segunda-feira, 16 de maio de 2011

Arrocho fiscal ontem e hoje

“A história se repete, mas a força deixa a estória mal contada” (Humberto Gessinger)

Aproximadamente mil anos Antes de Cristo, o povo de Israel passou a ser governado por reis. Em 1.050 AC sobre ao trono o primeiro deles, Saul. Quarenta anos depois, assume o trono o lendário Rei David (do David x Golias), que reinou também por quarenta anos. Em 970 AC seu filho Salomão o substituiu, reinando até 931 AC. Este Salomão é aquele que foi considerado o homem mais sábio da Terra, o mesmo das “minas do Rei Salomão”.

Aproximadamente mil anos Antes de Cristo, o povo de Israel passou a ser governado por reis. Em 1.050 AC sobre ao trono o primeiro deles, Saul. Quarenta anos depois, assume o trono o lendário Rei David (do David x Golias), que reinou também por quarenta anos. Em 970 AC seu filho Salomão o substituiu, reinando até 931 AC. Este Salomão é aquele que foi considerado o homem mais sábio da Terra, o mesmo das “minas do Rei Salomão”.

Durante seu reinado, Salomão aumentou em muito os tributos cobrados do povo. Porém, como foi um reino de paz e prosperidade, o povo agüentou calado. Em 931 AC ele morre, e seu filho Roboão assume o trono. O povo, então, encabeçado por um líder de oposição chamado Jeroboão, vai até o novo rei e lhe pede que reduza os encargos, e eles lhe seriam fiéis aliados. O rei pediu-lhes um prazo de três dias para dar uma resposta, até porque ele não sabia exatamente o que fazer.

Durante o prazo pedido, o rei procurou os antigos ministros de seu pai, em busca de orientação. Eles o aconselharam a ouvir o povo, e assim os teriam fiéis durante todo o reinado. Em seguida, o rei chamou seus novos ministros, amigos de balada, de faculdade, e fez a mesma consulta. Eles o aconselharam a seguir direção oposta à dos antigos ministros, dizendo: “Meu dedo mínimo é mais grosso que os lombos de meu pai. (...) Meu pai vos castigou com açoites, eu porém, vos castigarei com escorpiões”. O rei optou pelo conselho dos mais jovens, e o resultado foi catastrófico: o reino de Israel acabou dividido em duas nações, e o líder da oposição, Jeroboão, assumiu o reino da parte dividida – curiosamente, a maior parte. Assim, a Roboão com toda a sua arrogância, restou governar um país bem menor do que o herdado de seu pai.

O que acontece em nossos dias não é diferente: os tributos sobem, sobem, sobem; quando vem um “super simples” com a promessa de diminuição da carga tributária, descobrimos que os tributos na verdade estarão subindo. E, quando o governo pode fazer algo para aliviar a carga do povo, decide manter a CPMF permanentemente.

É a história de três milênios atrás se repetindo... Ou o governo abre os olhos, alivia a carga tributária e todas as suas obrigações assessórias, ou não se sabe onde esta situação nos levará.

Um abraço, e até a próxima!

(Os fatos narrados constam na Bíblia Sagrada, no capítulo 12 do Livro das Crônicas dos Reis de Israel).

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