terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Radicci


Afinal quem é o Radicci? O que é o Radicci? Este personagem foi criado em 1983, e tem algumas características bem marcantes. É um descendende de italiano que conquistou o público com seu temperamento forte, sua paixão pelo ócio e pelo vinho. Com uma roupagem regional, é um personagem universal . Um colono que faz sucesso pelo mundo como Hagar, Asterix, W. Bush, por exemplo.

Radicci é uma espécie de alter-ego dos imigrantes italianos e sua família é composta pela sua mulher, Genoveva, obstáculo entre ele e um garrafão de vinho e também espécie de Mamma italiana, pós máquina de lavar roupa. Além dela, existe o Guilhermino, o filho, que um verdadeiro contra-ponto ao pai. Enquanto o pai é um caçador convicto, Guilhermino é ecologista de deixar o pessoal do Greenpeace no chinelo. Estilhaço de Woodstock, amante do Rock and roll, suas posições políticas vão do vermelho Che Guevara até o verde maconha. Portanto, todos os ingredientes explosivos concentrados para embates com um pai conservador que acha que o único político que prestou no mundo foi Mussolini. Para completar, ainda tem o Nôno. Patriarca de todos, elo de ligação entre o passado, meio caduco e completamente esperto. Veterano da Segunda Guerra Mundial, foi piloto de caça, só não lembra para que lado. Tem uma moto e uma namorada e diz que ainda pilota.
Publicado nos maiores jornais da região, agora tenta se globalizar, pois afinal não existe nenhum lugar no mundo onde não se conheça um imigrante italiano.

A família do Radicci
A Famiglia Radicci, depois da Famiglia Sclorari é um exemplo acabado e escrachado da típica família italiana pós-moderna. Com a estrutura patriarcal de fachada comandada pela mulher, Zenoveva, também conhecida como Pentágono. Na marginalidade, Guilhermino, uma espécie de estilhaço de Woodstock e Nôno, o véio caduco. Ninguém sabe se ele é o Nôno da Zenoveva ou do Radicci. Nem ele.

Genoveva, obstáculo entre Radicci e um garrafão de vinho, é o maior libelo contra o machismo estúpido do gringo italiano e também espécie de Mamma italiana, pós máquina de lavar roupa.

Guilhermino, o filho, ecologista de deixar o pessoal do Greenpeace no chinelo. Estilhaço de Woodstock, amante do Rock and roll, suas posições políticas vão do vermelho Che Guevara até o verde maconha.

Nôno, patriarca de todos, elo de ligação entre o passado, meio caduco e completamente esperto. Veterano da segunda guerra mundial, foi piloto de caça, só não lembra para que lado. Tem uma moto e uma namorada e diz que ainda pilota.

Colônia
A colônia é o habitat desta colonada. Típica granja depois que o governo importou colonos da Itália em 1875. Terra extremamente produtiva. Dá de tudo graças as mãos laborosas e ao toque de caixa da Zenoveva. Em se plantando, tudo dá. Até confusão.

Iotti encontrou a fórmula para traduzir, em traços, a imagem de milhares de imigrates italianos. A história do Radicci, contada com fino humor, é antes de tudo um retrato fiel de um pedaço da nossa história.

Radicci é um imigrante italiano que vem parar no Rio Grande ainda criança, junto com seus pais, Giuseppe e Francesca, e sua irmã, Giovana. Aos tenros seis anos de idade – época em que, dizem os psicólogos, a personalidade se forma – Radicci caiu num barril de vinho. Talvez esteja aí a explicação de seu maior vício, ou melhor, de sua paixão por um bom tinto.

Ele cresceu, casou-se com Genoveva e teve um filho, Guilhermino. Iotti retrata um Radicci muito apegado à Itália e com um filho não entusiasmado pelas tradições da “Bota”. Muito pelo contrário. Em Guilhermino reinam, na mais completa harmonia, tendências punks, hippies e naturalistas, aliadas ainda às idéias de um estudante de Jornalismo especialista em “anatomia” (ciência muito bem embasada nas revistas de mulheres nuas).

Fácil notar porque Iotti conquistou o Rio Grande com seus personagens: ele soube sintonizar seus traços com os mais (aparentemente) singelos problemas cotidianos de uma Colônia Italiana e projetá-los nação afora. Qualquer um de nós há de se identificar com essa história.

Origens do Radicci!
Taí pra gente não mentir… o avó do Iotti já era a cara do Radicci… e ainda por cima fazia vinho! Tá tudo explicado gurizada… a inspiração do gringo veio do Leon Iotti!

Fonte: http://www.radicci.com.br/site/radicci

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