segunda-feira, 12 de abril de 2010

Imigração italiana no Rio Grande

Imigração italiana no Rio Grande

Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região das Serras gaúchas e esperava-se atrair 40 mil imigrantes alemães para que ocupassem a região. Porém, as notícias de que os alemães estavam enfrentando problemas na América lusófona fizeram com que cada vez menos imigrantes viessem da Alemanha. Isso obrigou o governo a procurar por uma nova fonte de imigrantes: os italianos. A partir de 1875, chegaram os primeiros grupos, vindos de Piemonte e Lombardia, e depois do Vêneto, e se instalaram nas colônias Conde d'Éu e Dona Isabel, que atualmente são as cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves respectivamente. Ali eles passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas, porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos.

De 1875 à 1914, entre 80 a 100 mil italianos imigraram para o Rio Grande. A colonização italiana foi efetuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães. No decorrer do século XX, houve grandes migrações dentro do estado do Rio Grande do Sul. Muitas famílias italianas abandonaram as serras e se espalharam por todo o estado.

No alto das serras nasceu uma "Itália fora da Itália". Os índios que habitavam a região foram expulsos de suas terras para dar espaço a chegada dos italianos. Ali, os imigrantes criaram vilarejos que remetem àqueles encontrados no Norte da Itália.

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