram principalmente no sul do estado. Hoje seus descendentes representam quase metade da população catarinense e ocupam posição de destaque na economia através da vinicultura e da produção de grãos, queijos e embutidos. O turismo rural encontra terreno fértil na região de Criciúma, Urussanga e Orleans, onde antigos casarões coloniais e cantinas típicas dividem a atenção com obras de arte como o Paredão do Zé Diabo e o Museu ao Ar Livre, que retrata a vida dos primeiros imigrantes.

Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao estado de Santa Catarina em 1836, oriundos da Sardenha, fundando a colônia de Nova Itália (atual São João Batista). Esses imigrantes pioneiros chegaram em número reduzido e pouco influenciaram na demografia do estado. Foi mais tarde, a partir de 1875, que passou a ser assentado no estado número maior de imigrantes italianos. Neste ano, foram criadas as primeiras colônias italianas do estado : Rio dos Cedros, Rodeio, Ascurra e Apiúna. Diversas outras colônias foram criadas nos anos seguintes, sendo o sul de Santa Catarina o principal foco de colonização italiana do estado. Os imigrantes se dedicaram principalmente à agricultura e à indústria de carvão.

A partir de 1910, milhares de gaúchos migraram para Santa Catarina, entre eles, milhares de descendentes de italianos. Esses colonos ítalo-brasileiros colonizaram grande parte do Oeste catarinense.

Atualmente, vivem em Santa Catarina três milhões de italianos e descendentes, representando cerca da metade da população catarinense

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